Antes de continuar a história, eu preciso explicar uma coisa. Júlia foi minha namorada/esposa por 14 anos, antes disso tivemos uma amizade de 8 anos. Posso afirmar com toda minha certeza que ela foi a pessoa mais importante da minha vida. Infelizmente, até um relacionamento desses, com base na amizade e no amor cultivado por anos, chega na mesmice, e quando uma das partes não tem vontade de tentar sair dessa situação, o fim está decretado. Foi o que aconteceu com a gente.
Quando terminamos eu expliquei tudo isso para ela e Júlia concordou, sabia que era questão de tempo que uma das partes tomaria coragem e romperia. Ela só não sabia que eu só consegui ter essa coragem porque uma pessoa apareceu em minha vida, e essa pessoa foi a irmã mais nova de Julia, Malu. Malu veio com tudo, com parceria e ímpeto sexual que eu não via em Júlia, por anos.
Dito isso, vamos continuar essa história.
A sexta feira chegou, foi difícil aguentar a ressaca e vergonha proveniente do que fizemos no dia anterior, mas nada que mais álcool não ajudasse. Durante a tarde, Malu e Júlia conversaram, se acertaram, pediram desculpas e apreciaram a companhia da mãe delas. Eu aproveitei e sai com os primos delas, fomos a um haras, beber cerveja, andar a cavalo e tocar violão.
Voltamos para o hotel perto das 18 horas, minha sogra, Júlia e Malu já estavam por lá e na mesma vibe que nós, bêbadas. Fomos para o galpão onde os eventos do encontro estavam acontecendo, no dia anterior estávamos em pouco mais de 20 pessoas, agora aquele lugar estava lotado, chegando a 80 familiares e agregados.
Mais um barril de chopp estava chegando para substituir o que foi consumido ontem. O cardápio daquela noite era o tradicional macarrão com frango. Depois da janta, colocaram música e iniciaram um bailão improvisado. Não sou muito de dançar, mas Malu não me deixou quieto, depois minha sogra me puxou.
– Cuidado tia, ele já comeu tuas duas filhas, daqui a pouco sobra para você – Matheus falou alto enquanto eu dançava com minha sogra.
Era impressionante como Matheus tinha carta branca para falar bobagem, ele era considerado o palhaço da família, único que falava o que queria e ninguém se sentia ofendido. Obviamente quem escutou, riu, e foram bastante pessoas. Malu e Júlia ficaram sérias, quase envergonhadas. Minha sogra pareceu um pouco constrangida, mas riu, ela adorava o Matheus. Acabamos a dança e fui me servir de chopp.
– Comigo você não dançava – Júlia falou enquanto eu me servia, ela estava na fila para se servir, atrás de mim.
– Você que não gostava de dançar comigo – eu respondi, era uma conversa de bêbados.
– Não é que eu não gostava, só achava você desajeitado – ela falou, e era verdade.
– Mas então, achou que eu melhorei?
– Um pouco, sim.
– Quer dançar então?
Júlia foi pega de surpresa, eu também, não sei nem por que eu convidei ela para dançar. Na verdade eu sabia sim. Desde que a gente terminou, eu fiquei com a consciência pesada por ter traído ela com a irmã, ela não sabia disso, mas eu sim e isso me deixava mal. Então eu sempre tentei ser um “amigo” quando estávamos por perto. Júlia olhou para Gabriel, seu atual namorado, ele me odiava e não estava muito contente por eu estar conversando com Júlia.
– Melhor não – ela respondeu.
A noite foi passando e a gente bebendo. Já era madrugada quando minha sogra não conseguiu mais ficar de pé sozinha. Eu e Malu a ajudamos a ir para o quarto, deitamos ela na sua cama e a deixamos dormir. Quando saímos do quarto da minha sogra, Malu me puxou pelo braço.
– O que meu namorado acha da gente não voltar para a festa e ir para o quarto? – ela tentou falar sensualmente, mas estava bêbada e saiu um pouco engraçado.
– Eu iria amar – falei sorrindo.
E assim fizemos. Caminhamos até o nosso quarto e entramos, Malu rapidamente começou a tirar a roupa, eu fiz o mesmo, mas precisava fazer xixi antes. Fui até o banheiro fazer minha necessidade e aproveitei para lavar o pau na pia, eu tinha suado a noite toda, me sentia fedido. Quis agradar ela.
Sai do banheiro animado, com o pau limpo e duro, encontro minha namorada, seminua, com a boca aberta, de calcinha e metade do sutiã vestido, dormindo atravessada na cama. Eu comecei a rir, a cena estava engraçada. Peguei seu pijama e a vesti, a ajudei a se ajeitar na cama. Malu tentou acordar, mas não conseguiu, percebeu que transar nesse estado poderia ser desagradável e se entregou para o sono.
Deitei ao seu lado e dormi. Mas não durou, acordei enjoado, tonto, com dor de cabeça e fome. A língua seca parecia uma esponja. Já não tenho mais idade para beber tanto e mesmo assim, continuo bebendo. Malu estava babando no travesseiro. Levantei, fui até o frigobar e tomei uma garrafa de água, gelada. Ajudou bastante, mas continuava com fome. O dono do hotel, primo da minha sogra, era muito gente boa e tinha nos permitido atacar a cozinha de noite, ele tinha uma geladeira separada para os membros da família que ficavam com fome em horários que o serviço de quarto não funcionava. Tem uma longa história sobre essa geladeira, mas não cabe aqui.
Me vesti adequadamente e fui até a cozinha comer algo. Uma das geladeiras tinha um papel A4 colado, na porta, com o nome da família. Fui direto nela, tinha salame, queijo, manteiga e coisas do tipo. Preparei um sanduíche e o comi enquanto olhava pela janela que dava aos fundos do hotel. Percebi que as luzes que iam até o galpão estavam desligadas, significava que a festa daquele dia já tinha acabado. Acabei de comer e fui lavar o prato.
– Também ficou com fome? – uma voz surgiu, quebrando o silêncio.
Levei um susto e essa pessoa começou a rir, era Júlia, minha ex-esposa. Vestia um vestido verde e branco, florido, que ia até pouco acima dos joelhos, duas alças finas seguravam ele para não cair. Seu corpo era muito parecido com o de Malu, apenas um pouco mais cheinho. Seus cabelos castanhos, longos e volumosos estavam soltos.
– O que está fazendo aqui? – eu perguntei.
– O mesmo que você…
Júlia foi caminhando até a geladeira e começou a preparar algo para comer. Eu acabei a lavagem e fui me retirar da cozinha.
– Sabe, eu aprendi bastante coisas depois que a gente se separou – ela falou quando cortava o pão.
– Não preciso saber da tua vida sexual, Jú – eu falei já sabendo sobre o que ela se referia, Júlia soltou uma risada.
– Mas eu quero te contar. Pode me ouvir?
– Posso – concordei sem muita vontade, mas eu até devia isso para ela, afinal, foi um dos principais motivos da nossa separação.
– Você foi meu primeiro e único namorado por 14 anos, eu era muito imatura sexualmente…
– Eu sei, Júlia – falei rispidamente.
– Não me interrompa, por favor – Júlia falou brava enquanto montava seu sanduíche – eu era muito imatura, depois que terminamos eu demorei um pouco para sair do fundo do poço, mas intensifiquei a academia, comecei a sair com alguns homens. Enquanto eu dava para outros, eu percebi o quão recatada eu era.
– Que bom, Júlia – eu falei, não estava gostando muito daquela conversa, mas eu merecia.
– Eu não acabei de falar ainda – Júlia largou seu sanduíche no prato e se aproximou um pouco – no começo foi difícil, transar com pessoas estranhas, mas aprendi a gostar…
– Tu quer falar isso comigo, mesmo? – eu falei, um pouco chocado.
– Quero… transei com todo tipo de pessoa, comecei a gostar de fazer coisas que eu não gostava, criei um ódio forte por você. Beto, eu sentei em rolas mais gostosas que tua, dei para caras mais gostosos e que se empenhavam mais que você, que rebolavam mais, aprendi a ser chupada e comecei a gostar disso, comecei a dar da quatro, de ladinho, comecei a fazer aquilo que você sempre quis que eu fizesse, mas que eu recusava. Até boquete eu faço hoje em dia… – Júlia deu uma pausa, eu estava quente de raiva, meu coração estava disparado – mas o que mais me impressiona disso tudo, é que eu continuo com saudades do jeito que você me comia.
Eu não estava esperando por isso, foi como se estivesse levado um soco na barriga, eu estava atordoado. Júlia pulou e sentou na mesa de madeira rústica que ficava no meio da cozinha, abriu suas pernas, seu vestido escondia um pouco sua calcinha branca. Lentamente eu me aproximei, não estava entendendo o que acontecia ali. Júlia colocou as mãos no meu ombro e me puxou para ficar no meio de suas pernas, passou um braço nas minhas costas e uma mão segurou minha cabeça e me puxou para perto. Nos beijamos, sua língua entrou na minha boca com muita intensidade. Senti um choque percorrer meu corpo.
Rapidamente eu abri a minha calça e coloquei meu pau para fora, Júlia puxou a calcinha para o lado e se ajeitou bem na ponta da mesa, cruzou as pernas na minha cintura e me segurou firme, colocou uma mão no meu pau e o guiou até a entrada da sua bucetinha, fui a penetrando lentamente, ela estava apertadinha como sempre, entrava um pouco e saia, repetindo o processo até entrar tudo. Eu conhecia aquela bucetinha como ninguém e nada nesse mundo. Júlia gemia enquanto eu saía e entrava lentamente, do jeito que ela gostava. Não paramos de nos beijar por um bom tempo, até que afastou um pouco seu rosto e me olhou com uma cara de dúvida, parei a penetração, com meu pau bem fundo em Júlia.
– Quantas vezes você comeu a minha irmã enquanto a gente estava casado?
Júlia apertou as pernas ao redor de mim, como se dissesse “continua” e eu voltei a penetrá-la.
– Pode falar, eu sei que vocês transaram algumas vezes – Júlia falou calma e eu parei a transa novamente – Não para! – Júlia exclamou e eu voltei ao movimento.
– Umas 5 vezes… – confessei baixinho.
– Eu te odeio tanto por isso.
Júlia puxou minha cabeça para perto da sua e voltamos a nos beijar. Eu saía e entrava em sua bucetinha, bem lentamente, sem sair muito. Eu senti uma sensação estranha, acabei de confessar para minha ex-esposa que tinha traído ela com a irmã. Júlia gemia enquanto me beijava, eu entendia os sinais de seu corpo muito bem, fui acelerando a penetração e Júlia foi aumentando os gemidos. Ela afrouxou um pouco as pernas para que eu pudesse sair um pouco mais e entrar com mais velocidade. Suas unhas cravaram em minhas costas, por baixo da minha camisa, mas ela rapidamente tirou, não queria deixar marcas e pediu desculpa.
Júlia mordia meus lábios, bem de leve, depois passava sua língua na minha. Eu estava concentrando em manter o movimento da minha cintura ritmado, bem como Júlia gostava. Puxei a alça do seu vestido para o lado e peguei em seu peito lindo, Júlia rapidamente colocou a mão em cima da minha e apertou, como se dissesse “aperta que eu gosto”. Apertei firme o peito dela, seu mamilo raspava na palma da minha mão. Como eu disse, eu conhecia Júlia como ninguém, sabia o que ela gostava, não gostava e amava. Passei minha outra mão para sua cintura e a segurei firme, quando apertei a mão, minha ex gemeu mais alto. Tive que puxar meu lábio do meio de seus dentes, se não iria cortar. Olhei nos olhos de Júlia, eles estavam pegando fogo.
Aumentei um pouco a velocidade da penetração, Júlia aumentou o volume dos gemidos, esquecendo que estávamos na cozinha de um hotel, traindo nossos companheiros. Eu não me importei, aquele momento estava tão intenso e gostoso que nada mais importava. Júlia me abraçou forte e me beijou novamente, seu gemidos foram ficando mais agudos e descontrolados, suas pernas apertaram minha cintura com bastante força, me empurrando para dentro de sua buceta e impedindo que eu saísse novamente, Júlia estava chegando no orgasmo, e eu também. Meu pau pulsou dentro da sua buceta com muita intensidade, rapidamente tirei as mãos do seu corpo e me vi obrigado a me apoiar na mesa, minhas pernas amoleceram. Júlia não deixou que eu afastasse minha boca, continuamos nos beijando por um tempo.
Meu pau foi amolecendo dentro de sua buceta, até que escorregou para fora, e para nosso desespero, a porra desceu junto. Júlia estava totalmente lubrificada e era nítido isso. Olhei para a pia e tinha um rolo de papel toalha, corri pegar e alcancei para ela, que estancou o vazamento de fluidos rapidamente. Nossas respirações estavam ofegantes, Júlia arrumou o vestido e guardou o seu seio maravilhoso, acabou de limpar, colocou um papel-toalha dobrado em sua calcinha e a ajeitou no lugar correto. Saiu de cima da mesa e veio em minha direção, nos beijamos mais um pouco.
– Beto, eu não fiz isso para me vingar da minha irmã, também não quero voltar contigo, não confunda as coisas – Júlia falou baixinho.
– Eu não falei nada, mas tudo bem.
– Só quis ter certeza…
Júlia tirou as mãos de mim e foi em direção à porta. Minha cabeça era um turbilhão de confusão naquele momento. Eu não queria voltar com ela, estou contente e muito satisfeito com Malu, mas aquela transa que acabou de acontecer, foi coisa de outro mundo. Júlia parou, no momento que iria passar pela porta, olhou para mim e sorriu, depois foi embora. Deu uns 5 segundos e ela voltou apressada para a cozinha.
– Meu sanduíche – ela falou.
Eu ri enquanto Júlia pegava o pratinho e ia embora novamente. Olhei para fora e o sol estava começando a nascer, clareando as copas das árvores. Deveria ser umas 06:00 da manhã, voltei para o quarto e tomei uma ducha para tirar o cheiro ou qualquer outro sinal. Deitei na cama, Malu continuava dormindo como uma pedra, típico delas. Tinha certeza que iria me sentir mal, com a consciência pesada pelo o que acabei de fazer, mas não, para minha surpresa, estava me sentindo bem, na verdade, parecia me sentir mais apaixonado ainda por Malu.
Não consegui dormir naquele resto de manhã, adrenalina demais no sangue. Fiquei deitado na cama, mexendo no celular, até perto das 08:30. Acordei Malu e falei para a gente ir tomar um café da manhã. Ela demorou para acordar, estava meio mal com a ressaca, mas nada que abalasse uma menina de 20 anos, na flor da idade. Eu me sentia levemente cansado e ainda alcoolizado, o que poderia ser falta de sono.
– Acho que vou tomar um banho para ver se acordo – Malu falou.
Levantou da cama e foi até o banheiro, bocejando. Tirou a roupa, fez xixi e entrou no box, tudo isso com a porta aberta e eu observando. Quando me dei conta, eu estava com o pau duro. Malu tinha um corpo magnífico, que mexia comigo. Tirei a roupa e entrei no box. Quando Malu percebeu que eu estava entrando, ela se virou e sorriu, olhou para meu pau e riu.
– Bom dia, amor – falou animada.
Não respondi, fui direto para baixo do chuveirou com Malu, nos abraçamos e beijamos. Eu passava a mão em seu corpo todo, como Malu gostava. Ou era Júlia que gostava? Já não sabia mais, apenas fiz. Segurei Malu na cintura e a virei, ela se apoiou na parede e empinou a bunda, lentamente fui introduzindo meu pau na buceta de Malu, tive que colocar um pouco e tirar, Malu era tão apertada quanto Júlia, para minha sorte, as duas ficavam bem lubrificadas.
Quando entrei tudo, Malu gemeu, pegou uma das minhas mãos e puxou até sua bucetinha para que eu massageasse seu clitóris. Minha outra mão ficou firme em sua cintura, como ela tanto amava, e Júlia também. Elas eram tão parecidas que o álcool que ainda restava em minha cabeça estava me confundindo, comecei a ficar preocupado em trocar os nomes, ou fazer alguma bobagem desse nível.
Me concentrei naquele momento, fui aumentando a velocidade, senti meu pau ir até o fundo da bucetinha de Malu, o prazer era imenso, não parecia que eu recém tinha transado. Minha mão não parou de masturbar Malu e Malu não parou de gemer. Eu não estava preocupado em gozar, afinal, fazia poucas horas que tive um orgasmo intenso, eu queria fazer minha namorada ter uma manhã incrível. Malu olhou para trás e mordeu seu lábio enquanto gemia, seus olhos verdes o deixavam mais sensual ainda, se isso era possível. Sua cabeça balançava levemente com as batidas do meu corpo no dela. Estava bom demais, mas tão bom, que em um dos momentos que meu pau entrou totalmente em Malu, sentindo cada voltinha da sua buceta, foi o suficiente para eu ter um orgasmo novamente. Tirei meu pau rapidamente e apontei para a água que caía do chuveiro. Quando a primeira pulsada de porra veio, quase perdi o equilíbrio das minhas pernas, porra voou até a água com bastante velocidade, segundo jato a mesma coisa, depois foi diminuindo a intensidade.
– Por que não gozou dentro, amor? – Malu perguntou ainda apoiada na parede, de costas para mim.
Malu adorava sentir meu pau pulsando dentro dela, mas eu não estava afim de sujar sua bucetinha, ela não sabia que eu não teria forças para uma terceira rodada de sexo, que para ela seria uma segunda. Peguei em sua cintura e a virei de frente para mim, me agachei e ergui sua perna, Malu a apoiou no meu ombro. Para nossa sorte, o chuveiro do hotel tinha acessibilidade, Malu segurou nas barras de ferro de apoio. Comecei a chupar sua buceta ao mesmo tempo que penetrei um dedo, fazendo o movimento que ela adorava. Malu largou a barra com uma das mãos e agarrou meus cabelos, senti sua perna que estava a apoiando bambear um pouco, mas ela não deu bola para isso e continuou puxando meus cabelos.
Ela estava me puxando com tanta força, achei que era para parar, afastei minha boca de sua buceta, mas rapidamente Malu empurrou minha cabeça contra sua buceta, como se dissesse "NÃO PARA!”. Ela continuou puxando meus cabelos com bastante intensidade e eu continuei passando a língua em seu clitóris, eu amava sentir cada voltinha dela, com a ponta da língua.
Foi tudo tão rápido, Malu chegou em seu orgasmo com um gemido alto e agudo, delicioso de se ouvir. Tirou a outra mão da barra e quase escorregou no piso molhado, apoiou ela sobre meu outro ombro e cravou as unhas. Eu continuei chupando sua bucetinha e mantive o dedo lá dentro. Malu teve um orgasmo longo, só parei quando ela desencravou suas unhas cumpridas do meu ombro. Não levantei, em vez disso, sentei embaixo do chuveiro, apenas com a cabeça para fora, eu estava exausto. Malu ficou de pé, muito ofegante.
– Achei que eu iria ter um AVC – Malu falou entre sua respiração pesada.
Ficamos uns 5 minutos nos encarando, mas sem falar nada. Depois levantei e deixei Malu terminar o banho que estava tomando. Sequei meu corpo, meu pau estava doendo, ele tinha trabalhado demais e precisava descansar. Me vesti e fiquei sentado na cama mexendo no celular. Malu saiu do banho com toalha cobrindo seu corpo e outra enrolada na cabeça. Foi até o armário onde estava sua mala e escolheu uma roupa, olhou para mim e sorriu, abriu a toalha que estava em seu corpo e deixou cair no chão. Eu adorava ver seu corpo nu. Malu correu até mim e pulou na cama, em cama, me empurrando e me forçando a deitar. Malu ficou por cima de mim e sentou no meu colo, segurou meus pulsos e começou a me beijar.
Tentei soltar meus pulsos, mas Malu continuou segurando firme, parou o beijo e sorriu para mim. Era um sorriso safado e sensual, sorri de volta. Em um movimento rápido e com mais força, eu me soltei, abracei Malu e a dominei, rolamos na cama, parei por cima e segurei seus pulsos da mesma forma que ela fez. Suas pernas passaram por minha cintura e me apertaram. Olhei para Malu, ela estava sem roupa e eu com, sua respiração estava pesada novamente, ela estava excitada e queria mais. Eu sentia meu pau latejando dentro da roupa, tentando ficar duro, mas doendo ao mesmo tempo. Conheço os limites do meu corpo e ali eu tinha atingido um, meu pau não ficaria duro 100% de nenhuma maneira natural.
– Malu, vamos perder o café da manhã – eu falei, foi a primeira desculpa que pensei.
– Mas nem uma rapidinha, amor? – Malu apertou mais as pernas, empurrando minha cintura contra sua bucetinha.
– Você ainda tem que secar os cabelos, e você sabe que não existe uma rapidinha no nosso segundo round – tanto eu como Malu demoramos razoavelmente mais na segunda transa.
– Tá bem – Malu resmungou.
Soltei seus pulsos e sai de cima dela, Malu sentou na cama, me puxou pela camisa e nos beijamos mais um pouco. Ela fica grudenta e carinhosa depois do sexo, quanto mais gostosa a transa foi, mais ela fica nesse estado. Fiquei feliz por ter deixado Malu desse jeito, mas triste por ter que nega-lá, mais triste ainda foi perceber que em 7 meses de relacionamento, foi a primeira vez que neguei sexo para ela. Claro, ela não sabia a verdade, mas concordou que precisávamos comer algo.
– A tua sorte é que eu estou morrendo de fome e com dor de cabeça – Malu falou enquanto se vestia.
Eu ri, Malu estava alegre e isso me deixava alegre. Fomos para o café da manhã, encontramos minha sogra, Júlia e Gabriel sentados em uma mesa, acabando de comer. Sentamos com eles, fui me servir, peguei minha comida e deixei o prato na mesa, tinha esquecido o café e iria voltar pegar, mas Malu me impediu.
– Pode deixar, amor, eu pego para você – Malu falou.
– Ué – eu exclamei.
– Você merece – Malu disse dando uma piscadela para mim, depois foi pegar uma xícara de café.
– Você deve ter feito algo muito especial para Malu acordar de bom humor – minha sogra falou rindo, Malu tinha fama de acordar mal humorada.
Gabriel e Júlia riram também, foi meio sem vontade, mas riram. O resto do café da manhã foi mais normal. Era sábado e o último dia de festas da família delas, mas eu tinha que admitir que já estava cansado, 32 anos nas costas, não era fácil beber e se manter bebendo por três dias. Eu tinha decidido que não iria beber e estava me comportando, Malu estava fogosa e me lançava olhares o tempo todo, ela queria o que eu não tinha dado para ela mais cedo.
– Pelo jeito que ela está te olhando, vai sentar em você até quebrar a sua bacia – Matheus falou, estava atrás de mim e não percebi ele se aproximar.
Fui pego desprevenido e tive que rir. Conversei um pouco com ele e depois sai do galpão, estava quente e me sentindo incomodado com o suor. Júlia estava ali, conversando com umas primas e tias, ela me viu e veio em minha direção.
– Minha irmã está muito feliz contigo – Júlia comentou baixinho.
– Pois é, estou feliz com ela também – respondi desconfiado.
– Eu nunca vi ela assim, Malu nunca namorou e você sabe os problemas que ela tinha em se engatar em um relacionamento.
– Eu sei…
– Beto, só quero que você saiba que se você machucar ela um dia, tu vai se ver comigo. Eu aceitei o que vocês fizeram comigo, mas não significa que não tenha me machucado. Me machucou, e muito. Eu iria adorar ter um motivo para descarregar todo esse rancor em alguém, então, não me dê esse motivo.
Júlia falou séria, eu estava assustado e sem entender o que estava acontecendo. Ela me olhava nos fundos dos olhos, com bastante raiva. Minha cara deve ter transparecido meus sentimentos, Júlia desfez a pose empoderada dela. Seu rosto normalmente era sereno e não intimidava ninguém. Eu não tinha palavras para me expressar.
– Pode desfazer essa cara de menino assustado, não quero lembrar dela na próxima vez que eu estiver dando para você.