Faz quase 1 mês desde que tive uma recaída. Trai minha namorada Malu, com a única pessoa no mundo que é quase tão fantástica quanto ela, sua irmã mais velha, Júlia. Também conhecida como minha ex-esposa.
O motivo de eu ter terminado o relacionamento com Júlia são diversos, mas principalmente sexuais. Nosso sexo sempre foi bom, porém no final ela estava desleixada, sem se importar mais, frígida. O que era um dos pilares do relacionamento para mim, era só uma coisa boba para Júlia. Se eu tivesse percebido isso antes, não teríamos ficado juntos por 14 anos, mas precisou a minha cunhada, Malu, aparecer na história e eu perceber o que eu queria.
Júlia e Malu perderam o pai quando Malu era criança. Júlia acabou criando Malu enquanto a mãe delas passava dificuldades emocionais, além de ter que trabalhar para sustentar as duas. Quando eu e Malu declaramos que estávamos namorando, a primeira reação de Júlia e minha sogra foi de espanto, obviamente. Ficaram chateadas, tiveram que conversar, brigar e discutir bastante. Mas no final, deu tudo certo e Júlia aceitou nosso relacionamento.
Alguns meses se passaram e Júlia conheceu Gabriel, um cara que eu não gostei logo de cara, por vários e vários motivos. Minha filha, que mora com Júlia, também não gostou muito dele, o que só me fez não gostar dele mais ainda. Gabriel também não gostava de mim, me olhava com raiva. Por conta disso, quando estávamos no mesmo ambiente, fingimos que o outro não existia. Ele tinha 24 anos, mas parecia mais imaturo que alguém normal da idade.
Até que novembro chegou, e em um momento espontâneo, eu e Júlia transamos na mesa da cozinha de um hotel. Ela afirmou que não estava fazendo isso por vingança da sua irmã caçula, mas sim, por estar com saudades do jeito que transavamos. Depois me ameaçou dizendo que se eu fizesse algum mal para Malu, ela daria um jeito de me ferrar.
Agora em dezembro, minha filha entrou de férias, passava as tardes comigo, tenho mais liberdade de horários. Em um desses dias que passamos na piscina, a tarde acabou e levei ela de volta para casa de Júlia e no caminho mesmo, dormiu no balanço do carro. Júlia abriu a porta da casa e eu a levei, no colo, até seu quarto, a arrumei na cama e sai. Quando estava passando no corredor, quase chegando nas escadas para descer para o primeiro andar, Júlia me puxou pelo braço e me beijou.
– Vamos para o quarto – ela falou. Eu fiquei parado – Vamos – ela insistiu.
Eu a segui. Conhecia bem aquela casa, afinal, eu que construí. Ela foi até nosso antigo quarto, hoje apenas quarto da Júlia, entramos e fechou a porta.
– Vamos rápido antes que Gabriel chegue – Júlia falou tirando a roupa.
– Tem certeza? – eu perguntei.
– Sim.
Tirei minha roupa, quando olhei de volta para Júlia, ela estava vindo para cima de mim, pelada. Na nossa transa anterior foi com roupa, eu não tinha visto seu corpo nú como estava vendo agora. Júlia estava emagrecendo, tinha voltado para academia e estava se cuidando, ela sempre foi gostosa mesmo gordinha, mas estava ficando mais gostosa ainda, como ela era quando começamos a namorar. Ela me abraçou e nos beijamos, meu pau ficou roçando na sua cintura, Júlia colocou a mão nele e o guiou até ficar roçando na bucetinha, que já estava molhadinha. Paramos o beijo e ela deitou na cama, com as pernas abertas, esperando que eu a penetrasse. Pulei em cima e rapidamente encostei meu pau no seu clitóris, rebolei um pouco para provocar e a beijei ao mesmo tempo. Tanto ela quanto Malu adoravam isso.
– Temos que ser rápidos – Júlia falou, colocou a mão no meu pau e empurrou ele para a entrada da sua buceta.
– O quão rápido precisamos ser? – perguntei.
– Bem rápidos.
Eu e Júlia transamos durante 14 anos, conhecíamos muito bem o corpo um do outro. Sai de cima dela e deitei, sem falar nada, Júlia já tinha me entendido e estava sentando em mim. Na primeira sentada meu pau só entrou a cabecinha, como sempre, ela estava apertadinha e molhada, uma delicia. Subiu um pouco e sentou novamente, repetiu esse processo até entrar tudo. Como eu disse algumas vezes já, eu conhecia ela bem. Segurei uma mão em sua bunda e entra no seu peito, apertando-o bem. Com a mão que estava na bunda, eu ajudava no ritmo, empurrando ela com mais força. Júlia começou a cavalgar, meu pau pulsava de prazer dentro dela. Uma das suas mãos segurou a minha que estava em seu peito, a outra apoiou no meu tórax e aumentou a velocidade de seu movimento. Júlia gozou, bem rápido, seus gemidos foram altos e fiquei preocupado que acordasse nossa filha.
Seu orgasmo nem tinha acabado direito e Júlia saltou de cima de mim e ficou de 4 na cama. Que bunda maravilhosa, buceta linda e estufadinha. Me ajoelhei atrás e a penetrei. Júlia nunca gostou dessa posição enquanto estávamos juntos, ela sentia dor quando colocava meu pau muito para dentro por causa do seu útero baixo.
– Tem certeza? – eu perguntei me referindo a posição.
– Você não queria que eu mudasse? Então, eu mudei – ela falou sorrindo
Eu sorri de volta e a comi. Era minha posição favorita, todo o conjunto me agradava. Visual, prazer, sensação, dominação. Foram umas dez bombadas e a correia escapou. Gozei com bastante tesão. Segurei aquela bunda empinada com bastante força e enchi sua bucetinha de porra. Quando acabei, Júlia correu para o banheiro se limpar. Fiquei deitado na cama, minha antiga cama. Quando ela voltou, ficou de pé ao lado da cama, como se fosse falar para eu ir embora antes que Gabriel chegasse, mas eu fiz um sinal com a cabeça para ela deitar em mim, e assim ela fez. Deitou em meu ombro. Não admito muito isso, mas às vezes sentia saudades desses nossos momentos, mas eu sentia falta quando estávamos juntos também. Agora separados, estávamos transando melhor do que quando estávamos casados.
– Você mudou mesmo – eu falei.
– Eu disse – Júlia falou e deu um leve beijo no meu ombro.
– Não doeu nada? Dar nessa posição…
– Um pouco, mas agora estou sentindo prazer também, o que faz a dor ser bem suportável.
– Que bom que está mudando – falei, alegre por ela, triste por ela só ter feito isso depois que larguei dela.
– É Beto, não é fácil ser trocada pela irmãzinha mais nova. Isso me fez rever muitas coisas e ideias que eu tinha.
Júlia me olhou nos olhos e voltamos a nos beijar. Passou a perna por cima de mim e sentou, meu pau estava mole, meia bomba. Júlia o ajeitou e começou a roçar nele. Rapidamente ele foi ficando duro e novamente lambuzado pelo melzinho da minha ex-esposa. Em um movimento rápido, Júlia levantou e colocou meu pau para dentro de sua buceta e sentou. Desceu com o rosto até o meu e nos beijamos. Aquele movimento era sua especialidade, ela subia e descia com a bunda, parecia que anjos estavam massageando meu pau, não à toa, o movimento é chamado de “sentada da deusa”. Dica para a mulherada.
Eu estava me contorcendo de prazer, essa sentada era uma das poucas coisas que Júlia fazia melhor que Malu. Aproveitei o momento, Júlia foi acelerando, ela estava tentando chegar ao orgasmo. De repente um batidão surgiu na rua, música eletrônica tocando alto, dava para ouvir os vidros do carro dessa pessoa tremer com o grave. Júlia arregalou os olhos e olhou para a janela, mas não parou o movimento.
– É o Gabriel? – eu perguntei assustado.
Júlia fez que sim com a cabeça. Eu fiquei nervoso. Foda-se se ele visse eu comendo Júlia, não achava que ele era uma boa pessoa. Meu medo era respingar esse acontecimento em Malu.
– Então sai – eu falei.
– Mais um pouquinho – Júlia falou afobada, sem parar o movimento.
– Saí, Júlia!
Júlia não saiu, seus gemidos estavam mais altos, segurei em sua cintura e tentei jogá-la para ao lado, mas ela se segurou firme. “Por favor, mais um pouco”, Júlia falou entre seus gemidos. Escutei o portãozinho da casa fechar, Gabriel estava entrando no pátio. Júlia gemeu mais agudo, ela estava chegando no orgasmo novamente. Com mais força a joguei para o lado, Júlia caiu deitada na cama, ofegante e sentindo os espasmos de prazer ainda. Corri me vestir, escutei a porta da casa abrindo. Júlia pulou da cama assim que recuperou o controle de seu corpo, agora ela estava assustada.
– Meu deus, fomos imprudentes – ela falou quando correu para se vestir.
– Você foi, Júlia – eu falei nervoso.
Com a roupa no corpo, comecei a pensar no que fazer. Se Gabriel estivesse subindo as escadas, ele me veria se eu saísse do quarto. Eu estava quase correndo para a sacada quando ouvi a TV da sala ligar. Sem pensar duas vezes, corri para fora do quarto e fui em direção ao quarto de visitas.
– Jú, está dormindo? – Gabriel berrou da sala. Já senti raiva, ia acordar minha filha.
– Sim – Júlia falou alto, fingindo que estava com voz de sono.
Eu me escondi em um quarto quase nunca usado. Peguei o celular e acessei as câmeras da casa. A casa ainda era minha, eu tinha automatizado ela inteira, eu sabia tudo dali. Acessei a câmera da sala, vi Júlia descer as escadas e ir até Gabriel dar um selinho. Ele estava no sofá, com os pés em cima da mesinha, tomando uma cerveja e assistindo. Julia se virou para ir até a cozinha, Gabriel deu um tapa em sua bunda e riu. Júlia odiava isso.
Mandei uma mensagem para Júlia “escolheu bem, ein”. Voltei para o aplicativo das câmeras, vi Júlia na cozinha, ela recebeu minha mensagem, olhou para a câmera da cozinha e riu, depois respondeu, “isso que dá escolher beleza em vez de cérebro”.
Respondi “pelo menos ele avisa quando está chegando em casa”. Júlia riu novamente quando viu a mensagem, depois falou “tadinho, estou começando a me sentir mal pelo o que estou fazendo com ele”. Fiquei sentado na cama, olhando o movimento deles. Júlia chamou Gabriel até a cozinha e ficaram conversando ali. Ainda seria arriscado sair. Júlia e Gabriel se beijaram, não gostei de ver, mas vi. Júlia pegou na mão dele e o puxou, subiram as escadas e entraram no quarto. Escutei a tranca da porta fechar, era minha deixa.
Sai rápido, com o celular aberto nas câmeras. Se Júlia não tivesse tirado, ainda teria uma câmera no quarto, que eu coloquei especialmente para filmar nossas transas, com consentimento dela. Procurei nas 14 câmeras que eu tinha pela casa e achei a do quarto, eu estava descendo as escadas e escutei um gemido de Gabriel. Olhei no celular, já tinham iniciado a transa, Júlia estava sentada em Gabriel, ela fez um sinal para ele fazer silêncio. Eu já estava passando pela sala, Júlia voltou a cavalgar e Gabriel gemeu de novo, não escutei, mas deu para ver nas câmeras.
Júlia brava, falou algo para ele apontando para a porta. Só consegui ver ele gesticular “desculpa” com a boca. Gabriel então cravou as duas mãos nas nádegas de Júlia, ela odiava “apanhar” na bunda, ergueu um pouco Júlia e começou a macetar ela. Eu só conseguia ver as bolas deles subindo e descendo bem rápidas com o movimento mais rápido ainda. Eu estava saindo do pátio de casa já, comecei a rir. Júlia odiava demais aquilo, muito. Ela gostava de sexo com carinho. Júlia olhou na câmera do quarto e eu vi o seu olhar descontente, como se dissesse “é por isso”.
Entrei no carro e fechei o aplicativo. Não precisava ver aquele show de horrores. Fui para meu apartamento, subi e entrei. Malu, minha namorada, estava dormindo pesado no sofá da sala, dormiu assistindo Grey’s Anatomy. Senti uma onda de remorso tomar conta de mim e fiquei mal. Fui tomar banho para tirar qualquer rastro do que aconteceu mais cedo.
No dia seguinte fomos chamados para uma janta na casa da minha sogra. Eu, Malu, Júlia e filha, Gabriel e mais uns tios/tias deles. Gabriel não foi, Júlia terminou com ele naquela tarde. Júlia não parecia triste, bem pelo contrário, parecia aliviada. Jantamos e eu fui lavar a louça.
– Entendeu agora o por que eu preciso de você? – Júlia falou atrás de mim. Olhei assustado, mas não tinha mais ninguém na cozinha.
– Gabriel é um caso à parte, você consegue achar um que se dedique ao seu prazer.
– Não, Beto. Não acha. Se tu soubesse como está o mercado para gente solteira hoje em dia… Um pior que o outro, não se dedicam e são preguiçosos. Os bons estão todos comprometidos. Nos raros casos que você acha alguém bom de cama, essa pessoa é babaca – Júlia acabou de falar e suspirou forte.
– E você conseguiu achar um babaca e ruim de cama? – eu perguntei quase rindo.
– Para ser sincera, Gabriel não era ruim de cama, ele só não sabia me comer. É aí que você entra na história…
– Júlia, não me coloca mais nisso – eu falei sério e Júlia deu uma risadinha.
– Beto, você vai me comer enquanto eu precisar, você me deve isso. Você está gostando, não está?
Eu queria dizer não, mas seria mentira, eu estava gostando sim. Fiquei em silêncio. Malu entrou na cozinha logo em seguida, trazendo uns copos para que eu lavasse.
– E ai, mana, como está se sentindo? – Malu falou com Júlia.
As duas começaram a conversar, eu acabei a limpeza e me juntei a elas. Estavam falando mal de Gabriel. Ninguém ali gostou muito dele. Ele vivia com o rosto fechado, parecia mal humorado, raramente ria de uma piada. Depois fui para a sala beber chopp com os tios da minha namorada e da amante. Sei lá como se classifica isso agora. Em um momento de conversa qualquer, eu estava distraído e Júlia se aproximou.
– Estamos indo embora, até a próxima, Beto – Júlia falou baixinho, sensualizando.
– Não vai ter próxima, Júlia – eu falei nervoso.
– Vai sim. E talvez na próxima, vou deixar você fazer algo comigo que sempre quis e nunca deixei.
Eu gelei, fiquei nervoso. Meu pau ficou duro. Tive que cruzar as pernas para tentar disfarçar. Naquela mesma noite, no meu apartamento, eu e Malu transamos, ou melhor, fizemos amor. Me dediquei muito e dei prazer para ela, eu gostava tanto de transar com Malu que não posso nem chamar de dedicação, quanto mais eu a vi gemendo, mais prazer eu sentia.
Mesmo com o climatizador ligado, estávamos suando. Com Malu as coisas eram diferentes, eram mais intensas e sensuais. Passava de algo selvagem para algo romântico em questões de segundo. Enquanto com Júlia era sempre algo mais calmo e sensual, aquele famoso “amorzinho gostoso”, mas não existia inovação. Era bom sim, por muito tempo eu amei isso, mas depois de anos, isso cansa. Então por que eu estou me sentindo dividido assim? Não sei, sou louco por Malu, eu só penso em Malu, Malu me satisfaz de um jeito impressionante. Bom, não sei mesmo, só sei que está na hora de voltar pra psicóloga.