Conto fictício
Estou casado com minha esposa já faz cerca de 8 anos. Meu nome é Ricardo, nos casamos ainda jovens, ela tinha 18 e eu 21 na época. Nosso relacionamento começou na adolescência e sempre fomos muito grudados, praticamente não nos envolvemos com outras pessoas antes de começarmos a namorar.
Eu sou um homem alto e magro de cabelo castanho escuro, nunca fiz o tipo que chama a atenção da mulherada, até por ser um pouco introvertido.
Minha esposa Rebeca por outro lado sempre chamou atenção dos homens.
Ela não é nenhuma modelo, mas é uma gordinha que encanta com seus olhos cor de mel e seu cabelo preto curto e liso. Apesar de não estar no padrão da sociedade, ela tem uma bunda de dar inveja em qualquer mulher e uma tatuagem de beija-flor nas costas. Com seios pequenos e rosados e 1.70m de altura, ela arranca suspiros por onde passa e isso sempre me deixou enciumado.
Na época do ocorrido meu casamento estava passando por uma crise. Rebecca havia perdido o emprego e estava muito irritada. Não somos ricos e isso nos obrigou a cortar gastos, o que gerou alguns atritos com o tempo. Trabalho em uma empresa de publicidade e ganho relativamente bem, mas não o bastante para bancar sozinho o nosso padrão de vida.
Em uma noite resolvi fazer algo pra alegar e tentar esquecer momentaneamente os problemas, sem gastar muito, é claro. Chamei minha esposa e pedi que se arrumasse pois a levaria no Lago de Cana, um barzinho aqui do bairro.
Ela se animou toda por um momento e dentro de uns vinte minutos estava pronta. Colocou um vestido curtinho preto de alças que realçava sua cor branquinha e mostrava suas belas coxas. A parte de trás do vestido deixava ver uma parte de sua tatuagem, botou ainda um batom roxo que ficou bem sedutor.
Me deu um beijo e disse:
-Obrigado amor, sei que estamos num momento complicado e obrigado pela paciência, as coisas vão melhorar…eu acho
Abracei-a e preferi não dizer nada tentando tranquilizá-la com o abraço.
Pedimos um uber e logo chegamos no Lago de Cana. Eram 19h e o lugar ainda estava um pouco vazio, lá costuma encher pelas 21, 22h…Pedimos uns drinks, eu pedi uma caipirinha e Rebecca pediu um Martini. Cerca de 1h depois e com algumas outras taças ela já estava alta e bem alegre, objetivo cumprido!
Resolvi ir ao banheiro do bar por um instante quando dou de cara com um amigo que não via há um tempo, o Gabriel.
Gabriel é o típico bonitão de novela, alto, loiro, forte e um tanto canalha…Era o famoso pegador da turma desde que me entendo por gente. Nunca parou com mulher e isso não era segredo pra ninguém.
-Ricardo, meu bom! Tá sumido, legal te encontrar aqui!
-Fala meu consagrado, qual a boa?
-Ah mano, nada de novo, bebendo pra passar o tempo.
-E a mulherada Roberto, caindo muito em cima?
-Que isso cara, fala baixo senão fico até mal visto.
-Como se já não fosse né ahahahah
-E cadê a sua senhora, deixou tu sair sozinho?
-Tá ali na frente sentada mano, vai lá falar com ela (Péssima ideia né amigos?)
Nisso fui ao banheiro e antes de entrar vi que os dois deram uns beijos no rosto e iniciaram uma animada conversa.
A bebida não me caiu bem e eu também cheguei a comer uns dois pastéis que me atacaram o estômago, acabei demorando no banheiro.
Quando voltei vi que eles não estavam mais na parte de dentro do bar (Tem uma parte com mesinhas do lado de fora onde os fumantes ficam) e após dar uma olhada vi que estavam na parte externa do bar conversando.
Quando me aproximei pude perceber que Rebecca já estava bêbada de copo na mão (Providenciado por Gabriel) e rindo alto.
Sua mão direita estava dentro do bolso traseiro de Gabriel e ela estava corada, isso já me bateu um ciúmes mas por algum motivo preferi esperar e ver o que ia acontecer, acho que queria comprovar que meu ciúme era infundado.
Alguns goles no copo e ouço ela dizer pra ele:
-Deixa eu ir lá atrás do meu puto, deve estar me procurando e veio caminhando em direção ao interior do bar.
Fiquei mais tranquilo, ela estava alta e nada mais.
Nisso Gabriel manda um “Vai lá gata” e dá um tapa forte na bunda de Rebecca que para meu espanto olha para trás com cara de sapeca e dá uma risadinha.
Ela caminhou uns instantes me encontrou e disse:
-Amor, seu amigo Gabriel é um palhaço haha saudades dele, a gente tem que beber mais vezes, ficamos muito em casa né?
-Com certeza…Olha Rebecca, está ficando tarde, vamos voltar logo?
-Que pena, a noite estava divertida. Ah, convidei nosso amigo Gabriel para passar amanhã lá em casa para assistirmos o jogo de futebol, seu time vai jogar contra o dele né?
CONTINUA