Acordei bem cedo. Norberto e os meninos ainda dormiam, a festa pelo jeito tinha sido boa. Resolvi não espera o pessoal se levantar fui direto ver Soraya, minha sogra.
Estava em falta e ainda tinha o presente para entregar. Queria me livrar logo da obrigação e da falta de não ter ido no aniversário dela ontem. Sabia que ela não ia acreditar nas minhas desculpas, mas com certeza uma visita tão cedo iria pega-lá de surpresa.
Parei o carro em frente ao prédio onde Soraya morava. Meu sogro, Antunes, falecera há tempos. Soraya morava sozinha. Viúva e cada dia mais cheia de manias, igual minha mãe.
Meu Deus não quero ficar assim!
Bati a campainha duas vezes, ouvi ela tossindo vindo abrir a porta. Tomou um susto me vendo parada no corredor. Forçou um sorriso e me convidou a entrar.
- Tão cedo Estela, por essa eu não esperava. Soubesse que você viria tinha me aprontado.
Sentou na cadeira bebericando um chá e ajeitando o roupão de ceda. Os cabelos brancos denunciavam-lhe a idade, mesmo assim ela demonstrava uma irritante elegância que eu gostaria de ter.
- Que isso Soraya, eu é que estou em falta com você. Infelizmente surgiu um imprevisto ontem no trabalho e fui obrigada a faltar ao seu aniversário.
Ela riu com um certo ar de quem aceita a mentira alheia. Enquanto eu falava me veio a mente as cenas depravadas que os meninos fizeram no meu escritório. Lembrei do meu sonho libidinoso durante a madrugada, senti um estremecimento dos membros, não sei por quê.
- Você trabalha demais Estela, isso não te faz bem. Seu marido e os meninos sentem falta de você. Nós sentimos...
Rimos. Cínica, pensei, retribuindo o sorriso social.
- Infelizmente é a vida, a gente não controla as circunstâncias. Avisei Norberto do imprevisto e por vim logo cedo te ver querida.
- Que pena. Meu presente?
Insuportável ter que ficar fingindo um prazer em conversar com a minha sogra. Ficamos trocando amenidades, por mais de uma hora. Às vezes ela me dando umas cutucadas pelo meu excesso de profissionalismo e o zelo pelos meus filhos.
- Você dá pouca atenção ao Norberto. Ele não reclama, mas toda mãe conhece quando o filho tem problemas. Você bem sabe.
Que ódio! Vontade de jogar tudo pro alto. Nunca mais ter que conviver com Soraya e os da sua laia. Um monte de burgueses sem tato, inclusive meu marido. Demorei mais do que queria, mas consegui torear a chatices de Soraya. Quando eu saia vi uma mensagem de Norberto.
"Vamos almoçar no Criterius. Os meninos escolheram. Você vem?"
Detesto comida tailandesa, a minha turma adora. Me deu engulhos, desanimei.
"Bom proveito pra vocês três. Preciso trabalhar. A confusão de ontem só vai me atrasar. Vou pro escritório, depois vejo vocês."
***
Meti a chave na fechadura e para minha surpresa a porta estava aberta. Eu lembro de ter trancado! Ouvi uns barulhos na sala de reuniões. Fui caminhando desconfiada.
Me deu engulhos quando eu reconheci o Fernando revirando a documentação. Não era possível, avisei aos dois para só voltarem na segunda, quando com a cabeça fria eu poderia pensar numa forma de dispensa-los sem criar um problema maior para firma.
- Voce!... Bom dia.
- Doutora.
Ele me fez uma reverência com a cabeça, o susto estampado no olhar. Seu rosto ficou vermelho, o sorriso amarelado, ainda que os olhos verdes e os cabelos encaracolados lhe dessem um frescor que me era encantador. Me lembrava o Vitor, meu filho mais velho.
Como um raio, cruzou na minha cabeça as cenas abusadas da noite passada. Fernando nu comendo a estagiária na copa, a poucos metros de onde estávamos.
Revi o peitoral trabalhado do Nando, os ombros largos e os movimentos da sua cintura a provocar os gritos descontrolados na estagiária. A união perfeita dos corpos tão belos, tão jovens. A falta de respeito com o nosso ambiente de trabalho.
- Unnnff! O que é que você veio fazer aqui? Eu não pedi que só voltassem na segunda! Tem mais alguém aqui? A Vânia!?
Minha voz soava estridente, eu quase gritava.
- Não! Só eu doutora. Desculpa, eu devia ter avisado.
- Devia mesmo garoto. Era o mínimo que eu esperava de você, de vocês. Nunca imaginei que vocês... Eu não esperava aquilo, ainda mais de você Fernando.
Eu parecia estar falando com um dos meus filhos, ralhando como se fosse o Vitor ou a Joana que eu pegasse numa cena como aquela. Mas não, era apenas o Nando, um colega do trabalho.
- Desculpa Estela. Quer dizer, doutora Estela.
- Melhor assim. Pelo menos um mínimo de respeito. Mas o que é que você está fazendo aqui, justo hoje?
Quando fico nervosa, eu sempre cruzos braços e a minha voz cada vez mais aguda. Acho que isso deixou o Nando ainda mais afobado. Ele até gaguejava.
- Eu, eu vim, vim conferir uns documentos, uma troca de mensagens pelo email. Achei que tivesse encontrado alguma coisa.
- Achou!! Preciso de um café. Vocês me cansam a paciência.
Sai pisando firme na direção da copa. Abri a porta e acendi a luz. Liguei a cafeteira que ficava na bancada da pia. Atrás de mim a mesa de granito onde eu peguei os dois transando na noite passada.
Voltei a rever as cenas escabrosas enquanto bebia o café fumegante em minha xícara. Mas me incomodou mesmo foi relembrar meu sonho deitada na minha cama. Meu dedo molhado no meio das minhas pernas. Me deu um sentimento de vergonha e raiva.
Voltei caminhando devagar até a sala onde o Nando estava. O café tinha me acalmado as ideias. Sentei no sofá de frente para o janelão da sala. A vista linda, tomei mais um gole do café e só então eu percebi o garoto de pé e meio ressabiado segurando um maço de papéis.
- Não precisava vir de terno rapaz. Hoje é sábado. Se liga. Ainda mais de gravata.
Ele deu alguns passos na minha direção sem me encarar.
- Que foi, o que é que você tem aí?
- Eu acho que encontrei alguma coisa doutora. Pode não ser muito, mas é um indicativo de que eles sabiam dos fatos.
- Deixa eu ver, me mostra.
Pus a xícara na mesinha ao lado do sofá e puxei a papelada que o Nando me mostrava. Fui lendo meio ansiosa, o coração pulando dentro do meu peito. Sim! Eles sabiam dos fatos, a correspondência, o email eletrônico deixava claro que eles estavam preocupados com as consequências.
- Tem mais?
- Tem. Olha na última folha, era isso que eu vim procurar hoje. Eles citam textualmente o nome do doutor Ricardo.
- Então senta aqui e me mostra. Onde que está?
Eu virei as folhas e o Nando encostou suas pernas nas minhas coxas. Eu vibrava de alegria enquanto ele me mostra as conversas entre o pessoal da Receita Federal. Uma baita bobeada, mais uma. Não eram mais só as testemunhas, agora sim haviam provas reais. Quem sabe até mais coisas.
- A gente tem que procurar os emails desse analista, o Vicente, ele é a chave de tudo.
- Eu sei, eu já comecei a olhar o restante da papelada.
- Ai garoto! Você não existe sabia? Ganhei o meu dia.
Eu ri. A gente se encarou, aqueles olhos lindos, aqueles lábios carnudos, o cheiro de menino novo. Lembrei dele falando para Vânia, ontem, 'ela é muito gostosa, eu acho'.
Eu estava tão aliviada, tão curiosa, veio natural. Como uma conversa íntima de casal.
- Você acha mesmo que eu sou gostosa? Foi isso que você falou pra Vânia, ontem.
A voz dele quase não saiu, mas o olhar me invadia a mente.
- Acho.
Senti que uma corrente elétrica nos unia, era muito mais do que amor, era a mais pura atração física, o mais puro desejo carnal. Uma novidade para mim. Algo que eu mal sabia que existia.
- Meu marido não acha. Eu não sou tudo isso que você pensa. No fundo eu sei o que ele pensa de mim... que eu sou uma frígida.
- Duvido. É por que a senhora não encontrou o homem certo.
- Há há... Você é que pensa. Me chame de Estela. Você é muito jovem, não sabe o que é a vida.
- Mas eu sei como a senhora me deixa.
- E como é que eu te deixo?
A gente parecia dois namorados, aquele clima gostoso de uma cantada. Não sei por que, deixei rolar. Ele riu, aquele riso de homem apaixonado. Tomou coragem e me fez um carinho no rosto, limpou com o polegar o meu olho marejado.
Aqueles olhos lindos, verdes, encantadores. Nando tomou coragem e ficou de pé. Atrevido! Bem na minha frente, não tinha como não olhar a cintura na altura do meu rosto. A calça social justa, uma protuberância bem definida, que foi ficando mais marcada.
- A doutora me deixa assim.
Abusado! A voz rouca, o olhar de menino pidāo, a mão me ajeitando os cachos dos cabelos atrás da orelha. Aqueles clima pesado, eu sem saber se gritava, xingava, a tensão nos unindo pelo olhar.
Ele riu e eu ri também, igual uma garotinha, uma menina fazendo arte, brincando de médico com o priminho.
- Nando, eu eu acho que você está confundindo as coisas. Nós somos apenas colegas de traba...
Fui pega de surpresa, ele nem me deixou terminar a frase. Me segurou pela nuca e se dobrou me dando um beijo. Ousado, inconsequente, desaforado, a língua me encheu a boca, uma língua abusada, molhada e agitada. Fechei os olhos e a sensação de susto deu lugar a loucura, minha cabeça girava, meu coração explodia, uma sucessão de cores, luzes me tomavam a alma, a mente.
Meu corpo tremia, eu gemia, até conseguir me desvencilhar do aperto, do beijo. O olhar fuzilando o gesto atrevido do menino abusado.
- Nando chega! Eu sou uma mulher casada, aqui não é o lugar!
Ele se ergueu me olhando de cima, a cintura dele de novo na altura do meu olhar. A protuberância tinha se transformado numa mangueira grossa estufada dentro da calça. Não sei o que deu em mim, ergui a mão e alisei o membro preso no tecido justo. Ele voltou a me limpar o rosto com o polegar.
Sem tirar os olhos do rosto dele, eu encontrei o zíper, desci sem pensar. Enfiei a mão e puxei, saiu mais fácil do que eu pensava. O safado nem de cuecas estava.
O pênis amorenado e curvo, a pele super esticada, as veias ressaltadas, a cabeça brilhante num tom mais claro. Apertei com força, esmaguei a cabeça suculenta. O cheiro de homem me invadindo as narinas.
- Eu nunca fiz isso Fernando. Nem com o meu marido.
- Abre a boca que coloco Estela. É o que você também precisa.
- E como você sabe o que eu preciso? Você é só um menino.
- Fecha os olhos que eu te mostro.
Senti o peso da cabeça nos meus lábios, fechei os olhos e mordi a ponta grossa e rombuda, beijei sentindo um sabor azedo se misturando com a saliva. Curiosa fui deixando entrar, fui engolindo aquela vara quente, suculenta.
Nando vibrava, estremecia aos meus toques com língua. Comecei a sentir uma pontadas na vagina. Algo tão inusitado e ao mesmo tempo excitante.
O garoto sabia como me deixar mais relaxada, tirou seu pau babado e me deu tapinhas nas bochechas com seu membro, me lambuzou o rosto com a minha saliva, até me fazer rir. Rir como uma menina assanhada.
- Para Nando, chega! Aaaaaiii, garoto, malvado!
- Então abre, engole.
Eu fiz, chupei tarada o canudo indecente do meu colega de trabalho. Suas bolas já estavam a vista, lindos sacos sem pelos. Enquanto ele me invadia a boca eu fazia um carinho em seus bagos com os dedos, fui deixando a pele eriçada, enrugada e as bolas pareciam mais cheias.
- Deixa eu entrar na sua garganta Estela. Deixa eu te conhecer mais fundo.
Ele gemia falando obscenidades, o garoto ia ficando cada vez mais insano. Desabotoei as calças, puxei e lhe agarrei pelas ancas, lindas, durinhas. Arranhei com as unhas. Nando quase teve um troço, achei que fosse ejacular, fosse me encher a garganta com sua nata.
- Espera, espera, Estela. Ainda não!
- O que?
- Vira, deixa que te faço um carinho.
- Nando, não! Por favor, eu não estou pronta. Você não vai gostar.
- Quem disse que que eu não vou?
- Não vai, eu sei. Eu não quero te decepcionar.
- Você não me decepciona Estela, você é tudo que eu quero.
Enquanto ele falava, seu pau balançava na frente do meu rosto. Eu lhe abraçando as coxas e ele afrouxando a gravata, desabotoando a camisa. Seu peito lindo, bem torneado. Senti um comichão na vagina, uma sensação nova pra mim.
Mordi a ponta da língua, senti meus olhos brilharem. Virei de costas e me apoiei no encosto do sofá. Nando se livrou de tudo, ficou completamente nu. Me agarrou pela cintura, me apertou com força, me ajudou a subir a saia.
Não era a minha melhor calcinha, nem de longe a ideal para um momento como aquele. Achei que ele fosse fazer troça, que nada, o garoto parecia fascinado no meu corpo. Sem falar nada, amarrotou o tecido entre as minhas ancas, esticou, e massageou meu clitóris com o tecido dobrado, foi enfiando aquilo entre os meus lábios. Comecei a sentir o esfregar me excitando o ânus.
Nando desceu o tecido até os meus joelhos. Senti seus dedos me explorando as intimidades. Eu sentia pontadas estranhas na vagina, eu suava entre as virilhas.
- Vê eu não sou tudo isso que você... aaahh! Que isso!
Era a língua dele, a língua gulosa, agitada, me lambendo entre os lábios. Senti um frisson vindo de dentro, do interior de minha vulva. A língua abusada achou meu clitóris.
Seu rosto afundando dentro da minha bunda. O cheiro do meu ânus entrando pelas suas narinas. O gosto da minha vulva na sua boca. Eu sentia um calor incrível no meio das minhas coxas, no ventre. Não sabia se era meu ou dele.
- Você é uma delícia Estela. Delícia, era tudo o que eu queria.
- Então vem, vem querido. Me faz gozar como você fez com ela.
- Você viu tudo, não foi? Ficou com vontade?
- Aaaiiiihhh...
Doeu menos do que eu esperava. Senti minhas entranhas se abrindo, o caule grosso me alisando a pele dos lábios. Nando era um especialista em foder uma vagina. Era melhor do que no meu sonho.
- Aaaiii Nando, Nando!!
Ele batendo o seu corpo ritmado provocava um barulho novo com as trombadas na minha bunda. A dor foi cedendo lugar ao prazer da sacanagem.
- Que buceta maravilhosa Estela, que delícia de xoxota.
Virei de lado e aquelas palavras chulas me deixando ainda mais excitada. Eu ri encantada, meio de lado, cada vez mais descabelada com as estocadas.
- Eu quero encher a sua buceta de porra. Eu quero esvaziar minhas bolas.
Olhei firme por cima do pescoço. Eu estava fora de mim, as palavras sairam me queimando a língua.
- Então esvazia, me enche com a 'porra'. A nata.
- Eu quero ver você gozar Estela. Você é uma delícia. Um tesão de mulher. Eu sei que pode, que você consegue.
A putaria comendo solta, eu cada vez mais agitada. Estiquei o braço e instintiva deixei meus dedos me alisando o cu. A ponta de dois dedos no meu anel enrrugado. Sem me importar o que ele pensasse de mim. Fernando parou as estocadas, me abriu as ancas e deixou cair um cuspi longo. Me molhou os dedos, senti um caldinho descendo pelo furinho do meu ânus.
Usei a ponta de um dedo a espalhar o lubrificante. Forcei a entrada da unha, a ponta do dedo e depois o outro. Dois juntos me furando o cuzinho. Bem na frente de um homem, quem nem era o meu marido, um quase estranho.
- Isso Estela, fode esse cuzinho. Fode gostoso essa bundinha linda. Você é deliciosa Estela! Você é estupenda, maravilhosa!!
- Aaanhh!! Aaaaiiiii... Não fala assim, não me deixa mais louca!
- Eu quero você alucinada, fora de si. Putinha, putinha bem gostosinha.
- Aiiii Nando, eu não vou dar conta. Eu não vou suportar!
As bombadas nas minhas nadegas, os tapas nas minhas ancas, o meu corpo inteiro vibrava. Eu me furava, e furava com os meus dedos. Ele me fodia com o pau grosso me abrindo o útero.
- Eu quero ver gozar. Eu quero ver você piscar Estela.
Nando parecia um louco, um animal no cio, se agarrou nos meua cabelos, quase me montou. Me senti como uma potranca sendo inseminada.
Veio como uma explosão, uma libertação.
- AAAAiiiiinnnnhhhh!!
Minhas pernas tremiam, minha boceta piscava enquanto eu não parava de gritar. Fernando se movendo intenso dentro do meu corpo e eu tendo um orgasmo atrás do outro.
Foi até ele não se aguentar, ele pulsando dentro do meu corpo, minha vagina ficando melada de uma porra cremosa. Acabamos nos beijando meio de lado. Ele dando seus urros na minha boca e seu pau cuspindo os últimos jatos dentro do meu corpo.
O melhor beijo da minha vida, ainda mais com aquele olhar angelical que o Nando tinha. Senti uma gosma escorrer do meu útero, me molhando as coxas, era muito mais do que eu podia imaginar para um sábado.