Memórias - Parte VIII

Um conto erótico de Nantes / Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 7540 palavras
Data: 03/12/2022 19:08:33

Depois de ter encerrado a história de vida que tinha me levado a residir naquele apartamento e conhecer pessoas maravilhosas como Elaine e sua filha Jacque, continuamos a nos relacionar, mais socialmente que sexualmente, com as duas fazendo questão de me acompanharem em todas as atividades e de repente percebi que aquilo estava me agradando muito. Assim, passou a ser frequente eu substituir as tarefas que Elaine tinha que fazer como mãe com relação a Jacqueline, principalmente quando se tratava de conduzir a garota para algumas de suas atividades, inclusive, passava horas assistindo o treino de vôlei da equipe em que ela atuava e me divertia muito com isso.

O que mais me chamava a atenção era observar o comportamento das atletas e ficar tentando adivinhar qual delas era lésbica, qual a que, embora gostasse de homens não deixariam passar uma oportunidade que surgisse para transar com outra mulher e aquelas que eram heterossexuais convictas.

Não foi difícil para eu descobrir qual delas era a garota que estava se pegando com a Jacque. Tratava-se de uma morena, quase tão alta como ela, mas de corpo mais cheinho. Logo percebi que a menina era lésbica convicta e sua intenção ia muito além da de praticar sexo. Ela cercava a minha amiga e se tornava superprotetor com relação a ela. Suas ações para proteger a Jacque eram tão ostensivas que só mesmo as duas não percebiam que aquilo estava prejudicando o rendimento delas nos treinos. Fiquei preocupada com o fato de, sabendo que Jacqueline não era lésbica, quando ela caísse na real criasse problemas com relação a isso.

Essas atividades em substituição à mãe favorecia ainda mais que Jacqueline e eu ficássemos cada vez mais próximas e ela não perdia oportunidade em me provocar e eu, com a libido em alta por ter paralisado minhas aventuras sexuais, sempre entrava nos joguinhos dela e invariavelmente acabávamos na cama. Houve, inclusive, um dia em que ela encasquetou de que queria conhecer um motel e, por mais que eu tentasse dissuadi-la disso, não teve jeito. Nem mesmo a alegação de que ela, sendo menor de dezoito anos, poderia causar problemas foi suficiente, pois, ao me ouvir dizer isso, contra argumentou:

- Sem essa de ser menor Lê. A maioria dos motéis nem olham os documentos e só criam caso se a aparência de quem estiver entrando for realmente de criança. - Fez uma pausa me olhando e, como não disse nada, completou seu argumento: - Você acha que eu pareço alguma garotinha inocente em vias de ser abusada por você?

- No que diz respeito a abuso, vai ser difícil quem abusa de quem aqui. - Respondi já convencida de que não teria jeito mesmo.

Rimos muito de meu comentário e, vencida, rumei para um motel cinco estrelas, listado como sendo um dos mais chiques de São Paulo, onde passamos uma tarde maravilhosa. Ao regressarmos para casa, Elaine nos provocou com comentários de que a transa devia ter sido maravilhosa.

Assim era minha amiga Elaine. Além de ser maravilhosa, gostosa e um anjo ao cuidar de mim, tinha uma antena fabulosa e sempre sabia o que sua filha e eu fazíamos. Mas isso tinha um preço, pois alegando ter ficado com tesão só em imaginar Jacque e eu juntas, ela começava a me provocar e eu tinha que me virar para dar a ela o mesmo tratamento que dera antes à sua filha. E como era muito fácil, diante do fato dela ser carinhosa e muito instigante quando assumia seu lado ativo, eu não só conseguia proporcionar prazeres imensos a ela, como também gozava horrores sob seu domínio.

Como eu não tinha mais nada a acrescentar na história da vida que havia contado a elas, nossas conversas giravam em torno de amenidades e só ficavam um pouco tensas quando Elaine insistia em que eu deveria ir ao encontro de meus pais e reatar os vínculos familiares. Com a rotina se estabelecendo entre nós, comecei a ficar inquieta, ainda mais por que já fazia meses que minhas atividades sexuais eram apenas com mulheres e já sentia falta de sentir o corpo de um homem me dominando. Elaine, sempre atenta aos sinais que eu emitia, preocupada para que eu não retornasse às minhas atividades tresloucadas em busca de prazeres, foi a primeira a demonstrar que estava notando esses sinais e não demorou a questionar esse fato, perguntando:

- O que está acontecendo com você, Letícia? Parece que anda meio desinteressada e ausente. Até mesmo quando transa você está agindo diferente.

A pergunta dela me pegou desprevenida e eu não tinha tempo para inventar uma desculpa e, talvez por isso, resolvi ser franca com ela em minha resposta:

- Desculpe falar desse jeito, mas estou sentindo falta de uma piroca. - Elaine me olhou com sua expressão serena de sempre, o que me deu coragem para continuar: - Não que seja ruim transar com vocês, mas seria bom nem que fosse para variar um pouco.

Falei e esperei por um sermão daqueles, porém, para minha surpresa, o que se ouviu foi uma sonora gargalhada. Elaine ria tanto que chegou um momento que precisou dobrar seu corpo com as mãos apertando a barriga. Eu, que a princípio fiquei surpresa com a reação dela, comecei a me irritar por ela não parar nunca de rir e, tentando ser amigável e engraçada, atirei uma almofada nela que riu ainda mais. Sem saída, resolvi recorrer ao recurso da provocação:

- Para de rir de mim sua perua. Queria ver como você agiria se estivesse em meu lugar.

- Mas não estou no seu lugar. Eu tenho você e tenho o Tobias. - Disse ela contendo seu riso e depois reagiu à minha provocação com outra ainda maior: - E tenho outras coisinhas aí de reserva.

Senti que Elaine estava realmente a participar de um joguinho de provocação, então radicalizei:

- Já que você está tão bem servida assim, você poderia me emprestar o Tobias então.

Acho que venci o joguinho dela, pois ao ouvir isso a Elaine parou de rir e me encarou com uma expressão séria, perguntando:

- Você teria coragem de transar com o Tobias? Quero dizer, você sente tesão pelo meu marido?

- Querer transar eu sei que não posso dizer que sim. Jamais faria qualquer coisa para te magoar, mas… - Propositalmente fiz uma pausa para tentar diminuir o impacto do que ia dizer, entretanto, só consegui mesmo foi que ela ficasse ainda mais atenta com o que eu falaria a seguir, como se estivesse me desafiando a isso. Sem saída, tive que concluir: - Não posso negar que o seu marido é um pedaço de mau caminho e, se não fosse seu, eu já teria dado pra ele há muito tempo.

- Sua biscate. Querendo ser fodida pelo meu homem! - Ao dizer isso, Elaine atirou a mesma almofada que eu havia jogado nela. Depois, ficou séria e falou como se estivesse me chamando a atenção: - Cuidado Letícia. Muito cuidado com o que você deseja. Cuidado que, de repente, esse desejo pode se tornar realidade.

Meu Deus! Será que aquilo significava o que eu estava entendendo? Será que minha amiga e protetora estava dizendo que eu poderia ir para a cama com o seu marido? Isso estava muito além do que eu sonhava, pois, além de Tobias ser um pedaço de mau caminho, alto, com um corpo e rosto bonitos, um pau de bom tamanho segundo ela mesma já havia me confessado, ainda dava para acreditar que, se transasse com ele, logo seria possível estarmos nós três na cama. Mas logo tirei esse pensamento da cabeça. Pelo que Elaine me contara até agora, eu não tinha certeza sequer que ela tinha cumprido a ameaça que fez ao marido quando foi traída, de que daria a ele o mesmo tratamento, transando com outro homem.

Quando, depois de dizer isso, a Elaine mudou de assunto e voltou a se comportar normalmente, tive a certeza de que o meu sonho estava muito longe de se tornar realidade. Ela se comportou normalmente até na hora de ir embora, quando, ao nos despedirmos, ela não agiu da forma como sempre fazia, beijando minha boca e tocando meu corpo, às vezes na bunda, outras nos seios. Ela apenas me deu um selinho e me desejou uma “boa noite”, colocando uma ênfase incomum nesse cumprimento que, aliás, estava mal colocado, pois ainda não eram seis horas da tarde.

O previsto para aquela noite era um tempo de solidão. Elaine estava empenhada em angariar fundos para uma instituição de caridade e me disse que dedicatória aquela noite à fazer telefonemas para pessoas que desejava convidar para participar da formação de um grupo que trabalharia em conjunto naquela atividade e Jacqueline, depois que eu já estava em minha casa, telefonou para me convidar para sair com suas amigas que iriam em um barzinho e depois encerrariam a noite em uma balada. Agradeci o convite e disse que preferia ficar em casa. Assim, com a perspectiva de uma noite monótona e comum, fui dar uma olhada na Netflix o que tinha de interessante nos lançamentos recentes.

Estava em meio a um filme romântico do tipo água com açúcar, do tipo que todos que começam a assistir sabem que vai ver a um happy end quando a campainha do apartamento soou. Eu havia escolhido aquele tipo de filme para evitar outros do tipo de cinquenta tons de cinza ou outros do tipo exatamente porque receava que, assistindo a um filme assim, não resistiria e acabaria saindo em busca de alguém para transar.

Fui atender à porta surpresa, pois não esperava por ninguém e fiquei ainda mais surpresa ao me deparar com o Tiago parado na minha frente. Sem nenhum vacilo, ele me informou:

- Elaine disse que você está com um problema em colocar uns quadros na parede e pediu para que eu viesse te ajudar.

“PORRA, CACETE!” Foi o que me veio a mente. Que porra era aquilo?

Primeiro eu não havia dito para a Elaine que precisava de ajuda e nem sequer que pretendia devolver aqueles quadros para os locais que eles ficavam antes dela mesma os tirar da parede. Segundo, justo aqueles quadros, onde eu aparecia transando com vários homens nas mais diferentes posições e, para encerrar, o homem estava vestindo uma camiseta regata solta sobre um calção de jogador de futebol, com pernas e braços musculosos sendo exibidos, em um claro convite para eu cair dentro.

A Elaine preparou tudo, faltando apenas pregar um cartaz no peito do seu marido com os dizeres: “Me foda todo se for capaz”! Para piorar, ao ver que eu examinava o presente que minha amiga me mandara, pois aquilo realmente era um presente, ele entendeu que eu recriminava a forma como ele se vestia e tentou se justificar:

- Desculpe estar vestido desse jeito. Eu quis vestir outra roupa, mas a Elaine disse que você estava com pressa e que não ia se importar de eu estar assim.

Aquilo foi demais. Foi além do tesão que eu estava sentindo e da adrenalina que tinha começado a circular em minhas veias, mas parou diante daquele quadro que achei hilário e comecei a rir. Mais tarde, pensei sobre isso e concluí que a filha da puta da Elaine quase estragou todo o clima na sua intenção de deixar claro que estava me oferecendo seu marido de bandeja. Tentei controlar meu riso quando vi a expressão confusa de Tobias e, ainda com um sorriso nos lábios, peguei em sua mão e o puxei para dentro do meu apartamento, fechei a porta e me abracei a ele. Quando levei minha boca em direção a sua para beijá-lo, ele não facilitou e a diferença de altura entre nós não deixava que eu conseguisse meu intento e, para piorar ainda mais, ele me afastou dele com delicadeza e perguntou:

- O que é isso, Letícia? Não vamos fazer nada que a gente possa se arrepender depois e, além disso, nunca traí a Elaine.

Pensei: “Nossa! Como os homens são babacas quando querem. Além do mais, se fazendo de inocente dizendo que nunca traiu a esposa. Será que devo dizer a ele que sei tudo e citar a tal da Carine?”

Mas não era o momento disso. Eu realmente queria foder e, já que minha amiga estava decidida a me ajudar a resolver esse problema, então não deixaria escapar a oportunidade. Voltei a pegar na mão de Tobias e, enquanto arrastava ele em direção ao armário onde sabia estarem os quadros, ia lhe falando:

- Vem cá, ô inocente! Vem ver os quadros que a sua esposa “nunca traída” pediu para você me ajudar a colocar e, antes que me esqueça, não estou lembrada de ter pedido nada a ela.

Tirei o primeiro quadro e mostrei a ele. Era um em que eu estava de joelhos entre dois homens, com os paus deles, um em cada mão, enquanto olhava para eles com um olhar de desejo. Tobias olhou para o quadro e depois para mim e falou:

- Mas. É… É.. vo… vo… cê!

- Sim Tobias, Sou eu. Quer dizer. Essa é a mulher que você um dia salvou a vida ao acudi-la dentro do elevador.

Olhei para baixo e vi que o pau de Tobias forçando o calção que usava, formando uma barraca de um tamanho admirável. Sem dar tempo a ele, levei minha mão e segurei aquele volume com uma pressão suficiente para sentir o solavanco que ele deu ao ser pressionado e o suspiro de Tobias que, sem conseguir resistir, parecia estar expelindo todo o ar que tinha em seus pulmões.

Sentindo que a batalha estava ganha, fiquei nas pontas dos pés, levei minhas duas mãos para trás de seu pescoço e forcei para que ele se curvasse. Tobias não resistiu e cedeu ao meu esforço para que nossas bocas se encontrassem em nosso primeiro beijo. Foi um beijo intenso, onde eu depositava todo o meu tesão recolhido e ele não conseguia disfarçar que estava desejando aquele beijo há algum tempo. Mesmo assim, ele ainda tentou se desvencilhar e me afastou dele, o que fez sem grande esforço. Não resisti mais e tive que escancarar a verdade para ele:

- Porra cara, Já vi homem inocente, mas você bate todos eles. Cacete homem, será que você não percebeu que foi mandado aqui para isso

- Se… Será?

Nesse momento eu já havia me livrado da camiseta confortável que eu usava e, por estar sem sutiã, meus seios médios e durinhos balançaram diante dos olhos esbugalhados dele que, mesmo assim, continuou imóvel. Bom, se era necessário tomar a iniciativa, então que seja.

Tirei a bermuda comportada que eu usava, ficando apenas com uma calcinha minúscula que só servia mesmo para adornar minha bunda e esconder a parte frontal de minha xoxotinha como se a dizer que o melhor prêmio seria o último a ser revelado, e me atirei a ele, voltando a segurar seu pau que agora sim estava realmente duro. Sem dar chance a ele, fui empurrando para que ele andasse de costas enquanto me beijava, pois havia conseguido retomar o beijo, até que suas pernas se encostassem ao sofá. Então resolvi colocar um pouco de humor, já que ele fora tão travado, viramos nosso corpo, subi no sofá e, agora com o rosto na altura do dele, ataquei sua boca com minha língua vasculhando todos os cantos com minha língua que parecia estar plugada em uma tomada de tão elétrica que estava. Só de imaginar a cena, tive vontade de rir, porém, Tobias finalmente começou a reagir e a corresponder o beijo que eu lhe dava e sua boca áspera empurrando a minha de volta para minha boca e forçando passagem por meus lábios, invadiu minha boca e meu gemido foi abafado pelos lábios grossos e sensuais daquele enorme homem.

Sem nenhum esforço, Tobias me derrubou sobre o sofá onde cai de costas. Impressionante como ele conseguiu fazer isso sem que nossas bocas se desgrudassem. Agora, deitada, sentia a mão de ele acariciar meus seios e depois ir descendo até atingir o elástico da calcinha que ele forçou para cima para poder invadir minha intimidade que foi tocada gentilmente, fazendo com que eu chiasse e levantasse o quadril como que a dizer que desejava ser tocada com mais força e depois penetrada por aqueles dedos grossos, segurando firmemente os cabelos dele para impedir que interrompesse aquele beijo delicioso.

De repente, o beijo não era mais o suficiente para aplacar o meu desejo e fui eu quem o desfez em um movimento que, pegando Tobias despreparado, fez com que ele caísse deitado com as costas no tapete e me arrastasse, mesmo sem querer, para ficar deitada sobre seu corpo másculo. Comecei a deslizar minha boca pelo pescoço dele ao mesmo tempo em que puxava sua camiseta para cima que, ajudado por ele, foi arrancado por sua cabeça obrigando minha boca a se afastar daquela pele que parecia em chamas ao meu contato. Mas isso foi apenas o tempo necessário para ele despir a camiseta, pois logo já estava a beijar delicadamente seus dois mamilos antes de me dedicar a lamber e chupar aqueles dois botõezinhos arrepiados.

Ato seguinte, continuei a deslizar minha boca para baixo e quando cheguei à sua barriga com poucos pelos, já comecei a empurrar seu calção para baixo e, como eu percebera antes, ele estava sem cueca. Logo aquele pau rico e majestoso estava apontando para o teto e eu queimei etapas em beijar sua barriga, pulando diretamente do umbigo para a ponta daquele pau que, com a cabeça lustrosa, deu um tranco ao primeiro contato de minha língua. Com uma gula extrema, já fui abrindo a boca para engolir tudo o que eu conseguisse, quando fui interrompida por Tobias que, puxando meus cabelos para impedir isso, falou:

- Não ainda. Primeiro eu.

Tive um impulso de dizer um palavrão para ele, mas fui impedida por suas ações que, fazendo com que eu parecesse mais uma boneca de pano, fez com que eu me deitasse ao seu lado, também com as costas no tapete macio e em um único gesto me livrou da calcinha que depois descobri que fora rasgada em três pedaços ao ser arrancada de mim por aquele homem forte.

Quando sua boca atingiu minha buceta, para onde ele a dirigiu indo direto ao ponto, eu arfei e bastou um toque de sua língua áspera em meu grelinho para que eu começasse a gemer mais alto e logo, repetindo o ato de levantar o quadril, gozava tentando engolir todo a face daquele homem com minha faminta bucetinha. Achei que aquilo deixaria a nós dois frustrados. Eu gozara rápido demais e agora teríamos que dar um tempo.

Entretanto, não foi assim que aconteceu. Sem se importar com meus gritos, uma vez que eu já perdera totalmente o controle, ele continuou a me chupar e só deu um tempinho quando eu, depois de vários minutos sendo chupada, puxava seu corpo tentando que ele entendesse que eu desejava que virasse e deixasse seu pau ao alcance da minha boca. Ele me atendeu e, a partir daí, pelo menos meus gritos foram abafados por seu cacete que era mamado por mim como se fosse a mais deliciosa fruta do universo.

Para minha alegria, Tobias não gozou antes que eu tivesse meu segundo orgasmo e assim, pode atenuar os carinhos que fazia em minha buceta usando sua boca e eu pude me concentrar em retribuir a ele o prazer que tinha acabado de ter. Comecei a chupar com mais intensidade, fazendo com que o pau dele atingisse minha garganta e senti quando seu pau pulsou em minha boca e ele fez menção de que ia levantar seu corpo para tirar aquela maravilha de dentro de mim. Desesperada, segurei sua bunda com tanta energia que meu corpo foi sendo erguido na medida em que ele fazia o movimento de se afastar de mim. Entendendo minha intenção, ele mudou de ideia e começou a bombear seu pau dentro da minha boca em uma verdadeira foda labial e gozou abundantemente dentro da minha boquinha.

Engasguei, tossi, mas não abri a mão da tarefa de deixar aquele pau limpinho, engolindo primeiro a boca que consegui reter em minha boca e depois colhendo com dedo a porra que escorria por minha faze e a arrastando para dentro da boca para não desperdiçar nenhuma gota daquela delícia. Vendo que minha falta de escrúpulos em me alimentar de seu prazer, Tobias também abandonou qualquer resquício de nojo e, sem reservas, se atirou sobre mim beijando minha boca e dividindo com ele o restinho de sua porra que eu ainda não havia conseguido engolir.

Não é comum um homem, sem ajuda de remédio, reagir tão rápido depois de gozar como o Tobias foi naquela noite. Sem afastar sua boca da minha, ele foi virando o corpo e eu percebi isso apenas quando senti seu pau forçando a entrada de minha buceta. Desvairada, querendo me sentir fodida, invadida, gozada e usada como uma verdadeira vadia que eu era, levantei as pernas abrindo o máximo que consegui para facilitar a invasão daquele pau ainda quente dentro da minha xoxotinha que espumava depois de ter gozado.

Gritei, mesmo com a boca invadida por sua língua grossa, quando senti aquele pau deslizando para dentro de mim. Parecia que, em vez de alguns meses, eu estava há anos sem ser fodida. Sim, pois naquela noite eu não fiz amor. Naquela noite, aproveitando o fato de estar com o marido de minha melhor amiga e sabendo que era com a anuência dela, o que me dava ainda mais tesão, eu fodi e fui fodida. Eu fiz sexo. E sexo da melhor qualidade.

Consegui, com muito esforço, controlar um restinho da consciência que ainda possuía, para mexer meu quadril e contrair os músculos de minha buceta na tentativa de dar aquele pau que me enlouquecia um tratamento equivalente ao que eu estava recebendo. Fiquei feliz ao ver que meus esforços davam resultados quando consegui interromper um pouco o beijo, pois queria que Tobias gozasse mantendo um contato visual comigo.

Foi um dos gozos mais incríveis que eu já tive. Ao ver a expressão de prazer daquele rosto másculo e bonito, ao mesmo tempo em que seu pau latejava despejando mais porra dentro da minha buceta sedenta, fui tomada por uma sensação que misturava poder, força, desejo e prazer em um único local e não pude me conter, gozando novamente gemendo muito alto.

Como ninguém é de ferro e Tobias tinha gozado duas vezes e eu uma terceira, todos os orgasmos em uma rápida sucessão, deixamo-nos ficar caídos no tapete, esperando pacientemente que nossa respiração voltasse ao normal.

- Nossa, que foda foi essa homem? - Murmurei quando finalmente readquiri a capacidade de falar.

- Eu que o diga. - Foi a resposta dele que ainda estava ofegante e, somente depois de quase um minuto, concluiu: - Acho que é uma foda de duas pessoas que já estavam se desejando e agora tiveram a oportunidade de matar essa vontade.

- Acrescentando a isso o fato de que foi a esposa de uma dessas pessoas que promoveu tudo isso. Essas coisas me deixam com muito tesão.

- Esposa promoveu? Do que você está falando?

- Santo Deus! Vai ser inocente assim lá na China! - Depois de dizer isso, resolvi deixar quieto. A Elaine que se virasse para explicar para seu marido o que ela tinha feito.

Porém, isso não foi preciso. Meu celular vibrou e, como estava sobre a mesinha de centro, ao alcance de minha mão, peguei e vi na tela o rosto lindo de Elaine em uma foto que eu havia tirado dela, só de rosto, em um momento em que ela acabara de gozar na minha boca. Só de sacanagem, coloquei na viva voz e, após dizer ‘oi’, ouvimos a voz clara dela:

- Letícia, pelo amor de Deus, pare de gritar assim que daqui a pouco algum morador vai chamar a polícia. - Fiquei me divertindo ao ver o olhar assustado que Tobias dirigia para mim, mas, sem saber que era ouvida pelo marido, Elaine continuava: - Ou então alguém não vai aguentar e vai invadir seu apartamento para se juntar a vocês.

Dizendo isso, uma sonora gargalhada foi ouvida por nós dois antes que a ligação fosse desfeita.

- Melhor eu ir embora e tomar um banho.

A voz de Tobias demonstrava alguma surpresa, porém, muita tranquilidade, parecendo que a revelação de que Elaine sabia que ele estava transando comigo, e que aprovava isso, lhe devolveu sua autoconfiança.

- Nem pensar. Você vai tomar banho comigo. Aqui no apartamento.

Ele me olhou com uma expressão de felicidade que só aumentou quando eu acrescentei:

- Você ainda não me comeu por inteiro. Quero esse pau delicioso no meu cuzinho.

Disse isso segurando seu pau com delicadeza, mas fazendo pressão para que ele se levantasse. Senti o pau dar uma pulsada quando eu me referi ser fodida em meu rabinho e não larguei mais aquele pau até chegarmos ao banheiro onde, abrindo a ducha, me agachei e comecei a chupar aquela delícia. Tobias ainda tentou se desvencilhar dizendo que precisava retornar para sua esposa, fazendo com que eu fosse obrigada a lhe explicar meu ponto de vista:

- Que voltar para Elaine o que! Foi ela que armou tudo isso. Ela deu você para mim por uma noite, então, vamos aproveitar para fazermos, nessa noite, tudo o que temos direito. - Ele me olhou sério e eu não resisti e provoquei ainda mais: - Hoje vai ser tudo o que tivermos direito. No futuro, a gente pensa no que mais podemos fazer.

Finalmente o Tobias pareceu entender o espírito da coisa e, a partir daí, entregou-se ao prazer que aquela noite prometia sem mais nenhuma reserva.

Foi assim que ele, depois de explorar meu cuzinho com sua língua que, em virtude de ser áspera, fez com que eu me agitasse como uma betoneira e tomasse a decisão de encarar aquele portentoso mastro invadir meu cuzinho sem a ajuda de nenhum creme que amenizasse a dor. Eu queria sentir com plenitude ser fodida na bunda, com todas as sensações que isso implica, inclusive, a dor da penetração.

Para meu espanto e, talvez pelo tesão que eu sentia, a dor nem foi tão intensa assim. Apenas um pequeno incômodo enquanto o pau de Tobias deslizava de forma contínua para dentro de minha bunda e logo a seguir, veio o desejo de que ele entrasse mais e mais e ficasse socando aquele pau até alargar meu cuzinho e depois regar ele com sua porra abundante. Gozei com ele fodendo meu cuzinho e nem precisei lamentar o fato de não ter outro pau fodendo minha bucetinha naquela hora. Essa é uma situação que só me ocorreu dias depois. Naquele momento, o único interesse para mim era sentir que Tobias gozava em meu corpo por desejar muito isso. Nem mesmo me preocupava com o meu próprio prazer.

Mas também, como se preocupar com o próprio prazer quando você sequer tem tempo para pensar nisso e goza uma vez atrás da outra.

Depois de gozar no meu cuzinho, Tobias fez menção de se retirar, mas foi impedido de mim que, ver sua preocupação com Elaine, voltei a reforçar o argumento anterior de que foi ela quem provocou isso, então, ela que tocasse siririca e dormisse sozinha.

Transamos ainda mais uma vez antes que dormíssemos abraçadinhos e acordei de madrugada com os carinhos de Tobias em meu corpo nu, fazendo com que ele me fodesse mais uma vez depois de receber uma bela chupada. Finalmente ele se vestiu e foi embora para seu apartamento e eu, olhando para o relógio e vendo o que já se passara um pouco das cinco horas da manhã, virei para o lado e voltei a dormir, cansada de transar, porém, saciada e muito feliz. Meu último pensamento foi de como retribuir à minha amiga Elaine tanta gentileza.

Acordei depois das dez horas com a Jacqueline no meu quarto, com uma bandeja de café da manhã na mão e sorrindo para mim. Quando percebeu que eu estava acordada, brincou:

- E aí bela adormecida. Teve uma noite de contos de fadas?

Tinha alguns momentos que aquela garota, com suas indiretas, me deixava irritada e esse foi um deles. Então, liguei o foda-se e respondi na lata:

- Não Jacque. No conto de fadas as princesas não são fodidas do jeito que eu fui. Mas você pode dizer que tive uma noite de contos de fodas.

Ela começou a rir do que eu disse, demonstrando que não se importava, mas logo fez uma expressão triste e falou com voz chorosa:

- Até você meu pai já comeu. Só eu que ele não…

- Como assim? Que história é essa de…

Não consegui continuar, pois nessa altura a Jacque já havia abandonado meu quarto e, pelo barulho da porta batendo, o apartamento. Preocupada, vesti um roupão e fui atrás dela. Eu receava que, no estado em que se encontrava, ela não voltaria para sua casa e demonstraria que estava chorando. Isso daria ensejo às perguntas. Perguntas essas que ela teria dificuldades em responder.

Descobri que estava certa quando, no primeiro lance da escada, alcancei Jacque que, sentada em um degrau na metade da escada, chorava com o rosto escondido entre as mãos. Sentei ao lado dela, puxei sua cabeça para meu ombro e a abracei, deixando que ela chorasse enquanto me limitava a fazer carinhos suaves em seus cabelos cacheados.

Não era hora de conversar. Não havia clima para isso e os dramas que afligiam a garota naquele momento estavam muito além da minha capacidade de ajudar. Não seria eu a censurar a ela por ter entendido exatamente qual era o problema ali. Jacque sentia desejos por seu pai que não se deixava ser levado por esses desejos e evitava qualquer contato mais íntimo com ela. Porém, havia mais do que isso naquela história. A frase que ela disse, ainda em meu quarto, embora não fosse finalizada, não deixava dúvidas disso. Ao dizer que “até você…” se referindo a mim, quer dizer que havia outras mulheres, além da mãe dela, que transava com seu pai e, de tudo o que eu havia presenciado naquela família, sempre unida e fechada em torno deles mesmo, sendo sempre eu a única estranha vivia dentro da intimidade deles, ficava difícil imaginar quem mais poderia estar indo para a cama como Tobias.

A não ser que fosse… NÃO… NÃO PODIA SER. Minha mente parecia que gritava essa frase.

Mas isso não era um assunto que dava para ser tirado a limpo naquela hora. O que importava naquele momento era consolar a Jacque e trazê-la de volta para o seu jeito extrovertido e brincalhão que, sempre rindo e provocando a todos, era uma luz a parte dentro daquela família que eu já aprendera a amar.

Pensando assim, só me restava convencer à Jacque de voltar comigo para o meu apartamento, o que não foi tão difícil assim. Bastou eu ordenar para que ela se levantasse e ela me seguiu como um cordeirinho. Entrando no meu apartamento, a levei até o quarto onde, numa tentativa de consolo, disse:

- Não fique assim meu tesouro. Você é amada por todos que a cercam.

Ainda com uma voz chorosa, ela perguntou:

- Você me ama?

- Muito. Amo demais. Você é uma garota incrível e não tem como não te amar.

Mal acabei de encerrar a frase e minha boca era tomada pela boca de Jacqueline que me beijava como se fosse o último beijo de sua vida.

Caímos na cama e fui, sem nenhum exagero, devorada por uma garota que, mal tendo completado dezesseis anos, demonstrava ser uma especialista na arte de proporcionar prazer aos seus parceiros. Jacqueline parecia ter oito mãos e umas cinco línguas, pois não havia parte do meu corpo que não fosse tocada, sugada e chupada. Depois fiquei até imaginando que, se gozei tanto com seus carinhos, mesmo depois de ter tido uma noite intensa de sexo com o pai dela, como teria sido se ela tivesse me pego no período em que eu estava na seca.

Ainda tentei retribuir tanto carinho e atenção, porém, não sei se conseguir, pois a cada momento eu me sentia no nirvana, gozando como se pairasse no espaço, livre, leve e solta, gozando uma vez atrás da outra diante a atuação da incansável Jacque. O sexo com ela foi tão intenso que dormimos, ou melhor, desmaiamos sobre minha cama onde fomos encontradas por Elaine que, antes de acordar a filha, me despertou e pediu para que eu a seguisse até a sala que desejava conversar comigo.

Fui atrás dela, preocupada em receber uma reprimenda, ficando aliviada quando ela queria apenas saber se a noite com seu marido não fora satisfatória a ponto de eu ter necessidade de, logo a seguir, transar com sua filha.

Sem saída, mas já decidida a deixar Elaine a par dos problemas da Jacque, contei o que se passara antes e o motivo de ter transado naquela hora. De uma forma toda dela, com sua costumeira calma, ela explicou que o Tobias tinha reserva em transar com Jacqueline e que ela não se conformava com isso. Como Elaine não falou nada que dizia respeito à alegação da filha quanto ao pai só evitar a ela, preferi não tocar no assunto. Aliviada, permaneci na sala enquanto ela retornou ao quarto para acordar a garota e logo ambas retornaram de lá, passaram por mim se despedindo com um aceno de mão e me deixaram sozinha em minha casa.

Só que, sendo a curiosidade essa mãezona, pois, como se dizem, é a mãe de todas as invenções, mas também é mãe dos grandes problemas para depois se transformar na mãe das grandes soluções, resolvi que cobraria de Elaine para que desse continuidade à sua história, sabendo que, dentro dessa história, aquele enigma seria solucionado.

Foi assim que, na primeira oportunidade que ficamos a sós, instiguei Elaine sobre sua história, perguntando se ela tinha traído o seu marido ou não. Ao que ela me contou;

RELATO DE ELAINE

Então. Onde parei mesmo? Ah sim! Estávamos, o Tobias e eu, empenhados em descobrir até onde conseguiríamos chegar para realizar nossos desejos. Era notório que ele ansiava para me ver, ou pelo menos saber, que eu transara com outro homem. Eu, por outro lado, ficava cada vez mais curiosa em como teria sido sua transa com Carine e ficava muito excitada sempre que esse pensamento vinha à minha mente.

Com meus insistentes pedidos para que ele contasse, ele cedeu e contou com todos os detalhes como havia sido seduzido e os detalhes das fodas que tiveram. Não que tivesse sido algo fora dos padrões. Carine era uma garotinha ainda e inexperiente e a única coisa que estimulava ao Tobias era o seu corpinho jovem, sendo a garota praticamente virgem, pois, segundo ele, ela confessara a ele que tivera duas transas antes, ambas com um namoradinho que tinha menos experiência ainda que ela.

Então, não foram os detalhes que me excitaram tanto ao ouvir a história. O que me deixava muito acesa era imaginar meu homem, meu macho, satisfazendo outra mulher. Depois até pesquisamos sobre isso e nos inteiramos sobre o voyeurismo, chegando a conclusão que eu era uma voyeur legítima. O que restava descobrir agora era até onde esse fetiche também se manifestava em meu marido. Entre uma pesquisa e outra, muita conversa e também já comecei a sentir desejo de experimentar algo diferente e não vacilei a dizer isso para o Tobias que, ao ouvir minha confissão, quase morreu de tanto tesão. Lembro que, naquela noite, depois de ouvir isso de mim, ele me fodeu como se fosse a última vez que faria isso. Nunca antes Tobias foi tão intenso, tão disposto a me dar prazer, ou, como lhe disse depois, tão macho.

O estranho é que falávamos de uma possível transa minha com outro homem, mas nunca era citado um nome ou uma ideia de quem seria o homem que teria esse privilégio. Tudo se passava como um sonho maluco que jamais seria realizado, pois, além de muita conversa, nada fazíamos de prático para fazer aqueles sonhos se tornarem realidade.

Sem decidirmos nada, saímos uma noite para um encontro com seus colegas de trabalho. As garotas já tinham idade suficiente para ficar uma noite sozinha no apartamento. Diana, com quase quatorze anos era muito responsável para a idade e como sempre demonstrou ser cuidadosa com a irmã mais nova, não havia problema em deixá-la em casa cuidando da irmã e fomos. Sem que estivéssemos programando alguma coisa, me arrumei e vesti uma roupa bastante provocante. Era um vestido que ia até abaixo dos joelhos, com a parte até a cintura justa, realçando minhas formas e, da cintura para baixo formava uma saia bastante rodada, Também não sei o motivo de ter resolvido usar cinta liga, meia até o meio das coxas e uma calcinha, tudo pertencendo a um conjunto que Tobias havia me presenteado há muito tempo para uma noitada em um motel em comemoração a um aniversário de casamento. O conjunto tinha também um corpete, porém, resolvi não usar essa peça porque marcava o vestido que era justo nessa parte. Pelo mesmo motivo, dispensei o sutiã e deixei meus seios livres marcarem o tecido do vestido, deixando claro que eu não usava essa peça de roupa. Mais um detalhe. A saia do vestido era rodada, com pregas, porém, ela possuía uma abertura que ia até quase a altura do meu quadril. Mas essa condição só seria notada se eu quisesse, pois para isso eu teria que exagerar nos meus movimentos ou nas cruzadas de pernas quando me sentasse. Tobias ficou estático quando me viu, com os cabelos arrumados, maquiagem discreta que realçava meus olhos e lábios e exalando um perfume que também fora um presente dele e que usava apenas em ocasiões especiais.

Pior é que aquela noite não era nada especial. Apenas aniversário de um colega de trabalho, cuja esposa resolveu exagerar e marcou uma confraternização em uma casa noturna bastante badalada de São Paulo. Como sempre, chegamos, cumprimentamos a todos, beijinhos no rosto, até que fui apresentada para o Otávio.

Bom, antes tenho que explicar que esse Otávio era novidade. Primeiro porque ele nunca tinha aparecido em nenhuma reunião com o pessoal da empresa e não fazia parte de nosso grupo. A explicação logo foi dada. Ele tinha sido recém transferido de outra cidade, estava divorciado há mais ou menos um ano e ainda estava em um apart hotel enquanto não alugava um apartamento.

Mas isso tudo foi me contado depois. Então, qual não foi minha surpresa ao ver aquele homem, aí cabe outra explicação, lindo de morrer, se aproximando de mim, tomando minha mão direita entre as suas afagando-a de uma forma estranha e, olhando-me diretamente nos olhos, disse ao meu marido:

- Nossa Tobias. Você nunca me disse que tinha uma mulher tão linda assim.

Otávio tinha a mesma estatura que eu que, por estar usando um salto de apenas quatro centímetros, como normalmente acontece com as mulheres que tem mais de um metro e setenta e cinco de altura, mesmo no meu caso, com um marido bem mais alto. Moreno, olhos negros e profundos que pareciam ter o poder de atravessar minha pele e olhar diretamente para meu cérebro, rosto harmonioso, com tudo no lugar e um sorriso. Ah! O sorriso não dá nem para falar. É indescritível. Para não gastar muito tempo em descrições, vou fazer uma comparação: se Tom Cruise for avaliado com uma nota dez, ele conseguiria facilmente um nove e meio. Acho que dá para você entender.

Então. Minha mão presa entre as mãos macias daquele homem, seu olhar intenso parecendo querer desvendar meus piores segredos e um sorriso enfeitando sua boca linda e eu ali, como uma estátua, sem conseguir pronunciar uma palavra, enquanto sentia minha buceta ficar melada. Sim, Eu não previ nada e minha xoxota agiu contra minha vontade. E eu quieta, temendo começar a gaguejar caso tentasse dizer alguma coisa.

Tobias, com sua antena fabulosa, parece ter captado logo o estado que eu fiquei e, com uma desculpa qualquer, me tirou dali. Dez segundos depois de ver minha mão livre daquele calor que a queimava e olha que eram apenas as mãos do homem que me segurava, eu lamentava profundamente ter agido como uma colegial inexperiente e não conseguir sequer abrir a boca. Estava perdida em minha raiva, misturada com decepção, quando Tobias falou ao meu ouvido:

- O que foi, O gato comeu a sua língua.

Usei toda a energia que a raiva me proporcionava e a transformei em ironia para atiçar ao meu marido, respondendo:

- Não. O gato não comeu a minha língua. Mas se for aquele gato ali, ele pode comer a língua, a boca. Pode comer tudo o que eu tiver aqui pra ser comido.

Tobias estacou, parando em meio aos demais convidados me olhando com os olhos bem abertos. Mas eu tive a presença de espírito para olhar para baixo e ver o volume que se formou em sua calça social. Meu maridinho estava sentindo tesão só com essa provocação. Só que, dessa vez, além de eu também estar com muito tesão, o alvo desse desejo tinha um corpo, um nome e até identidade e CPF, porém, o que menos me interessava naquela hora era saber o número desse CPF.

Cheia de uma repentina confiança, tomei a decisão que mudaria toda a minha concepção de fidelidade, tesão e prazer. A primeira coisa que me lembrei de que foi da abertura camuflada de meu vestido e, a partir daquele momento, sempre que ficava em uma posição que podia ser vista por Otávio, fazia questão de me posicionar de uma forma que permitia a ele admirar minha perna até a parte um pouco acima de onde a meia de seda estava presa à cinta liga. Houve até um momento em que me sentei em um local em que ficava um pouco na diagonal em relação a ele, mas como a abertura do vestido ficava para o lado que ele estava, abusei no ato de cruzar e descruzar as pernas e, a cada movimento que fazia, ia deixando que ele tivesse uma visão de minhas pernas. Estava tão corajosa nessa provocação que se, em algum momento tivesse a chance de sentar na frente dele, daria um jeito de exibir a mancha que já se formara na minha calcinha.

E, para piorar tudo, ou talvez, para melhorar ainda, fazia questão de falar ao ouvido de Tobias o que estava acontecendo e estava vendo que, a qualquer momento, ia ter que maneirar, sob o risco de ver meu marido sofrer um ataque cardíaco ali na minha frente, tal o tesão que o dominava. Quando eu, para deixá-lo mais louco ainda, disse ao seu ouvido que estava pensando em ir ao banheiro, tirar a calcinha e me sentar na frente do Otávio e abri minhas pernas para que ele tivesse uma visão de minha xoxotinha peluda, Tobias reclamou:

- Pare com isso. Se você continuar me provocando assim, vou acabar gozando aqui no meio de todo mundo.

- Não é você que estou provocando e eu quero que, quem eu estou provocando, goze, não no meio de todo mundo, mas no meio de minhas pernas.

Com um esforço extremo para não ser notado, Tobias levou a mão ao bolso e vi que ele segurava seu pau, evitando ejacular em sua calça. Então, com uma voz tremida, pediu licença a todos e saiu apressado em direção ao banheiro. Quando ele voltou, não perdoei e perguntei:

- Gozou?

- Sua putinha. Você quer mesmo acabar comigo.

- Não amor. Eu quero mesmo é me acabar nos braços daquele seu amigo. Por favor, me ajuda.

Mal acabei de falar isso e me arrependi. Até para nós dois que, nos últimos meses, vínhamos vivendo aquele joguinho de excitar um ao outro com ideias arrojadas, aquilo soou muito forte. Porém, não havia motivo para minha preocupação. Segurando meu rosto, Tobias falou com o seu bem próximo ao meu ouvido:

- Vamos dar uma desculpa para sair. Vamos dizer que a nossa filha ligou e está com problemas lá. Enquanto você se despede, vou dar um jeito de pedir para o Otávio sair e nos aguardar lá fora.

Meu coração pulou uma batida e minhas pernas de repente não eram mais compostas de carne e osso, mas sim de gelatina, pois tremiam tanto que tive que me apoiar na mesa que estávamos perto e, mesmo assim, ainda tive que me sentar. Quando olhei para o lado, vi que Tobias havia me deixado sozinha e se dirigia ao local onde Otávio, já com um olhar pidão, me encarava sem disfarçar. Achei até que seria bom mesmo a gente se afastar daquele ambiente, uma vez que estava começando a deixar claro para todos o clima de desejo que se estabelecera entre nós.

(PARADA NO RELATO DE ELAINE)

Eu já estava com as mãos entre minhas pernas fazendo pressão em cima de minha xoxota que tremia de tesão, quando Jacque entrou na sala onde estávamos, obrigando minha amiga a interromper sua história.

Elaine, notando meu estado, sorriu para mim em um sorriso que continha uma promessa de satisfazer o meu desejo de gozar, porém, assumiu seu papel de mãe e foi atender sua filha que trazia uma infinidade de queixas.

Isso estava acontecendo com muita frequência. Desde que eu transei com Tobias, a Jacqueline passara a demonstrar uma dependência enorme de sua mãe.

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Comentários

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Poxa! Deu até pena da Jacque! Quem será mais que se envolveu com o pai pra ela ficar assim? Excelente Nantes!

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Nantes que família amigo e coisa de maluco aja excitação nesta saga nota mil parabéns amigo.

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