Um cunhado entre nós. Parte 2.

Um conto erótico de Ménage literário erótico
Categoria: Heterossexual
Contém 5645 palavras
Data: 03/12/2022 17:41:10

Com Gerson querendo mais, e eu curiosa, achei que devia o melhor de mim a ele e acabei entrando na onda, me deixando contagiar, imaginando como seria avançar aquele limite.

Mas ao mesmo tempo eu tinha as minhas dúvidas.... O que nos esperava do outro lado? Situações novas despertaram a minha curiosidade, mas eu sabia que nosso limite seria levado ao extremo.

Continuando…

Parte 2: para o bem ou para o mal, são sempre os amigos.

Eu estava realmente preocupada, precisava saber mais, e como tudo em nossa vida, o caminho era uma conversa franca, direta, sem rodeios. O convidei, então, para um passeio a dois. Fazia algum tempo que não tínhamos um lazer de casal, um passeio sozinhos, sem as crianças. Gérson tinha outros planos e me pegando de surpresa, sem avisar com antecedência, combinou um churrasco com um casal de amigos, os nossos amigos mais próximos e pelo qual tínhamos a mais profunda confiança. Eles moraram fora do Brasil por dois anos e voltaram no último, parecendo que nem tinham ido embora.

Marlene e Elizeu eram as pessoas mais divertidas e parceiras que se pode ter ao lado, sempre a alma de qualquer festa. Marlene era uma mulata de parar o trânsito, uma beleza de raiz africana, corpo malhado, muito safada e desbocada. Uma carioca da gema que veio tentar a vida no interior de São Paulo, cansada das promessas de empresários aproveitadores que prometiam fama e riqueza. Desiludida, ela encontrou no marido a proteção e a segurança financeira. Elizeu, o que não tinha de beleza, compensava em cavalheirismo e boa lábia. Um Empresário do ramo de hortifruti, com lojas espalhadas por todo o centro oeste paulista. Um dos grandes distribuidores da região, talvez até do estado. Um empresário brilhante que transformava em ouro tudo o que tocava. Sua amizade com Gérson começou por acaso, quando em uma negociação de manutenção dos seus caminhões, ele foi tratado como um cliente como outro qualquer, recebendo um orçamento justo. Gérson ainda era empregado naquela época e sua honestidade rendeu sérios problemas para ele, sendo salvo por Elizeu, que condicionou o contrato à permanência do meu marido como o responsável por sua frota.

Elizeu é baixinho e até um pouco calvo, mas sabe como conversar com uma mulher, dizer tudo o que ela quer ouvir, sem nunca precisar desrespeitá-la ou usar de artifícios canalhas. Igual ao Gérson, homem à moda antiga. ele adorava brincar comigo, tentando me seduzir e tendo sempre Gérson e Marlene como cúmplices. No fundo, eu entrava na onda para que todos se divertissem, sabendo que jamais faria nada com ele. Talvez, se eu fosse solteira, quem sabe? Não! Eu gostava muito de Elizeu, mas ele não era o meu tipo de homem. E eu era apaixonada demais no meu marido para sequer cogitar essa hipótese. Pelo menos, até aquele momento da minha vida.

Marlene e eu, assim que nos conhecemos, nos tornamos inseparáveis e foi ela que trouxe para as nossas vidas a diversidade, os amigos de opções sexuais diferentes. Aquela que abriu minha mente e me mostrou que o mundo era um lugar muito mais incrível do que eu poderia imaginar. Eu sempre desconfiei que eles eram um casal liberal, baseando minhas suspeitas em suas atitudes, mas a Marlene nunca confessou, sempre dizendo para eu esperar, que eu ainda não estava pronta para aquela conversa.

Eu achava que era mais uma brincadeira do que uma realidade, mas a conclusão era óbvia, toda a mudança do Gérson no último ano estava diretamente ligada a volta dos dois às nossas vidas. Naquela sexta-feira, muita coisa iria mudar.

Gérson chegou um pouco mais cedo da oficina e me chamou até a garagem, para ajudá-lo. Do porta malas do nosso carro ele retirou um engradado de cerveja e me pediu para pegar as sacolas no banco de trás:

- Elizeu e Marlene estão vindo, vamos fazer um churrasquinho, tem tempo que não nos sentamos para conversar com nossos amigos.

Gérson parecia um pouco mais alegre, até com uma certa excitação na voz. Eu perguntei:

- Só os dois?

Já entrando para a casa, ele disse:

- Sim, uma coisa mais íntima, para colocar o papo em dia.

Eu lembrei dos nossos filhos:

- Nossa amor, os meninos vão ficar bravos sabendo que dormirão fora enquanto a gente faz churrasco. - Eu o acompanhei casa adentro.

Gérson tinha a solução:

- Então a gente separa e guarda uma “carninha” para assar amanhã no almoço. Comprei bastante, sem miséria.

Eu protestei:

- Amor, você sabe que nós precisamos conversar, acho que você está tentando fugir de mim.

Ele colocou o engradado de cerveja no chão da cozinha, próximo à geladeira e se virou para mim:

- Alguma vez eu fugi de você? Confie em mim, vai ser uma noite gostosa, tenho certeza de que você vai curtir.

Me olhando com aquele sorriso que me desarmava, eu acabei aceitando e confiando nele. Ele nunca me deu motivos para pensar o contrário. Gérson me deu um beijo carinhoso e começou a colocar a cerveja para terminar de gelar, enquanto eu separava a carne e as guardava em recipientes próprios. Temperei as asinhas de frango e o carré de porco, enquanto conversávamos sobre outras coisas. Aproveitei também para fazer um agrado especial, ensinado por uma grande amiga, a Dan-Dan, sobrecoxas desossadas e recheadas, que ficam uma delícia na brasa. Tomamos banho juntos e aproveitamos para namorar um pouquinho, enquanto ele mantinha aquele ar de mistério.

Depois do banho ele foi levar os meninos à casa do amiguinho e eu aproveitei para preparar o quintal, armando duas mesas de montar e untando com óleo a grelha da churrasqueira. Logo ele retornou e chegou praticamente junto com nossos convidados.

Elizeu, sempre no estilo Elizeu, com sua bermuda jeans, sapato estilo docksider de um caramelo mais forte e a camisa social para fora, com as mangas dobradas até os cotovelos e os três primeiros botões desabotoados, dando destaque a sua corrente grossa com um pingente de São Judas Tadeu, padroeiro do seu time de coração, o Flamengo. Lembrei que ele era também o padroeiro das causas perdidas, assim como o visual de Elizeu e ri sozinha.

Marlene, linda como sempre, estava simples, mas impecável. Tudo nela é “ão”: sorrisão, peitão, bundão, coxão… sua calça legging destacava aquela bunda incrível e marcava a racha, dividindo a xoxota. Os biquinhos dos seios também ficavam marcados no top simples, mas de muito bom gosto que ela usava. Nos pés, uma sandália rasteira, deixando à mostra os pés bem cuidados. O cabelo, amarrado em um coque no alto da cabeça, realçava os traços afros de seu lindo rosto. E o perfume, então, clássico e apaixonante, ficou impregnado em mim quando ela me abraçou, Daisy, do Marc Jacobs. Eu amo o meu marido e gosto muito de uma pica, mas Marlene sempre foi a única mulher que me fez fantasiar, a única que fazia minha bocetinha ter comichões.

No começo, conversamos normalmente, até Gilberto aparecer. "Gil" trazia consigo a nova namoradinha, uma loira muito jeitosinha, de traços delicados e corpo bem adolescente, daqueles que amadurecem tarde, apesar de já ter dezenove anos. Ele, aos vinte anos, lembra muito o irmão na mesma idade. Um homem alto, de presença marcante, forte e de músculos bem desenhados pelo trabalho braçal na oficina. Mas, diferente do irmão, um homem muito tradicional no jeito de se vestir e no corte de cabelo. Gil é mais moderno, com seus dois piercings, o corte de cabelo trabalhado com esmero pelo barbeiro, com riscas feitas pela máquina e um topete mais vistoso, com os fios descoloridos nas pontas. Marlene, falando ao meu ouvido, mas se esquecendo de baixar o tom de voz, soltou a primeira pérola:

- Se puxou o irmão em tudo, vai rachar a loirinha ao meio. Ela parece uma taquara, tadinha.

Elizeu a provocou:

- Você que pensa, as magrinhas são danadas. Conheci algumas que quicavam numa rola mais do que bola de basquete

Eu dei risada, mas Marlene, começando a confirmar minhas suspeitas, não parou por aí:

- Aquela ali é aperitivo, ele precisa de um material de qualidade superior. Uma preta fogosa do mesmo tamanho dele.

Eu entrei na brincadeira:

- Deixa de ser safada, mulher! Você fala isso assim, sem nem se importar com a presença do seu marido?

Elizeu nem se importou:

- E por que eu deveria me importar? Prefiro comer picanha acompanhado a pé de frango sozinho.

Nós três caímos na risada, mas eu não deixei passar batida aquela confissão. A volta deles ao Brasil, as mudanças que Gérson queria para o nosso casamento, a safadeza escancarada de Marlene e Elizeu, com meu marido apenas ouvindo e rindo, sem dizer nada ou intervir, aquilo estava estranho, mas para poder saber mais eu tinha que entrar na onda, não cortar. Marlene continuou:

- Ele é a xerox do irmão, me diz você Isa, a família é boa no que faz?

Senti os olhares de todos em mim, sendo salva por Gilberto e a namorada, que vieram sentar-se ao nosso lado. Aproveitei a deixa para fugir do assunto, me levantando e indo até a cozinha. Marlene me acompanhou:

- Calma, mulher! É brincadeira. Se está chateada, eu paro.

Eu não dei importância, pois a conhecia e não tinha motivos para ser grosseira. Para avaliar a reação dela, e já que estávamos só as duas, resolvi responder:

- Se puxou o irmão em tudo, vai mesmo rachar a garota ao meio.

Ela não se segurou:

- Eu sabia! Gérson é dos bons, por isso que você está sempre sorrindo e agarrada a ele.

Conhecendo minha amiga, eu sabia que ela não se importaria se eu fosse direta, ela até preferia. Sem pestanejar, eu disse:

- Meu marido é bom mesmo, em tudo. E agora está cheio de ideias estranhas. Tô achando que tem dedo seu e do Elizeu nessa mudança, eu não nasci ontem.

Marlene não conseguiu esconder o sorriso safado, me dando a certeza de que eu estava no caminho certo. Quando pensei em tentar aprofundar o assunto, Gilberto entrou na cozinha e eu achei melhor esperar. Marlene não perdeu a oportunidade e já o emboscou:

- Aquela menina está precisando de rola, garoto! Magrinha daquele jeito, precisa começar a ser fodida para ativar os hormônios do crescimento.

Gilberto não sabia onde enfiar a cara. Segurando ao máximo a vontade de rir, misturada com um pouco de surpresa pela ousadia de Marlene, eu tentei repreendê-la:

- Que isso, mulher?

Marlene não estava nem aí:

- Fala sério, Isa! O que você acha que ele quer nessa idade? Romance?

Gilberto, se recompondo, respondeu à altura:

- Tô tentando, mas ali é jogo duro.

Como a única mãe ali, já tendo Gil como um dos meus meninos, sendo a figura feminina daquela casa, onde além de mim, só havia homens, fiz o meu papel de educadora:

- Olha lá, Gilberto! Se não tem intenção de ter algo sério com a garota, não é certo usá-la dessa forma, só para isso.

Strike três de Marlene:

- Porra, Isa! Tu tá de sacanagem, só pode. Do jeito que as coisas estão no mundo de hoje, é mais fácil ela estar “usando ele”. O mundo mudou, as mulheres não são mais as mesmas de antes. Sexo não é mais tabu. Deixa de ser puritana, não combina contigo. Libera a periguete que habita em você.

Nós três rimos juntos. Gil acabou saindo com a namorada para algum passeio, nos deixando sozinhas. Eu aproveitei o momento:

- Tem coragem mesmo? Ele é muito novo ainda.

Marlene respondeu de bate pronto:

- Ô, se tenho. É vigor puro menina. Nessa idade, dá duas sem amolecer e sem tirar de dentro.

Era hora do bote, do ultimato. Eu disse:

- Seja honesta, amiga! Você sempre corre da minha pergunta. Afinal de contas, você e Elizeu são ou não um casal liberal?

Marlene resolveu me testar:

- Por que toda essa curiosidade? O que a faz pensar isso?

Ela só podia estar de brincadeira. Depois de tantos sinais? Fui direta:

- Poxa Marlene, você sempre foi a mais atirada. Nossos amigos sempre cochicham, me deixando de fora quando estamos em algum local que você some sem avisar. Desde que você e Elizeu voltaram, Gérson cismou que temos que dar o próximo passo, que as fantasias já esfriaram e que é hora da ação…

Ela nada disse. Foi se afastando. Eu fiquei meio frustrada por ser deixada em dúvida, pela falta de confiança dela em mim. Acabei me sentando em uma cadeira e fechando a cara, com o semblante triste. Eu sempre disse tudo à Marlene e ela continuava na defensiva comigo. Vendo meu estado, ela disse:

- O que foi, amiga? Você está bem?

Eu estressei de vez:

- Não, amiga! Eu estou tentando pedir socorro e você não entendeu. Não sei até quando consigo manter o Gérson na espera. Estou começando a duvidar se realmente sou suficiente para o meu marido.

Marlene se compadeceu e mostrou empatia ao meu desespero. Mesmo assim, ainda me sondou:

- E por que saber se eu sou ou não liberal vai te ajudar? Talvez crie mais confusão na sua cabeça, pode parecer que eu a quero manipular.

Eu tentava entender:

- Você não nega e nem confirma. Eu não sou idiota, consigo ler nas entrelinhas e tenho certeza de que você e Elizeu são os responsáveis pela mudança em Gérson. Por favor amiga, seja honesta comigo, me ajude a entender o que está acontecendo com meu casamento. Eu não tenho mais a quem recorrer.

Marlene, não sei se pressionada, ou cansada de esconder, confessou:

- Porra, amiga! É claro que eu sou liberal. - E sem esquecer a piada, completou. - Você acha que Elizeu consegue dar conta disso tudo?

Não foi um grande choque, pois eu já tinha noventa e nove por cento de certeza, mesmo assim, fiquei admirada. Como uma metralhadora, comecei a disparar perguntas:

- Você me ensina? O que eu preciso fazer para entender as mudanças do Gérson? Todo mundo pensa assim? Ele só quer sair com outras ou os direitos são iguais? Como funciona para você e…

Assustada, Marlene me freou:

- Epa, epa, epa! Calma lá, mulher! Uma coisa de cada vez e nenhuma dessas perguntas tem uma resposta certa. Relaxa, respira.

Marlene tinha razão, me sentindo vitoriosa por arrancar aquela confissão dela, acabei me empolgando. Pensei bem e pedi:

- Só uma pergunta, ok?

Marlene me olhou risonha:

- Ok! Mas pega leve.

Ansiosa, fui com muita sede ao pote:

- Como aconteceu com você e Elizeu? Talvez me ajude a entender como funciona.

Esperta, e mostrando que aquela noite era mais do que uma simples reunião de amigos, Marlene abriu o jogo de vez:

- Conto sim, amiga, mas não agora. Não viemos aqui hoje apenas para colocar a conversa em dia. Viemos também a pedido do Gérson, que está passando pela mesma questão que você. Elizeu acabou revelando tudo a ele um ano atrás e isso acelerou o processo nele, a curiosidade, acabamos servindo de exemplo.

Eu realmente não esperava aquilo. Gérson já tinha tudo planejado. Ele não estava correndo de mim, mas arrumando um jeito de me preparar, com a cumplicidade de nossos amigos. Saber de tudo aquilo, acabou aumentando ainda mais a minha curiosidade. Principalmente em relação a vida de Marlene e Elizeu. Voltamos para junto de nossos maridos e tudo conspirou a nosso favor. Gil e sua namoradinha, Lavínia, jantaram e disseram que iam ao cinema, nos deixando a sós. Assim que ele saiu, Marlene resolveu agir. Olhando para o Gérson, ela me entregou:

- Não tem mais por que fingir, Isa já sabe de tudo.

Gérson chegou a engasgar com a cerveja, tossindo por alguns segundos, antes de se recompor e me olhando preocupado, achando que eu ia brigar:

- Desculpa amor, mas eu não sabia mais como falar com você. Mesmo curiosa, você acabava fugindo do assunto, achando que era uma armadilha, que eu estava testando você.

Eu fui compreensiva. Comecei a imaginar como deveria estar sendo para ele, tendo que recorrer aos amigos para chamar a minha atenção. Fui honesta:

- Eu entendo, amor! Desculpa se não lhe dei opção. Prometo que vou levar a sério a partir de agora. Confesso que estou curiosa e Marlene prometeu me ajudar, ou melhor, nos ajudar.

Vendo que todos mantinham a atenção em mim, tentei saber mais. Pedi a Marlene:

- E então, vai me contar o que eu perguntei?

Marlene foi esperta:

- Vou dar a palavra a Elizeu, é uma história que ele adora contar.

Sorrindo satisfeito, Elizeu concordou:

- E por que não adorar? É a nossa história. - se virando para mim, ele me deu uma escolha - Você prefere a versão safada ou a resumida?

Marlene escolheu por mim:

- É claro que a safada, né? - Ela esperava a minha concordância.

Eu fui na dela:

- Com a mais absoluta certeza.

Gérson, já conhecedor do que Elizeu tinha a dizer, veio ao meu lado e me deu um beijo carinhoso, dizendo:

- Eu cuido da churrasqueira e mantenho os copos cheios. Essa é uma história das boas.

Eu dei um abraço carinhoso no meu marido, tentando me desculpar por não ter dado toda a atenção que ele merecia:

- Você me desculpa? Prometo que serei uma esposa melhor, uma pessoa mais acessível à mudança.

Meu marido acariciou o meu ego:

- Você é perfeita assim mesmo, do seu jeito. Tudo acontece na hora certa.

Elizeu começou:

- Não pense que foi amor à primeira vista, minha querida! Marlene se aproximou por interesse. Quando uma mulher desse nível olharia para um baixinho calvo como eu?

Marlene protestou:

- Confesso que você tem uma certa razão, mas hoje a história é outra. Quem morre de ciúme sou eu.

Elizeu, sempre um lorde, continuou:

- Sim, meu amor, hoje as coisas mudaram, mas demorou, não é.

Os dois riram um para o outro e Marlene foi se sentar ao lado dele, o abraçando. Ele seguiu:

- Eu tentei por diversas vezes me aproximar, me insinuar, mas ela sempre terminava a noite com algum homem que não a merecia. Por meses, a vi se magoar, sofrer, ir e voltar com canalhas que só queriam usá-la como troféu, sem se importar em cuidar. Acho até que ela me deu uma chance por desespero, cansada de se iludir.

Gérson trouxe mais cerveja e encheu os copos de todos. Elizeu deu um gole e voltou a contar:

- Com dois meses, ela se entregou para mim. Foi o melhor sexo da minha vida. Fizemos amor gostoso, carinhoso, eu já estava completamente apaixonado. E eu enchi essa mulher de presentes, mimos, viagens caras, joias, perfumes… até o dia que ela se irritou…

Marlene o interrompeu:

- Comecei a me sentir mal, achando que estava explorando. Não sei, ele merecia mais, comecei a entender que estava gostando do meu carequinha. Já estávamos juntos há seis meses.

Ela deu um beijo na cabeça do marido. Bem na parte mais calva, no centro. Elizeu retomou a palavra:

- O primeiro ano foi muito bom, para mim pelo menos. Resolvi que era hora de pedi-la em casamento. Qual não foi minha surpresa, quando em frente a todos os nossos amigos da época, ela não respondeu e saiu correndo.

Triste ao lembrar, Elizeu encarou Marlene antes de continuar:

- Meu chão sumiu naquele momento. Não pela vergonha, pois eu pouco me importo com o que os outros pensam, mas por ela ter me rejeitado. Sai daquela festa arrasado, indo direto para casa e querendo hibernar durante uns seis meses sem sair do quarto.

Marlene olhava para ele com carinho, acariciando seu rosto. Gérson, enquanto isso, trouxe linguicinha, com pão de alho e vinagrete. Todos comemos alguns pedaços e tomamos mais alguns goles de cerveja. Eu queria saber mais:

- Continua, Elizeu. Não pode ter ficado só nisso, ou vocês não estariam aqui hoje.

Mas foi Marlene quem resolveu contar a próxima parte:

- Por mais que eu já gostasse de Elizeu, eu não podia me casar com ele, a chance dele se machucar era muito grande. Eu precisava ser honesta e agir como adulta. Naquela mesma noite, fui até à casa dele. Eu já tinha a chave e entrei sem avisar, para não correr o risco de ele não querer falar comigo.

Marlene fez uma pausa e tomou um gole da cerveja. Pediu a Gérson se tinha como fazer uma caipirinha e voltou a contar:

- Eu o encontrei em um estado lastimável. Caído no chão do quarto, com tudo quebrado ao redor. Me senti tão mal, mas precisei ser forte. Cuidei dele naquela noite, dei banho e coloquei para dormir. Acabei apagando junto com ele. Acordei no outro dia com um café da manhã maravilhoso e ele confuso, achando que eu tinha voltado, arrependida. Mas eu precisava ser honesta. Tive que dizer: "Você é um homem maravilhoso, merece uma mulher igual a você. Não posso deixar você seguir com esse plano de casamento."

Marlene e Elizeu se encaravam e até o Gérson parou ao meu lado para ouvir. Elizeu tomou a vez da Marlene:

- Vocês acreditam que ela disse que eu era um amante maravilhoso, mas que precisava de um macho também?

Eu olhei admirada e Marlene explicou:

- Elizeu é sim esse amante carinhoso, mas uma mulher não quer só amorzinho. O Carinho é bom, mas precisamos, pelo menos eu precisava, ser fodida também, ser currada e sair com a boceta assada de tanta pirocada sem dó e nem piedade. Elizeu não é esse tipo amante.

Eu não acreditava naquilo, mas comecei a entender o ponto de Marlene. Gérson é assim, quando os meninos estão em casa, ele me come de ladinho, no papai-e-mamãe, me chupa com calma, fazemos amor carinhoso, sem barulho… quando não estão, ele me pega de quatro, estapeia a minha bunda, trança as mãos em meu cabelo e me domina, me fode na sala, na cozinha, no chuveiro, me faz urrar de tanto levar rola… eu entendia totalmente o que a Marlene queria dizer.

Ela voltou a falar:

- Antes mesmo do café eu fui muito honesta: "sou uma messalina(*), no começo vai ser ótimo, mas com o tempo, virá a frustração e o sentimento de que falta alguma coisa. Virão as crises, as cobranças, as ofensas… você não merece. Eu gosto demais de você para fazer isso contigo."

Elizeu assumiu de novo a história:

- E ela foi embora. Simplesmente saiu, me deixando ali com o coração em pedaços.

Marlene o abraçou e beijou novamente sua cabeça. Eu não estava acreditando, alguma coisa aconteceu depois, pois eles estavam ali na minha frente, juntos e apaixonados. Eu insisti:

- E daí, o que aconteceu depois?

Marlene respondeu:

- Eu voltei para o meu ciclo repetitivo de autodestruição. Comecei novamente a sair com os canalhas, trocando uma vida ao lado de um homem bom por prazer de momento, sexo casual. Confesso que era um sexo incrível, mas a solidão no dia seguinte era uma consequência amarga. - Marlene estava triste pela confissão.

Achei que era hora de dar uma segurada, pois a história estava passando de romântica para deprimente. Levantei e arrumei um prato para jantar. Gérson trouxe carne de vaca e de porco já cortadas, asinha de frango e linguiça. A sobrecoxa com receita da Dan-Dan foi novamente o centro dos elogios. Todos comemos juntos, conversando sobre amenidades, coisas sem muita importância, apenas rindo e dividindo nossa semana corrida. Até Gilberto e a namorada, que haviam desistido do que iam fazer, pois o tempo estava ficando carregado, apareceram para o jantar. Com os dois ali, ficou complicado voltar ao assunto. Não podíamos simplesmente expulsá-los, mas assim que terminaram de comer, foram para a edícula namorar.

Uma chuva mais forte começou e o vento não deixava nem a parte coberta do quintal seca. Resolvemos entrar e continuar a conversa na cozinha.

Gérson puxou a churrasqueira e a colocou próxima à porta e o papo voltou a engrenar. Depois de encorajada e já altos pela bebida, Marlene perdeu de vez a inibição, surpreendendo até o próprio marido:

- A verdade é que eu sentia mais falta do Elizeu a cada dia. Já estava pensando seriamente em correr atrás dele e me declarar, dizer que eu aceitava qualquer condição…

Naquele momento, ele a interrompeu:

- Você começou a passar necessidade, se encheu de dívidas… pode falar a verdade, estamos entre pessoas confiáveis. Gérson já sabe de tudo.

Marlene ainda ralhou com ele:

- Mas eu já sabia que amava você, minha condição foi apenas coincidência. E para minha sorte…

Elizeu voltou a interromper:

- Para sua sorte eu já estava pronto para aceitar a condição de marido liberal. Aquele ano longe me fez entender que existiam outras formas de ficarmos juntos e você ser uma safada bem saciada. - Ele não quis parecer fraco - mas com direitos iguais, né? Só assim seria possível…

Marlene também o interrompeu:

- Graças à Júlia, meu amor. Sem ela, nada disso seria possível.

Julia, nossa amiga transexual, prima de Elizeu e sua protegida. Ele pagou todo o processo de sua transição, menos a troca de sexo propriamente dita, pois na última hora ela desistiu. Hoje ela é sua secretária e a única família viva que lhe restou, além de Marlene. Elizeu resolveu abreviar e acabou com o mistério:

- Fui atrás, disse que aceitava qualquer condição e propus a vida liberal. Ela ainda levou dois meses para se decidir, pois a minha única condição era nos casar. Só voltaríamos casados e vivendo sobre o mesmo teto.

Marlene deu um beijaço nele, apaixonado, de pura cumplicidade. Para finalizar a história, ela disse:

- Só começamos mesmo depois de seis meses. Começamos com um massagista. Ele faz uma massagem sexual incrível, aconselho. Tântrica, é o nome da massagem. Se quiserem, tenho o número. Ele fazia em mim e eu fazia em Elizeu. Eu estava louca, desesperada para ser fodida ao fim daquela sessão. Eu só olhei para o meu marido e ele entendeu de primeira, me autorizando a ir em frente.

Notei o biquinho dos seios de Marlene querendo furar o top de tecido fino que ela usava. O meu também não ficou muito atrás. Gérson, em pé na porta da cozinha, já estava com o pau marcando a bermuda, meia bomba, mas fazendo volume. Marlene continuou:

- Depois que Elizeu autorizou, ele abriu as minhas pernas e chupou a minha boceta como um animal faminto. Sua língua me deixava em estado de graça. Eu puxei Elizeu e peguei no pau dele, mamando a pica do meu marido com muito tesão, querendo devolver tudo o que o massagista estava fazendo comigo.

Enquanto ela falava, eu sentia minha bocetinha encharcada. Para aumentar ainda mais o efeito, Marlene começou a alisar o pau de Elizeu na nossa frente. Naquele momento eu não me dei conta, mas ela estava me testando, vendo até onde poderia ir antes de eu falar qualquer coisa. Ela estava prestes a tirar o pau dele para fora e chupar ali mesmo, bem na minha frente e do Gérson. Meu marido apenas olhava, sem dizer nada. Era ele o homem da casa, ele que deveria fazer com que ela parasse. Secretamente, eu torcia para ele não fazer nada, queria muito ver tudo o que pudesse acontecer. Marlene voltou a contar:

- Ele me chupou por mais de vinte minutos. Meu grelo nunca foi tão bem tratado na vida. Elizeu gozou em menos de cinco minutos, e me deixou aproveitar sozinha. Ahhhhh…

Marlene parou de falar e acariciou os próprios seios, gemendo baixinho. Gérson já apertava o pau por cima da bermuda, vidrado no que ela fazia. Até eu queria que fosse a minha mão ali. Ela não parou de massagear o pau de Elizeu em nenhum minuto.

- Nossa, mulher! Ele me colocou de quatro e penetrou minha boceta com uma estocada só. Eu estava tão excitada, com a xoxota tão meladinha, que nem senti dor naquela enterrada bruta. Só senti prazer, uma onda de prazer imensa viajando pelo meu corpo.

Eu estava vermelha de tesão, apertando uma coxa contra a outra, querendo desesperadamente que Gérson me pegasse da mesma forma que ela contava. Me levantei e deixei que ele me abraçasse por trás, aproveitando para dar leves esfregadas com a bunda em seu pau. Assim como Marlene fazia, ele pegou minha mão e levou até o seu pau, por dentro da bermuda. Eu segurei firme, doida para arrancar aquela bermuda e mamar a rola do meu homem, deixá-la toda babada para ele enterrar fundo aquele pau em mim, do jeitinho que Marlene contava.

- Ele socou sem dó, com uma virilidade e um vigor que pareciam sem fim…

Elizeu, interrompendo de forma educada, tocando em seu braço, revelou:

- Foi ali que eu entendi tudo. Eu jamais seria aquele homem, jamais a foderia daquela forma. Comigo ela faria amor, com os outros, apenas sexo.

Marlene perdeu toda a inibição de vez, tirou o pau de Elizeu da bermuda e começou a mamar. Não era o maior pau do mundo, mas estava longe de ser um pau pequeno. Um bonito pau médio, de grossura proporcional. Algo entre quatorze e dezesseis centímetros. Um pouco abaixo dos prováveis dezoito, dezenove centímetros de Gérson, um pau grosso e potente. O de Elizeu era até bonito, com uma cabeça rosa, pontuda, da mesma grossura do corpo da pica. Meu marido tinha um pau cheio de veias e com a cabeça bem robusta, o que até machucava um pouco no anal. O de Elizeu parecia o pau perfeito para comer um cu, da base para a ponta ele ia afinando, como um obelisco, até chegar na cabeça pontuda. Ele deveria abrir caminho no reto com muita facilidade. Me censurei em pensamento: "Que ideia é essa, Isabel? Está pensando em dar o cu para o Elizeu?" Excitada, me esfreguei ainda mais em meu marido.

De repente, me veio um pensamento preocupante: "Será que tudo isso que está acontecendo é para me induzir a uma troca de casais? Acho que Marlene quer dar para o Gérson. Mas quem resiste a uma mulata tão gostosa como ela? Acho que eu ainda não estou pronta." Cheia de tesão e um pouco bêbada, não consegui segurar a língua:

- Gérson, você quer ficar com a Marlene? Seja honesto.

Marlene me olhou sem acreditar. Assim como em mim, o álcool também fazia efeito nela:

- Eu topo, amiga! Esse teu marido é um homem gostoso da porra.

Achando que eu ia ficar brava, ela tentou se corrigir:

- Mas só se você deixar, ok? Só se for de comum acordo.

A palavra dita não volta atrás e eu já desconfiava. O mais inacreditável foi o tesão que me deu ao imaginar Gérson fodendo a Marlene. Senti minha bocetinha contrair e retesar. Joguei a culpa de tudo o que acontecia no álcool e decidi pagar pra ver:

- Eu deixo. - Falei um pouco baixo, ainda incrédula do que estava dizendo.

Marlene e Gérson, praticamente juntos, se assustaram:

- O que?

Eu respirei fundo, limpei a garganta e falei alto:

- Eu deixo, mas quero assistir.

O que aconteceu a seguir foi inacreditável. Gérson afinou:

- Calma aí, as coisas não são assim. Temos que conversar, ver como vai ser, combinar direito.

Sentindo os sorrisos de Marlene e Elizeu murchando. Paguei para ver:

- Não! É agora ou nunca. Há um ano que você só fala sobre isso. Vai lá, aproveite, veja se é mesmo o que você quer. - Não sei explicar de onde veio a coragem.

Marlene tentou barganhar:

- Você pode se divertir com o Elizeu também, se quiser.

Eu insisti na minha única condição:

- Não! Eu quero apenas assistir. Decidam-se - Eu encarei o meu marido, esperando sua resposta.

Ele me pegou pelo braço e me arrastou até o quarto, fechando a porta assim que entramos:

- O que deu em você? Nossos amigos estão constrangidos.

Eu me mantive firme:

- Não estão, não! Marlene está doida para pular em você. Elizeu não fala nada. E eu mantenho o que falei: é hoje ou nunca mais. O que vai ser?

Quando Gérson pensou em responder, eu achei que estava sendo um pouco grossa, mas não era uma armadilha, um teste para ele e Marlene. Era o tesão falando por mim. Calei sua boca com um beijo e expliquei:

- Acho que fui um pouco afoita, mas eu estou falando sério. Estou liberando você para ficar com a Marlene. Se eu gostar, pensaremos em como será a minha vez. Se não, falamos disso depois, mas eu prometo que nunca o cobrarei e nem usarei isso como vantagem futura. O que você me diz?

Ele ainda tentou me trazer de volta à realidade:

- Tem certeza disso?

Eu banquei a aposta:

- Absoluta.

Gérson me olhava e eu quase podia ouvir as engrenagens do seu cérebro trabalhando freneticamente. Sua resposta e uma atitude inesperada de alguém, iriam mudar a nossa vida para sempre.

Continua…

Informação útil:

(*) A Messalina a que nos referimos, é também uma imperatriz, mas o seu nome Valéria Messalina, terceira mulher do imperador Cláudio e de origem patrícia, isto é, da mais elevada e antiga aristocracia romana. Valéria Messalina, que nasceu no ano de 25 e morreu ainda jovem, em 48, com 23 anos. Gerou de Cláudio os príncipes Britânico e Octávia, apesar de o marido ser bastante mais velho e de debilitada compleição física.

Messalina foi uma personagem entregue a uma vida licenciosa e totalmente dissoluta, de grande desregramento, mesmo para os padrões romanos, sendo alvo de severas críticas da sociedade do seu tempo, nomeadamente das mulheres de Roma, como Agripina, a Menor, a mãe de Nero. Serviu-se da sua posição social e influente para arruinar inúmeras figuras proeminentes em Roma, como sucedeu com Valério Asiático ou com Vinício. A sua vida promíscua tornou-a famosa, e segundo tudo indica, parece que Cláudio apenas teria tomado conhecimento das atividades de Messalina quando esta quis desposar o cônsul Caio Sílio, que se dizia então ser o mais belo de todos os homens romanos do seu tempo. Este gesto temerário de Messalina no ano de 48 despertou a ira em Cláudio, que permitiu a imediata execução da sua mulher e ordenou que se apagasse totalmente a sua memória em todo o Império.

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Comentários

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Nossa que história muito excitante! Espero que logo venha a parte 3

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Meninas essa parte foi demais altas revelações parabéns nota mil só na ansiedade agora.

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Não sou de comentar mas essa história provou dois pontos pra mim sobre casais liberais.

Primeiro ou o homem não dá conta de satisfazer a mulher e serve ao contrário também e segundo o casal não é suficiente.

Outra coisa não podemos recriminar a Marlene pq o próprio Elizeu sabe que não passa de um caixa eletrônico pra ela.

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Delicioso conto, como sempre. A história contada pelo Elizeu e pela Marlene, mexendo com a cabeça da Isabel foi muito excitante, principalmente pelo que se sucedeu. Caminho aberto, como vai ser a viagem agora? Gostoso demais, leitura de primeira!

Abs

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Para o bem os amigos, para o mal os inimigos, seria mais justo. Mas mais justo mesmo é cu de minhoca, que nem se sabe direito onde fica a boca. Hahaha Gostei dessa parte. Pelos vistos e lidos a Marlene onde tudo é "ão" despertou o meu tesão, minha paixão, adorei essa mulher que nos ensina como ser uma Messalina, essa é a minha sina, cair de boca nas bocas e tulipas dessas deusas femininas. Oxente, que texto mais bão sô. Gostei dimais. Dimais di bão. Todas as estrelas e ainda o meu coração.

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Ah, quando eu crescer eu quero escrever mais ou menos assim igual a vocês... 👏👏👏

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Eu sabia de onde tinha vindo o nome de Messalina, mas não conhecia bem a história, se bem que nunca me propus a ir procurar!

Tem horas que dá vontade de parar de ler por falta de elogios! Parabéns meninas! Espero que a Ellen esteja bem e que seu filho ou filha venha cheio de saúde, isso se já não tiver vindo, de qualquer forma desejo o melhor para mãe e filho!

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Obrigada, querido! Já veio e está com um mês. É uma menina.

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Ai, que maravilha fico imensamente feliz, desde que soube fiquei torcendo que desse tudo certo, e deu!

Que a princesinha seja muito bem vinda!

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A princesa é do começo de novembro? Segura, peão... Vai ser das boas, aliás, das melhores. Os pais que corram atrás...

Um abraço desse escorpiano, pai de outra.

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