Não sei quando exatamente me percebi diferente dos outros, mas sei que relutei muito tempo em me assumir pra mim mesmo diferente.
Pensamentos libidinosos com um professor, com um amigo da família ou mesmo com algum homem do bairro insistiam em me assaltar a todo momento; enquanto eu procurava lutar contra, visto meu lar extremamente homofóbico e religioso.
Meu pai sempre deixou claro que pra ele não existia nada mais abominável que um homossexual.
Consegui manter aquilo só pra mim até que um homem cruzou meu caminho e mudou tudo. Um homem daqueles que tem faro para identificar um gay, por mais enrustido que seja.
Esse homem foi um vizinho do bairro uns cinco anos mais velho. Luciano era seu nome, morava com os pais e fazia uns bicos de Dj aos fins de semana.
Apesar de mais velho, ele ficava sempre na rua trocando ideia com outros rapazes da idade dele ou até mesmo mais novos. Ele era aquele boa praça, que se dá bem com todo mundo, mas abusado.
Luciano me olhava de um jeito diferente, que parecia fazer um raio x nos meus pensamentos e saber o tanto de bobagem, que eu pensava com macho. Pouco a pouco ele foi tomando liberdade comigo. Primeiro uma passada de mão na bunda me zoando e como eu não esboçava resistência, ao contrário só dava uma risadinha, ele se soltava cada vez mais.
A primeira vez que rolou algo foi num feriado de manhã. Saí pra rua em direção a padaria. A maioria do pessoal tinha viajado e a rua estava deserta. Na hora que estava na padaria, Luciano entrou só de short curto e camiseta.
Confesso que nessa altura já tinha pensamentos libidinosos com ele também e já me masturbava pensando nos seus olhares, ao mesmo tempo que imaginava ele me levando pra programas de namorados, me beijando enquanto assistíamos um filme feito um casal de namorados no sofá.
Luciano era mais alto que eu, branco, ombros largos, peitoral peludo e pernas grossas. Eu ao contrário era branquinho, liso e magro. Na verdade, era aquele falso magro, pois eu tinha mamilos proeminentes e a bunda também destacava bem no corpo quando eu me olhava pelado no espelho do banheiro.
Aquele dia, senti uma olhada mais intensa de Luciano, que assim que me viu veio me cumprimentar.
Saí da padaria com coração palpitando rápido e ele logo me alcançou, perguntando o que estava pensando em fazer hoje.
Disse que não tinha nada planejado e ele me chamou pra ir com ele de bike numa trilha.
Concordei animado e combinamos de encontrar dali meia hora.
Partimos pra trilha, primeira vez que saía assim sozinho com Luciano, que estava mais atencioso que nunca.
Eu ia a frente e ele atrás e quando já estávamos bem pra dentro da trilha, ele parou em uma pequena clareira e eu parei também.
Quando virei pra olhar Luciano, tomei um susto ao ver ele encostado em uma árvore com o short abaixado até o meio das coxas e a rola meia bomba na mão.
- Que isso, Luciano?- Falei assustado
- Vem cá bater uma pra mim, vem
- Tá doido eu não...
- Pára de show, que sei que você é viadinho há tempos...
- Eu não sou coisa nenhuma - falei sentindo o rosto ruborizar
- Eu aliso sua bunda há tempos e tu não fala nada, pára de show, se fosse homem não deixava – ele falou e foi se aproximando enquanto eu permanecia em choque plantado no mesmo lugar.
Luciano pegou minha mão e colocou sobre sua rola enquanto eu só me deixava levar. Estava num misto de medo, decepção e uma ponta de tesão.
A decepção é porque sempre imaginei que a abordagem dele seria bem mais romântica se um dia viesse a rolar algo. Por outro lado, sentir a rola dura dele crescendo cada vez mais em minha mão foi me animando.
- Bate – ele ordenou e eu comecei a bater de levinho pra ele.
Luciano começou a gostar da minha mão e eu fui me soltando mais, chegando mais próximo a ele, que só me olhava. Inclinei meu corpo em direção a ele pra tentar beija´-lo mas Luciano me afastou, falando que não era viado.
- Quer beijar alguma coisa? beija minha rola, viadinho – ele falou empurrando meu ombro pra baixo.
De novo tomei um choque e fui sendo conduzido até estar cara a cara com aquele pau.
- Mama – ele falou segurando o pau e eu sem graça só falei que não sabia como.
Luciano foi me dando orientações. Enfiei aquele pau na boca e adorei o gosto. No início ele ia dando mais ordens, mas logo vendo que peguei o jeito, só ficou relaxando e curtindo minha mamada.
- Puta que pariu, que boca gostosa. Vou te dar leite, viadinho. Engole tudo – ele falou depois de alguns minutos sendo mamado, de forma ofegante.
Logo senti o leite quente na boca. Achei a textura estranha, mas achei o gosto bom e engoli tudo.
Assim que gozou Luciano levantou o short.
- Ei, não vai contar isso pra ninguém hein
- Claro, tá doido, meu pai me mata.
- Bom, se ficar na sua ganha mais leite e pica na bunda na próxima. Agora vamos, enquanto a rua tá vazia.
Voltamos e, apesar de não ter sido como esperava, dormi aquela noite com um sorriso no rosto.
Nos dias seguintes a vida voltou ao normal na rua e Luciano me tratava como sempre. Eu tentava agir normal, mas quando via ele naqueles shorts curtos, tinha que me controlar pra não ficar com tesão. Luciano dava um sorriso de canto de boca e as vezes uma pegada de leve na rola pra me provocar.
Na semana seguinte, estava voltando pra casa, após ir buscar uma encomenda da minha mãe numa vizinha algumas ruas pra baixo, quando encontrei Luciano subindo em direção a nossa rua.
Ele se aproximou, falando que queria uma mamada de novo e disse pra no dia seguinte encontrar ele na mesma trilha na hora do almoço. Disse também pra eu tomar um banho e limpar meu cu que ele ia me comer.
Ele era bem direto no jeito de falar, e apesar de não ser bem a relação que eu queria, não conseguia evitar sentir tesão com aquilo.
Perguntei a ele em dúvida como faria isso e ele me deu as instruções.
No dia seguinte, cheguei ansioso da escola e corri pra me preparar. Peguei minha bicicleta e fui sair rapidamente para encontra-lo.
Minha mãe perguntou onde eu ia aquela hora sem nem almoçar e eu disse que ia só dar uma volta, que o professor tinha indicado fazer exercícios uma vez por dia.
Cheguei À trilha antes do combinado e fiquei sentado escorado na bicicleta esperando.
Após um tempo, que pareceu uma eternidade, Luciano apareceu. Vestindo uma camiseta e um short curto.
Ele veio até mim já tirando a rola pra fora e me chamando pra mamar. Agachei diante dele e fui fazendo o mesmo que na semana anterior.
Após uns minutos mamando, com a rola de Luciano já bem dura, ele mandou eu ficar de quatro que ia comer meu cu.
Obedeci abaixando meu short e cueca até o meio das coxas e logo senti Luciano segurando minha cintura por trás e pincelando o pau no meu cuzinho.
Ele tentou forçar, mas ardia muito e eu choroso pedia pra ele parar.
Luciano cuspia no meu cuzinho e na cabeça da rola e voltava a forçar.
- Relaxa o cu, viadinho, senão não entra.
- Relaxar como? – falei olhando pra trás vendo ele sem camisa com seu peito peludo meio suado atrás de mim. Fiquei excitado vendo aquela cena e num momento de relaxamento a cabeça da rola dele deslizou pra dentro do meu cuzinho, causando um ardor e me arrancando um gemido alto.
Comecei a chorar e Luciano sem parar foi empurrando o resto da rola, até seus pentelhos encostarem na minha bunda.
Ele falava palavrão me chamando de viadinho, entre outras coisas, com o pau pulsando dentro de mim, mas permaneceu parado um pouco até eu me acostumar.
Luciano começou um vai e vém devagar, movendo o pau menos de um centímetro só pra eu me acostumar com o invasor. A estratégia foi dando certo, porque logo meus gemidos chorosos foram dando lugar a gemidos de tesão e ele vendo que eu estava mais acostumado, começou a mover cada vez mais sua rola dentro de mim.
Eu gemia de puro tesão com Luciano engatado em mim, socando meu cuzinho sem pena. ele não resistindo muito tempo meu cu apertando seu pau, começou a gemer alto e senti os jatos de porra me lavando por dentro.
- Deixa um pouquinho assim dentro – falei quando Luciano se recobrando do tesão foi pra tirar a rola. Ele me atendeu ficando parado e eu comecei a me mover no seu pau ao mesmo tempo que me masturbava até gozar gemendo todo entregue.
- Viadinho safado, gozou com a piroca no cu né? – ele falou me dando um tapinha na bunda.
Depois daquele dia virei, praticamente, propriedade do Luciano. Toda vez que ele me chamava pra trilha, eu ia dar meu cu e mamar seu pau até ganhar seu leite seja na boca ou no cuzinho.
Com as semanas fomos ficando menos cuidadosos e logo alguns moleques da rua percebendo que saíamos de bicicleta praticamente juntos, nos seguiram um dia e flagraram Luciano com o pau todo atolado no meu cuzinho.
Foi uma balbúrdia danada e enquanto eu corria pra casa chorando, Luciano botava banca pros outros moleques, que se eles bobeassem ele passava rola neles também.
O meu maior temor se concretizou no outro dia. A história chegou no ouvido dos meus pais da boca de uma das vizinhas fofoqueiras, mae de um dos moleques que nos flagrou.
Tomei a maior surra da vida, antes de ser expulso de casa. Saí andando pela rua com uma mochilinha nas costas e podia ver do outro lado da rua todos os vizinhos cochichando entre si, alguns rindo, ninguém movendo um dedo pra me ajudar.
Quando estava dobrando a esquina, dei de cara com Luciano, que virou a cara pro outro lado e continuou caminhando, como se nada tivesse acontecido.
Não sabia o que fazer. Voltar pra casa não era uma opção, meu pai tinha deixado claro que se pusesse os pés lá de novo me matava. Mal tive tempo de juntar umas mudas de roupa e umas pequenas economias, que eu tinha no meu guarda roupa. Não tinha um parente a quem recorrer.
Andei a ermo a tarde inteira, me afastando cada vez mais do meu bairro até chegar a rodovia.
Sentei em um toco na beira da estrada onde o pessoal ficava pedindo carona, sem saber o que fazer quando um caminhão estacionou e um homem perguntou pra onde estava indo e se queria carona.
Sem responder pra onde, só aceitei a carona e entrei na boléia sem a mínima noção de onde iria parar.