Minha filha havia passado no vestibular de Medicina Veterinária, mas estava boba por esse tal Emerson, já eu não engolia o moleque, que aos 20 anos não trabalhava nem estudava, dizia que era um “empreendedor” e que já tinha tentado uns dois negócios, mas que estava em busca de uma grande ideia, pois era hiperativo em termos de criatividade. Ele passou a ser um frequentador constante de minha casa e isso me irritava. Às vezes, chegava e estavam os dois no quarto trancados ou então ficavam até de madrugada deitados no sofá vendo filmes. Falei com Leila, uma, duas, dez vezes, mas sua resposta era que eu estava sendo implicante.
Leila me contou que ele era filho de Julia Fernandez, uma top model brasileira que fez carreira internacional, surgiu novinha com 15, 16 anos, no finalzinho dos anos 90 e começo dos anos 2000 e ficou milionária, era uma verdadeiro tesão, se casou umas duas ou três vezes, inclusive com um ator, e ainda fazia propagandas vez ou outra.
-Caramba! Então o moleque é rico, por isso nem trabalha, essa Julia ganhou milhões, lembro-me bem dela. - Comentei com Leila.
-Ganhou e perdeu! Segundo as revistas de fofoca, ela tá numa pindaíba danada. Sabe aquela história de jogador, cantor, atriz que ganha muito, mas gasta mais ainda? Pois é, dei uma pesquisada na internet e saiu a notícia de que ela está cheia de dívidas e terminou seu último casamento com um americano rico, com uma mão na frente e outra atrás.
-Caramba! Mas ela ainda ganha dinheiro, há uns meses, vi um outdoor enorme no shopping com a foto dela e continua muito atraente.
-O que ganha hoje são migalhas para quem já teve milhões de dólares.
-Por um momento, achei que o moleque vivesse na moleza porque a mãe era rica, mas pelo visto, é um vagabundo e irresponsável, não trabalha nem estuda, mesmo vendo que a situação está ruim para o lado deles, achava bom a Natalie se tocar logo que isso aí é um atraso.
-Deixa ela, está em fase de descobertas, além disso, O Emerson é muito legal.
Eu vivia numa correria muito grande, tínhamos a intenção de abrir ainda naquele ano, a sétima loja e seria no Rio de Janeiro, em Copacabana. Por isso, tinha que ir e vir de lá com frequência. Comecei a notar que Emerson estava cada vez mais à vontade em minha casa, e brincava muito com minha esposa que só tinha elogios para ele. Certa noite, notei uma rápida, porém estranha troca de olhares cúmplices entre eles, mas mesmo sabendo das putarias de Leila, não acreditei que aos 35 anos iria se envolver com um moleque de 20. Se bem que no tempo em que passamos separados, uma das muitas histórias que me contou foi de quando transou com dois garotos um de 21 e outro de 19, sendo que esse último era virgem e ela decidiu depois bancar a “professora” dele transando várias vezes e o ensinando como chupar uma mulher, as melhores posições etc. O moleque a fodia três, quatro vezes por dia.
Entretanto, Emerson era o namorado de nossa filha, o primeiro que ela trazia em casa, não seria possível, Leila amava Natalie e não faria isso.
Outra mudança que ocorreu, mas um pouco depois é que se antes Leila estava sempre disposta a transar e muitas vezes era ela quem já chegava me agarrando no quarto, agora seu fogo tinha diminuído e várias vezes fui rejeitado, com as tradicionais desculpas de dor de cabeça, estou sem vontade etc. Só para se ter uma ideia, para não voltar a ser infiel, tive que até que tocar punhetas vendo filminhos de sacanagem, pois não tinha mais mulher em casa.
Mas uma bomba ainda estava para estourar, pouco depois de inaugurar a loja do Rio, chego em casa e encontro Natalie e Leila sentadas com cara de preocupadas na sala.
-O que está havendo aqui? Por que essas caras?
-Senta aí, André, vamos conversar. – Disse Leila.
Sem muitos rodeios, Leila falou que Natalie estava grávida de dois meses.
Naquele momento, tive um choque, claro, e demorei a digerir a informação.
-Grávida? Caralho, sei que você não ficaria virgem para sempre, mas não dava para ter usado camisinha? Você sempre foi bem orientada sobre sexo sem proteção, não só pelo risco de gravidez, mas pelas DSTs.
Natalie começou a chorar e disse que no começo o Emerson usou, mas depois disse que era ruim e que bastava tomar a pílula do dia seguinte.
Fiquei irado, um filho atrapalharia a vida dela. Claro que nem pensaríamos em aborto, mas também não dava para imaginar Natalie com 18 anos se casando com um bobalhão de 20 que não tinha como se sustentar e pelo jeito de se vestir, parecia viver eternamente num carnaval fora de época.
-Além de vagabundo, é covarde, porque ele deveria estar aqui agora, assumindo a responsabilidade, mas cadê? Uma coisa é certa, não é obrigado e nem é bom que se casem, mas esse malandro vai começar a acordar cedo e trabalhar para pagar a pensão, não que você necessite, mas é uma questão de responsabilidade, vou exigir isso, ah se vou!
-O senhor poderia arrumar um emprego numa das lojas para ele, assim Emerson e eu podemos ir morar juntos.
-Qual a experiência dele? Para receber um salário digno nas lojas, precisa ser gerente, administrador, saber lidar com comércio exterior, compra e venda, o que ele sabe?
-Ele teve duas lojas, uma nos Estados Unidos e outra num shopping aqui.
-Depois a gente vê isso, não tenho cabeça agora.
Após alguns dias, Emerson veio me procurar com um discursinho pronto de que assumiria o bebê e blá blá blá. Além de todo nervoso que aquele moleque vinha me fazendo passar, suas roupas me irritavam ainda mais, naquele dia, ele estava usando um chapéu cata ovo marrom e creme com uma espécie de cinto dourado no próprio que fazia o contorno no mesmo, outro par de óculos ridículos com lentes roxas, uma jaqueta laranja e por baixo camisa e calça beges com bolinhas azuis e que pareciam ser um pijama, além de um par de botas vermelhas e preta que pareciam ser de algum cantor sertanejo desses mais patéticos.
Quando o assunto foi arrumar-lhe um emprego e perguntei sobre sua experiência, vi que não passava de um aventureiro que pegou o dinheiro da mãe para montar duas lojas e ambas faliram pelo fato dele não entender nada de nada. Era um completo avoado que tinha uma ideia maluca e a colocava em prática sem nenhum planejamento de viabilidade.
-Bem, Emerson, para empregar alguém aqui num cargo melhor remunerado, é preciso ter experiência em alguma coisa, não é porque você engravidou a Natalie que posso te tornar gerente de uma das minhas lojas, mas se topar aceitar trabalhar como aprendiz, tenho um funcionário que pode te ajudar a aprender a como lidar com a área de comércio exterior, mais de 70% das mercadorias que vendo vem de outros países, não é algo fácil de se aprender, mas com vontade e alguns meses dá para você começar a fazer uns negócios para a loja.
Sem nem se preocupar em perguntar mais sobre o trabalho, Emerson perguntou:
-E quanto vou ganhar?
-Bem, você entrará como aprendiz, não posso pagar muito, deixe-me ver, uns 2.800, mais benefícios.
Sem esconder o descontentamento, o moleque surtou:
-Só?! Na boa, Seu André, vou procurar pesquisar outro negócio, porque esse salário, com muito esforço dá para uma semana.
Irritei-me com a arrogância do moleque e decidi esculhambá-lo:
-Ohhh! Desculpe-me!!! Grande mestre do setor de vadiagem e das vestimentas exóticas. Na verdade, um aprendiz ganha bem menos, só coloquei um valor mais alto para ver se te animava, mas já que o senhor deve ter propostas de 12, 15 mil por mês, vá atrás, mas não demore muito, a Natalie está indo para o terceiro mês de gravidez e assim que o bebê nascer, você terá que chegar junto todo mês com a pensão. Agora, me dá licença que tenho muito trabalho pela frente, pode se retirar, carro alegórico.
Emerson saiu do meu escritório todo pomposo e ao cruzar a loja, não teve uma pessoa que não o olhou com ar de riso por causa das roupas.
Dias depois, soube que a gravidez de minha filha era de risco, o que me deixou muito tenso. Ela teve que trancar a matrícula na universidade e o médico fez várias recomendações. Foi nesse momento que decidi não falar umas verdades sobre Emerson e deixar o barco correr. Quando o bebê nascesse, aí sim, faria o malandro sumir de nossas vidas, mas tendo que pagar uma boa pensão mensalmente.
Algum tempo depois, recebo a notícia de que a mãe de Emerson queria nos visitar, e, por educação, a recebemos em um jantar. Confesso que quando vi Julia Fernandez entrando em nossa sala, fiquei confuso por alguns segundos se era real ou não. Já tinha lhe visto incontáveis vezes na TV, revistas, internet e outdoors, mas pessoalmente, ela parecia ter uma aura toda especial. Era uma mulher de 42 anos, mas duvido que alguém desse mais de 32, 33, muito alta, cabelos castanhos jogados para o lado, rosto fino, olhos negros, nariz fino, uma pinta sensual perto da bochecha direita, lábios finos e quando sorria, mostrava dentes brancos e perfeitos. Tinha ainda as medidas de uma modelo, usava um vestido azul e salto alto. Creio que Leila e até minha filha ficaram com um pouco de inveja da beleza e elegância daquela mulher enorme que entrava em nossa sala e nos cumprimentava com muita educação, com um tom quase de realeza.
Conversamos um tempo antes do jantar, Julia disse que faria de tudo para que o filho assumisse sua responsabilidade. Ela não tinha culpa de nada, talvez só de mimá-lo, aliás, notei algo estranho no jantar, o moleque presepeiro tinha uma afeição estranha pela mãe, beijando-a no rosto e querendo ser acariciado na cabeça várias vezes, aquilo era fora do normal para alguém de 20 anos.
Após o jantar, conversamos mais um tempo e Julia insistiu para que fôssemos passar o próximo feriado em sua casa de praia, acabamos aceitando para dali um mês.
A casa era grande e de luxo, piscina, seis quartos, mais uma edícula, mas notava-se que precisava de alguns pequenos reparos, pelo que soube estava para ser penhorada, caso as dívidas de Julia não fossem quitadas. Fomos todos à praia, pois estava um dia bem quente.
Julia estava usando uma saída de praia verde piscina e quando tirou, exibiu um maiô preto e um corpo espetacular que eu já tinha visto em revistas anos antes. Não consegui disfarçar, a mulher realmente era um espetáculo, lembrei-me que ela chegou a ser convidada para posar para a Playboy americana, mas se recusou.
Aproveitamos para dar uns mergulhos, Lucas foi bater bola com uma molecada, Natalie, que a essa altura estava com quatro meses de gravidez e Emerson ficaram mais juntos, enquanto Julia, Leila e eu jogávamos conversa fora. Não sei se foram as várias batidas de maracujá, mas num dado momento, achei que a ex-top model estava sutilmente flertando comigo, eram uns olhares, uns sorrisos, principalmente quando minha esposa foi buscar mais uma bebida. Decidi tirar isso da cabeça e me mancar. “A mulher foi casada com um ator da Globo, baixa a tua bola, ela está sendo só gentil”. Entretanto, aquele clima prosseguiu pelo resto do dia, o que de certa forma me deixou envaidecido.
Uma coisa que voltou a me chamar a atenção era o fato de Emerson vir vez ou outra perto da mãe, abraçando-a e querendo que ela lhe fizesse um afago na cabeça. Se fosse uma criança, ok, mas um cara de 20 anos, agindo feito um bebê que precisa de colo? Sinistro.
No final da tarde, começo da noite, resolvemos ficar na piscina da casa e Emerson começou a fazer um churrasco. Apesar de estar sendo um homem fiel desde que voltei a morar com Leila, o modo com que Julia me tratava e me olhava, estavam me deixando excitado, creio até que minha filha notou num dado momento, pois mais solta pela bebida, a ex-top model chegou a se encostar brevemente em mim dentro da piscina, me deu um olhar fatal e fez um gesto quase como se fosse me beijar, depois se afastou rindo.
Entretanto, algumas horas mais tarde, o feriado que estava se desenhando proibido, mas delicioso, se tornou um pesadelo. Num dado momento, entrei para pegar uma latinha de cerveja na geladeira e creio ter visto rapidamente, Emerson encoxando Leila, a segurando pela cintura, imprensando-a contra a pia e até fazendo gestos de vai e vem. Ainda a ouvi dizer. “Agora não, seu doido, mais tarde a gente resolve isso!”. Fiz um barulho e os dois se desgararram, Leila disse:
-Olha, Emerson, essa aqui já está temperada, pode levar para assar.
Tentei disfarçar e me enganar, dizendo internamente que talvez tivesse visto coisas, tinha bebido o dia todo, estava confuso com o jeito de Julia. Porém, as palavras de Leila não poderiam ser um delírio da minha cabeça. Decidi que era hora de parar de beber e vigiar os dois, era algo absurdo imaginar que minha esposa estivesse tendo um caso com o namorado da filha que por sua vez estava grávida de quatro meses, seria muita patifaria. Procurei disfarçar bem, não dando a menor pista de que estava cabreiro.
Apesar de Julia seguir se insinuando discretamente para mim, tinha perdido todo o pique e só queria prestar atenção aos dois. Chegou a hora de irmos dormir. Vi que Leila tomou um demorado banho com a desculpa de que estava muito quente. Aguardei um pouco e comecei a fingir que tinha pegado no sono. Fiquei de butuca por muito tempo até achei que não fosse rolar nada ou que tivesse imaginado coisas, porém mais um tempo e ouço a porta da cozinha sendo aberta, alguém tinha saído. Alguns minutos depois, Leila se vira para o meu lado, fica me olhando e chega a me cutucar. Meu coração disparou, minhas desconfianças estavam se concretizando. Mais alguns minutos e lentamente, a vagabunda se levantou e tentando não fazer nenhum barulho, saiu do quarto.
Aguardei um pouco, meu coração parecia que iria explodir. Desci calmamente, e vi que estava tudo escuro. Leila tinha saído pela mesma porta que minutos antes fora aberta. Esperei mais um tempo e saí também. A edícula estava com a luz acessa, os dois deveriam estar lá. Fui caminhando lentamente. Dei a volta por trás e pela fresta de uma velha janela colonial de madeira, vi que meus temores estavam certos. Minha esposa estava sentada em uma cama de solteiro modesta que deveria ter sido de um caseiro que ali vivia em outros tempos, e mamando desesperada no pau de Emerson que estava em pé com as mãos na cintura. Meu desejo imediato foi de meter o pé na porta, quebrar o moleque inteiro e expor a vagabunda sem escrúpulos, mas nesse momento, me veio à questão da gravidez de risco de Natalie, um choque desses poderia lhe fazer muito mal e se ocorresse algo com minha filha, não aguentaria mais viver.
Senti uma raiva muito grande em não poder gritar, quebrar tudo, isso me fez sentir até um dor de cabeça alucinante. Decidi continuar vendo-os para ver se contavam algo relevante. Sem muito tempo para treparem, Emerson ordenou:
-Fica de quatro aí, minha puta, quero foder gostoso essa boceta.
O pau de Emerson era médio e grosso, com uma glande estranha, um pouco mais grossa que o resto da pica, ele socou forte na puta da minha esposa que em pouco tempo começou a gemer. O moleque enfiou um dedo no cu dela, deu tapas na bunda, a chamou de vadia, a comeu no papai e mamãe, ela foi por cima dele gemendo alto, até ambos gozarem e ele a obrigou a deixar o pau dele limpo. Antes, como uma mulher apaixonada, minha esposa o beijou bastante na boca e depois lambeu seu pau como ordenado.
-Pena a gente só poder dar essa rapidinha, queria comer esse cu gostoso de novo, mas quando chegar ao quarto, dá um beijo no corno do André para ele chupar meu pau por tabela, ou melhor ainda, fala que tá com tesão e manda ele chupar sua boceta com a minha porra e diz que é porque está muito molhada.
Leila gargalhou:
-Até que seria engraçado, mas o corno bebeu demais e apagou.
-É, o trouxão estava muito cheio de papo com a minha mãe hoje.
-Notei isso, mas sua mãe também estava dando umas olhadas estranhas para ele.
-Nunca! Minha mãe só é educada e não iria querer nada com um corno bunda mole feito o André. Agora, vamos embora, porque alguém pode acordar e ver a luz acessa, deixa eu me vestir.
Aproveitei esse tempo e corri de volta para o quarto, sem saber como agir. Deitei e fingi estar dormindo pouco depois, Leila entrou e foi para o banheiro (todos os quartos eram suíte). Entrei atrás dela, a segurei pelo braço e falei baixo:
-Outro banho, Leila?
Minha esposa ficou branca:
-É...Não estou conseguindo dormir.
-Eu vi tudo, sua puta, e vou acabar com a sua vida e com a dele!
Em pânico, Leila saiu do banheiro, colocou o mesmo vestidinho que tinha ido usar para trepar com seu amante jovem e se sentou na cama.
-Não sei do que está falando. Você bebeu demais e deve ter tido um pesadelo.
-Pesadelo será o que a nossa família vai viver quando essa merda for jogada no ventilador. Francamente, Leila, você se tornou uma puta quando inventou aquela vingança ridícula, mas ter um caso com o namorado da Natalie, sabendo que a garota está grávida? Essa será impossível de alguém perdoar.
Leila colocou o rosto no travesseiro para abafar o som e chorou demoradamente por uns 20 minutos. A dor na minha cabeça aumentava a cada minuto. Após chorar tudo o que tinha e vendo que tinha sido descoberta, minha esposa mudou o estilo e voltou a ser a desafiadora de sempre, falando baixo para não ser ouvida por outros na casa, disse:
-Quer saber a verdade mesmo? Então lá vai, desde que reatamos, não transei com ninguém, queria fazer dar certo, mas quando o Emerson surgiu, começamos a conversar, ele tem um jeito especial e mesmo lutando contra, me apaixonei, pouco tempo depois da Natalie trazê-lo em casa, começamos a ter um caso, transávamos no motel e até na nossa cama quando não tinha ninguém lá, eu dei gostoso para ele, duas, três vezes seguidas, minha boceta ficava até inchada, por isso não queria nada com você, estava muito satisfeita com o meu gatinho. Ele iria terminar com a Natalie, mas aí veio a gravidez e decidimos continuar escondidos, mas depois que o bebê dela nascer, iremos dar uns meses e contar tudo, a gente se separa, você me dá minha parte e vou viver com ele. O Emerson me ama e eu o amo, pronto! Essa é a verdade.
Percebi que Leila estava completamente apaixonada e iludida pelo moleque, pois claro que ele só queria fodê-la, afinal de contas, era uma mulher bonita e com tudo em cima, talvez também quisesse tirar algum proveito dela, foi ao pensar nisso que imediatamente me veio à cabeça que nos últimos meses, minha esposa vinha me pedindo uma quantia muito acima do normal. Ela tinha cartões de crédito para pagar as contas, mas passou a me pedir dinheiro vivo, era isso! Além de ser um mau-caráter que transa com a mãe da namorada grávida, ainda vinha tirando um bom dinheiro todo mês dela. Entendi a jogada com uma rapidez incrível:
-Não seja idiota, Leila! Você pode estar perdidamente apaixonada por um moleque, 15, 16 anos mais novo, mas ele está só te usando e provavelmente pegando dinheiro nosso para comprar aquelas roupas empresepadas e gastar com os amiguinhos.
Leila mudou a feição, como que admitindo que dava dinheiro a ele, mas se recusando a acreditar que era por isso que Emerson estava com ela.
Com ar de deboche e até nojo, ela me disse:
-Você não sabe de nada, seu manso! Emerson e eu nos amamos e quer mais uma surpresa? Ah! Essa você vai adorar, corno otário! Descobri esta semana que também estou grávida de dois meses dele. Vamos só esperar o bebê da Natalie nascer e depois o meu e aí viveremos juntos. E tem mais! Antes de resolver bancar o dedo-duro e contar o que acabou de ouvir aqui, lembre-se que a nossa filha está passando por uma gravidez de risco, se descobre isso agora pode até morrer, será que é isso que você quer?
Senti uma violenta dor na cabeça, Natalie com uma gravidez de risco, Leila traindo a filha e a mim, também estava grávida, Emerson era o pai dos dois bebês e estava tomando dinheiro de minha mulher e eu não poderia fazer nada por ora? As coisas começaram a rodar, tive vontade de encher a boca dela de porrada.
-Sua vagabunda!
-Sugiro esfriarmos a cabeça e ajeitarmos as coisas, você banca o pai da criança e só lá na frente, Emerson e eu vamos morar juntos com metade de tudo, claro.
Eu tentei caminhar até a cama, pois senti que iria desmaiar, a dor de cabeça era tão forte que meus ouvidos começaram a fazer um zumbido, a última coisa que me lembro de ter dito com a voz enrolada foi: “Eu vou matar vocês dois”, e caí desmaiado ao lado da cama. Estava tendo um AVC e teria que lutar contra a vida para depois pegar os traidores.
FIM DA 1ª TEMPORADA.
Caros amigos, tenho a 2ª temporada pronta. São 24 capítulos e mais demil palavras, cobrarei o valor de R$ 12,00 aos que quiserem adquirir. A forma de contato é pelo e-mail laelocara@gmail.com e a forma de pagamento é por PIX.
Seguem os títulos dos 24 capítulos da 2ª temporada e alguns trechos da mesma.
Capítulo I – AVC e esquecimento
Capítulo II – O plano asqueroso dos canalhas
Capítulo III – Você vai ser papai!
Capítulo IV- Uma chantagem ainda mais asquerosa
Capítulo V- Uma conversa produtiva com o deputado
Capítulo VI – Fechando a torneira
Capítulo VII – Bancando o sedutor
Capítulo VIII – O anúncio da gravidez
Capítulo IX – Sexo casual e vingança
Capítulo X – A verdadeira história de Julia
Capítulo XI - As divagações do juiz Siqueira
Capítulo XII - Problemas com Luquinha
Capítulo XIII – Na cama com a mamãe
Capítulo XIV– Atraindo a cobra para a armadilha
Capítulo XV- O nascimento dos bebês
Capítulo XVI – O retorno
Capítulo XVII – O castelo de areia desmorona
Capítulos XVIII- Na captura do canalha
Capítulo XIX – Chuva de tiros em São Roque
Capítulo XX- A tábua de salvação
Capítulo XXI- Como fazer um corpo desaparecer?
Capítulo XXII- Uma notícia difícil
Capítulo XXIII- Luquinha decide falar o que sabe
Capítulo XIV - Uma nova família
Trechos da 2ª temporada:
“Já disse, a cabeça dele apagou o que ocorreu naquela noite, mas se ele se lembrar daqui a uma semana, um mês, digo que o AVC o deixou maluco e está criando coisas...”
“Não sou de recorrer a violência, exceto em uma ou duas ocasiões, cala-te, boca, mas serei sincero, eu resolveria isso de uma maneira rápida: bala, amigo, bala!”
“...não só posso como já fiz, experimenta comprar um sorvete para ver se um dos teus cartões será aceito; segundo, realmente, sempre passei para sua conta tudo que me pedia, mas nos últimos seis meses, a coisa explodiu, 15 mil, 20 mil? Sem contar as faturas dos cartões?”
“-Deixa de papo furado, corno! Cão que ladra não morde, há anos pinto e bordo e o máximo que você fez foi ficar de carinha feia.”
“...o cheiro daquela boceta estava me deixando completamente louco, até que num determinado momento, senti que seu orgasmo estava chegando e era um dos fortes, a mulher se contorcia na cama como uma cobra, mas eu a segurava pelas coxas e a fiz dar uma gozada muito forte com gritos demorados”.
“Aprenda uma coisa, André! Até os grandes canalhas precisam ter um pouquinho de ética”,
“...olhei para ele, ri provocando-o e soquei mais forte na boceta de sua mãe, puxei seus cabelos, dei várias estocadas e ela correspondeu com “Isso! Fode gostoso, André, me faz tua puta, seu macho gostoso!”,
“Natalie, que não era boba, fez um grande escândalo para defender a mãe e o nome mais bonito que me chamou foi de monstro. A vagabunda se aproveitou do que acreditava ser uma reviravolta para dramatizar”.
“Sua irmã revelou ser de lua, uma hora ama com todas as forças, na outra, desaparece por quase dois anos. Te agradeço muito, Lucia, por me avisar, mas vou seguir o meu caminho”.
“...confesso que ver a mulher que tanto amava me fez até tremer, ela também estava sem graça ainda mais ao me ver entrar na loja com outra. Tentei ser educado, sempre detestei cenas.”
“...Se tem uma coisa que no Brasil dá cadeia é não pagar pensão. Já pensou você na cadeia? Garanto que vai arrumar um amor, aliás um não, vários, daqueles fortes, bem suados, com odores que você amará...
“Ah! Vai tomar no cu! Só com uma das suas sete lojas, eu teria um rendimento de três, quatro milhões por ano líquidos, sem contar os milhões que você investiu todos esses anos, essa casa, o apartamento na praia e a chácara”.
“Eu me sentei no sofá levando a mão à cabeça, Leila se desesperou e correu para o quarto chorando, enquanto Natalie ficou estancada na sala me olhando”
“André, não faça merda, você é um amador e deixará pistas para tudo que é canto. Estou em Brasília hoje, espera dois dias e resolvemos isso.”
“...quanto ao corpo, fique tranquilo, nada de enterrar ou desmembrar, coisa limpa! Cremar! Só não me pergunte onde, pois nem eles podem falar”.
Contato: laelocara@gmail.com
