"Clair de Lune" - Capítulo 36 - Teu passado te condena?

Um conto erótico de Annemarye (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 4114 palavras
Data: 28/12/2022 22:39:13

Pouco depois, a Renata desmontou, literalmente desmaiou. Imaginei que talvez tivéssemos extrapolado, mas ela estava bem, apenas dormindo. Nós a carregamos até a cama e a limpamos da melhor forma possível, voltando para a sala para ver o vídeo feito pelo Erick. Havia ficado com quinze minutos da última rodada insana de sexo, apesar de aparentar estar muito bêbada, a Renata trepava como uma louca, se revezando em ser passiva e ativa:

- Cara, ficou uma obra prima! - Falei para o Erick: - Você devia pensar em ser cineasta, meu filho. Ficou um pornôzão de primeira!

Assim que todos assistiram e concordaram com a qualidade do trabalho, acessei um e-mail clandestino, baseado num site internacional, anexei o arquivo em um e-mail e mandei para o chifrudo capão do Paulo com título “O SEU GRANDE AMOR”. Agora era só esperar o fogo se alastrar pelo parquinho e recolher os restos da Renata para nosso deleite. Ainda assim, nosso foco era outro, quem nos interessava, devia estar agora em pânico no Rio de Janeiro.

[...]

Capítulo 36 - Teu passado te condena?

- Ué!? A Anne não estava com você, Nana? - Perguntei ao ver minha irmãzinha voltar sozinha para a área da churrasqueira.

- Ela estava vindo, mas alguém, acho que um cliente dela, ligou e ela ficou por lá para atender. A mulher é trabalhadora, Marcos, não é como você, não, seu bunda mole! - Falou e riu alto, chamando a atenção de todos e fazendo meu pai gargalhar igualmente alto de sua brincadeira.

- Bem, deixa ela trabalhar… - Falei e voltei a me sentar na mesa.

Voltamos a conversar e logo Duda, Felipe e os meninos chegaram, fazendo uma algazarra daquelas. Acabei perdendo a noção do tempo, mas, olhando em meu celular já havia se passado quase uma hora e nada da Annamarye aparecer. Fiquei preocupado e já estava indo ao seu encontro quando ela chegou com uma cara péssima. Todos notaram, era impossível não notar. Ela cumprimentou aos que haviam chegado por último e foi se sentar meio afastada numa espreguiçadeira próxima à piscina. Fui até ela:

- Problema no escritório? - Perguntei, tentando conversar.

Ela não respondeu, mas estava tensa, muito tensa mesmo, ao ponto de seu corpo tremer como se estivesse com febre. Cheguei a colocar a mão em sua testa imaginando que ela pudesse estar mesmo doente, mas sua temperatura estava normal. Ela parecia estar a ponto de explodir e eu insisti:

- Annemarye, fala comigo. O que está acontecendo?

Seus olhos se encheram de lágrimas nesse momento e antes que eu perguntasse novamente, ela me abraçou e começou a chorar em silêncio, soluçando para dentro de si própria para que ninguém notasse:

- Me deixa quieta! Só me deixa ficar quietinha. Aliás, fica aqui comigo. Só preciso de paz. - Me pediu, soluçando baixinho.

- Está tudo bem! Fica tranquila, não vou sair daqui. - Respondi e a apertei forte no meu peito para tentar acalmá-la de alguma forma.

Minha mãe, que já havia notado que algo não estava certo, tentou se aproximar, mas eu balancei negativamente a cabeça e ela recuou. Pouco depois, a Annemarye começou a respirar diferente, de uma forma pesada, sofrida e falou:

- Eu não estou legal, Marcos. Estou passando mal…

Olhei para ela e ela estava branca, parecia uma folha de papel. Comecei a abaná-la e Nana chamou a atenção de minha mãe que veio correndo saber o que estava acontecendo. Ao se aproximar e a olhar nos olhos, não titubeou:

- Tira ela do sol agora, Marcos!

Rapidamente a peguei no colo e a levei para baixo da cobertura da área de lazer, colocando-a deitada num sofá. Ela imediatamente se sentou e apoiou os cotovelos nos joelhos, escondendo o rosto nas próprias mãos. Vi que minha mãe pediu algo para a Nana que saiu correndo para dentro de casa. Ela voltou rapidinho, trazendo uma valise com seus apetrechos médicos, de onde tirou um esfigmomanômetro profissional para medir a pressão da Anne que suava frio e respirava com dificuldade:

- Ai, eu estou tonta, Marcos. - Resmungou e tentou respirar profundamente, mas em vão: - Eu… Eu vou desmaiar.

- Calma, Anne! Calma. - Minha mãe falou e pegou um pouquinho de sal com os dedos: - Ponha isso embaixo da língua.

Ela obedeceu sem pestanejar e fez uma careta logo em seguida para reclamar:

- Crendeuspai! O que é isso?

Tivemos que nos esforçar para não rir novamente de sua mineirice, mas a Nana, claro, não aguentou e gargalhou alto. A Anne, num esforço, tentou focalizá-la e começou a rir também de si mesma e ainda falou:

- Deixa… Você me paga, Pikachu! Deixa eu melhorar.

Ela havia melhorado um pouco e minha mãe mediu sua pressão, repetindo o procedimento para confirmá-la novamente. Fez, então, uma cara de surpresa e orientou:

- Toma um pouco de suco, Anne, só um pouco. - Ofereceu-lhe um copo e ela obedeceu, passando então a me orientar: - Agora, deita ela no sofá, Marcos, sem elevação na cabeça e coloque duas almofadas embaixo dos seus pés.

Assim foi feito e pouco a pouco a respiração dela começou a normalizar. A Anne continuava com os olhos fechados, mas já parecia estar melhor, até sua cor parecia estar voltando. Minha mãe voltou a medir sua pressão e pareceu gostar do resultado. Médica da família, começou a interrogar a mais nova candidata a sua nora:

- Está menstruada, Anne? - Perguntou, recebendo uma negativa dela com a cabeça.

- Grávida também não, né? - Perguntou e Anne a encarou com olhos arregalados e voltou a fechá-los sem sequer responder: - Vou entender que não, mas se estivesse grávida do Marcos eu iria adorar.

- Ah, dona Eugênia, agora não… - Resmungou, sorrindo.

Pode até não ter sido, mas eu tive a impressão de ver a Annemarye fazer menção de levantar o dedo médio e fechar os demais, mas, se caso tivesse sido isso, ela desistiu no meio do caminho:

- Essa é das minhas, viu! Que mulher brava. - Disse Duda, notando o mesmo que eu.

- Você tem hiperglicemia ou hipoglicemia, filha? - Voltou a perguntar minha mãe e ganhou apenas uma negativa com um dedo indicador dela: - Mas eu vou medir de qualquer forma. Dá sua mão aqui.

Ela não a deu, mas minha mãe a puxou, dando um leve picadinha na ponta de seu dedo para colher um pouco de seu sangue para medir com um glicosímetro:

- Ai, dona Eugênia, poxa! - Resmungou: - Mas que sogra você foi me arrumar, Marcos!

- Se já está reclamando, é um bom sinal. - Disse minha mãe, olhando no aparelhinho que também não acusou nada: - Olha, filha, você não tem nada que justifique essa queda de pressão. Então, foi o calor ou uma forte emoção que desencadeou todo o processo.

- Já estou melhor, gente. Deve ter sido o calor, então… - Ela resmungou, baixinho: - Só me deixa quietinha que já vou ficar bem.

- É… - Falei, desconfiando que o motivo fosse outro.

Nesse momento, ela abriu os olhos e me encarou. Entendi no ato que ela pedia para eu não confrontá-la e isso me deu a certeza de que não fora o calor o motivo de seu descontrole:

- Realmente, o mormaço do Rio não é pra qualquer um, mas já, já que você se acostuma, caipirinha. - Falei e lhe dei uma piscadinha, cúmplice.

Ela sorriu levemente para mim e voltou a fechar seus olhos. Fiquei ali sentado próximo a cabeça dela, conversando com todos os demais e lhe fazendo um leve cafuné que deveria estar muito bom, pois algum tempo depois, notei que ela começou a ressonar baixinho. Eu a olhei, curioso e surpreso e minha mãe pensou que ela pudesse estar mal, mas ficou feliz quando a viu bem corada e dormindo tranquilamente:

- Deixa ela descansar, Marcos. - Me falou, sorrindo: - Não foi calor nada! Ela acha que me engana. Ela ficou abalada com a história de estarem acusando você de ter envolvimento com o atentado da Márcia.

- Será? Mas ela parecia tão tranquila.

- Claro que é, Quinho! Na hora, ela partiu para a briga, mas depois ficou abalada. - Minha mãe insistiu e ainda deu uma risada gostosa: - Mas isso é um bom sinal, mostra uma mulher forte e apaixonada.

Devo ter ficado com um sorriso bobo no rosto com a constatação da minha mãe, porque meu pai e a Nana, pouco depois, começaram a tirar sarro da minha cara. Voltei a me sentar com eles na mesa, dando mais espaço para a Annemarye e esse foi meu erro. Ricardinho, curioso, com a nova “tia” e sem prévio aviso algum, se aproximou sorrateiramente dela e jogou uma bola em cima dela, dando-lhe um baita susto:

- Deus do céu! O que é isso? - Falou alto e se sentando assustada em seguida, com os olhos arregalados.

- Ricardinho! Ah, molequinho danado… - Duda gritou da mesa, se levantando da mesa para ir em sua direção, o que chamou a atenção da Anne para ela e depois para o pequeno que agora a encarava, assustado.

- Duda, não! - A Anne pediu: - Deixa! Ele não fez nada demais. Está tudo bem.

A Anne olhou a bola do seu lado e a pegou, olhando para o Ricardinho que ainda a encarava, não sei se agora curioso ou assustado. Ela se sentou no chão e ofereceu a bola, falando:

- Mas vai ter que dar um beijo na minha bochecha. - Indicou com o indicador a bochecha esquerda.

Ele a ficou encarando meio de longe, mas depois, surpreendendo a todos, foi se aproximando lentamente, com cara de sapeca e olhando indiscretamente para ela e para a bola. Aliás, ele certamente imaginava em pegá-la e sair correndo, mas não foi o que fez, pois se aproximou dela e realmente lhe beijou a bochecha e aí surpreendeu a todos de vez:

- “Diculpa"! - Falou, olhando-a nos olhos.

- Ô delícia da tia. - Anne falou e tentou abraçá-lo, mas ele foi mais ágil pegou a bola e saiu correndo, deixando-a no vácuo e inconformada: - Mas que safado! Roubou um beijo e correu pro mato.

- Hein!? - Perguntei, sorrindo de sua mineirice novamente.

- Fugiu, Marcos! Fugiu. - Ela insistiu: - Vou te dar um dicionário mineirês-português, senão a gente não tem como dar certo, não, sô!

Ela depois se levantou e veio se sentar ao meu lado:

- Já estou bem, gente. - Falou antes que alguém perguntasse e continuou: - E com um pouco de fome…

- Tem certeza que não está grávida? - Minha mãe insistiu.

- Dona Eugênia! - Resmungou novamente e agora a desafiou: - É melhor eu não estar ou não vai ser do Marcos.

- Eu não tinha pensado por esse lado…

Todos rimos da cara de inconformismo que minha mãe fez, mas a Annemarye a tranquilizou dizendo que tinha um implante hormonal que impossibilitava a gravidez, sendo, então, risco zero para essa hipótese. Minha mãe então a orientou a evitar alimentos pesados e a se hidratar bastante:

- Come salada, Annemarye, você está gorda, menina… - Annemarye resmungou baixinho para si mesma, mas para que todos escutassem: - Que bela sogra você foi me arrumar, Marcos!

- E olha que ela gosta muito de você, Anne. - Respondi.

- Imagina, então, se não gostasse, né!? - Insistiu, encarando minha mãe com um sorriso no rosto.

- E gosto mesmo! Fiz a maior força pra vocês dois se acertarem. Só espero que reconheçam isso quando tiverem uma filha e deem o meu nome para ela. - Retrucou.

- Filha!? “Jesuis”! Marcos é tua mãe que tá me deixando nervosa. - Brincou a Annemarye em meio as risadas de todos os presentes.

A partir dali todos ficaram mais tranquilos e conseguimos desfrutar de bons momentos juntos. Ainda assim, embora estivesse bem, corada, se alimentando e interagindo, eu sentia que a Anne não estava bem. Às vezes, ela parecia meio distante, dispersa, pensativa e quando eu tentava conversar, ela dizia não ser nada. Por volta das quatorze horas, quando todos já haviam comido e conversavam amenidades, ela me pediu:

- Estou um pouco cansada. Será que eu podia dormir no seu quarto, um pouquinho?

- Claro! Vou com você.

Avisamos a todos que estávamos entrando para ela descansar e após um breve questionário médico da minha mãe, repelido pela Anne, fomos para meu quarto. Lá, ela se deitou na cama e me pediu para ficar com ela. Me encaixei por trás dela e uma ereção foi impossível de evitar:

- É para dormir, Marcos! - Ela falou, dando uma leve rebolada.

- Dormir de que jeito? - Falei, reclamando do óbvio: - Já não consigo me controlar e você ainda me dá uma rebolada dessas.

- Por favor, agora não…

- Tá bom. Daqui a pouco ele deve amolecer. Bem, pelo menos, eu espero…

Ficamos ali abraçados em silêncio por um tempo, com ela acariciando minha mão e eu não consegui me conter:

- Não vai mesmo me contar o que te preocupou desse jeito?

- Não foi nada…

- Tá bom. - Resmunguei e insisti: - Mas se tiver acontecido alguma coisa e eu puder te ajudar, faço questão, caipirinha.

Ficamos deitados por um tempo, com ela abraçada aos meus braços. Pensei que ela já tivesse dormido e eu mesmo já estava quase cochilando quando a ouvi chamar meu nome:

- Marcos, você está acordado?

- Estou.

Ela deu um jeito de virar de frente para mim e novamente tinha os olhos marejados:

- Quer me contar o que está acontecendo? - Perguntei.

Ela apenas confirmou com a cabeça, enxugando uma lágrima logo em seguida e me falou da história dos vídeos íntimos que seu antigo ficante, aquele mesmo que ela havia me apresentado em seu edifício, tinha, bem como que ele parecia estar furioso e disposto a divulgá-los, inclusive tendo recebido um deles por uma terceira pessoa que a teria alertado:

- Mas, poxa, Anne, vídeos!? - Falei, claramente a criticando.

- Eu sei que errei! Pelo amor de Deus… - Começou a chorar novamente.

Vi que meu machismo enrustido tinha me feito meter os pés pelas mãos. Ela já estava tensa e eu, ao invés de ouvi-la, apoiá-la e tentar ajudá-la, fui o primeiro a criticá-la. Respirei fundo e a abracei, beijando sua testa:

- Calma, calma… Desculpa! Sei que você não tem culpa de nada.

Ela ainda chorou mais um pouquinho e depois reclamou:

- Eu não estou acreditando que ele faria isso. Poxa, ele era meu amigo. Eu gostava dele…

- Acho que ele queria ser mais que seu amigo. Daí quando viu que perdeu a chance, porque estamos juntos, decidiu se vingar. Aliás, você tem certeza mesmo de que ele vai fazer isso? Afinal de contas, quem te passou a informação foi um terceiro, né?

- Eu tentei ligar para ele várias vezes, mas ele não me atendeu. - Ela respondeu, coçando um olho: - Nem minha mensagem no WhatsApp ele respondeu.

- Ah! Então, você usa redes sociais, né!? - Brinquei com ela, tentando melhorar o clima.

- WhatsApp não é rede social, é um aplicativo de troca de mensagens. - Ela retrucou, sorrindo: - E você nunca me mandou mensagem por WhatsApp, então, não venha me cobrar, seu chato!

- Eu acho o seguinte, até o momento você tem uma fofoca e até falar diretamente com esse tal Erick, você só tem isso, uma fofoca. Fica calma.

- E como a Renata ia ter um vídeo nosso, se ele não tivesse passado para alguém, Marcos?

- É, pensando por esse lado… - Concordei e continuei: - Aliás, aparece alguma coisa nesse vídeo que te comprometa? Nesse ou nos outros?

- Não. Pelo menos, eu achava que não. Só que eu recebi, meu rosto apareceu, meio que de relance, mas apareceu, mas eu tinha certeza que não aparecia.

- Eu posso ver esse vídeo, Anne?

- É sério que você quer ver um vídeo em que eu apareço transando com outro, Marcos? Você está louco!? - Ela me perguntou assustada, se sentando na cama sem parar de me encarar: - De jeito nenhum que vou te mostrar esse vídeo.

- Eu só queria ver se aparecia algo que pode te denunciar. Só isso… - Insisti e sorri malicioso: - E garanto que não tem nada nesse vídeo que eu já não tenha visto.

- Tem sim! Tem o pau do meu ficante me… - Ela própria se calou e virou o rosto para outro lado: - Ah, Marcos, é um vídeo de sexo anal. Eu não tenho coragem…

- Só quero te ajudar…

Ela começou a me olhar, mas seu desconforto era gritante. Apesar de minhas intenções serem as melhores, realmente eu não queria deixá-la numa situação daquelas. Me sentei ao seu lado e a abracei. Eu queria que ela ficasse tranquila para me mostrar se quisesse e, se não quisesse, estaria tudo bem. Fiz questão de deixar isso bem claro e depois de um tempo abraçados, ela me soltou e pegou seu celular:

- Marcos, tem certeza que quer ver isso? Você já tem problemas demais para ficar pilhado com os meus. - Ela disse, me olhando.

- Confia em mim. Eu só quero te ajudar.

Ela me olhou ainda algum tempo em silêncio e depois acessou um arquivo em seu celular e me entregou o aparelho. Assisti em silêncio aquele vídeo e tenho que ser sincero, não foi nada bom dadas as circunstâncias. Entretanto, curiosamente, eu não fiquei mal com aquilo, aliás, cheguei até a ficar excitado, com pau meia bomba. Se não fosse o fato dela estar numa situação que beirava a chantagem, eu teria curtido bastante assisti-la naquela cena:

- Está tudo bem. Estou bem e nada vai mudar entre a gente. Fica tranquila. - Falei para ela assim que terminei de assisti-lo, alisando sua mão para que ficasse mais tranquila.

Ela, embora estivesse com os olhos marejados, me deu um belo sorriso e me abraçou forte, chorando novamente, agora talvez de vergonha por ter me permitido entrar em sua intimidade a tal ponto:

- Calma, minha morena. Estou aqui e vim para permanecer. Vou te ajudar a resolver isso. - Falei, lhe dando um beijo, e avisei: - Vou assisti-lo agora com som. Só para ter certeza que você não disse algo que possa identificá-la. Está bem?

Ela ainda me olhou uma última vez, mas acenou positivamente. Aumentei o volume e voltei a assistir aquele vídeo. Agora os tapas que ela levava ecoaram pelo quarto:

- Marcos, abaixa um pouco. Alguém pode ouvir. - Ela me pediu e eu pausei o vídeo, atendendo seu pedido.

Voltei a assisti-lo e comecei a ouvir um lado dela que eu ainda não tivera chance de conhecer: o da Annemarye boca suja! Ela xingava seu ficante sem dó e o humilhava enquanto era enrabada sem dó e debaixo de uma surra de tapas. Sua bunda estava em um vermelho vivo que denunciava a violência da surra. Ainda assim, ela o insultava, curtindo a penetração ao ponto de, depois de um tempo, começar a rebolar e bater sua bunda contra o do carinha.

Minha excitação passou do limite e meu pau ficou duro sem que eu me desse conta. Eu não, mas quando eu a olhei, depois de terminar de ver o vídeo pela segunda vez, ela encarava boquiaberta meu pau que já estufava minha bermuda. Quando eu vi que ela o olhava, fiquei constrangido e me cobri. Só então ela me encarou com os olhos arregalados sem saber o que dizer:

- Desculpa, Anne, mas não consegui evitar. Eu… Eu… Ah, cara, não sei o que dizer. - Falei, constrangido.

Ela colocou uma mão em sua boca e ficou me olhando assustada. Depois de um tempo me olhando e eu a ela, sem que ninguém dissesse nada, ela balançou negativamente a cabeça e se levantou, indo até a porta do meu quarto. Pensei que ela tivesse se decepcionado e estivesse indo embora, mas ela trancou a porta e voltou para a cama, me empurrando e agora acariciando meu pau:

- Homem meu, não fica na vontade. - Disse enquanto me olhava, ainda atônita com toda a situação.

Ela então abriu minha bermuda e tirou o meu pau para fora. Não foi difícil. Assim que ela abriu o botão e baixou o zíper, ele se estufou e tão logo ela puxou minha cueca, ele saltou para fora bonito, valente, duro e pronto para uma brincadeira mais íntima. Ela passou a lambê-lo, passando a língua pela cabeça e depois por toda a extensão do meu pau, passando depois a chupá-lo com vontade, como se quisesse me sugar para dentro dela. Eu estava curtindo muito aquilo, mas ela ousou ainda mais:

- Gostou do vídeo, seu safado? - Me perguntou, olhando em meus olhos enquanto passava a língua bem na rachinha da cabecinha.

- Você é linda demais. - Concordei e acabei confessando: - E te ver curtindo um sexo gostoso, me deixou excitado, sim. Não sei o que aconteceu.

- É!? Então, assiste de novo enquanto eu te chupo. - Ela falou e abocanhou a cabeça de meu pau, chupando forte e continuou: - Pensa que é meu cu apertando o seu pau.

Quase gozei nessa hora, mas consegui me controlar. Peguei seu celular e ativei novamente o vídeo. Minha excitação fugiu do controle e senti que iria gozar logo:

- Anne, eu vou gozar assim…

- Não! Agora, não. Come o meu cu. Goza dentro de mim, então. - Ela me pediu, já desabotoando e tirando sua bermuda, puxando a calcinha de lado e ficando de quatro para mim na cama.

- Mas, sem camisinha? - Perguntei.

- Ai… Anda logo que eu mude de ideia. - Ela falou e abriu a bunda para mim.

Me posicionei atrás dela e esfreguei meu pau no seu mel que já escorria em abundância. “Se ela quer e eu também, que mal tem.”, pensei e esfreguei a cabeça do meu pau em seu cu, fazendo ela suspirar fundo de ansiedade. Entretanto, minha consciência resolveu me cobrar hombridade e meu juízo gritou, dizendo que talvez ela não estivesse em seu juízo perfeito por conta da situação. Com dor no pau, fui até meu criado mudo e peguei uma camisinha, encapando rapidamente meu pau. Depois voltei até ela e passei a penetrar seu cu com um, depois dois dedos. Quando senti que ela estava mais relaxada a penetrei. A cabeça entrou e ela se retesou, gemendo abafado e sofrido com a cara enfiada nos lençóis. Parei e fiquei acariciando sua bunda, costas e pernas:

- Vai, agora, devagar… - Ela pediu.

Passei então a forçar e meu pau deslizou para dentro dela lentamente. Logo, eu estava todo dentro e passei a penetrá-la com um pouco mais de vontade, mas tentando me controlar para aproveitar ao máximo o momento:

- Ai, me fode forte, seu gostoso! - Ela me pediu e gemeu alto.

- Quieta, sua safada. Acabou de esfregar na minha cara que gozou no pau de outro. Hoje, você não tem direito de me cobrar nada. - Brinquei e lhe dei um tapa de leve.

Ela me olhou por sobre os ombros e riu. Depois falou:

- Credo! Consegue ser mais frouxo que meu antigo comedor. Bate igual um homem, Marcos!

- Vontade não falta, mas e se alguém escutar?

- Saco! Será que vou ter que dar novamente para o…

- Como é que é!? - A interrompi e passei a bombar mais forte sua bunda.

Aliás, a foda esquentou e acabei nos desequilibrando, me deitando sobre ela. Entretanto, eu não parei e continuei fudendo seu rabo com vontade, força e velocidade, fazendo ela alucinar:

- Ai… Isso! Assim! Me fode, amor. Fode a sua putinha, fode. Ficou bravo porque eu ameacei dar para ele, foi? Ai! Não quer ser o meu corninho? Não quer? Então, me fode. Vai! Mostra quem é o meu macho. Vai, vai, vaaaaiiiiiii!!

Assim que ela gemeu, senti que ela começou a tremer e se contrair sob mim. Inclusive, seu cu começou a apertar ainda mais meu pau. Não aguentei aquela pressão e praticamente na sequência gozei junto, enchendo a camisinha com vontade. Me larguei em cima dela e assim que os espasmos do meu pau cessaram, rolei para o lado:

- Agora, eu estou relaxada! Moliiiiiinha… - Ela falou, com os olhos fechados.

- Você vai me matar assim! - Reclamei, rindo: - Quase tive uma indigestão agora.

Ela começou a rir, mas logo depois um silêncio estranho, constrangedor surgiu entre a gente. Ela então abriu seus olhos e me encarou. Eu não sabia quem estava mais envergonhado, se ela por ter me mostrado o vídeo ou eu por ter me excitado com ele:

- Quer conversar? - Perguntei.

- Vamos dormir um pouco? Depois a gente conversa. Prometo.

- Tá bom. - Falei e me levantei para ir ao banheiro, descartar a camisinha.

Quando voltei, ela já havia se deitado sob os lençóis e estava com os olhos fechados. Até não acreditava que ela já estivesse dormindo, mas também não duvidava, porque toda a situação, a pressão, o tesão, a trepada em si, haviam me esgotado. Deitei novamente atrás dela, de conchinha e cochichei em seu ouvido:

- Eu te amo e vou te proteger. Confie em mim.

Ela não respondeu nada, mas abraçou forte o meu braço e assim adormecemos algum tempo depois. Certamente, eu bem depois dela, porque agora eu me sentia na obrigação de ajudá-la, apesar de ainda não saber como.

[...]

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Tô ficando cada vez mais "taquicardíca" lendo este conto. Se eu tiver algum piripaque, a culpa vai ser sua, Dr Mark !!!!

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Mark, parabéns o conto está muito empolgante. Que maravilha a Anne ter aberto tudo para o Marcos, embora ele esteja todo enrolado pela armação o irmão acho que ele vai ajudar a ela sair dessa enrrascada. Não acredito que a Renata a ajude em nada. Devido a vc por esses personagens no fui ler o conto do Neto e pelo que li a mudança que ela vai sofre será posterior a essa época. O mais feliz ano novo. Que 2023 seja uma ano de realizações, que Deus abençoe a vc e sua família e a todos amigos e amigas que desse canal maravilhoso de leitura.

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Marcelo, meu caro, releia o último parágrafo do Neto com atenção.

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O último parágrafo do capítulo 23?

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Não, do primeiro capítulo da nova série de contos, escrita sob o ponto de vista da Renata.

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Ok meu amigo vou ler com mais atenção. FELIZ ANO NOVO!!!!!!

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Mark, só tenho que torcer para que o Marcos ajude a Anne, se tornando realmente o príncipe dela. A Annemarye não merece ser abusada pelos canalhas, ela já se ferrou o suficiente nessa história. Pegou o noivo na cama dela com a melhor amiga, foi agredida por um covarde e agora a possibilidade de um estupro seguido de chantagem... (drogar uma mulher para abusar sexualmente dela é estupro qualificado). Ptz, ninguém merece... Bora esperar... 3 estrelas.

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Essa história é demais. Gostei muito dela ter confiado no Marcos. Mas sinceramente não gosto muito se for pra esse lado mais liberal. Mas de todo caso é muito bom o conto. Meu favorito. Parabéns Mark!!!

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Bom dia Dr Mark, este casal e para ficar juntos pela eternidade,gostei de Anne ter falado da chantagem que irar sofrer na mão do Erick, confiança e tudo para o casal, agora juntos irão poder contra atacar e achar um meio de colocá-los na cadeia, que no nosso país o máximo será colocado uma tornozeleira e prisão domiciliar,como e costume em nosso país, agora pelo jeito Anne vai ter uma aliada a Renata pois quando ficar sabendo que eles fizeram uma canalhice ao enviar o vídeo para o marido,com certeza vai botar a boca no trombone.desejo a vc e sua família um feliz ano novo, que em 2023 lhe traça muito sucesso e histórias,bjs a todos

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Caramba! Acho que esse foi um dos contos mais excitantes da saga. Anne e Marcos mostrando que podem ser liberais dentro de um limite bacana e cúmplice. Espero que apesar dos percalços eles possam manter essa pegada e o Mark nos conte mais aventuras liberais desse casal amado. Ainda tem a irmã do Marcos que curte também. Muita coisa pra rolar e como sempre fantástico, Mark!

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Agora sim, sem ocultar nada, apenas a cumplicidade.

E pelo jeito uma bela relação liberal vai se desenvolver, porque nao tem como negar que o Marcos adorou ver sua amada se acabando no pau de outro.

Vamos ver como vão lidar com essa situacao e qual o envolvimento e influencia a familia do Erik tem sobre o escritório da Marye (ainda prefiro a referencia a Maryeva) e sobre a familia do Marcos, incluindo o irmão wue sabemos esta mergulhado até o pescoço no atentado a Márcia

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Que estória gostosa de se ler. Maratonei os 35 capítulos e qual minha surpresa, acabara de sair o 36. Mark que riqueza de personalidade tem os personagens. A protagonista está impecável. O crossover com a estória do Neto ficou simplesmente perfeito. Fiquei até pensando se ele não fará o mesmo na continuação da estória de Renata. Parabéns Mark. Como diria Annemarye: Uai, é bão demais sô!!!!

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Se você reparar bem, o Neto já abriu a janela ...

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A confiança da Anne logo de cara me surpreendeu positivamente, nada mais vai atrapalhar esses dois, ou vai?

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Caracaaa Mark, 36 partes! Puta fôlego. 3 estrelas antes de ler, só pelo volume da obra.

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Mark que insano cara do céu amei parabéns nota mil.

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Depois de um tempo consegui me atualizar dos capítulos anteriores!

Que bom que a Anne confiou no Marcos e mostrou o vídeo, espero que assim ele confie nela, pós acho que vão armar muitas coisas para separarem os dois!

Excelente Mark!

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Verdade, foi muito legal ela ter confiado nele e contado tudo e ter mostrado o vídeo dele, isso só vai fortalecer o relacionamento deles

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Putzzz que loucura... Mas foi muito bom ver ele apoiando e protegendo o amor da sua vida...

Muito bom

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Neto sera que vai ter crossover na continuação na estória de Renata?? 🙊🙈🙉

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