"Clair de Lune" - Capítulo 19 - Revelações

Um conto erótico de Annemarye (Por Mark)
Categoria: Heterossexual
Contém 4403 palavras
Data: 01/12/2022 00:15:27

Saímos e ela me levou direto para meu hotel, onde nos despedimos. Eu sabia que se ficasse ali, logo o Aurélio viria ao meu encontro e eu não queria lhe dar esperança alguma. A conversa com a dona Eugênia serviu, ao menos, para me mostrar que eu ainda sentia algo muito forte pelo Marcos e que eu ainda precisava aprender a lidar com aquilo. Não era certo me relacionar com o Lelinho gostando do Marcos, mas eu não teria como negá-lo sem ser desonesta e não queria ser honesta ao ponto de dizer que amava seu próprio irmão que era comprometido com outra. De meu celular, acessei as companhias aéreas e reservei uma passagem na ponte aérea para São Paulo. De todas as soluções, escolhi a menos bonita: fui covarde e decidi fugir da situação. Fiz meu “check out”, fui para o aeroporto e de lá para casa.

Capítulo 19 - Revelações

A caminho da casa de meus pais, eu me mordia de raiva por não conseguir resolver a situação daqueles dois bocós:

- Eu não me conformo. Não me conformo! - Comecei a falar comigo mesma assim que a deixei no hotel: - Caramba! Se eles se amam, eles têm que ficar juntos! Quer saber? Vão à merda esses dois! Ela pode até brigar comigo, mas ainda vai me agradecer e chamar para ser a madrinha.

Busquei o número do celular do Marcos na minha agenda de contatos e liguei. Ele me atendeu quase que imediatamente:

- Oi, Nana-neném. Tá com “sodadi” do “irmãozão”? - Me falou todo manhoso.

- Você é um bocó mesmo, né, Marcos! - Atirei a primeira pedra.

- Credo! O que foi que eu fiz? Aconteceu alguma coisa? - Perguntou-me, agora assustado.

- Aconteceu, burrão! Você tá sozinho?

- Estou voltando pra casa. Acabei de deixar a Márcia no apartamento dos pais dela.

- Então, vai pro meu apartamento. Agora!

- O que tá acontecendo?

- Vai pra lá e eu te conto.

Cheguei no meu prédio e deixei avisado na portaria da chegada do meu irmão. Subi e fiquei aguardando sua chegada. Dez minutos depois, ele tocava minha campainha. Abri a porta e, batendo o pé, mandei que entrasse:

- Porra! O que foi que eu fiz? - Me perguntou, assustado.

- Não foi o que você fez, seu cabeça de bagre. Foi o que você não fez ainda.

Ele levantou os ombros, sem entender nada e eu o arrastei até o sofá da sala:

- Senta aí que a conversa vai ser bruta, mas bem curta. - Comecei e já conclui o assunto: - A Annemarye te ama, seu idiota!

- Oi!?

- Ah, vá se fuder, Marcos! Todo mundo em casa viu como você ficava babando por ela… Até a Márcia notou.

- Ah, o que é isso!? Você só pode tá bêbada, Nana! - Disse e começou a rir, fazendo menção de se levantar.

- Senta aí, caralho! - Mandei na lata e ele se encolheu.

Então passei a contar tim-tim por tim-tim a conversa que nós tivemos com ela no orquidário da nossa mãe e ele se surpreendia a cada nova pequena revelação que eu fazia:

- Como eu iria saber que vocês quase se beijaram lá no apartamento se ela não tivesse contado, hein, hein!? - Falei.

- Nana, eu… Eu tô meio que namorando a Márcia. Eu acho…

- Você não ama ela, caralho! - Gritei depois de perder a paciência: - Só está com ela por conveniência ou pena, sei lá! E vou te dizer, qualquer que seja um desses motivos, você está sendo um baita canalha empatando a vida da coitada. Tá sendo um verdadeiro filho da puta!

- Mas…

- Mas, nada! - O interrompi, brava e quase gritando novamente: - Se você ama a Márcia, então casa de uma vez e para de enrolar a moça! Mas se não a ama, e eu tenho certeza que não, seja honesto, termina e deixa ela ser feliz com alguém que a ame de verdade.

Ele ficou cabisbaixo, mas não pude deixar de notar um sorrisinho tímido que surgiu no canto de sua boca quando começou a compreender tudo o que eu acabara de contar. Eu conhecia muito bem meu irmão, por mais que não pareça, ele profissionalmente é uma fera, mas na vida pessoal é tímido. A Márcia foi a segunda ou terceira mulher com que ele teve um relacionamento mais sério. Pensando bem, acho que foi a única, porque as demais não duraram um ano sequer:

- Mais que sua irmã, sou tua amiga. - Voltei a falar: - A gente sempre contou um com o outro, não é?

- Claro que sim!

- Quando eu precisei desabafar com alguém sobre os problemas que eu estava tendo com o Valdo, quem foi que eu procurei? Hein!?

- Eu!

- Exatamente! Te amo demais para te deixar entrar numa furada, nem estou falando isso pelo fato de eu nunca ter combinado muito bem com a Márcia, mas porque estou vendo que você ama outra mulher, aliás, uma mulher espetacular, simpática, inteligente, alegre, divertida, tudo de bom. - Falei e fiz cócegas nele, depois dei uns “coquinhos em sua cabeça”, brincando: - E ela também te ama, burrão!

Comecei a rir de sua cara de bobo, pois seu sorriso já era grandão e vi em seus olhos que havia uma felicidade prestes a transbordar a qualquer momento:

- Vou te falar, Quinho, se eu fosse lésbica até eu pegava ela. - Brinquei, mas com um certo fundo de verdade, e comecei a rir.

- Ah, qual é, Nana!? - Começou a rir comigo.

Ficamos os dois rindo como bobos um para o outro e eu o encarei sério depois de um tempinho:

- Liga pra ela! Liga pra Anne, agora! Pega o telefone e liga, sem pensar em nada. Garanto que quando ouvir a voz dela, você vai entender tudo o que eu acabei de te falar. Liga.

- Eu não tenho o telefone dela aqui… - Me respondeu envergonhado.

- Mas você é burro mesmo, hein! Porra…

Peguei o meu telefone e liguei imediatamente para minha mãe que me atendeu na hora:

- Oi, Nana. Já estão voltando?

- Não, mãe. Depois eu te explico. Passa o telefone da Annemarye pra mim?

- Mas ela não está aí com você?

- Depois te explico, mãe! - Frisei: - O telefone, preciso dele, é urgente!

- O telefone que eu tenho não funciona. O Marcos me falou que estava com um número invertido. Acho que isso… e eu não tenho o telefone dela. Acredita que eu não peguei o número correto até hoje?

- Ô gente burra, meu “Jesuis”! - Resmunguei: - Tá, tá! Deixa que eu vou me virar.

- O que está acontecendo?

- Depois, mãe. Depois… Ô, caramba!

Peguei meu celular e passei a procurar o telefone do hotel que eu mal me lembrava o nome. Passei a pesquisar os hotéis no bairro em que eu a havia deixado e, depois de um tempinho pesquisando sob o olhar curioso do Marcos, encontrei:

- Aqui, ó! Liga na recepção e pede para transferirem. - Ele pegou meu celular, tremendo: - Vai, Marcos, liga logo!

Ele me encarou ainda em dúvida e coloquei minha mão sobre a dele para apoiá-lo em mais essa:

- Liga e seja feliz. Ah, e faça aquela moça muito feliz, porque ela merece, ela precisa…

Ele respirou fundo, teclou o número e ficou aguardando ser atendido. Assim que foi, se identificou e pediu para transferirem para o quarto dela, momento em que foi avisado que ela havia feito o “check out” há pouco tempo e ido para o aeroporto:

- Levanta! - Mandei já ficando de pé: - Vamos atrás dela.

Pela primeira vez, vi um brilho no olho dele e uma decisão que me agradou muito. Se levantou, pegando suas chaves, celular e carteira e descemos correndo até seu carro. De lá até o aeroporto seria coisa de trinta minutos com muita sorte. Não tivemos. Um acidente de trânsito bloqueava a via mais rápida. Tivemos que contornar por várias vias secundárias até conseguir voltar ao nosso caminho. Tudo isso nos atrasou em quase trinta minutos. Descemos correndo e fomos até o balcão de informações. Infelizmente, só tivemos tempo de ver o avião que fazia a ponte aérea Rio-São Paulo decolar:

- Pega outro voo. Vai atrás dela! - Falei.

Infelizmente, o próximo voo sairia somente em duas horas e já estava lotado. Marcos pegou seu celular e discou para alguém, pela conversa entendi que tentava usar o helicóptero de nosso pai, perguntando sobre a possibilidade de uma decolagem imediata, novamente frustrada pelo fato de estarem fazendo uma revisão durante o carnaval, época em que nosso pai não o utilizava. Eu fiquei irada, mas ele estava calmo e agora parecia assumir as rédeas de sua vida definitivamente:

- Calma! Foi melhor assim. - Ele me falou pouco depois.

- Melhor assim como, caralho!? - Me indignei com ele: - Seu amor está fugindo de você, indo embora, e você… você fala “foi melhor assim”!? - Imitei ele, ironizando-o: - Ah, vá te catar!

- Não, Nana… Foi sim! Vou conversar com a mãe e depois vou procurar a Márcia. Pelo que conheço da Anne, se eu falasse com ela agora, ela não aceitaria de forma alguma ficar comigo por eu ainda estar enroscado com a Márcia. Então, vou me resolver com ela primeiro e depois vou atrás daquela caipirinha arredia.

Eu não gostei exatamente da solução, mas não podia negar que ela era bem coerente. Voltamos para a casa de nossos pais e naturalmente a surpresa foi geral quando entramos juntos e sem a Annemarye. O Lelinho, então, ficou injuriado ao saber que eu a havia deixado no hotel:

- Ela é advogada, Lélio. Recebeu uma ligação urgente e me pediu para deixá-la lá. Queria que eu fizesse o quê? Que a trouxesse amarrada!? - Menti descaradamente, fingindo ainda ter ficado brava com ele.

Depois de graciosamente me xingar de alguns substantivos “impróprios” e ser calado pela autoridade de nosso pai, saiu bravo rua afora, dizendo que iria atrás dela no hotel. Assim que saiu, não pude evitar uma gostosa e debochada risada:

- “Se fú”! Ela não está no hotel, bobão. Foi embora. - Comentei com todos, enquanto o Marcos ia até nossa mãe, pedindo para conversar.

Quis ir também, mas ela não me permitiu, então joguei a merda no ventilador:

- Eu fui a única com coragem para contar tudo para ele e agora vão me deixar de fora? Não vão, não!

Todos me olharam curiosos, querendo saber do que se tratava e minha mãe, calmamente, veio até mim, me deu um sorriso, seguido de um gostoso e apertado abraço, dizendo:

- A Annemarye vai arrancar seu couro e fazer um pandeiro quando souber o que você fez. - Riu gostoso e me pediu: - Agora que já contou para ele, conta para os demais enquanto eu converso com o seu irmão a sós, tá bom, “bombinha”?

Vi que eles se dirigiram até o escritório do papai e fecharam a porta. Enquanto isso, meu pai e a Duda me enchiam de perguntas, querendo saber o que eu havia contado de tão importante assim que não poderia ter contado na presença de todos. Pela primeira vez, quis manter o segredo dos dois até que eles se acertassem, mas, como as perguntas não cessavam, fiquei sem minha quase nenhuma paciência e soltei:

- Annemarye ama o Marcos. Marcos ama a Annemarye. Só que os dois medrosos não tem coragem de assumir um para o outro. - Falei brava e finalizei: - Então, eu entrei no campo para fazer o meio de campo e empurrar o Marcos para finalizar a jogada. Pronto, falei!

[...]

Assim que entramos no escritório e fechei a porta, perguntei diretamente para minha mãe:

- A Nana me contou uma história de uma conversa que você teve com a Anne no orquidário e eu queria…

- É verdade! - Ela me interrompeu, puxando-me para um sofá: - Ela gosta muito de você. Eu acho até que ela te ama...

Como a Nana já havia me adiantado, a surpresa não me chocou tanto assim. Ainda assim não consegui evitar um sorriso:

- Mãe, mas…

- Escuta, filho. - Me interrompeu novamente: - A vida é sua. Nós demos o nosso melhor para você ser o homem que é hoje, e acho que fizemos um bom trabalho.

- Ihhhh… Lá vem o sermão.

- Não. Não é sermão. Isso foi só uma constatação. - Falou e sorriu para mim: - A Márcia é uma boa pessoa. Nós gostamos muito dela, bem... nós, menos a Nana... Mas a questão aqui é: e você?

- Eu o quê, mãe?

- Você gosta da Márcia?

- É claro que sim, mãe! A gente está junto há um tempão.

- Que bom! Parabéns! - Agora ela colocou sua mão sobre a minha e apertou forte, ainda me encarando: - Mas gosta o suficiente para casar com ela? Olha pra mim e me responde somente isso: Se fosse para casar com a Márcia agora, já, saindo daqui e indo para uma igreja, você gosta o suficiente para casar com ela?

- Eu… Eu… Nossa, que pergunta complicada, mãe!

- Então, você não a ama o suficiente, senão não teria dúvida alguma. Será que isso ficou claro para você?

Eu a encarei e fiquei sem saber o que dizer, mas acho que, se ainda eu tinha alguma dúvida, ela tinha acabado. Dei-lhe o meu melhor abraço e um merecido beijo na sua testa:

- Obrigado, mãe.

- O que você vai fazer agora?

- Vou atrás da Márcia. Preciso ser honesto com ela e depois vou arrumar um voo ou vou de carro mesmo para São Paulo. Vou resolver de vez essa situação.

Nesse momento, dois toques na porta chamaram nossa atenção e meu pai a abriu mesmo sem permissão. Entrou e a fechou novamente. Ele olhou para minha mãe e depois para mim, compreendendo que tudo o que a Nana deveria ter contado na sala era verdade. Se aproximou de mim, colocando sua mão em meu ombro e falou:

- Chega um momento que homens… - Minha mãe pigarreou e ele se corrigiu: - O ser humano. O ser humano... Bem, como eu ia dizendo, chega um momento que o ser humano tem que tomar certas decisões em sua vida que irão impactar inevitavelmente na de outras pessoas. Acho que esse é um deles e você é quem terá que decidir! Já sabe o que fazer?

Sorri e contei o que havia decidido e comunicado há pouco para minha mãe. Ele sorriu também, concordando comigo, me dando ainda um abraço e sua bênção. Saí dali para a sala, onde todos me encaravam curiosos e esperando para saber o que eu faria. Duda já estava de pé e vinha em minha direção. Quando se aproximou e me encarou nos olhos, eu sorri como há muito não fazia e vi uma legítima emoção brotar em seus olhos, escorrendo após por seu rosto. Recebi um abraço forte, apertado, intenso:

- Vai ser feliz, meu irmão. Vai, vai, vai. - Disse ao me largar, dando tapinhas na minha bunda em direção à porta: - E faça aquela moça muito feliz também!

Fui direto para o apartamento dos pais da Márcia. Demorei um pouco mais que o normal por conta de um bloco de carnaval de rua que bloqueava o caminho que eu fazia habitualmente. Tive que desviar e quase uma hora depois chegava ao prédio. Entretanto, o que já não era fácil iria se tornar muito mais difícil após aquela noite.

[...]

O voo demorou pouco mais de uma hora. Assim que pousamos, fui de táxi para meu apartamento. Me joguei na cama e fiquei curtindo uma fossa por algo que eu nunca tive, por um relacionamento que sequer havia começado, nem iria começar porque quem eu queria já estava comprometido e quem aparentemente me queria era seu irmão e geraria uma baita confusão. Passei aquele domingo, segunda, terça e quarta trancada dentro do meu apartamento. Não queria ver ninguém, nem eu mesma. Hoje acho que eu quase caí numa ligeira depressão, pois não queria sequer me olhar no espelho.

Na quinta-feira, decidi me focar e voltei a trabalhar com uma vontade, dedicação e intensidade fora do normal. Eu queria esquecer tudo e todos e só me dedicar aquilo ali. Retomei também meus estudos com bastante afinco, me furtando de qualquer convívio social que não fosse imprescindível.

O Erick retornou na semana seguinte cheio de saudades de mim. Na verdade, do meu corpo e logo saquei que não eram exatamente saudades, mas sim tesão acumulado pelo tempo que ficamos afastados. Eu já estava de saco cheio de ser a perfeitinha para tudo e todos e liguei o botão do "foda-se!" Até que enfim tivemos uma trepada digna de ser mencionada. Ele fez direitinho o BBC (boca, buceta e cu) e eu gozei deliciosamente nessa noite. O pau dele não descia por nada e eu até desconfiei que ele tivesse tomado um azulzinho, mas, para mim, isso não importava, desde que ele me fizesse gozar gostoso. E ele fez, ô se fez! A única parte ruim ficou para o final, quando ele disse que queria me apresentar para sua família. Tudo aparentava que ele queria um relacionamento e isso não me agradou em nada. Precisei deixar isso bem claro para ele que, mesmo assim, insistiu:

- Eu não entendo por que você quer me apresentar se não temos um relacionamento, Erick? Eu não me sentiria bem em enganar seus pais… - Falei.

- Minha mãe tem me enchido o saco, cobrando um casamento e quando eu comentei que estava saindo com você, quis te conhecer. Ela veio de Cuiabá só para te conhecer. Deixa eu te apresentar como minha “namorada”? - Ressaltou o “namorada”, balançando dois dedos em riste: - Assim ela me dá um sossego. Depois eu invento uma desculpa, digo que terminamos, sei lá... Eu dou um jeito depois. Prometo!

- Eu não gosto disso!

- É só um jantar, Anne. Só um jantar íntimo mesmo. Comer, beber, conversar, se divertir e transar depois.

- Ah, tá... - Ri.

Acabei cedendo e combinamos o tal jantar em seu apartamento para o sábado porque seus pais, como ele já havia dito, estavam na cidade. Ele me pediu para chegar um pouco antes para ajudá-lo com a arrumação de tudo e para criar uma atmosfera de intimidade, para assim passar maior credibilidade a sua história. No dia combinado, pouco após do final da tarde, cheguei em seu apartamento. Eu usava um vestido cor de rosa de saia plissada abaixo do joelho, de mangas curtas e ombros nus, com uma sandália de salto médio. No rosto apenas uma maquiagem leve. Por fim, apenas algumas semi joias para me adornar. Erick adorou!

- Caramba, Anne! Assim eu me apaixono de verdade. - Falou sorrindo para mim.

- Só estou aqui para ajudar um amigo. Eu não quero relacionamento sério agora. Já te falei isso sei lá quantas vezes, Erick. - Insisti: - Toma! Trouxe um pavê de chocolate para a sobremesa.

- Hummm! Obrigado, amor. - Brincou ao ver a iguaria que eu trazia e resmungou em seguida: - Tá bom, eu sei, nada de relacionamento sério... Eita, Mulherzinha complicada, sô! Fala não, mas me agrada ao mesmo tempo! Assim eu fico sem entender se você quer ou não.

Guardou meu pavê na geladeira e se voltou para mim:

- Você não coloca a mesa para mim, por favor? Os pratos e talheres estão no buffet.

Arrumei a mesa de uma forma bonita, mas sem o excesso de talheres que a etiqueta impõe. Era um jantar informal, de família, então aquela penca de talheres eram desnecessários. Um gostoso cheiro de assado já invadia o ambiente, aguçando meu paladar. Quando eu terminava de dobrar os dois últimos guardanapos para enfeitar os pratos, a campainha tocou:

- Atende pra mim, por favor, Anne? Estou com a travessa de assado nas mãos. - Ele me pediu da cozinha.

Fui até a porta e a abri. Lá, quatro pessoas aguardavam: um senhor com seus cinquenta e poucos anos, mais alto que eu, grisalho, mas com um corpo em dia e olhar forte e penetrante; uma distinta senhora com idade aproximada daquele senhor e longos cabelos castanhos, vestida num clássico vestido longo com decote discreto; um rapaz que aparentava ter seus vinte e poucos anos, praticamente da minha altura e bem forte, com o braço todo tatuado, vestido com jeans e uma camiseta justa, do tipo “mamãe sou gay”; e, uma moça morena, aparentando ter a minha idade ou menos até, linda de rosto e corpo, quase tão bunduda quanto eu e com seios até maiores, mas não tão alta, vestida apenas com um jeans justíssimo e uma blusa de alcinha. Ao me verem abrindo a porta, se surpreenderam e o senhor olhou novamente para o número do apartamento e perguntou se era ali mesmo que o Erick morava. Eu sorri e confirmei, convidando-os para entrar:

- Então, você deve ser a Annemarye. Estou certo? - Aquele senhor me perguntou e eu confirmei: - Meu nome é Rubens, sou o pai de Erick e esta é minha esposa, Isabel. Este moço tão bonito quanto é o Augusto, meu outro filho e esta é Renata, sua companheira.

- É um prazer conhecê-los. - Respondi e dei dois beijinhos em cada, brincando em seguida: - O Erick está na cozinha. Que ele não nos ouça, mas aqui quem manda sou eu.

- Eu ouvi isso, Annemarye! - Falou Erick já se aproximando da gente e cumprimentando a todos: - Que bom que chegaram. A carne já está quase pronta.

Erick me pegou pela mão e convidou os demais a nos acompanhar em direção à mesa. Nesse momento, tive a impressão de ter ouvido alguém falar um “Puta que pariu!” atrás da gente e ser repreendido no ato por uma das mulheres, mas me fiz de desentendida. Sentamo-nos à mesa e Erick foi buscar um vinho para tomarmos. Pouco depois, a carne, um lindo e suculento lombo suíno recheado, ficou pronta e Erick me pediu ajuda para trazer os outros pratos. Dona Isabel se levantou e veio conosco, o que era de se imaginar que uma mãe faria. A Renata não levantou o bundão. Aliás, quando eu trazia uma travessa de arroz, não pude deixar de notar que ela, o pai e o irmão me olhavam de uma forma estranha. Não fossem eles a família do Erick, eu diria que os três estavam me “comendo com os olhos”. Preferi ignorar, porque aquilo não era crível sequer para mim, e voltei à cozinha para ajudar com o restante dos pratos.

Depois passamos a jantar, conversando sobre diversos assuntos e, novamente, como já era de se esperar, eles quiseram saber tudo sobre a minha vida. Apesar de eu não estar à vontade com o papel de “namorada” do Erick, tratei de ser a mais honesta possível com minhas respostas. Terminado o jantar, Erick se levantou para recolher os pratos e talheres e, quando eu estava para me levantar querendo ajudá-lo, sua mãe me proibiu e disse que o ajudaria:

- Mas você parece tão nova para já estar fazendo doutorado, Anne? - Renata me perguntou.

- Eu sempre fui meio adiantada na escola, Renata. Daí, quando colei grau, já fui emendando especialização, mestrado e agora doutorado. Se Deus quiser, concluo no ano que vem. - Respondi e, curiosa, também perguntei: - Mas e você, Renata, o que faz da vida?

- Eu tenho uma lojinha com a minha mãe, mas ela não anda muito bem das pernas, né? - Disse e olhou para o lado do Rubens: - Também estou concluindo o curso de Administração e quero fazer uma especialização em Marketing e Propaganda. Como já trabalho com eventos há um bom tempo e conheço muita gente, acho que posso unir o útil ao agradável. - Encarou-me agora e, com um sorriso que eu definiria como quase malicioso, falou: - Você, bonita, alta, toda gostosona do jeito que é, se daria muito bem no meu ramo.

- Eu!? Ah, não! Sou muito tímida para isso. - Respondi sorrindo: - Mas agradeço os elogios.

- Concordo totalmente com a Renata! - Rubens falou: - Inclusive, eu poderia financiar vocês! Eu entraria de sócio, com o dinheiro, e vocês administrariam. Pode ser um ramo altamente lucrativo, Annemarye…

- Eu acredito que sim, seu Rubens…

- Por favor, só Rubens. - Me interrompeu: - Assim eu não me sentirei tão velho.

- Tudo bem, Rubens. - Sorri: - Mas eu já tenho um bom trabalho e não pretendo abandonar minha área tão cedo.

- E onde você trabalha, minha querida?

- No “Salva, Sinas e Lira - Advogados Associados”.

- Sério!? - Ele me encarou, surpreso.

- Sim. Por que?

- Não. Por nada, não. É que eu conheço o Gregório de anos. Como ele está? Ainda muito atacado?

- Briguento, o senhor, digo, você quer dizer? Sim, muito. Isso não muda nunca.

- Aquele baixinho é foda! - Riu gostoso de alguma lembrança: - Veja só como é a vida, não é!? Estávamos mais próximos do que eu pensava. Manda um abraço para aquele baixinho quando o encontrar, por favor.

- Mando sim.

O Guto, que até então só ouvia, entrou na conversa e contou que havia sido aprovado no curso de Agronomia na UFMS, o que seria providencial, pois poderia cuidar dos negócios da família no futuro:

- Negócios “vírgula”, Guto. - Erick o cortou ao se aproximar: - Do haras eu vou continuar tomando conta sozinho, como sempre fiz.

- O que é isso, mano? A gente sempre dividiu tudo, não é? - Rebateu.

Nesse momento, vi que ele encarou o Erick com um sorriso cínico e depois me olhou de soslaio, fazendo com que um arrepio me percorresse a espinha de ponta a ponta. O Erick entendeu a piada, pois correspondeu o sorriso, mas balançou negativamente a cabeça e ambos riram, cúmplices, de alguma memória em comum. Eu não gostei daquilo e meu sexto sentido ficou em alerta, deixando-me arredia com todos. A única que parecia não partilhar desse “segredo” era a dona Isabel. Assim que se fartaram com o pavê que eu havia levado, elogiado por todos e pelo Erick que me deu todo o merecido crédito, ficamos papeando mais um pouco na sala, até que decidiram partir:

- Espero que possamos nos encontrar muito em breve, Annemarye. - Disse-me o Rubens, beijando minha mão: - Torço para que seja um prazer ainda maior do que foi essa noite.

- Será sim, seu Rubens. - Respondi e me corrigi: - Opa, Rubens.

- Também quero, aliás, queremos estar juntos. - Disse o Guto com a concordância da Renata ao se despedirem de mim.

- Foi um prazer conhecê-la, querida. Já falei com Erick que faço questão de tê-la como minha convidada de honra na fazenda. Venha passar uns dias comigo em suas férias? - Dona Isabel me pediu ao nos despedirmos.

- Farei o possível, dona Isabel.

Assim que a porta foi fechada, me dirigi até a cozinha e o Erick veio atrás, logo me encoxando. Desvencilhei-me de seus braços e o encarei. Era hora de colocar os pingos nos “is”.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Não sei porque a Annemarye ficou "surpresa" com as "indiretas" do irmão do Erick, afinal ele estava na "festinha" organizada pela Sayuri onde a Annemarye também estava!

Vamos ver quais pingos nos "is" vão ser colocados!

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Como disse o Mark, os detalhes estão dando a dica do enredo, mas os detalhe são bastante amplos e aumentam demais as possibilidades...

Da Márcia estar traindo o Marcos, talvez até com o irmão talarico dele...

Da Márcia estar grávida do Marcos ou de outro e mentir que o filho é dele. Ou mentir que está grávida, não estando...

Da explicação para o Marcos ser tão travad, sem iniciativa e indeciso, seja porque ele foi abusado quando pequeno (brincadeira), mas que ele ainda tá devendo, isso tá...

O jeito é esperar o Marcos Barrichello pegar no tranco, empurrado pela mãe e agora pela irmã mais nova.

Aguardando o próximo. Kkkk

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Está muito bom, vc vai nos matar com a ansiedade pelo próximo capítulo.

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Não quero aumentar sua ansiedade, mas o próximo promete ainda mais...

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Amigos, comentei com um leitor antes e vou ressaltar.

ATENÇÃO NOS DETALHES!!!

A história está praticamente toda contada nos DETALHES!

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Que barca furada ela tá entrando. Não quero que isso ocorra, tomara que o Marcos chegue a tempo pra poder abrir seu coração e daí pra frente só os percalços da vida pra atrapalhar. Nunca comentei em nada aqui no site, mas com essa história me deixou bem mexido.

Tô gostando muito desse romance erótico. Torço demais para os dois e mesmo que ela esteja solteira e confusa não gostaria que entrasse nesse mundo liberal. Um abraço Mark!

E dale Argentina!!!!!!!!!!!!

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Valeu, amigo argentino!

E "dale Argentina", ô caramba! Vai dar Brasil, sil, sil!

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Bom dia Mark,estou de volta p comentar,mas que família o Marco tem elas pagam na moral mesmo,são verdadeiras isto e bom e Marco coitado tem que aguentar, tadinho e eu louca para ver o encontro dos dois já estou com furor uterino p o encontro,mas Anne também de fofinha,volta e já caí em mãos erradas,Erik e só para quebrar o galho e nada mais, agora pelo jeito não será só o Erick não,pelo visto será pai,mana e o maninho,vamos ver o que vai dar,tome cuidado Anne,torço pelo marco

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Não sei se ela toparia uma suruba, Bianca, mas vai saber, não é? Talvez ela tenha uma curiosidade enrustida, sei lá...

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Provavelmente será uma aventura para Anne,pelo relato agora vamos ver se acontecerá

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Será que dessa vez Anne entra na suruba? Tomara kkkkk

E o Marcos, coitado, espero que resolva tudo a tempo de reconquistar a Anne e curtir uma vida mais liberal com ela hahaha

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Mas você quer o quê, amigo, o Marcos não corre atrás. Se fosse eu já tinha chegado junto e deitado ela na grama, mas o cara parece que prefere pastar...

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Me responda honestamente:

Sua intenção é acabar com o site ou transformá-lo num lugar onde só exista os contos que você gosta?

Só existe dois comentários seus com elogios e nos dois, a esposa foi morta por vingança.

Qual é a tua? Você é tão infeliz assim mesmo ou isso é um personagem que você criou para receber atenção? É apenas solidão ou você é mesmo um cara precisando de ajuda, pedindo socorro através das ofensas gratuitas em diversos contos escritos por mulheres? Aqui tem que responda a altura, mas vocês já fizeram diversas autoras desistirem.

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Essa Anne só embarca em furada, me lembra de uma outra mineira famosa na CDC, oh menina complicada!! E outra se o Marcos saiu desembestado atrás dela, já chegou o fim de semana após o Carnaval e ele aí da não a encontrou?? O nome dele tinha que ser Marcos Barichello, vai ser lento assim na casa da gota serena!! Daquia pouco até o Botina vai treinar com a Anne e ele, vai estar ainda a procurando!!!!

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Marcos Barrichello foi muito bom hahahahahahahaha

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🤣🤣🤣

Marcos Barrichello...

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Mark o cara só chega atrasado, quando finalmente ele encontrar a Anne e se decidir, até o porteiro e os porquinhos da Índia já terão conferido os doces da mineira!! E o botão nada!!

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Mark sinceramente tu é um escritor de mão cheia amigo parabéns pela saga cada vez mais envolvente nota mil parceiro.

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Acordei cedo e nem tomei café pra ler os dois capítulos publicados desde minha última leitura, pensei que seria a conclusão do conto, o autor ia resolver a situação do Marcos com a namorada e a Anne iria colocar o irmão do Marcos no seu devido lugar e na sequência o casal iria se resolver e viver felizes para sempre, ledo engano kkkk

O autor colocou algumas situações no último capítulo que vai transformar esse conto em uma novela mexicana. Já não bastava dois irmãos afim da Anne aí ele coloca mais dois irmãos na jogada e de quebra o paí dos irmãos, futuramente tá tudo junto e misturado lá na fazenda. Do outro lado o Marcos ia acabar seu relacionamento só que o mesmo falou que uma situação dificultou o término da relação, isso só significa uma coisa...

Pelo andar da carruagem essa história de amor dos dois vai ser vivida pelos filhos dos protagonistas que vão ter com outras pessoas, vem aí uma segunda fase da novela, em 2026 eu volto pra o final da novela, vou maratonar rsrs

#Pas

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Calma, amigo grego.

Preste atenção nos DETALHES que vem sendo contado. Como um bom jogo de xadrez, as peças estão sendo movidas desde o início. Alguns já entenderam algumas coisas, outros nem imaginam ainda.

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Vou reler agora mesmo todos os capítulos e tentar decifrar esses detalhes, se bem que sempre fui péssimo de ler nas entrelinhas kkkk

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Lá vai a Marye se meter em outra roubada.

Ficou a "promessa" de uma surubinha familiar no ar.

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Uai!

Cês não querem sexo? Vou colocar ela numa suruba de vez para saciar os leitores por uns capítulos, sô!

🤣🤣🤣

Brincadeira. Tudo faz parte do desenvolvimento da história.

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Olha difícil de falar desses dois, que cara medroso demais, ela tem horas que é toda decidida mas tem outras que se deixa levar facilmente, como por exemplo esse jantar, já que o Erick não de um P.A. porque se fazer de namorada para a "família" do rapaz. Ela se deixou convencer muito facilmente e ainda bem que ela percebeu a intenção dele e do irmão e também do pai. afinal os três estão doidos para "dividirem o material"

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Talvez o pai e irmão, sim, Neto, mas o Erick eu ainda não sei se quer dividir o queijo.

Mas quem sabe, né, tudo é possível nas mãos deste rascunhador de destinos.

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Agora sim, agora sim, agora sim, agora NÃO...

É né, o que dizer, não diz nada só bufa e espera o próximo capitulo.

Naná você é o máximo, te amo.

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Só pra constar, a os trejeitos, personalidade e tipo físico da Nana foram inspirados na minha caçula!

Ela é exatamente assim: decidida, espuletada, ansiosa, mete a cara antes de pensar e fala mais do que deve.

Entretanto, ela é a simpatia em pessoa. Conquista todos por onde passa e não perde a chance de fazer uma piada.

E ela vai aparecer mais ainda no futuro. Acho que vou até escrever uns contos no futuro baseado nela.

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Eu imaginei isso.

E estou adorando dua motivação de escrever contos inspirado nas suas filhas...

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Sem comentários! Que casai, complicado a Annemarry, muito linda ,inteligente bem sucedida e safada na cama, mas não sabe o que quer! O Marcos, filhinho de papai( ou melhor de mamãe ) ridículo, tímido , covarde, medroso, só não se nada dele ainda na cama, pois ainda não se falou nada dele, nesse sentido! Olha difícil você fazer esse idiota merecer essa gata! Mas estou gostando! Impaciente pela nova postagem!

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Calma, Eliezer!

A próxima vai ser bem... interessante!

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Não fique criando mais expectativa do que já estamos. Põe eles pra se amar. Me ajuda kkkkk

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A Anne também acaba se enrolando sozinha. Ela é meio indecisa, tem dificuldade em dizer não e acaba se complicando.

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Mas ela não fez nada demais nesse capítulo, a não ser mentir para a família do amigo a pedido dele.

Não que isso seja pouco...

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Como eu disse antes, não é a hora certa. Pela narração da Anne, Marcos teve outro "obstáculo" e Anne ficou em segundo plano novamente. Já começo a duvidar desse amor, pois tudo acabava virando prioridade, menos a Anne. Só uma situação específica, que eu desconfio, me faria mudar de ideia, pois é muito mais importante do que qualquer outra coisa.

⭐⭐⭐

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Eu acho que entendi seu pensamento. Vou contigo nesse bolão.

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Uma falsa gravidez da Márcia, pois afinal ela não iria sair perdendo, e o Marcis do jeito que é um banana vai cair!! Eita cara otário e sem determinação..

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O obstáculo tá com cara de gravidez mesmo, infelizmente

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Meninas, vocês não dormem, não!?

Eu tinha acabado de chegar de uma comemoração da formatura da minha filha mais velha. Só postei o texto e apaguei, e vocês ainda acordadas?

Acho que você pode ter entendido...

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Listas em que este conto está presente