Durante as semanas seguintes, tudo que havia acontecido, não saia de sua cabeça. Justin se masturbando em uma cueca para enviar somente e especialmente para ele. Ele próprio gozando de tesão com aquela cena criada em sua imaginação. Mas de qualquer jeito tentou, sem conseguir, apagar de sua memória.
Seus treinos passaram a ser mais pesados, o personal trainer ficou surpreso com sua determinação e até tentou descobrir de onde vinha tudo aquilo. A escrita de músicas parecia uma nova mina de diamantes recém encontrada, não havia fim, provavelmente, se continuar nesse ritmo, terá seu próximo álbum em menos de um mês. Os encontros amorosos, todos, terminaram em sexo, o melhor sexo que ele já fez.
A última garota havia encharcado sua cama com o gozo dela, pelas palavras da própria, “isso nunca havia acontecido”. No fim do dia nada importava, tudo que fazia não apagava aquele dia da mente.
A cueca, gozada, suada e por fim suja, de Justin, se encontra no cofre, dentro do guarda-roupas, junto com dinheiro, drogas e uma arma, para sua segurança pessoal. Depois do gozo naquela noite, pegou a peça de roupa que havia ganhado, a manteve em segredo e sob a proteção de uma senha que somente ele sabe. Nunca mais mexeu ou ao menos olhou para a mesma, mas ela permanece em sua mente, consegue até sentir o cheiro dela.
A cada flash do momento em que aquela cena aparecia em sua mente ficava duro, não importava o lugar, durante o treinos com seu personal, a corrida diaria no parque, durante as refeições e se lembrasse durante o sexo, se transformava em uma maquina de prazer. Com o tempo, o tesão apenas cresceu, começou a procurar outras maneiras de aliviar aquela tensão, do que imaginar o loiro se tocando.
Numa noite resolveu ir a uma balada, já havia ido nela várias vezes. Ficava relaxado naquele local, nunca algo saiu sobre ele, naquele lugar, em sites de fofoca. Uma, duas, três doses de whiskey e ele estava pronto para procurar alguma diversão. No segundo andar, na área vip, conseguia ver todos lá embaixo, mas existe um local em que ele não conseguiria ver ninguém. O dark room, ele nunca foi visitado pelo canadense, mais por falta de vontade do que por qualquer outra coisa, só que a noite está apenas começando.
Mexendo no celular, começa a explodir uma nova notícia, aliás uma que mudaria o rumo da sua noite completamente. A imagem de Justin, pela primeira vez, nu cai na internet. O jovem estava traindo sua esposa, em uma ilha, com várias garotas e alguns amigos. O seu pênis, foi fotografado e gravado, flácido e até duro, várias cenas foram captadas pelas lentes do paparazzo.
Em uma das fotos, uma das garotas chupa o pau dele em uma caichoeira na frente de todos, que ficam assistindo a cena enquanto fumam e se banham nas águas. Os homens riem, se masturbam e fodem as mulheres, sem qualquer preocupação em mente.
Aquilo era horrível, o que sentiria se alguém invadisse sua privacidade daquela maneira? O que a mulher, esposa, de Bieber estaria sentindo naquele momento, há fofocas de que ela está grávida. E se o que aconteceu ao seu conterrâneo, acontecesse com ele próprio? Claro, não é muito do seu estilo ficar nu com várias garotas em público.
No fundo, a desgraça de Justin, apenas lhe deu mais uma coisa a tentar esquecer. Agora não precisava mais imaginar como o pau de Bieber se parece, tinha ali em alta qualidade, na tela do smartphone, em fotos e vídeos. Pensar naquele homem, com o corpo todo tatuado, pelado e duro o deixa excitado. E se fosse ele ali, naquela mesma cachoeira mamando aquele delicioso pau, em volta de um matagal de pelos. Sua boca saboreando a pele do outro. Várias pessoas assistindo os dois, não, não é um fetiche seu ser assistido naqueles momentos. Só que todo o resto, o sexo, Bieber, bebida, maconha, tesão e o Bieber cheio de tesão, são de seu interesse. Ele pensa que não, mas transaria com Bieber, mesmo o loiro sendo casado.
E assim a noite mudou completamente de caminho. Seu coração pulsando como se estivesse em cima de um palco cantando para centenas e milhares de pessoas. Seu pau, duro, marcado no tecido da calça jeans, nem tentou esconder. O suor desce escorrendo pelo seu corpo. Iria realmente fazer aquilo, agora mais do que nunca, precisa daquilo. Estava sozinho e ficou sem companhia até aquele momento, só podia ser um sinal de que o que estava prestes a fazer era o correto.
Engraçado, não é? Quando queremos fazer algo, procuramos qualquer indício de que aquilo possa ser certo ou errado, e se realmente queremos aquele algo, achamos qualquer desculpa para provar que o nosso ponto está certo. E é isso que ele faz, certo de suas ideias segue para cumpri-las.
Olhando em volta, tentando ao máximo não ser percebido, ele desce para a pista de dança e sem olhar para trás segue em direção a porta em que do outro lado se esconde, o chamado, dark room. Não precisa de vip ou pagar a mais por aquilo, apenas entre feche a porta e se divirta.
Devia ser o slogan do prazer para todos, apenas se divirta, quem sabe assim a vida ficasse mais leve.. Não imaginava o tanto de prazer que vai encontrar do outro lado, prazer que há tempos não tem. Sexo ele sempre tem, em qualquer momento que quiser, todos tem seus contatos, aqueles que procuramos quando necessitamos de prazer e apenas isso, não é diferente para ele. De qualquer forma, o prazer que vem deles ou dos últimos sexos com a sua ex, não se comparam para o que o aguarda do outro lado daquela porta.
