Meu nome é Grazi, e eu sou ula morena com a pele tão branquinha, que se eu pegar um pouco de sol, eu viro camarão. Sou mãe de duas filhas lindas que são exatamente minhas cópias. Se existe clonagem, minhas filhas são clones meus. Meu marido Armando, bem, talvez ex-marido, não sei ao certo, estava ignorando as minhas ligações.
Tudo bem, eu errei. Eu traí meu marido com meu ex, porque fui forçada, menti, e depois eu fingi que eu traí novamente, e fiz com que ele achasse que foi de verdade.
Eu sei. Foi um plano de merda, mas naquela hora parecia ser uma solução para poupar a todos de coisa pior e assim proteger a minha família.
Eu estava pensando no rumo que a minha vida estava tomando, e de tanto pensar, foi me dando um sono até que cochilei um pouco. Não sei por quanto tempo dormi, mas acordei assustada quando ouvi um barulho vindo da sala. Fiquei com receio de ser um ladrão, mas tinha que proteger as minhas filhas, já que meu marido não estava mais ao meu lado. A única coisa que me lembrei que poderia usar para me defender, era um guarda chuva, que eu fui pegar no armário, e assim fui caminhando até a sala, com o guarda chuva nas mãos. Fui na ponta dos pés, tentando não fazer barulho e fiquei no corredor, colocando só parte da cabeça pra poder olhar se era algum ladrão, ou animal, ou se eu estava ficando louca.
Fiquei surpresa quando vi que quem estava ali na sala era a Sara. Ela estava na sala bebendo vinho direto da garrafa, e se não bastasse estava nua. Se não bastasse todo o meu sofrimento, eu ainda seria culpada pelos traumas que causei à minha filha.
Grazi - Filha, o que você está fazendo?
Sara - Bebendo. E estou pelada porque quero ser igual a você.
Grazi - Melhor não, filha.
Sara - Mas eu admiro tanto você.
Grazi - Você tem que ser qualquer coisa, menos eu.
Sara - Tudo bem, eu serei então o fantasma do sexo passado
Grazi - Hã???
Sara - Bebe um pouco comigo, Grazi.
Ela me deu a garrafa de vinho, e eu bebi um pouco, e como se fosse mágica, eu fiquei pelada igual a minha filha.
Sara - Mãe, nós vamos fazer uma pequena viagem. Me dá a sua mão.
Ela pegou na minha mão e começamos a voar pela sala até sair pela varanda. Fomos subindo até as nuvens e ela estava rindo e bebendo. Até que chegamos a uma ruazinha, e vimos um carro balançando.
Sara - Acho que tem alguém fazendo sacanagem aqui. Vamos ver quem é?
Nós duas nos aproximamos do carro e eu vi ali o Nando e eu mais nova transando dentro do carro.
Sara - Mãe, você gostava de fazer dentro do carro?
Grazi - Não tínhamos grana pra motel.
Sara - Olha isso! Você fica me dizendo pra usar camisinha, mas você não está usando.
Grazi - Eu usava, mas de vez em quando não dava tempo, mas tem que dar tempo sempre, entendeu?
Sara - Acho que ele vai gozar a qualquer momento.
Grazi - Filha, não olha isso!
Sara - Mãe, com essa idade, e já deixava ele gozar na sua boca? Cospe ou engole?
Grazi - Que vergonha!
Sara - Engoliu, né safada! Eu sabia que você era assim mais jovem, porque eu sou assim e fico me controlando também. Vem, que eu vou te mostrar outra coisa.
Ela pegou na minha mão e fomos voando até uma outra rua, só que agora era carnaval e estávamos no meio de uma espécie de micareta.
Sara - Nossa! Que muvuca! Você gostava disso?
Grazi - Mais ou menos.
Sara - Eu estou escutando uns gemidos vindo daquela direção. Vamos lá ver quem é a putinha que está gemendo assim tão alto.
Ela pegou na minha mão, e fomos até uns carros que estavam estacionados num canto da rua.
Sara - Olha isso! Mãe, você está transando na rua durante o dia, com um monte de gente em volta!
Grazi - Eu estava meio bêbada.
Sara - Meu Deus! Agora que eu vi, você está dando o cuzinho na rua! Olha só, quanta gente vendo! Tem até gente tirando foto!
Grazi - Onde eu estava com a cabeça?
Sara - A sua eu não sei, mas a do Nando está no fundo do seu rabo kkkkk
Grazi - Me respeite!
Fomos até um outro lugar. Era uma praça, e lá estava eu num banco, sentada no colo do Nando. Eu usava um vestido longo, mas se me lembro bem, eu estava sem calcinha e a gente mal disfarçava quando alguém passava perto.
Sara - Mãe, por que você está subindo e descendo? O que está acontecendo debaixo daquele vestido? Bem, deixa pra lá, porque não dá pra ver nada. Vamos até outro lugar…
Agora estava chovendo, e eu estava deitada no capô do carro do Nando, com a saia levantada, e ele enfiando o seu pau em mim.
Sara - Como é mesmo aquela música? Na rua, na chuva, só está faltando a fazenda e a casinha de sapê.
Grazi - Por que você está me mostrando essas coisas?
Sara - Porque eu acho que você deveria ser assim. Você reparou como estava feliz? O sorriso, o prazer, o brilho no olhar…
Grazi - Eu sou feliz.
Sara - Nem sempre! Às vezes vejo que você está meio triste. Quero te levar em mais um lugar, e depois a gente retorna.
Fomos voando até um outro local. Era uma casa de veraneio. Estávamos na sala, e tinha ali várias pessoas, e alguns eram casais.
Sara - Mãe, aquele ali não é o Armando?
Grazi - Vamos embora, filha. Por favor…
Sara - Calma, eu quero ver o que vai acontecer.
Grazi - Melhor irmos…
Sara - O Armando não era tão bonito igual hoje, mas ainda acho o Nando mais bonito.
Nesse momento, chega o Nando abraçado comigo e a gente vai até a piscina, onde tem outras pessoas. Lá nós começamos a nos agarrar dentro da piscina, e em poucos minutos já estamos transando.
Sara - Mãe, você está transando perto dos seus amigos, e dentro da piscina?
Grazi - Pois é, filha…
Eu comecei a gemer, e todos ficaram gritando e zoando. Assim que eu gozei, eu saí da piscina e entrei em casa pra ir ao banheiro. Passei pelo Armando e sorri pra ele. Entrei no banheiro pra fazer xixi, e de repente escuto uma batida na porta. Era o Armando, e disse que estava apertado pra ir ao banheiro. Abri a porta e assim que ele entrou, foi me agarrando e me beijando. Abaixou a bermuda, tirou o pau pra fora e fez com que eu me ajoelhasse pra chupá-lo. Minutos depois, Armando me colocou de quatro em cima do vaso, e enfiou o pau em mim.
Sara - Mãe, você estava transando na piscina com o Nando sem camisinha, e agora está transando com o Armando, e novamente sem camisinha.
Grazi - Isso é muito estranho! Não quero que você veja isso.
Sara - Mãe, relaxa. Isso é só um sonho.
Grazi - Mesmo assim, é estranho.
Sara - Mãe, você acabou de transar com o Nando. Você é uma devassa mesmo!
Grazi - Olha como fala comigo! Isso pode ser um sonho, mas ainda sou sua mãe!
Sara - Me explica uma coisa. Você estava traindo o Nando, ou o Armando?
Grazi - Eu não estava traindo ninguém. Eu estava curtindo os dois, mas o Nando ficava insistindo pra voltar e queria sempre uma despedida.
Sara - Entendi. Hora de voltarmos pra casa, porque eu vou te mostrar a verdadeira Grazi.
Um outro barulho acontece, e eu escuto vozes vindas do quarto. Nando aparece junto com Regina e Rafael pelados na sala.
Nando - Agora sim!. Minha mulher voltou. Vem aqui, minha gostosa! Me dá um beijo.
Nando me agarra, e me joga no sofá, e vem logo pra cima de mim, e eu dou um grito, e na mesma hora, eu boto as mãos na minha boca, mas escuto um mããããe bem sonoro.
Grazi - Filha, eu posso explicar! Não é o que você está pensando…
Regina - Relaxa, mãe! Eu já sou bem grandinha. Já conversamos sobre isso várias vezes.
Nando - Filhas, desculpem a gente. É que você e sua mãe chegaram agora e eu estava com saudades.
Sara - Ok, pai!
Nando - Cadê meu abraço e meu beijo, hein?
Sara foi até o Nando, que deu um selinho nela, e depois deu um beijo na testa dela e da Regina e elas saem da sala, voltando ao quarto.
Nando - Isso! Vão para o quarto, que eu e sua mãe iremos brincar um pouco.
Grazi - Não, Nando! O Armando…
Nando - Que Armando? Você está me traindo com aquele otário, Grazi?
Grazi - Eu estou meio confusa, me explica exatamente o que está acontecendo.
Nando - Como assim?
Grazi - Do início.
Nando - Me dá sua mão. Vamos até a varanda.
Depois da faculdade, nós ficamos juntos. Nossa filha Sara nasceu, e tivemos que dar conta, e isso acabou nos unindo por algum tempo. E anos depois nossa filha Regina nasceu. Arrumei um emprego em que faço muitas viagens, e infelizmente você teve que trancar a faculdade por causa da gravidez, mas nós viemos morar no litoral, e nos tornamos adeptos da cultura naturalista. Tanto em casa, como na praia que frequentamos, nós vivemos assim como viemos ao mundo.
Grazi - Seu celular está vibrando.
Nando - Deve ser a Tânia.
Grazi - Quem é Tânia?
Nando - Uma de minhas outras mulheres.
Grazi - Como assim?
Nando - Nós entramos num acordo. Eu poderia ter qualquer mulher que eu quisesse, afinal você sabe que eu sempre fui muito cobiçado pelas mulheres. Não consigo me controlar.
Grazi - E eu?
Nando - Você é só minha e não tem tempo pra isso. Eu já sou suficiente pra você, e ainda tem a casa pra você cuidar, tem as nossas filhas. E tem que cuidar da Sara, que vai ter que trancar a faculdade por causa da gravidez. Você vai ser a avó mais gostosa que existe, mas vai precisar ajudá-la.
Isto não era mais um sonho. Era um pesadelo. Um novo clarão se fez, e quando dei por mim, a Sara desapareceu. Eu ainda tentava entender o que tinha acontecido, quando escuto alguém bater à porta. Fui atender, e era o Armando. Tratei logo de agarrar e encher ele de beijos.
Armando - Calma, Grazi. Você deve estar me confundindo com o Armando.
Grazi - Você é o Armando! Me desculpa, amor! Eu meti os pés pelas mãos. Fiz tudo errado. Volta pra casa.
Armando - Eu sou o fantasma do sexo presente e você não tem que falar isso pra mim.
Grazi - Pra quem então eu tenho que falar?
Armando - Vem comigo.
Eu dei a minha mão a ele, e fomos parar num local escuro, onde não se enxergava um palmo a frente.
Grazi - Onde estamos? Cadê o Armando?
Armando - Nós estamos dentro dele. Essa escuridão imensa e esse vazio é o coração de Armando, depois que vocês se separaram.
Grazi - Não! Isso não vai acontecer! Isso é um sonho! Só está acontecendo na minha cabeça.
Armando - Você realmente acha isso? Você realmente acha que todas as pessoas não estão percebendo as suas mudanças?
Grazi - Eu sinto muito! Eu não sabia que essas brincadeiras iriam causar um estrago assim.
Armando - Mas causou. Esse pobre coitado sofreu muito.
Grazi - Eu vou consertar isso. Por um momento achei que eu tinha perdido ele para sempre.
Armando - Você deve estar enganada. Não foi somente em um momento que você perdeu. Cada desrespeito que você cometeu, cada brincadeira, por mais inofensiva que você tenha feito, no final causou um estrago muito grande ao Armando. Vamos sair daqui e ver como ele está.
Nova claridade invadiu aquele ambiente escuro e agora eu estava num apartamento que era um lugar deprimente, e estava um lixo. Cheirava tão mal, que parecia um boteco daqueles bem ruins. Cheiro de urina, bebida e vômito misturados. Era o sonho mais real que eu já tive, pois até as minhas narinas ardiam com o respirar desse ar fétido.
Armando - É pra ele, que você tem que falar.
Olhei pra pessoa que o Armando apontou, e essa pessoa dormindo no chão, era o Armando, ou alguém muito parecido com ele, só que o rosto estava bem inchado, e ele parecia estar com feridas nas mãos e nos pés.
Grazi - Meu Deus, Armando, é você?
Armando - É ele sim. É o que restou dele, após ter descoberto a sua traição e ter se separado de você.
Grazi - Impossível! Não pode ser!
Armando - A vida foi dura pra ele.
Grazi - Como assim?
Armando - Ele de alguma forma descobriu tudo, e se sentiu tão humilhado e tão envergonhado, que aos poucos ele cortou laços com quase todo mundo.
Grazi - Não é possível!
Armando - Ele se acabou na bebida, e se tornou um homem rancoroso, até que um dia alguém falou mal de você, e mesmo ele sabendo que era tudo verdade, não admitiu que te chamassem de puta, e bateu tanto no sujeito, que o cara acabou morrendo, e ele foi preso. Ele recusou qualquer tipo de visita, até mesmo das filhas, e um dia, quando finalmente pagou a sua pena, ele saiu sem falar com ninguém, e foi andando pelo Brasil a fora, como um mendigo, vivendo da ajuda de pessoas que se sensibilizavam com ele. E hoje, ele está ali, tentando sobreviver, e continua lutando pela vida, na esperança de esquecer que tirou a vida de um homem.
Grazi - E como ele consegue se manter?
Armando - Um dia, o Erick encontrou ele na rua e quis ajudá-lo de alguma forma e toda semana, ele vem aqui arrumar toda essa nojeira. Cuida dele, dá banho nele, e deixa um dinheiro pra ele.
Grazi - Mas deve ter um tempo que ele não vem aqui. Olha o estado que está esse chiqueiro!
Armando - É que ele gasta todo o dinheiro com putas, e bebidas. Fica sem tomar banho, sem escovar os dentes, e às vezes nem faz as necessidades no banheiro.
Comecei a chorar copiosamente ao ouvir o que esse fantasma do Armando falava. Era tudo minha culpa e ficaria ainda pior.
Armando - Fala com ele, Grazi.
Grazi - Meu amor, me desculpe. Eu estou me sentindo muito mal com isso, e eu não queria fazer isso contigo.
Ele estava dormindo, mas começou a falar.
Armando - Grazi, é você mesmo? Você está linda, e parece um anjo.
Grazi - Estou muito feliz em te ver. Por um momento achei que tinha te perdido. Armando, eu sinto muito a sua falta. Se eu pudesse, eu queria voltar no tempo e fazer tudo diferente.
Armando - Você me traiu! Me traiu com um monte de homens!
Grazi - Não é verdade, mas isso não vem ao caso. Eu quero você de volta, e nunca mais irei te trair.
Armando - Não minta de novo pra mim, Grazi.
Grazi - Eu juro. Nunca mais irei mentir.
Armando - Então, quem é esse cara pelado que está aí ao seu lado?
Grazi - Ele não é real, meu amor. É tudo um sonho.
Armando - Como pode falar isso de mim? Que eu sou só um sonho! Vem aqui e me chupa, Grazi. Vamos mostrar a esse corno que ele é um trouxa e que ele mereceu todos os chifres.
Grazi - Você está maluco?
Armando - Chega de mentiras, Grazi. Você gosta de safadeza. Gosta de ser exibicionista. Vem aqui me chupar, e deixa o corno ver a gente. De repente ele gosta, quem sabe?
Armando - Não faça isso, Grazi. Você já não me humilhou o bastante?
Grazi - Sinto muito, Armando e sinto muito, Armando. Eu não serei mais assim. Nunca mais. Me perdoe, Armando! Me perdoe, meu amor!
Fechei os olhos, e um brilho surgiu no horizonte. Os Armandos desapareceram numa fumaça se dissipando naquele brilho, mas outra figura agora caminhava em minha direção, e eu também reconheci aquele rosto maldito ao longe. Era Ricardo, que agora estava se aproximando de mim,
Grazi - Estava demorando pra você aparecer nesse pesadelo maluco.
Ricardo - O que foi, piranha? Você faz a merda toda, e eu sou o pesadelo? Ah, vai se foder!
Grazi - O que você quer então?
Ricardo - Embora eu pareça com esse Ricardo, eu sou o fantasma do sexo futuro.
Grazi - Já sei o que vai me mostrar. Vai me mostrar que eu fiquei na merda, sozinha e virei prostituta.
Ricardo - Hahahahaha… O ser humano é incrível, pois acha que toda punição deve ser sofrida de uma forma perversa. Venha comigo, que você vai ver o que vai acontecer contigo.
Dei minha mão àquele nojento, e instantaneamente fomos transportados a um quarto luxuoso, que parecia mais um quarto de reis e rainhas
Grazi - Onde estamos?
Ricardo - Estamos na nossa casa. Você agora é a minha esposa!
Grazi - O que? Nem por cima do meu cadáver…
Ricardo - Está ouvindo os gemidos? Somos nós dois transando. Vem cá ver! Olha lá, você aguentando a minha anaconda no cu kkkkk e você adora. Levou um tempo pra se acostumar, mas agora não quer saber de outra coisa.
Grazi - impossível. Como isso aconteceu?
Ricardo - É muito simples! Seu ex marido, não falou com ninguém sobre as suas traições. Ele levou toda a culpa, dizendo que sempre foi um marido ciumento, e que não suportava mais ver os homens te assediando. Todos acreditaram, inclusive suas filhas e seus parentes. Ele foi preso pela morte de uma pessoa, e quando todos começaram a desconfiar de você, sua única saída foi se juntar a mim, porque todos começaram a virar as costas pra você.
Grazi - Isso ainda não aconteceu, e eu não vou deixar acontecer.
Ricardo - Você quer saber o que acontece com você? Saber a sua punição?
Grazi - Quero!
Ricardo - Nenhuma! Você continua a viver de aparências, mas lá no fundo sabe que começou todo esse inferno não só na sua vida, mas na vida de várias outras pessoas. Fabi, Kelly, Paty, Gabriel, Leonel, Daniel, Armando, sua família, e todos a sua volta se foderam de algum jeito, menos você, porque você jogou o nome de todos na fogueira dizendo que todos eles foram culpados das suas loucuras, e assim você salvou a sua pele. Desde a hora que você acorda, até a hora de dormir, você chora de remorso e culpa, e seu único momento de prazer é quando eu chego e dou meu pau pra você chupar e usar da forma que você sabe muito bem como fazer. Quando eu termino contigo, você continua o seu martírio.
Grazi - Seu monstro! Você me paga!
Ricardo - Tem certeza que EU sou o monstro da história?
Eu começo a chorar, e os outros dois fantasmas aparecem, e começam a me consolar, mas as coisas fogem ao controle e de repente eu estava fazendo sexo com todos os três. Ricardo, Armando e Nando estavam me penetrando e enfiando seus paus em mim. Ricardo, com aquela anaconda em minha buceta e Armando enfiando no meu cuzinho enquanto eu chupava o Nando.
Aquilo era o meu passado, presente e futuro. Será que era mesmo só um sonho, ou seria uma espécie de premonição? Ou talvez, era algo mais simples. Só a minha consciência me alertando sobre as merdas que eu fiz na vida. Sinto então as estocadas. Elas me faziam sentir viva e meu corpo estava desejando aquela safadeza e eu estava começando a entender que não adiantaria ser mais a Grazi comportada. Eu precisava me sentir desejada e cobiçada pelos homens, mas agora eu era mãe de família e tinha responsabilidades. A antiga Grazi dos tempos de colégio e faculdade deveria permanecer enterrada, senão meu mundo iria virar de cabeça pra baixo.
Eu teria que aprender a ser uma nova mulher que permitisse fazer isso tudo, mas com limites, sempre tendo a noção dos riscos e sempre tendo controle da situação. E o mais importante de tudo, ter o Armando ao meu lado, me apoiando e participando de tudo comigo, sem mentiras e sem traições, respeitando ele, e os seus limites.
Pensando nisso tudo, eu sinto um calor na minha buceta, e acordo gozando, com 3 dedos enfiados em minha buceta e os gemidos saem de mim como se fossem cânticos de prazer, mas não é o suficiente e eu fico de bruços e enfio a minha cara num travesseiro, mordendo a fronha porque me dá uma vontade de enfiar dois dedos no meu cuzinho, e assim eu faço.
Como se eu quisesse me punir de alguma forma, eu enfio fundo sem ter pena de mim, e se vai me machucar ou não. Sinto uma dorzinha, mas eu mordo a fronha novamente e continuo a me penetrar, até atingir um orgasmo que me faz gemer e quase me faz perder o fôlego.
O lençol da minha cama estava encharcado e literalmente havia uma poça de prazer, causada pelos meus líquidos. O quarto estava com o cheiro da minha buceta, e aquilo me deixava mais doida ainda. Eu precisava de um homem. Precisava de carne e nervos entrando em mim, para me fazer gozar de novo, mas eu não tinha ninguém. Eu não estava raciocinando direito e foi quando olhei para a lateral da cama e vi o porta retrato que tinha uma foto minha com Armando e eu me lembrei que havia magoado ele demais.
A tristeza voltou, e a Grazi loba se recolheu novamente se escondendo bem lá no fundo, onde deveria ficar presa e enjaulada até essa confusão toda acabar.
Escuto então um barulho de notificação de mensagem em meu celular, e pego pra ver do que se trata.
Coringa - Boa Noite, damas! Sentiram saudade? Tenho certeza que sim. Foram tantas emoções naquele dia, que eu até resolvi dar um descanso a vocês, só que não hahahahahaha Fabi e Grazi estão com a agenda cheia, e nem estão dando conta das coisas, e por isso achei melhor dar um tempinho a vocês.
Kelly - Quando isso vai acabar? Já não sofremos demais?
Coringa - Que sofrimento? Desde quando gozar é sofrimento? Por que é isso o que vocês mais fazem nessa vida…
Grazi - Você fodeu a minha vida!
Coringa - Eu te dei escolhas, mas que culpa eu tenho se você faz escolhas ruins? Acho louvável você querer proteger as suas amigas, mas a verdade é que se você realmente amasse sua família, as escolhas teriam sido diferentes, só que você escolheu a si própria e satisfazer a sua luxúria e prazer.
Grazi - Mentira!
Coringa - Acredite no que você quiser, mas o que eu quero mesmo, é propor mais um desafio a vocês, que eu irei chamar de Ronda.
Fabi - O que teremos que fazer dessa vez?
Coringa - Esse desafio é bem simples. Vocês terão que fazer uma chupeta numa pessoa, e aquela que demorar mais tempo a fazer essa pessoa gozar, irá perder o desafio. Lembrando, que se alguém não quiser fazer o desafio, já perde automaticamente. Entenderam?
Kelly - Parece fácil…
Paty - Qual a pegadinha?
O Coringa resolve fazer uma chamada de vídeo.
Coringa - O tempo. Vocês competirão entre si, mas esqueci de mencionar um detalhe. Essa pessoa será um motorista de aplicativo, e vocês terão que fazer essa chupeta enquanto ele dirige em alta velocidade. Adeus, damas!
Paty - NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!!
Kelly - Calma Paty!
Grazi - O que houve?
Paty - Ele sabe o que eu fiz! Ele sabe o que eu fiz!
Fabi - O que foi Paty? O que você fez?
Kelly - Vocês sabem porque a Paty, nunca senta no carona? É porque ela se envolveu num acidente horrível fazendo exatamente isso que o Coringa propôs.
Paty - Isso não pode ser coincidência! O Coringa é alguém que quer se vingar pelo que eu causei.