Amigos e amigas,
Na semana que vem, em virtude das festas de fim de ano, não garanto postagem diária. Então aproveitem bastante este capítulo e aguardem o desfecho deste conto que não está longe.
Por fim, gostaria de desejar a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo. Desejamos que todas as suas fantasias e desejos, sejam eles sexuais, sensuais ou não, se realizem no próximo ano.
Muita luz e boas energias na vida de todos vocês.
Forte abraço e beijo,
Mark, Nanda e das meninas.
[...]
Já em sua casa, sentados à mesa onde a Nana já se encontrava, comecei a explicar tudo o que aconteceu. Fui elogiada, mas não era isso que me incomodava. Comecei a explicar sobre o depoimento do suposto informante, relacionando ainda as pessoas dos tais Jaime Jessé, Chico Mané e Tião Pamonha. Estranhamente, eles ficaram em silêncio. Quando indaguei do porquê, me falaram que eles eram conhecidos deles, pessoas próximas da infância do Marcos. Eu fiquei calada e assustada, e eles sentiram minha apreensão:
- Anne, eu não fiz nada. Eu juro! - Marcos me falou.
Eu o olhava em dúvida, incomodada com tantas coincidências e preferi ser honesta:
- É melhor você arrumar um bom advogado, Marcos. Eu não posso!
Capítulo 35 - Cavalo da direita, avante à esquerda
Houve um silêncio geral na mesa assim que eu me posicionei. Todos me olharam assombrados como se eu fosse a culpada pelo momento que ele estava passando. Antes que eu pudesse dizer algo, ele me interpelou praticamente em pânico:
- Anne, pelo amor de Deus, você não pode estar acreditando que eu tenho alguma coisa a ver com essa história da Márcia, não é!?
Pega de surpresa com sua interpretação, comecei a rir da cara de coitado dele e disse:
- Ah, Marcos… É claro que não, seu bobo. - Disse ao conseguir me controlar e acariciei sua mão: - Eu só não sou a melhor opção para te representar. Primeiro, eu não sou advogada criminalista. O que eu fiz hoje foi atuar numa situação de urgência, mas não é a minha área de atuação. Segundo, eu sou sua namorada e, só por isso, já não seria indicado que eu atuasse no seu caso. Por eu estar intimamente relacionada com você, isso poderia, em tese, interferir no meu julgamento e prejudicar sua defesa.
Todos na mesa suspiraram aliviados com minha explicação:
- Mas é um babaca mesmo! - Nana disse, rindo da cara dele: - É claro que a Annemarye não iria cair nessa armação, seu tonto.
- Ah, tá… - Ele concordou com ela e abriu um sorrisão bobo para mim: - Fala de novo.
- Falar de novo, o quê, Marcos? Qual parte você não entendeu?
- Ora, fala que é minha namorada. Eu gostei pra caramba! - Falou e começou a rir.
- Ah vá, Marcos! - Comecei a rir também e continuei: - De tudo o que eu falei, foi só isso que você gravou!?
- Só registro o que é realmente importante, caipirinha.
- Para, né! - Brinquei e voltei a falar sério: - Gente, agora falando sério, você precisa de um advogado. Eu posso até acompanhar os trabalhos, mas não vou dirigi-los. Além do mais, é até possível que eu seja intimada a depor por causa de nosso relacionamento. Quem é o advogado de vocês?
- Criminal nenhum, Annemarye. Tenho apenas assessoria jurídica para as questões empresariais. - Disse o seu Balthazar: - Você sugeriria alguém?
- Aqui no Rio eu não conheço ninguém, seu Balthazar, mas, em São Paulo, eu indicaria o doutor Gregório. O que ele tem de baixa estatura, tem de grande conhecimento. Ele é um baita criminalista, um dos melhores que eu conheço.
- Você poderia ligar para ele e explicar o que está acontecendo, meu anjo? - Me pediu a dona Gegê.
- Se quiserem, eu posso sim.
- Então, por favor, Anne, ligue para ele. - Marcos concordou.
Peguei meu celular e fiz uma chamada para ele no ato. Enquanto eu aguardava ser atendida, coloquei o celular no viva voz e pedi que acompanhassem:
- Alô! Annemarye!? Está tudo bem? - Doutor Gregório foi direto.
- Oi, doutor Gregório. Vou bem, obrigada. E o senhor, como está?
- Vou bem, querida. Aconteceu alguma coisa para você me ligar?
- Doutor Gregório, estamos conversando no viva voz com o seu Balthazar, a dona Gegê, digo, dona Eugênia…
- É Gegê mesmo, Anne. - Ela me interrompeu.
- Então tá, a dona Gegê e os filhos deles, Marcos e Nana.
- Balthazar e Eugênia estão aí!? - Perguntou, surpreso.
- Estamos sim, meu amigo. Como você está?
- Fala, velho Baltha. A Eugênia conseguiu te sossegar? - Perguntou e riu.
- Consegui, sim. - Ela própria respondeu: - Por que a pergunta? A Ana Cristina não deu jeito em você ainda?
Ele pigarreou e a cumprimentou formalmente, mas sempre bem humorado, brincando com os dois. Depois de mais alguns afados, ele me chamou novamente na ligação e passei a explicar, em linhas gerais, toda a situação, desde o incidente relacionado com a Márcia até a peripécia da polícia fluminense e ele me ouviu tudo atenciosamente, apenas fazendo apartes para apurar informações que julgava importantes:
- Annemarye, minha cara padawan, é um procedimento normal da polícia interrogar as pessoas próximas para apurar os fatos. Você já deveria saber disso de cor, minha cara. - Me repreendeu na frente de todos.
- Então… Mas eu acho que não é bem…
- Ok, entendi! Alguma coisa fugiu da normalidade. - O doutor Gregório me interrompeu: - Me fale a sua primeira impressão. Seja objetiva.
- Parece um inquérito artificial. Eles já têm informações demais para um simples assalto. Um informante sabe-se lá de onde, relacionando mais três pessoas que sabem informações sensíveis que relacionam o ex namorado ao evento. Parece tudo muito orquestradinho. - Falei.
- Entendi! - Ele falou e se calou por alguns segundos: - Vocês podem estar estranhando nossa conversa, mas se tem algo que eu não ignoro é o famoso sexto sentido de vocês mulheres, ainda mais quando afinado nas letras jurídicas como é o caso da nossa Annemarye. Uso muito as opiniões dela em meus processos e dificilmente ela erra.
Não tive como conter um sorriso de satisfação pelo reconhecimento e ainda ganhei um afago do Marcos, praticamente tão orgulhoso quanto eu comigo mesma. O doutor Gregório continuou:
- Você tirou cópias do inquérito, Anne?
- Sim. Tenho cópias dos depoimentos e dos expedientes mais importantes.
- Ótimo! Envie tudo o que você tem para eu dar uma olhada e voltamos a conversar amanhã, ok?
Concordei e após mais uma breve rodada de conversas entre ele e os pais do Marcos, encerrei a chamada. No ato, enviei as cópias do inquérito para o WhatsApp dele que já me respondeu, confirmando o recebimento e reafirmando que entraria em contato no dia seguinte, seguido de um áudio:
“Verifique sua agenda. Se não tiver nenhum compromisso urgente, ficará aí até a terça-feira para acompanhar o depoimento dele. Eu farei uma vídeo chamada para orientá-los porque não tenho como ir em virtude daquele júri do churrasqueiro da Mooca.”
Verifiquei minha agenda e tinha apenas duas audiências, uma na segunda e outra na terça, mas de tentativas de conciliação que outro advogado do escritório poderia acompanhar em meu lugar. Expliquei para ele os processos e as condições de nossos clientes e ele se encarregou de apontar outro advogado para acompanhar as audiências, provavelmente a própria Liliandra:
- Nú! A Liliandra vai me matar. - Falei, enquanto olhava para o Marcos, sorrindo: - É audiência para iniciante ou estagiário mesmo.
Eles passaram a conversar sobre diversos assuntos, tentando demonstrar tranquilidade, mas o meu “sexto sentido” estava atento e indicava que alguma coisa não se encaixava nessa história toda. Eu até não duvidava do Marcos, mas, se ele não estava envolvido no “atentado” à Márcia, então alguém estava e um alguém com acesso a informações privilegiadas e pessoas próximas e, o pior, que parecia intencionada em querer incriminá-lo.
[...]
- Jaguará, seu animal! Como pode deixar a moça escapar? - Uma voz gritava irada numa ligação telefônica em outro ponto da “Cidade Maravilhosa”.
- Ói, doutô, nóis pensô que tinha dado cabo da moça. Enchemo de bala o carro e miramos na cabeça. Como a gente ia pensá que ela tinha o côro tão duro assim!?
- É o seguinte, resolvam, ou eu vou resolver vocês. Estamos entendidos? Se ela não estiver comendo grama pela raiz até o começo da semana, vocês estarão, ok!?
- Sim, sinhô! Deixa conóis!
A chamada foi encerrada e o interlocutor encarou outra pessoa ainda mais interessada no deslinde daquela situação que não perdeu tempo e falou:
- Estou pagando muito caro para vocês me darem uma furada dessas, Morais. Se não tiver capacidade para resolver esse assunto, eu posso arrumar outra pessoa para ser o meu braço direito…
- De forma alguma, doutor! - Interrompeu seu chefe, se desculpando em seguida: - Desculpa, doutor…
- Resolve isso, Morais! E o principal, não quero que meu nome apareça em nada, entendeu?
- Pode ficar tranquilo, doutor.
Assim que ele saiu de minha sala, comecei a pensar que talvez eu tivesse dado um passo maior que minhas próprias pernas. Matar a Márcia foi, das opções, a pior e mais arriscada, aliás, o risco estava evidente e cada vez maior porque se ela acordasse e desse com a língua nos dentes, eu estaria fodido. Uma batida em minha porta, chamou minha atenção:
- Doutor Aurélio? O senhor Rubens está na linha um.
- Vou atendê-lo. Obrigado.
Assim que ela fechou a atendi a chamada:
- Rubens!? Foi bom você ter me ligado.
- O que foi, Aurélio? Seu plano ainda não deu certo?
- Não deu e acho que não vai dar. A biscate não morreu.
- Não ainda, né!? Você sabe que vai ter que dar um jeito, não sabe?
- Sei e já estou dando, mas enquanto isso, você precisa dar aquele outro jeitinho para eu arrebentar de vez com ele.
- Já estou mexendo meus “paus” por aqui. Só estou esperando ela voltar para São Paulo para executar um bem bolado e, depois, vamos com tudo para cima dele. Só quero confirmar com você que irá cumprir sua parte na sociedade?
- Minha palavra é uma só, Rubens. Assim que eu assumir a presidência, você vai ter o que é seu de direito.
[...]
O almoço não tardou a acontecer na mansão dos Sá Pinheiro Pinto. Entretanto, apesar do clima descontraído entre a família, minha mente voava longe. Eles bem que tentaram me incluir, mas eu não conseguia interagir espontaneamente e foi ela, Nana quem primeiro notou:
- Você está encanada, né!? Tá na tua cara, Anne.
- Só estou tentando organizar minhas ideias, afinal é o do Marcos que está na reta, né, Nana.
- Você está desconfiando dele?
- Sinceramente, não! Mas são tantas as coincidências que me levaram a considerar se não há um informante dentro da sua própria casa. - Falei e ainda considerei: - E o pior, se há um informante, há um receptor, um mandante. Quem seria esse e por que estaria fazendo isso?
- Credo, Anne! Acho que você já está neurótica. - Falou, dando risada de minhas conclusões: - Será que isso não é loucura de uma mulher apaixonada?
- Acha mesmo que estou viajando?
- Olha, eu sou meio voada, mais zen, então prefiro não julgar ninguém. - Disse e me abraçou a cintura: - Só acho que você deve relaxar, espairecer um pouco, deixar de pensar nisso. Talvez até consiga raciocinar melhor depois, quem sabe?
- É. Quem sabe você não está certa?
- Boa! Vamos curtir uma piscina, então?
- Ah, valeu, Nana, mas não trouxe biquíni, nem estou muito a fim. Vai lá curtir e…
- Sem essa! Vem que eu te empresto.
Antes que ela pudesse me pegar pela mão, meu celular tocou de um número desconhecido com o código de área quarenta e três que, se eu não me engano, seria do Paraná. Eu não me lembrava de nenhum cliente dessa região, então pedi licença e atendi:
- Alô?
- Alô, Annemarye? É Rubens. Tudo bem com você? Está podendo falar?
- Oi, seu Rubens. Em que posso ajudá-lo?
- Credo! Por que tanta formalidade comigo, querida? Eu só queria me explicar sobre aquele mal entendido que você me perguntou no escritório há dias atrás.
- Ah, sobre a Renata? Pois não, pode falar, sou toda ouvidos.
- Eu gostaria de explicar pessoalmente, querida. Não poderíamos nos encontrar?
- Infelizmente não, seu Rubens. Estou no Rio de Janeiro e devo ficar até o final da próxima semana. Entretanto, não vejo porque o senhor não poderia me explicar por telefone mesmo. Não deve ser tão complicado assim, né?
- Bem, vou esperar você retornar e me explico, mas você entenderá que tudo não passou de um simples mal entendido. Fique tranquila que tenho uma boa explicação para isso.
Nos despedimos e quando eu já voltava para próximo da família do Marcos, recebi uma nova ligação de outro número do mesmo código de área quarenta e três. Agora eu já imaginava ser uma ligação do Guto, mas qual não foi a minha surpresa quando Renata surgiu do outro lado da chamada:
- Annemarye, onde você está, menina!? - Me perguntou, aflita.
- Calma, Renata! Eu estou no Rio de Janeiro. Aconteceu alguma coisa? Você está com problemas?
- Eu!? Não, eu não! - Ela respondeu ainda aflita: - Mas você pode estar num problema danado.
- Como é que é!? Que história é essa, Renata?
- Ouvi o Guto conversando com o Erick a respeito de uns vídeos seus e parece que ele está tão desesperado depois que você furou um compromisso com ele, que ele está pensando em espalhar para todo mundo.
- Que conversa esquisita é essa, Renata? Eu não me lembro de nenhum vídeo meu e… - Me calei, lembrando de algumas brincadeiras nossas: - Mas ele me disse que tinha apagado tudo!
- Não apagou, não! O Guto até me mostrou um e… - Se calou por um momento: - Olha no teu WhatsApp. Acabei de te enviar um.
Imediatamente abri meu aplicativo e lá estava um vídeo de um momento íntimo nosso, comigo de quatro, sendo enrabada numa de nossas noites de loucura. Eu me lembrava da filmagem e sabia que ela não mostraria nada demais, o que se confirmava, até chegar no final quando meu rosto surgiu de relance:
- Mas eu não aparecia, tenho certeza! - Falei para mim mesma.
- Oi!? O que, Anne? - Renata me perguntou na chamada, pensando que eu tivesse falado com ela.
- Nada não, Renata! Obrigada por me avisar. Vou ligar para o Erick e me explicar. Ele realmente tem uma certa razão em estar bravo comigo. Eu havia combinado mesmo, mas tive que me ausentar por terem acontecido alguns fatos extraordinários. Eu tenho como explicar.
Nos despedimos e liguei imediatamente para o Erick, não sendo atendida. Liguei mais duas vezes e nada dele me atender. Mandei mensagem em seu WhatsApp e ele também não me retornou, aliás, sequer as leu. Minha tensão que já não era pouca, começava a aumentar ainda mais.
[...]
- Então é isso, crianças. É desse jeito que vamos deitar aquela potranca em nossa cama, entenderam?
- Vá tomar no teu cu, Rubens! Pra que fazer isso com a menina? Deixa ela em paz, cara. Vá foder as tuas negas e esquece dela. - Renata me retrucou: - E você, Erick, que se dizia apaixonado por ela, concorda com todo esse absurdo? Vai deixar eles fazerem isso com a mulher que você ama?
- Cala a boca, Renata! Ela vai ser minha, nem que a gente tenha que domar ela primeiro. Vai doer muito no começo, mas depois ela vai ficar mansinha, mansinha. Assim como você. - Erick a enfrentou: - Agora, fica na tua e tira a blusa para eu ver se esses teus peitos ficaram bons.
- Vai se ferrar! - Ela o xingou.
- Ehhh! Parece que a sua biscate está meio arredia hoje, pai. Acho que o senhor está perdendo o controle sobre a Renatinha.
- Parem com isso! - Falei: - Renata é uma mulher ímpar, forte, decidida e que adora uma pica bem recheada de azulzinhas. Respeitem ela!
- Obrigada, Rubens! Eu acho…
- E que vai nos ajudar no nosso esqueminha, não vai, Renatinha? Ou será que eu devo conversar com um certo Paulo de Londrina, mais conhecido como chifrudo capão, sobre suas atividades extramatrimoniais?
- Rubens!? - Perguntou, assustada e surpresa: - Você não…
- Escuta aqui, Renata. - Falei, interrompendo-a e a segurando pelo queixo: - Sou eu que mando nessa porra toda aqui e sempre te respeitei, mas se você começar com historinha para cima de mim, vou ser obrigado a te lembrar quem é que dá as ordens. Preciso fazer isso?
- Não, Rubens, por favor, não precisa.
- Podemos contar com sua ajuda, então? - Insisti: - Vai fazer do jeitinho que combinamos?
Seus olhos se marejaram e ela assentiu com a cabeça. Guto e Erick sorriam satisfeitos e para demonstrar quem estava no comando, tirei uma nota de cem reais da carteira e abanei em sua frente:
- Agora, mostra os peitinhos para os meninos enquanto eu ligo para a Anne, Renatinha. Deixa eles se divertirem um pouquinho.
Ela me fez um bico inconformado e, com lágrimas já escorrendo pela face, tirou a blusa, exibindo seus seios siliconados não há muito tempo para o deleite do Erick que ainda não os tinha visto:
- Peitão gostoso, hein, Renata! - Ele inclusive disse, já beliscando um dos mamilos e colhendo um “ai” de resposta dela.
Fiz então uma chamada para a Annemarye para analisar o campo em que eu estava jogando e não deu outra, seu timbre de voz demostrava que ela não estava para amenidades ou que estaria num momento delicado, bem como o Aurélio havia me falado, e uma mulher fora de seu prumo pode ser mais facilmente convencida.
Assim que eu desliguei foi a vez da Renata ligar. Aliás, o fato de a Renata ter sido praticamente obrigada a mostrar os peitos para o deleite dos meus filhos que a alisavam e beliscavam sem trégua desde que eu comecei minha ligação, a deixou bastante tensa, nervosa mesmo, e isso ajudaria a dar ainda mais veracidade na sua parte do meu plano:
- Annemarye, onde você está, menina!? - Ela perguntou, aflita.
Depois de um breve silêncio, Renata voltou a carga. Vou ser sincero, a minha Renatinha merecia um Oscar pela interpretação:
- Eu!? Não, eu não! - Ela respondeu, simulando estar ainda mais aflita: - Mas você pode estar num problema danado. - Outro breve silêncio e ela continuou: - Ouvi o Guto conversando com o Erick a respeito de uns vídeos seus e parece que ele está tão desesperado depois que você furou um compromisso com ele, que ele está pensando em espalhar para todo mundo.
Depois de um breve silêncio novamente, Renata falou:
- Não apagou, não! O Guto até me mostrou um e… - Passou a me encarar praticamente chorando e depois enviou um vídeo que eu já lhe havia escolhido e lhe enviado para que fosse repassado à Annemarye: - Olha no teu WhatsApp. Acabei de te enviar um.
Elas ainda conversaram mais um pouco antes de desligarem. Não demorou sequer um minuto e uma chamada da Annemarye já tocava no celular do Erick. Conforme eu o havia orientado, ele não atendeu, em nenhuma das várias tentativas feitas por ela. A primeira fase do meu plano estava concluída. Eu havia plantado o temor no coraçãozinho da caipira. Ela certamente não conseguiria ter paz enquanto não se encontrasse com o Erick e aqui executaríamos a segunda fase do meu plano:
- Vocês são uns covardes! Não prestam. Fazer isso com uma moça tão legal quanto a Annemarye é coisa de canalhas, principalmente você Erick. - Ela se voltou com o dedo em riste para ele: - Você gosta dela, caramba! Deveria protegê-la e tentar conquistá-la por outras formas e não aceitar um plano desse para depois chantageá-la.
Erick a ignorou. Enquanto isso, Guto começou a desabotoar sua calça, deixando-a irada:
- Vão se foder vocês todos! Não vou dar para ninguém hoje. - Ela respondeu se levantando e indo para seu quarto.
Assim que ela se trancou lá, voltei-me para o Guto:
- Cadê o Guimba, Guto? Ele ficou de me trazer uma encomenda importantíssima para nosso plano funcionar.
- Vou ligar pra ele, pai. - Respondeu e se levantou para buscar um celular na cozinha de onde ligou.
Poucos minutos depois, ouvi uma única frase dele que me interessava bastante:
- Tá chegando? Então anda logo, caralho. - Guto falou ao telefone, encerrando a chamada em seguida e se voltando para junto da gente: - Ele já tá chegando.
Nem cinco minutos se passaram e ele realmente chegou, trazendo ainda minha encomenda: um vidrinho com gotas concentradas do bom “Boa Noite Cinderela”:
- Com isso aqui, nós vamos deitar aquela morena na cama. Daí vamos fazer uma vídeos mais explícitos dela e vamos “negociar uma certa liberalidade” com ela em troca do nosso sigilo. - Falei fazendo o sinal de aspas com as mãos: - Se ela colaborar e vai para não correr o risco de queimar seu nome na comunidade jurídica e com sua própria família, vamos usar e abusar daquele corpão, e o Erick vai tê-la definitivamente à sua disposição.
- Será que vai dar certo, pai? - Erick me perguntou, apreensivo: - Eu não quero ferrar com ela. Só quero tê-la para mim.
- Claro que vai, cara. - Guto se adiantou a falar: - Deu com a Renatinha e hoje ela ganha bem pra caramba e ainda curte muito gozar nas nossas rolas.
- Claro! - Concordei: - Além disso, vamos dar também uns presentinhos para ela. Com o tempo, ela acostuma e se entrega de vez.
- Renatinha tá aí, tio? - Guimba me perguntou: - A gente podia testar o “remedinho”. O que cê acha?
- Eu já estava pensando nisso, Guimba. - Concordei: - Separa aí um copo pra ela e já coloca as gotas. Vou lá convidar ela para beber com a gente, dizendo que vocês querem pedir desculpas por hoje. Colaborem!
Fui até o quarto da Renata e depois de muito insistir, ela voltou para a sala. Os meninos fizeram sua parte e pediram desculpas para ela, justificando o abuso com a ansiedade por verem o plano entrar em execução. Mesmo contrariada, e ela fazia questão de lembrar sempre o Erick que considerava errado o que estavam fazendo, ela concordou em ficar um pouco e beber com a gente. Guimba foi até o bar e preparou doses de whisky para todos. Renata pediu para ele diluir com guaraná o dela, pois não estava muito disposta.
Ficamos bebendo e coisa de meia hora depois, os efeitos da droga sobre a Renata já eram visíveis. Ela estava mais desinibida e sequer reclamava mais do meu plano. o Guimba lhe ofereceu mais uma dose de whisky, também batizada, que ela bebeu de uma vez. A partir daí sua vontade já não era mais dela. O Guto colocou uma música e a tirou para dançar, depois brincou, pedindo que ela fizesse um striptease e ela concordou de imediato, tentando dançar sensualmente para nós, sem êxito, mas realmente ficando nua em nossa presença sem o menor pudor.
Erick já estava bastante animado e tirou o pau para fora, chamando ela para um boquete e ela não se fez de rogada, ficando de joelhos entre suas pernas e passando a chupá-lo e lambê-lo com vontade. Guimba também não se aguentou e tirou as roupas rapidinho. Quando foi para trás dela e colocou sua mão em sua buceta, ela estava transbordando, então enfiou seu pau de uma vez em sua buceta:
- Ai, filho da puta! - Ela gritou: - Eu não queria dar pra ninguém, mas já que tá aí, agora me faz gozar gostoso.
- Pai, a Renata já não tinha dito que ia abandonar o chifrudo para ficar a nossa disposição? - Guto me perguntou.
- Mas não tive tempo ainda. Eu vou falar. Eu vou… - A própria Renata respondeu, voltando a chupar o Erick em seguida.
Guto então chegou mais próximo de mim e propôs de fazermos um vídeo para mandar para o Paulo, seu marido, a fim de tentarmos agilizar logo essa separação para podermos fodê-la quando e como quiséssemos. Eu concordei e disse que faríamos um quando ela não se desse conta durante a transa.
Passamos a comê-la de todas as formas possíveis. Oral, anal, vaginal, dupla penetração, até mesmo vaginal e anal ela fez naquela noite. Ela estava insaciável, entregue, liberada, tesuda e disposta. Tudo o que pedimos ela fez, sem titubear, sem fazer “cu doce”. A certa altura da noite, pedi para o Erick filmar enquanto o Guto e o Guimba faziam uma dupla penetração vaginal nela e eu passei a foder sua boca. Ele topou e fez uma filmagem caprichada, também oferecendo seu pau para ela chupar vez ou outra enquanto filmava:
- Que puta mais gostosa essa, hein! - Erick dizia e depois pediu: - Dá um tchauzinho para mim, dá!?
Renata o obedecia sem pestanejar, dando tchauzinhos, mandando beijinhos, piscadas e convidando para participar da transa:
- Que delícia! Mas que atriz mais competente. Vou até fazer uma entrevista contigo, tá? Quero te deixar famosa! - Ele brincava.
- Tá. - Renata respondeu, sorrindo e rebolando ainda mais sensualmente para parecer ser ainda mais safada do que é.
- Fala seu nome para os nossos telespectadores, fala? - Ele começou.
- Sou a Renata, de Londrina. - Sorriu para ele.
- Você gosta muito de uma boa trepada, não gosta? - Perguntou.
- A-DO-RO!!! - Respondeu, mordendo os lábios e dando uma bundada forte para trás que quase derrubou o Guto.
- Casada ou solteira, Renatinha? - Erick insistiu.
- Casada.
- E qual destes é o seu marido?
- Nenhum deles.
- Você tá traindo seu marido, Renatinha? Mas que safadinha… - Erick falou e riu: - Muito feio isso, viu!?
- Não estou traindo. São só negócios. Eu dou e eles me pagam. - Ela respondeu, fingindo estar incomodada, mas logo sorriu maliciosamente e soltou: - Além disso, ele é meu corninho e adora quando eu enfeito sua testa.
Caímos numa gargalhada nesse momento e ela também começou a rir e a zombar do próprio marido. Pouco tempo depois, quando quase estava gozando, ela soltou:
- Ai, seus filhos da puta! Acabem comigo de uma vez, vai, caramba! Fode, fode, fode. - Gritou, gemendo e forçando seu corpo para fosse fodida mais selvagemente ainda: - Não para não! Arromba minha buceta com esses dois paus, caralho. Quero chegar toda quebrada para o corno do meu marido, do meu Paulo, do meu amor…
Nesse momento, ela deu sinal de perder a empolgação, talvez lembrando do chifrudo capão e tivemos que dar uma pressão nela para que ela esquecesse dele. Voltamos a fodê-la na pressão, fazendo com que gritasse, gozando em êxtase. Logo, o Erick gozou no rosto dela. Pouco depois, foi a vez de nós três gozarmos em sua boca, rosto e peitos e foi do Erick o toque de mestre na narração do vídeo:
- Olha aí seu corno trouxa, essa mulher é o “Grande Amor” da sua vida? Essa puta rampeira que passa a tarde toda dando pra nós aqui a troco de uma boa grana, depois volta pra casa como se nada tivesse acontecido, seu babaca, seu corno!! - Disse e gargalhou debochado enquanto ela se lambia e recolhia um tanto da porra que a cobria para por na boca e engolir.
Pouco depois, a Renata desmontou, literalmente desmaiou. Imaginei que talvez tivéssemos extrapolado, mas ela estava bem, apenas dormindo. Nós a carregamos até a cama e a limpamos da melhor forma possível, voltando para a sala para ver o vídeo feito pelo Erick. Havia ficado com quinze minutos da última rodada insana de sexo, apesar de aparentar estar muito bêbada, a Renata trepava como uma louca, se revezando em ser passiva e ativa:
- Cara, ficou uma obra prima! - Falei para o Erick: - Você devia pensar em ser cineasta, meu filho. Ficou um pornôzão de primeira!
Assim que todos assistiram e concordaram com a qualidade do trabalho, acessei um e-mail clandestino, baseado num site internacional, anexei o arquivo em um e-mail e mandei para o chifrudo capão do Paulo com título “O SEU GRANDE AMOR”. Agora era só esperar o fogo se alastrar pelo parquinho e recolher os restos da Renata para nosso deleite. Ainda assim, nosso foco era outro, quem nos interessava, devia estar agora em pânico no Rio de Janeiro.
[...]
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.