Continuando, parte 5
Eu fui me sentar no sofá e vi que a Senize trazia um copo de água...
Por uns instantes minha vista se escureceu e eu acho que tive uma pequena vertigem.
Quando Senize me viu apagado no sofá, desmaiado, ela teve uma reação inesperada, e jogou a água do copo que trazia em meu rosto.
Despertei com o choque do líquido gelado em meu rosto e peito. Levei um susto.
Senize preocupada me observava de perto:
— Que foi que houve amor? Fala, está se sentindo mal?
Levei alguns segundos para me reconectar com todas as funções. Tratei de acalmar a minha esposa que me olhava como se eu fosse um fantasma:
— Estou bem, já passou. Foi um mal-estar súbito.
— Você bebeu? Comeu algo que fez mal?
Olhei para ela ponderando como abordar o assunto. Respirei fundo, sem saber por onde começar. Foi ela que me ajudou:
— Você não foi falar com o Gilmar?
Fiz que sim. Depois comecei:
— Foi essa conversa que me abalou. Nem sei como começar, nunca imaginei...
— Nunca imaginou o quê? Vamos seja claro...
Comecei do começo, relatando a conversa do início, quando ele se desculpava com medo de ter abusado na brincadeira da noite. Senize disse:
— Pô, legal ele, preocupado com a gente. Esse é seu amigo mesmo.
Aproveitei e fiz uma pergunta para ela:
— De noite, na hora do filme, você fingiu que dormiu para encostar nele?
Senize negou sem dúvida:
— Eu, encostar nele? Que papo é esse. Eu apaguei vendo o filme.
Eu expliquei o que havia ocorrido, que ela se esfregou nele e ele se afastou, até não ter mais cama para se afastar e levantou. Relatei o jeito dele ao sair. Senize comentou:
— Mais uma prova de que ele não é aproveitador. Você estava dormindo, ele pensava, e eu ali, ele poderia ter aproveitado.
Eu concordava com ela, e reservava a surpresa para depois. Então eu revelei:
— O Gilmar disse mais ou menos assim: “Que sempre admirou você, acha você uma pessoa linda, e quando a conheceu ficou muito encantado também. Mas vendo a nossa relação ele se afastou. Gostava muito de você. Por isso, passava todo final de semana fora, pois sofria, era apaixonado na minha namorada, que ele desejava.”
Senize me olhava admirada. Eu continuei:
— Ele falou que hoje pode confessar, pois tem uma namorada que ele ama. Estava se sentindo feliz de poder se abrir com a gente. E afirmou que depois daquela noite aqui em nossa casa achou que não podia mais guardar esse segredo.
Senize sorriu emocionada:
— Que bonitinho amor, ele é mesmo um querido né?
Eu olhava para ela com cara de quem ainda não sabia o que fazer. Ela notou e perguntou:
— Você não brigou com ele por causa disso né? Foi tão sincero e honesto!
Eu balancei a cabeça, meio negando, meio concordando:
— Honesto foi. Confessou que pegava suas calcinhas no banheiro para cheirar e bater umas… Tarado.
Senize em vez de achar ruim deu risada:
— Coitado, ficava tarado, na vontade.
— Você não acha ruim? Está rindo?
Senize estava de boa:
— Corninho, a gente quase trepou com ele aqui em casa, deixei ele me ver nua, provoquei ao máximo, encostei naquele pauzão dele no banheiro, e você adorando. Acha que eu vou ligar para ele ter cheirado as minhas calcinhas? Alôoo... Acorda amor, até imaginei que ele pudesse fazer isso, uma vez que procurei minha calcinha que deixei no banheiro e achei no varal depois, lavadinha. Mas nem dei bola.
— Você não acha errado? Não acha que foi sacana?
Senize me olhava intrigada:
— Amor, isso é ciúme? Agora? Não estou entendendo. Ponha-se no lugar dele, imagina que eu sou a namorada dele, tomo banho e deixo a calcinha no banheiro, você que tem tesão em mim, acha, não vai dar uma cheirada? Ah, me poupe… Não encaixa em você.
Eu parei observando. De fato, visto pelo lado dela, não era algo do outro mundo. Mas ela não sabia de nada. E eu falei:
— Você não sabe de nada, inocente!
— Nada o que amor? Que ele gozou na minha calcinha? E depois lavou e pendurou?
Resolvi contar:
— Não, fez pior. Instalou câmeras escondidas no apartamento, na sala, e na cozinha, em vários pontos.
Senize ficou parada de olhos arregalados me observando. Eu completei:
— O sacana gravou tudo, e guardou. Viu muitas cenas íntimas nossas, tinha até uma câmera no corredor que pegava parte do nosso quarto, quando a gente deixava a porta aberta.
Senize exclamou:
— Que sacana! Sacana mesmo. Como você descobriu?
— Não descobri amor. Ele me chamou lá para se desculpar por ter feito, devolveu as gravações num HD, e apagou do notebook dele. Na minha frente. Estava apavorado, com medo da gente denunciar.
— Como é que é? Esse cara é doido?
— É doido, de fazer isso. Fiquei arrasado.
— Peraí! Peraí, se ele gravou e ninguém sabia, por que queria devolver e se desculpar? Ele que se confessou…
— Pois é, “Se”, olha que louco! O Gilmar estava bem nervoso e abalado, assustado, e pediu para eu desculpar, sabia que tinha traído a nossa confiança, mas estava muito arrependido e queria limpar essa mancha do passado. Pediu para eu não revelar a você.
Senize era muito inteligente e ficou me olhando como se não visse, e seus pensamentos voavam. Ela ficou calada por uns dez segundos, depois pediu
— Quero ver. Pode me mostrar?
Tentei mudar essa ideia:
— Vamos deixar quieto. Quer rever?
Senize falava com expressão de ter os pensamentos longe dali:
— Corninho, ele parece ter sido correto. Se arrependeu e resolveu assumir a cagada! Se ele apagasse e nunca falasse nada, nunca iríamos desconfiar.
— É verdade. Eu pensei nisso. Nesse ponto ele foi muito correto e corajoso.
Senize estava intrigada:
— Vai, pega o notebook, vamos ver as cenas? Estou curiosa.
— Você não está puta com ele?
— Até agora não, apenas chocada por ele ter feito isso. Mas se ele não fez nada com as imagens, e devolveu. Só se masturbou muito, o pior crime ele assumiu e se desculpou. Não foi maldoso.
Fiquei admirado pois eu imaginava que a Senize iria ficar muito mais abalada do que eu. Insisti:
— Você não ficou revoltada dele ter gravado a gente escondido?
Senize fez que sim e completou:
— Fiquei revoltada até no momento em que soube que ele apagou, devolveu e se arrependeu. Se ele fosse mesmo mau-caráter não assumia, nem devolvia. Acho que se arrependeu mesmo. Passada a fase do tesão, depois de ter se acabado nas punhetas, ele agora quer apenas se desculpar por ter feito. Acho isso.
— Mas você não se sentiu devassada?
Senize concordou com a cabeça, mas a resposta foi outra:
— Pega o note amor, quero ver. Me senti espionada, devassada, sim, mas não vejo isso como uma calamidade.
Intrigado, tratei de pegar minha mochila, retirei o notebook e coloquei sobre a mesinha da sala, abri, liguei e conectei o HD que o Gilmar me dera. Enquanto os aplicativos erram carregados, eu olhei para a Senize sem entender direito, não compreendia a sua reação. Foi quando ela me falou:
— Eu estou aqui pensando, qual teria sido o motivo verdadeiro do Gilmar ter resolvido confessar e entregar tudo.
Na mesma hora eu percebi como a inteligência emocional das mulheres, pelo menos a dela, era superior à minha. Eu ficara na superfície, no fato, na traição da confiança, e ela foi muito mais longe, buscando o que teria provocado essa reação repentina e bastante surpreendente nele. Exclamei:
— Ele me disse que depois da nossa brincadeira aqui em casa, e da confiança que tínhamos nele, ele se deu conta de que precisava assumir. Afirmou que já fazia muito tempo que se sentia culpado, e não sabia como fazer. Foi o dia do jogo que mexeu com ele.
Senize concordava com a cabeça, como se aceitasse os argumentos, mas estava atenta na tela do notebook. Quando os programas estavam todos ativos e rodando, eu abri a pasta dos vídeos dentro do HD, e cliquei na primeira imagem. Novamente vi a cena da Senize na cozinha preparando alguma comida, com roupinha de dormir semitransparente. Ela exclamou:
É a primeira imagem? Lembro desse dia. Não faz muito tempo. No começo eu não ficava com essas roupinhas íntimas.
Vimos a imagem seguinte e éramos nós dois andando de cueca e calcinha na cozinha, depois sentados na sala, os peitinhos da Senize muito bonitos de mamilos salientes. Na hora me excitei um pouco de rever. A Senize pulou um bocado de arquivos e foi logo para umas imagens mais do meio da lista. Ela já aparecia nua, com uma parte da tattoo iniciada. Nessa cena nós tínhamos uma relação sexual no sofá, ela sentando no meu colo, deliciosamente, e gozávamos de forma intensa. A Senize disse:
— Adorei. Sempre quis ter nossas cenas gravadas. É como se a gente fosse atores pornô.
Reparei que ela estava excitada de ver. Perguntei:
— Você também sentiu tesão em rever?
— Claro, adorei. Quero ver tudo. Imagine, ficou registrado. Temos a memória das nossas intimidades, como se fosse um BBB sem censura.
Eu estava meio bugado:
— Porra, não achou ruim? Não ficou brava?
Senize me olhava, estava excitada e respondeu:
— Não estou brava, fiquei chateada na hora que soube que o Gilmar fez isso escondido da gente, mas agora eu estou dando pulos de alegria.
— Como assim “Se”?
— Você não é o safadinho liberal que adora ver a sua namorada, noiva e esposa com outro? Não morreu de tesão de me ver exibindo o meu corpo para o Mac, nas sessões de tattoo? Chegamos até a fantasiar com ele transando com a gente, não foi?
— Isso foi.
E se a gente não soubesse dessas gravações, você ia adorar me ver provocando e sentando naquele pauzão escuro do Gilmar, não é?
Tive que admitir. Mas tentei argumentar:
— Mas agora é diferente…
Senize estava com um sorriso de satisfeita e me disse:
— Você assume que é voyeur? Adora ver filmes pornô?
— Claro, sempre gostei.
— Agora, graças ao seu amigo, nosso amigo, voyeur, e tarado na sua esposa, temos os nossos próprios vídeos. Filmes iguais aqueles que a gente assistia no começo. Eu fico excitada de imaginar outro casal transando cheio de tesão, de ver a gente.
Nunca imaginei que ela pudesse ver por aquele ângulo. Fiquei admirado ouvindo e ela disse mais:
— Me deixou bem tarada pensar que o Gilmar, muito tesudo, bateu muitas punhetas cheio de desejo assistindo a gente! Por isso aqui em casa, nas brincadeiras ele ficou muito pirado. Ele viu que podia viver ao vivo.
Eu ainda não tinha superado a sensação de ter sido traído, e disse:
— Não sei, me senti enganado…
Senize questionou:
— Se a gente tivesse continuado aquela noite e eu tivesse dado para ele, você ia ficar bem tarado né corninho? De me ver dando para o seu amigo.
Naquele momento, ao lembrar e admitir aquilo eu senti meu pau dando um solavanco. Senize estava me dando uma aula de malícia. Ela então falou:
— Pois eu confesso que não tenho mais raiva do Gilmar, acho que ele errou feio, mas foi muito honesto e se confessou. E graças a isso temos umas memórias maravilhosas da nossa vida íntima. Não é completa mas tem muito bons momentos.
Na hora, eu não tive como evitar a pergunta:
— Você ainda encara a ideia de dar para ele? Mesmo sabendo que ele sempre foi apaixonado em você?
Senize era muito mais perspicaz, ou então, como mulher, via por outro ângulo:
— Ele foi apaixonado, não tinha namorada, agora tem, e ama ela. Pode ser que a paixão por mim seja apenas um tesão antigo. Se ele aceitar ficar com a gente sem ela, vai trair, e eu não quero. Mas se ele estiver disposto a colocar a namorada junto, sem nada mais a esconder, eu encaro sim. Ele é bem gostosão. E parece gostar da gente.
Eu não tinha pensado daquela forma, mas ela não deixava de ter muita razão. Na hora me senti um pouco excitado e a Senize percebeu. Perguntou:
— Corninho já está pensando safadeza né?
— Você que pensou safadeza, e da boa.
— Você acha que aceita eu dar para ele? Vai gostar de ver?
— Sempre fantasiei isso.
Então, corninho, eu quero só ver. Se ele colocar a namorada você vai ganhar duas vezes.
Como assim? Safada? O que passa na sua cabeça?
— Você ganha vendo a sua mulher putinha dando para outro, como sempre fantasiou, e ainda vai dar uma bela surra de pica naquela loirinha gostosa namorada do Gilmar.
Eu não estava acreditando que a minha mulher, a esposa que tinha sido uma namorada toda cheia de inocência e de vergonha, agora estava se revelando uma safada liberada e cheia das fantasias. Meu pau duro me denunciava. Senize me abraçou e me beijou falando:
— Temos que bolar um plano para mostrar ao Gilmar que já o perdoamos. E ver se a gente dá conta de convencer o safado…
Naquele momento eu sabia que ela já estava com desejo naquela rola do amigo e faria tudo para dar para ele. Muito excitado, eu disse:
— Putinha sem vergonha! Louca para dar pro meu amigo do pau grande.
Senize também excitadíssima, gemeu como uma gata no cio:
—Nem fala corinho, agora estou só melando de desejo. Você gosta de saber que a sua esposa safada e putinha quer dar para outro?
Eu tarado fiquei pelado no sofá e a Senize também se despiu e veio cavalgar na minha rola sentada de frente:
— Eu fico maluco sua biscatinha vagabunda.
— Foi você que me ensinou assim né meu corninho? Agora eu gosto.
Eu chupava os peitos dela com vontade e isso acelerava seu prazer ao extremo. Não consegui mais me segurar, com ela se esfregando e disse:
— Assim eu gozo safada! Bom demais!
Ela suspirava, gemia em orgasmo intenso, e exclamou:
— Quero gozar assim naquele pau gostoso do seu amigo!
A onda de volúpia me dominou. Quando notei que a Senize gozava deliciada rebolando na minha rola comecei a soltar jatos fortes de porra dentro de sua boceta.
— Goza corninho, me enche de porra, vou pedir para o Gilmar gozar assim aqui dentro, você deixa?
— Putaquipariu!
Meu tesão só aumentava e eu percebi que em breve a gente ia ter o Gilmar envolvido com a gente de novo.
Senize rebolava e falava safadeza sem parar, e meu pau não dava sinais de amolecer.
Continua…
Recriado pelo Leon Medrado. e-mail: leonmedrado@gmail.com
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