Paty - NÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!!!!!
Kelly - Calma Paty!
Grazi - O que houve?
Paty - Ele sabe o que eu fiz! Ele sabe o que eu fiz!
Fabi - O que foi Paty? O que você fez?
Kelly - Vocês sabem porque a Paty, nunca senta no carona? É porque ela se envolveu num acidente horrível fazendo exatamente isso que o Coringa propôs.
Paty - Isso não pode ser coincidência! O Coringa é alguém que quer se vingar pelo que eu causei.
Continuando…
Grazi - Explica essa história direito.
Paty - Já se passaram vários anos, mas até hoje eu não consigo falar sobre isso. Eu me sinto a pior pessoa do mundo quando me lembro, e por isso resolvi enterrar essa história. Kelly, por favor…
Kelly - A Paty nessa época namorava um cara chamado Carlos. Era um cara mais velho, motorista de táxi que era envolvido em esquemas de entrega de drogas e fazia transporte também de prostitutas na madrugada.
Fabi - Meu Deus!
Kelly - O que foi? Nunca ouviu falar nisso? Se eu soubesse por onde ele anda, eu passava o telefone dele pra você.
Fabi - Se eu precisar de carona, eu chamo o Daniel.
Kelly - Se esqueceu que eu moro no mesmo andar que você? Vou te encher de porrada, sua puta.
Fabi - Pode vir, mas bate com força, que eu adoro…
Grazi - Gente, por favor… A Paty quase infartando, e vocês discutindo…
Kelly - Essa filha da puta fodeu com o Daniel. Queria ver se fosse com o Armando! O que você iria fazer?
Grazi - Porra, Fabi! A gente falou sobre isso…
Fabi - Desculpa, acabou acontecendo.
Kelly - Tomar no seu cu!
Paty - Kelly, depois você resolve isso.
Kelly - OK. Uma certa noite, os dois tinham bebido, fumado maconha e tinham cheirado também.
Paty - Só ele cheirou…
Kelly - Seu exame deu positivo também, mas voltando ao ocorrido, Paty teve a vontade de chupar o Carlos, enquanto ele dirigia em alta velocidade. O resultado disso é que ele provavelmente perdeu a direção durante o orgasmo, e acabou atropelando um casal junto com seu filho adolescente, que praticamente chegaram ao hospital sem vida, pois o acidente foi bem sério.
Paty - Eu já disse 1 milhão de vezes que não cheirei.
Grazi - Que loucura!
Kelly - E pra agravar a situação, eles não prestaram socorro, e fugiram do local.
Fabi - Paty, que história!
Grazi - Mas ainda não entendi a relação disso com o Coringa.
Paty - Deve ser algum parente, ou amigo desse casal.
Kelly - Eu me lembro que a irmã e o cunhado vieram fazer reconhecimento do corpo, e que esse casal tinha mais um casal de filhos.
Fabi - Um deles deve ser o Coringa.
Paty - Ou pode ser a irmã ou o cunhado também.
Grazi - Agora tudo faz sentido. Esse Coringa quer vingança.
Paty - Eu sinto muito. Arrastei vocês pra isso tudo. Botei os casamentos e as vidas de vocês em perigo. Já está na hora de resolver isso.
Kelly - Não, Paty. Desde o começo, nós escolhemos fazer as brincadeiras juntas. Não tínhamos como saber que isso iria acontecer.
Fabi - Não deixaremos você na mão.
Paty - Coringa! Eu escolho não fazer o desafio! Pode liberar as minhas amigas, que somente eu irei pagar o castigo desse desafio.
Grazi - Não, nós não iremos te abandonar.
Coringa - Grazi, você ainda não aprendeu a lição? Quer mesmo seguir com isso?
Grazi - Meu casamento acabou! O Armando descobriu tudo, e já saiu de casa. Você não pode mais me controlar.
Coringa - Ele descobriu tudo mesmo? E as suas filhas? E seus amigos na academia e no condomínio? E seus amigos nas redes sociais? Todos eles já descobriram tudo?
Kelly - A Paty está arrependida. A vida dela é toda problemática e ela não teve culpa do que aconteceu. Quem perdeu a direção foi o namorado, e além disso ela estava sob efeito de drogas.
Coringa - Você é maluca? É sério que você escreveu esse monte de merda pra mim?
Fabi - Gente, vamos nos acalmar. Nós sentimos muito pela sua família e por você ter sofrido, mas nada disso irá fazer sua família voltar.
Coringa - Eu quero justiça! E eu vou ensinar vocês quatro o significado disso. Eu sou uma pessoa que já sofreu muito nessa vida, e sei que algumas de vocês não merecem passar por isso. Então, deixem a Patrícia resolver o problema dela comigo e eu lhes asseguro que não farei mal a você, Grazi e nem a você, Fabi.
Kelly - E quanto a mim?
Coringa - Você acha que está livre de culpa?
Kelly - Eu não tive culpa naquele acidente.
Coringa - Se o casal e o filho tivessem sido tratados com mais dignidade, e agilidade, quem sabe poderiam estar vivos?
Kelly - A chance deles era mínima. Tentamos tudo que podíamos.
Coringa - Veremos… mas eu gostaria de saber se alguma de vocês já foram ao baile funk na favela. Já foi Paty?
Paty - Nunca.
Coringa - Você está convidada a ir ao baile Funk neste fim de semana. Um baile muito especial no Jacarezinho, e como você é muito safada, é lógico que você vai ter que transar lá.
Paty - Tudo bem. Eu aceito isso.
Grazi - Nós todas iremos.
Coringa - Vocês podem ir, contanto que não interfiram no meu planejamento.
Kelly - Paty, vai dar tudo certo. Você vai ver…
Nos despedimos, e a Kelly sem dar muitos detalhes, meio que insinuou que tinha um jeito pra resolver isso. Nos despedimos, e eu voltei à minha rotina. Os dias foram passando, e eu não tinha notícias do Armando. Será que o sonho maluco que eu tive estava acontecendo? Meu coração estava apertado, mas pelo menos ele estava se comunicando com as meninas. Elas até já estavam desconfiando de uma possível separação, mas estavam na delas, esperando que eu falasse algo.
Kelly então passou pra gente a sua ideia. O plano era mais ou menos assim. Diríamos aos nossos maridos, que teria uma chá de bebê de uma amiga da Paty e da Kelly no Méier, só que iríamos para o Jacarezinho, que por sorte nossa, a Kelly conhecia algumas pessoas lá.
O fim de semana chegou e quando eu estava de saída, encontrei com o Erick, e perguntei se ele tinha conversado com Armando, mas ele disse que não. Lógico que não acreditei, mas no momento eu tinha que resolver outras coisas. Resolvi falar com o Coringa e quem sabe fazer um acordo pra resolver uma outra parte da minha vida, porque o Ricardo começou a me perseguir, falando que tinha um vídeo muito interessante e que ele queria me mostrar na casa dele.
Grazi - Boa noite, Coringa. Eu sei que você nos odeia, mas as minhas filhas e outras pessoas serão atingidas por essa sua vingança. Você não acha que deveria parar com isso?
Coringa - Eu vou parar depois do baile na favela. Você nunca mais terá notícias minhas e só dependerá de você pra sua vida voltar ao normal, se é que você quer esse normal de volta.
Grazi - Eu queria lhe pedir um favor.
Coringa - Grazi, você deve estar maluca se acha que vou poupar a Paty.
Grazi - Não tem nada a ver com ela. Eu sei que você deve ter enviado o vídeo do leilão ao meu vizinho…
Coringa - Enviei
Grazi - Ele está me chantageando com isso, e quer transar comigo.
Coringa - É só não transar com ele. Não ceda à chantagem.
Grazi - Mas ele vai me expor…
Coringa - E daí? Essas coisas acontecem todos os dias. Duram um tempo, e depois as pessoas esquecem. Se ele fizer isso, é só você denunciá-lo. Tenho certeza de que será fácil localizá-lo.
Grazi - E se a gente localizar você?
Coringa - Impossível, mas diga o que você quer.
Grazi - Eu tenho medo do Ricardo. Como você viu, ele não tem um pau, e sim uma anaconda. E eu sei que ele vai me machucar de propósito. Ele é perverso e até já estuprou uma amiga minha, e deve ter feito isso com outras mulheres no meu condomínio, usando chantagem, porque correm boatos de que ele grava e tira fotos comprometedoras. Você já disse uma vez que sofreu abusos, e eu espero que você pense bem no que está fazendo.
Coringa - Você não sentiu tesão em ver aquela anaconda?
Grazi - Lógico que senti. Enche os olhos, mas ele é um escroto e é desprezível. E tenho certeza que irá me machucar.
Coringa - É só não ceder às chantagens dele. O que eu posso fazer é te dar esse conselho.
Grazi - Achei que você fosse uma pessoa justa.
Não tive mais respostas, e então pedi um uber até o Méier, e mandei uma mensagem dizendo que estava a caminho. Era a primeira vez que eu ia numa favela e eu estava muito apreensiva, apesar de ter um pouco de curiosidade em ver como era. Ninguém estava pronta ainda, mas resolvi ir mais cedo, porque eu morava mais longe que elas.
Minutos depois, recebo a notificação de mensagem.
Paty - Estou com medo de ir. Isso é uma loucura! Não vou fazer isso.
Kelly - Relaxa, que eu conheço muita gente naquele morro. Lá tem muita gente boa.
Paty - E tem muita gente ruim também. Eu não vou…
Kelly - Paty, se você não for, o Coringa vai foder a sua vida e as nossas também.
Paty - Você não percebeu que já estamos ferradas! Olha o que aconteceu com a Fabi! Virou garota de programa. Grazi e Armando estão praticamente separados, e eu provavelmente irei morrer. Eu não quero morrer!
Coringa - Se você não for, seu marido irá sofrer mais ainda porque irei atrás dele. Achei que já tinha deixado isso bem claro.
Grazi - Ela vai sim. Só está com um pouco de medo. Só isso!
Paty - OK, Grazi. Eu vou, mas estou realmente com muito medo.
Kelly - Relaxa, Paty! Vai dar tudo certo!
Coringa - Veremos…
Cheguei na casa da Paty, e ficamos esperando as outras chegarem. Pelo visto, a situação delas ainda estava meio tensa, porque elas não vieram juntas, apesar de terem chegado quase na mesma hora.
Pedimos um uber, mas estava difícil de alguém aceitar a corrida pra favela, até que a Paty fez uma coisa que iria mudar drasticamente os rumos dessa noite.
Paty - Mesmo com essa confusão toda, eu gostaria de dizer que vocês são as minhas melhores amigas. Perdão por ser a causadora dessa desgraça toda, mas como eu poderia imaginar que isso tudo iria acontecer anos depois daquele acidente. Eu só gostaria de dizer, que se hoje for o meu último dia…
Grazi - Vira essa boca pra lá! Vai dar tudo certo.
Kelly - Eu conheço um cara lá no morro, que vai ajudar a gente. Conheço ele desde pequena, e eu já combinei com ele alguns esquemas pra gente sair viva de lá, caso aconteça uma merda muito grande.
Paty - Obrigada minha irmã. Você além de amiga é uma irmã, mas se algo acontecer comigo, não deixem que o Leonel saiba da minha sujeira. Vocês prometem isso pra mim?
Kelly/Grazi/Paty - Sim, prometemos!
Paty - Kelly, eu queria falar um negócio contigo em particular.
Fiquei com a Fabi aguardando o uber e vi as duas conversando, quando de repente, Kelly dá um tapa na cara da Paty.
Kelly - Sua filha da puta! Eu te odeio! Você não podia ter feito isso comigo, Patrícia. Devia ter me contado isso antes! Eu quero que você morra! Sua puta dos infernos!
Kelly começou a estapear a Paty, e ela não reagia. Fomos separar as duas e eu segurei a Kelly com muita dificuldade, enquanto a Fabi ficou protegendo a Paty.
Grazi - Calma, Kelly! O que foi?
Kelly - Essa desgraçada tem que morrer! Se ela sair viva de lá, eu mesmo mato ela depois.
Paty - Sinto muito, minha irmã!
Kelly - Irmã é o caralho! Eu vou te matar! Você sabe o que você fez? Você tem noção disso?
Paty - Me perdoa, mas eu não podia falar. Eu deveria ter levado isso pro túmulo, mas achei que você deveria saber.
Grazi - Gente, o uber tá chegando.
Kelly - Eu não vou! Ela que se foda lá no morro! Filha da puta do caralho! Que ódio!
Kelly começou a chorar, e eu fui abraçá-la.
Grazi - Kelly, nós todas estamos contando com você. Precisamos de você.
Kelly - Grazi, eu não tenho condições de ir. Eu vou fazer alguma merda lá. Eu vou acabar matando essa filha da puta!
Paty - Kelly, eu preciso muito de você. Me perdoe!
Kelly - Você precisa é tomar uma surra!
Paty - Eu deixo você fazer o que quiser comigo.
Grazi - Depois vocês se acertam. Kelly, melhor você ir na frente.
Kelly - Sinceramente, a minha vontade é deixar vocês todas se foderem lá no morro, mas eu vou. Estou precisando beber e meter muito hoje. Só assim, pra eu poder relaxar
Passado algum tempo, o uber chegou e fomos para a favela do jacarezinho. Chegamos na favela e logo na entrada vimos pessoas armadas se comunicando com rádio e celular. Kelly disse pra não nos preocuparmos e que isso era comum. Olhei pra Patrícia, e ela estava com os olhos arregalados. Provavelmente nunca viu armas tão grandes assim de perto. Fabi também não, porque estava segurando minha mão com força.
Fomos paradas na entrada, mas a Kelly falou alguma coisa e deixaram a gente passar. Nós quatro estávamos um arraso. Assim que descemos do uber, os homens não paravam de assobiar e não tiravam os olhos da gente. Babavam como lobos famintos ao ver que carne nova tinha chegado. Nos chamavam de várias coisas e gostosa era um dos elogios mais leves.
As mulheres nos olhavam de cima a baixo. Algumas cochichavam, e outras mais barraqueiras falavam que o canil tinha soltado as cachorras. Outras falavam pra gente voltar pro puteiro. Éramos a mais nova sensação do morro.
Kelly pegou o celular e fez uma ligação. Alguns minutos depois, chegaram 4 motos, que pararam na nossa frente, e os caras falaram pra gente subir na garupa. Fomos subindo o morro de moto até um local onde estava acontecendo o baile funk. O barulho era ensurdecedor.
Paty - Onde fui me meter…
Kelly - Vamos gente! Vamos animar, que não adianta a gente ficar assim.
Entramos numa casa que parecia uma casa de show e todos ficavam olhando pra gente. Eu estava vestindo um macaquinho preto bem curtinho. Paty estava usando uma saia vermelha bem agarrada ao corpo e um cropped também vermelho. Fabi estava de shortinho jeans e uma blusinha rosa frente única e a Kelly estava de vestido com fendas generosas. Começamos a circular pelo local e tentar relaxar. Kelly, deixou a gente pra trás e começou a dançar. Ela rebolava e descia até o chão. Paty ainda estava muito tensa. Precisávamos beber um pouco. Vi uns caras se aproximando e fui até a Kelly.
Grazi - Kelly, tem uns caras olhando pra gente e vindo em nossa direção.
Kelly – É o meu amigo, com os amigos dele. Eu expliquei a situação mais ou menos e ele vai dar cobertura pra gente. Ele disse que andou ouvindo umas paradas estranhas pelo morro que era sobre uma madame que estava com vontade de transar num baile funk. Falei com ele que nós só estávamos de acompanhante e não faríamos nada com ninguém que a gente não quisesse. Quer dizer, nós, menos a Paty Kkkkkk
Paty - Eu tô avisando que se ele passar do limite, eu vou gritar. Não posso chegar em casa toda marcada.
Os rapazes chegaram e foram se apresentando. Eram 2 morenos e 2 negros. Nenhum deles era bonito, mas tinham corpos bem trabalhados. O amigo da Kelly se chamava Wanderson, e seus amigos eram Leleu, Jová e Bacuri.
Wanderson ficou doido quando viu a Paty. Eu fiquei conversando com Jová, Kelly com Leleu e Fabi com Bacuri. Ficamos conversando e daqui a pouco chegaram bebidas pra gente. Estávamos meio desconfiadas, mas Kelly estava de boa, dançando, bebendo e rebolando a bunda na virilha do Leleu. Ele segurando em sua cintura, e de vez em quando agarrando a bunda dela.
O Bacuri chamou a gente pra ir pra uma espécie de camarote. Lá seria mais sossegado. Fomos pra lá, e realmente era melhor do que ficar no meio do povão. Lá embaixo, toda hora eu sentia alguém apertando a minha bunda e pelo menos aqui no camarote, era menos gente, e as pessoas um pouco mais civilizadas, pelo menos por enquanto.
Fomos ganhando confiança, bebendo um pouco e relaxando. Paty já estava aos beijos com Wanderson, e ele sem perder tempo já estava passando a mão nela todinha. Os outros rapazes tentavam alguma coisa com a gente, mas nós não tirávamos os olhos de Paty.
De repente escutamos barulho de tiros, e a música foi interrompida.
Homem - Boa noite favela!!! Calma, que sou eu. Marcinho na área.
Ele era negro e quase não tinha cabelo. O pouco que tinha era platinado. Até o bigode era platinado. Era alto, devia ter mais de 1,80, mas seu corpo não era nada musculoso e sim, bem magro. Braços tatuados. Pescoço tatuado. Cordões gigantescos dourados e um revólver com detalhes em dourado.
Marcinho - Vamos comemorar, que eu finalmente saí. Obrigado a todos que se mantiveram firme. Vai DJ, continua essa porra!
E ele dispara sua arma mais 2 vezes para o alto.
Ficamos meio preocupadas, e acho que a Patrícia queria ir embora e ficamos meio sem saber o que fazer. Quando a música voltou, Wanderson começou a atacar Paty novamente. Bacuri trouxe mais bebidas pra gente. E acabamos ficando.
Parecia tudo bem, até que o tal cara chega no nosso camarote e começa a dar um monte de ordens. Ele fica olhando pra todos, como se estivesse procurando alguma coisa. Ele nos olha e logo vê que não somos "cria da favela'' e vem na nossa direção, se apresentando cheio de marra.
Marcinho - Tudo bem garotas? Meu nome é Marcinho. Eu sou o dono. Qualquer problema que vocês tiverem, podem falar comigo que eu resolvo.
Ficamos apreensivas, mas cumprimentamos ele.
Marcinho - Hoje tá cheio de filé aqui. Eu prefiro as novinhas, mas hoje eu nem tô fazendo questão. Quero tirar o atraso.
Todo mundo em volta ri, e nós também seguimos o cortejo. Melhor rir e acompanhar o que estão fazendo. De repente, Marcinho olha na direção do Wanderson e vê que a Paty está com sua mão dentro da calça dele tocando umazinha. Ele chega próximo do casal e começa a conversar com Wanderson.
Paty que até então, estava mais tranquila, começa a ficar com cara de assustada, quando de repente, eu vejo o tal Marcinho dar um tapa na cara do Wanderson, que por impulso esboça uma reação, mas parou ao ver que o outro está segurando uma arma, e mais 4 caras com ele também armados, fazem o mesmo.
Wanderson vem na nossa direção e Kelly pergunta o que aconteceu.
Wanderson - Fudeu Kelly! Fudeu!
Kelly - O que houve cara?
Wanderson - Olha, Kelly, é o seguinte, o Marcinho me viu com a Paty, e disse que estava na seca. Que tinha acabado de sair da cadeia, e que ia ficar com a minha mina.
Grazi - E agora?
Wanderson - Eu tentei argumentar, mas ele é o dono do morro. Me deu um tapão e falou pra eu vazar.
Fabi - E o que a gente faz ?
Wanderson - Eu vou ter que sair, senão será pior pra amiga de vocês. Eu vou ficar lá embaixo, mas a rapaziada vai ficar aqui com vocês. E vamos torcer pra isso não dar merda.
Grazi - Só isso?
Wanderson - Por enquanto é o que dá pra fazer.
Wanderson saiu do camarote e ficou ainda conversando com um dos seguranças do Marcinho, mas teve que sair.
Grazi - KELLY, DÁ O SEU JEITO. TIRA A PATY DALI E VAMOS EMBORA.
Quando a gente olha pra Paty, ela está dando um beijão de novela no tal Marcinho. Olhamos uma pra cara da outra sem entender nada. Paty se vira de costas e Marcinho fica sarrando nela, até que ele levanta a saia dela até a cintura, tira o pau pra fora da calça e bota entre as coxas dela.
Fabi - Que porra é essa?
A gente tentou chegar mais perto da Paty, mas os seguranças do Marcinho não deixaram a gente se aproximar mais. Daí pra frente, foi só putaria. Marcinho fez a Patrícia se abaixar, e chupar o seu cacete na frente de todo mundo. Reparamos que outros casais estavam fazendo a mesma coisa, e alguns já estavam até trepando. Senti uma mão apertando minha bunda e comecei a ficar excitada com a situação. Olhei pra Kelly, e a safada já estava chupando um coroa meio barrigudinho. A única que estava em estado de choque era Fabi, que de olhos arregalados não acreditava no que se passava ao seu redor, pois a maioria dos homens estavam armados e até acariciavam as mulheres com suas armas.
Marcinho fez um gesto para um de seus seguranças, que imediatamente entregou a ele um saquinho. Ele tirou a cabeça da Paty de seu cacete, e jogou o pó branco em seu próprio peito. Mandou Paty cheirar, e ela se recusou. Marcinho então pegou a cabeça dela e deu um beijo e foi forçando Paty a cheirar o pó em seu peito. Ela olhou pra gente, mas nós estávamos à mercê deles. Kelly já tinha sumido com o coroa pra algum canto mais escuro e ela era a única que tinha algum contexto ali. Paty não teve escolha e cheirou o pó no peito do Marcinho. Ela jogou a cabeça pra trás e em seguida começou a rir porque Marcinho ficou sacudindo sua cabeça. Ele então botou ela de costas pra ele e enfiou o cacete em sua buceta. Ele metia nela com certa violência, e ela não parava de rir. O som da música era muito alto, mas acho que conseguia ouvir ela gritando me fode várias vezes. De repente, eu sinto um calor e me lembro que a mão que estava apalpando minha bunda, já estava tocando um de meus seios, e com a outra mão tentava enfiar na minha buceta. Tentei me recompor, e tirei as mãos dele de mim. Foi difícil me desvencilhar, mas eu fingi que estava começando a chorar e me livrei dele. Fui até a Fabi, que ainda estava em choque, porque tinha um cara atrás dela sarrando e uma das mãos segurava uma pistola que ficava esfregando em seu seio. Chamei sua atenção várias vezes e ela não me ouvia. Até que dei um tapa em sua cara, e ela olhou pra mim. Uma lágrima escorreu do seu olho direito, e então ela me abraçou e me beijou na boca. Dessa vez, fui eu que fiquei em choque sem saber o que fazer. Ela tentava enfiar a língua em minha boca, e eu tentando resistir. Mordi o seu lábio e ela gritou e me xingou. Olhei pra Paty, mas a minha visão estava bloqueada. Muita gente em volta deles. E em nossa volta, alguns homens também aguardando pra ver se iria acontecer algo a mais. Me lembrei de Kelly. Tentei ver Paty novamente, mas me lembrei de como meu marido falava que em situações complicadas ou perdidas existia uma expressão que era baixa de guerra e nesse momento ela era uma baixa de guerra. Eu tinha que sair dali com Fabi, achar a Kelly e voltar com reforços para resgatar a Paty. Na teoria era um excelente plano, mas na prática eu não tinha certeza de como faria isso.
Percorri o camarote junto com Fabi, mas a tarefa era difícil. Ela parecia uma âncora que impedia que eu fosse mais ágil. Olhei pra ela e ia dar um esporro nela, mas parece que ela estava em outra dimensão porque estava aérea e meio confusa. Na certa devem ter colocado algo na bebida dela. Nessa confusão toda, nem sei como, mas escuto gemidos estridentes num canto à esquerda. Reconheci esse gemido e fui até lá, e encontro a Kelly dando o cu para um coroa barrigudo.
Grazi - KELLY, PRECISAMOS SAIR DAQUI!
Kelly - Para de gritar! Não enche meu saco, Grazi! Não tá vendo que estou quase gozando.
Grazi - Kelly, me escuta! A Fabi tá passando mal. Olha pra cara dela. E a Paty tá cheirada, rindo sem parar.
Nessa hora, Fabi começou a gritar:
Fabi - ESTOU QUENTE! TÔ PEGANDO FOGO! ÁGUA! PRECISO DE ÁGUA!
Fabi foi tirando a roupa na frente de todo mundo e gritando com todo mundo. Os homens ficaram loucos e partiram pra cima dela, mas finalmente Kelly se tocou que a merda era grande, e algo tinha dado muito errado. Ela falou com o coroa, que rapidamente chamou dois caras, e tiraram a gente de lá. Fomos escoltadas até uma outra sala, e quando olhei pra Fabi, ela estava desmaiada no colo de um dos caras.
O coroa viu a situação toda e mandou um dos caras trazer água e alguma coisa pra comer. Fiquei sacudindo a Fabi, e ela não acordava. Nessa hora eu comecei a chorar de verdade, temendo pelo pior.
Grazi - Kelly, se ela morrer, a culpa é tua!
Kelly - Vai se foder, Grazi! Tomar no cu! Acorda Fabiana. Acorda, caralho!
Foram cinco minutos nesse desespero, e a Kelly tentando várias coisas, já que ela era enfermeira até que os caras voltaram com a água. Jogamos no rosto dela, e tentamos fazer com que ela bebesse. Fabi começou a tossir, e vomitou um pouco. Ficamos mais aliviadas, mas ela voltou a desmaiar.
Grazi - E AGORA KELLY? O QUE A GENTE FAZ?
Kelly - Não sei Grazi! Para de gritar, caralho! Deixa eu pensar um pouco.
Grazi - A gente tem que ir embora daqui. Já são quase 2 horas da manhã. Já tem 8 ligações perdidas das minhas filhas.
Kelly - Eu vou atrás do Wanderson. Tenta reanimar a Fabi, que a gente vaza daqui.
Kelly saiu da sala e foi atrás de Wanderson, que mais tarde, iriamos descobrir que estava no estacionamento. Além dele ter sido proibido de entrar no baile, ainda tomou uma surra dos seguranças.
Grazi - O Senhor poderia me ajudar a colocar ela sentada.
Ozéias - Senhor tá no céu cabritinha. Meu nome é Ozéias. Qual o seu?
Grazi - É Graziele. Essa aqui desmaiada é a Fabiana. Nós precisamos da sua ajuda. Estou vendo que o Senhor é um homem de atitude e que nos ajudou rapidamente.
Ozéias - Sabe como é né... A gente vai conhecendo umas pessoas ali, ganhando uns contatos aqui, conhecendo uns esquemas acolá, e aí dá pra dexavar de algumas situações.
Grazi - Eu ficaria muito agradecida, se o Senhor pudesse nos ajudar.
Ozéias - Sem problema. Só que pra eu te ajudar, eu preciso que você me ajude primeiro. Sabe como é aquele ditado, né? Quer rir, tem que fazer rir, princesa.
Grazi - Não dá pra gente resolver isso depois? Eu te dou meu contato.
Ozéias - Eu tava degustando o cuzinho mais gostoso que eu já comi na minha vida, e você me interrompeu na hora que eu estava quase chegando lá. Fiquei na mão, princesa!
Grazi - Um boquetinho deixaria o Senhor mais feliz?
Ozéias - Isso vai depender muito da qualidade do seu bola gato. Eu estava comendo um cuzinho delicioso, e você vem me oferecer só um bola gato... Acho que é pouco.
Grazi - Quebra essa pra mim. Garanto que não vai se arrepender.
Ozéias - E ainda tem meus seguranças ali. Jambo e Jibóia. Eles vão ficar só olhando e chupando o dedo?
Grazi - Eu chupo eles também. Que tal?
Ozéias - OK, princesa! Você vai chupar nós três hoje, mas tem que chupar direito. Serviço completo, até esmerilhar a chapeleta. E aí depois você me dá o seu contato, que a gente marca num motel, que eu quero comer o seu cu até escalavrar ele. Combinado?
Me deu vontade de rir do jeito que esse coroa falava as coisas. Eu não entendia nada, mas sei que ele devia ser muito sacana, e eu não tinha muitas opções. Fabiana ainda estava desmaiada. Kelly, se eu bem conheço, devia estar dando pro Wanderson em algum lugar. E a Paty… Caralho, a Paty...
Grazi - Combinado Sêu Ozéias. Você vai adorar a minha boquinha.
O coroa, e seus seguranças se aproximaram de mim, e botaram suas picas pra fora da calça. O coroa, eu já tinha visto a pica. Sabia que era bem grossa e de tamanho normal, mas com uma cabeçorra rosa. Quando olhei de lado para as outras picas, tomei um susto. Eram gigantes. Pareciam cobras. No mínimo uns 22cm. A sorte é que não eram tão grossas. Decidi começar pelo coroa, e pra surpreendê-lo, logo de cara eu fiz uma garganta profunda, mas o mais difícil era passar a cabeça. Assim que passou a cabeça, o resto foi razoavelmente fácil. Colei minha boca na base da sua pica, e lambia o seu saco com minha língua. Ele ficou doido. Começou a falar que a cabritinha sabia mamar direito. Eu tirava a pica da boca e batia na minha cara, olhando pra ele, pra logo em seguida abocanhar todo de uma vez. O coroa suspirava. Pediu pra eu cuidar dos seguranças. Comecei a segurar aquelas duas cobras alternando no boquete e na punheta. Tinha hora que eu tentava colocar as 2 picas na boca e eles iam ao delírio. Não consegui fazer garganta profunda, porque eram grandes, mas tentei até onde dava, e eles gostaram. Principalmente quando viram meus engasgos e meus olhos lacrimejando.
Jiboia - Ô Chefe, deixa a gente levar essa safada pra nossa casa. A gente vai cuidar dela direitinho.
Ozéias - Hoje não jiboia. O que é combinado não sai caro e ela já está com muitos problemas. Não quero saber de útero machucado ou deslocamento de ovário hoje. Esse ano vocês já me deram muito prejuízo em conta de hospital.
Jambo - A gente não vai judiar dessa vez chefe. Essa putinha aqui é especial.
Ozéias - Mesmo assim, melhor a gente ficar na encolha. O cara saiu do xilindró hoje e tá na pista doidão já. Viram o que ele fez com o primo dele?
Jambo e Jiboia se calaram, e eu continuei a mamar aquelas picas, até que eles urraram e gozaram fartamente na minha boca e na minha cara. Com tanto barulho, Fabi meio que acordou, mas ainda parecia que estava no mundo da lua.
Grazi - Fabi! Acorda menina!! Temos que ir embora.
Fabi - Embora pra onde?
Grazi - Pra casa. Se esqueceu de onde a gente está?
Fabi - Na sua casa?
Ozéias - Essa daí tá mais perdida que cego em tiroteio.
Grazi - Fabi, melhor a gente se arrumar e sair logo daqui pra encontrar a Kelly e quem sabe, se tivermos sorte, achar a Paty.
Saímos do lugar e fomos até o estacionamento. Procuramos Kelly por toda parte, e nada dela. Liguei para o celular dela, até que ela me atendeu.
Grazi - Kelly, onde você está?
Kelly - Estou cuidando do Wanderson. Os seguranças do Marcinho porraram ele, e o coitado tá aqui cheio de dor.
Grazi - Onde?
Kelly - Estamos voltando pra aí.
Grazi - Vem rápido. A Fabi não tá legal e a Paty nem sei mais onde foi parar.
Em menos de 5 minutos, Kelly retorna com Wanderson.
Grazi - Kelly, até que enfim... A Fabi está um pouco melhor, mas ainda está mal.
Kelly - Olha o estado do Wanderson! Essa noite tá foda de acabar.
Grazi - O que a gente pode fazer, Wanderson? Como a gente tira a Paty de lá?
Wanderson - Agora não vai dar. Ela está com o Marcinho. Tu viu o que ele fez comigo? O cara é perigoso e se ele escolheu a amiga de vocês, já era. E o pior, se ele gostar dela, só vai liberar, quando ele se enjoar dela.
Grazi - Porra Kelly, olha a merda que a gente se meteu? Você é foda! Sumiu e deixou a gente se foder.
Kelly - Foda-se!
Grazi - Foda-se você! A Paty sumiu, porra! Kelly, ela é nossa amiga. O que está acontecendo?
Kelly - Não quero falar sobre isso, mas você tem razão. Apesar daquela puta ter fodido a minha vida, eu não quero que ela morra.
Grazi - Quero ver o que você vai falar pro marido dela, porque eu não tenho coragem.
Kelly - Wanderson, pelo menos tem como a gente saber onde ela está? Você conhece alguém lá dentro que é da segurança do Marcinho?
Wanderson - Até conheço, mas agora não seria bom qualquer contato comigo. Posso ser até morto. Melhor deixar rolar, e quando amanhecer a gente começa a ver o que pode ser feito.
Grazi - De jeito nenhum! Não vou embora e deixá-la aqui nessa favela.
Wanderson - O Marcinho não mata mulher. Pelo menos nunca matou até hoje. Eu até sei pra onde ele deve ter levado a sua amiga, mas não dá pra fazer nada hoje.
Kelly - OK, mantenha a gente informada.
Wanderson - Vão pra casa, e inventem uma desculpa para o marido dela, e mantenham contato comigo, mas não voltem aqui. Vou ligar pra um amigo e ele vai levar vocês pra fora da comunidade.
Grazi - Wanderson, eu não posso fazer isso com minha amiga.
Kelly - Grazi, você ouviu o Wanderson. No momento a gente está fudida. E ainda tem a Fabi. Vamos embora, por favor. Eu juro que resolveremos isso. O Wanderson tem contexto aqui.
Comecei a chorar e Kelly veio me consolar. Fabi olhou pra gente e não estava entendendo muita coisa. Perguntou o que aconteceu, mas achamos melhor não falar nada com ela. Enquanto isso, o amigo do Wanderson chegou e nos levou embora.
Grazi - Kelly, o que iremos falar pro marido da Paty? Ele é pastor. O cara é todo certinho e não vai aceitar qualquer desculpa. Acho melhor irmos pra delegacia e contar o que houve.
Kelly - Você só pode estar de brincadeira! Se a gente fizer isso, nós 3 estaremos fudidas. Vamos falar com o Leonel primeiro, porque por enquanto é o que dá pra fazer.
Grazi - Kelly, tu é uma filha da puta. A Paty é nossa amiga.
Kelly - Eu percebi que na verdade, a gente é amiga da putaria. Olha só pra gente! Se nós fossemos amigas, não estaríamos assim agora.
Grazi - Não acredito que você está falando esse monte de merda. O que foi que aconteceu?
Kelly - Quando a gente criou essa parada de damas, todas nós sabíamos dos riscos, e todas nós juramos que não iríamos arregar e nem sacanear os nossos casamentos, mas tudo isso acabou.
Fabi - Eu não arreguei...
Grazi - Vai dormir Fabi! Quando a gente chegar em casa, eu te aviso. Olha só Kelly, vamos todas pra sua casa. O Daniel tá viajando e lá a gente fica de prontidão pra resolver isso.
Kelly - Liga pro marido da Fabi e diz pra ele que ela vai dormir lá em casa.
Grazi - Não faz sentido. Ela mora no mesmo andar. A gente diz pra ele, que iremos dormir na casa da Paty que é mais perto de onde foi o Chá. E seja o que Deus quiser.
Liguei para o Gabriel, marido da Fabi, dizendo que a festa foi muito boa, mas que ficamos pra ajudar a arrumar a bagunça e que bebemos muito. Que seria melhor a gente dormir por aqui.
Gabriel ficou meio desconfiado, mas aceitou. Em seguida, liguei pra casa e falei com Sara e expliquei a mesma situação. Perguntei se ela tinha notícia do Armando, e ela disse que ele tinha voltado de viagem, e passou em casa pra pegar algumas roupas e saiu novamente porque iria fazer outra viagem.
Sara - Mãe, o que está acontecendo?
Grazi - Em relação a que?
Sara - Mãe, assim você me ofende. Já tenho quase 18. É óbvio que vocês estão se separando.
Grazi - Não, filha! Eu e seu pai nos amamos. Ele só está muito atarefado com essas viagens.
Sara - Eu vou fingir que acredito em você, e você finge que eu acreditei.
Grazi - Filha, é que…
Sara - Mãe, eu amo vocês dois. Não vou escolher lados, mas se você fez alguma coisa, ou ele fez, eu ficarei decepcionada com vocês. Tchau.
Desligou na minha cara, essa fedelha. Depois resolvo isso.
Grazi - Kelly, está na hora de ligar pro Pastor Léo.
Kelly - Não sei o que falar.
Grazi - Fala a mesma coisa que eu falei pro Gabriel.
Kelly - Vou tentar. É que…deixa pra lá.
Liguei pro Leonel e ele atendeu na mesma hora.
Kelly - Léo? É a Kelly.
Leonel - Kelly, pelo amor de Deus. Já liguei várias vezes pra Patrícia e ela não me atendeu. E a única vez que eu consegui, atendeu um homem. O que está acontecendo? Por que você está me ligando, em vez dela?
Kelly - Léo, está tudo bem com a Paty. É que ela deu PT na festa e está muito envergonhada de falar contigo. Ela está dormindo agora, porque praticamente desmaiou, e eu estou ligando só pra te acalmar.
Leonel - Eu quero falar com ela.
Kelly - Ela está muito envergonhada, mas uma boa noite de sono vai fazer bem a ela. Amanhã a gente vai arrumar a bagunça aqui e aí a gente leva ela embora.
Leonel - É só me dar o endereço, que eu vou buscar ela agora. Se ela não está bem, eu quero cuidar dela. Daqui a pouco já está amanhecendo, e ela nunca fez isso de dormir fora sem mim. Isso não é coisa de mulher de família. Quero falar com ela.
Kelly - Já disse que no momento, ela não pode falar contigo.
Leonel - Como assim? Aconteceu alguma coisa com a minha esposa? Pode me falar a verdade Kelly. Você está escondendo algo de mim que eu sei. Ela fez alguma besteira?
Kelly - Grazi, me ajuda aqui.
Grazi - Leonel, oi, aqui é a Grazi. A Patrícia teve um pequeno acidente, mas nada grave. Ela bebeu um pouquinho a mais, e passou mal. Está super envergonhada por ter exagerado e está com medo de falar contigo agora. Por isso ela pediu pra ligar e falar contigo.
Leonel - Eu falei pra ela não beber. Ela está bem mesmo?
Grazi - Ela está bem. Só um pouco envergonhada com o ocorrido. Vomitou um pouco e disse umas besteirinhas, mas agora está um pouco melhor e estamos cuidando dela. Demos banho, e estamos colocando ela na cama.
Leonel - Tudo bem então. Poderiam ter me avisado mais cedo. Estou uma pilha aqui. Já liguei várias vezes e estou sem notícias. Isso não se faz.
Kelly - Também acho, mas sabe como é... Um monte de mulher junto, bebendo, a gente acabou extravasando um pouco.
Leonel - Kelly, fala com ela que depois a gente se acerta. Estou realmente desapontado com ela, mas manda um beijo pra ela, e diga que eu a amo.