— Aaaah que vontade de comer um bichooo!
Eu ouvi isso ser dito às minhas costas e levei um susto, dando um saltinho e girando sobre os calcanhares, encarando quem entrava pela porta da cozinha da República “The Power Guido”. República a qual eu já frequentava há tanto tempo, que sequer já me preocupava em vestir as calças para ir à cozinha buscar um copo d’água. Neste dia, Felipe, um veterano dos meus veteranos, me flagrou só de cuequinha preta e camiseta na sua cozinha.
Felipe era o típico hetero top, corpo bombado, um peitoral enorme, estava sempre sem camisa, mas igualmente usando um boné de aba reta. Não perdia a oportunidade de me zoar sempre que me via, afinal, eu era o ficante “PLUS” do seu melhor amigo e companheiro de república, Kvothe. Eu o encarei com cumplicidade e sorri de canto, mas ele não me deu chance de responder, logo me cortou:
— Iiih a lá... Não se anima não, bichão! Tô falando de comer um bifão.
Eu ri e depois dei um gole na minha água, negando com a cabeça. Ele puxou papo:
— Tua página tá bombando, hein? Todo dia um relato novo.
Ele estava falando sobre a página que eu administrava secretamente, como sommelier de porra daquela universidade. Cada boy que eu mamava eu postava uma descrição misteriosa e uma ficha de avaliação do leitinho do macho que eu bebi. Felipe era um dos poucos que sabia que eu era o sommelier de porra.
— Tu é seguidor fiel mesmo hein, vô? — Eu o chamava de “vô” porque ele era veterano dos meus veteranos, portanto, meu “voterano”.
— Cara, quem não gosta de fofoca e putaria?
— Eu gosto é de leite, vô.
Ele caiu na gargalhada e comentou:
— Filho da puta safado. — E então ele se aproximou de mim, fitando minha boca e eu so desviava o olhar da sua cara para os seus peitões. — Quem sabe você não da sorte de avaliar um leite de macho de verdade hoje?
Caralho, minhas pernas ficaram até bambas! O hetero mais topzera daquela universidade, um deus esculpido em marra tava ali dando em cima de mim, talaricando o melhor amigo? Eu não tive reação e me arrependo até hoje de não ter tentado nada, mas eu entrei em pânico! Dei uma voltinha, me afastando dele e desconversei:
— Hoje vou postar o relato com aquele professor.
— Tu mamaste ele mesmo, na moral?
— Gozou rios na minha boca, pqp!
— O cara maior cara de pai de família e te botou para mamar... Pago pau para essa tua boquinha mesmo, faz milagre.
Dei de ombros com a expressão de desdém de quem já sabia disso.
Felipe falava do professor de antropologia, que no meu conceito definitivamente não tira cara de pai de família. Claro, ele já estava careca, mas usava uma argola grossa como brinco e isso lhe conferia um ar jovial. Estava sempre com camiseta de bandas, como Pink Floyd e Sepultura. Antropologia, contudo, não era uma disciplina que minha turma levava muito a sério. Por vezes, eu cheguei na sala de aula e tinha sido o único a ler os textos sugeridos. Tive que discuti-los por toda a turma e desde então nunca mais falei que tinha lido um capítulo sequer.
O golpe foi na prova. Uma prova em grupo, com consulta e a maior nota da sala foi 6, meu grupo particularmente havia tirado metade disso. Toda a classe ficou chocada, para não dizer revoltada, com o risco de reprovação nesta disciplina que, deveria ser, teoricamente, a mais “coxa” do semestre. O caos se instaurou e aguardamos ansiosos a terça feira para a próxima aula, logo depois que as notas foram enviadas no e-mail.
Chegando lá conversamos sobre a prova, se ele não poderia passar qualquer atividade extra para compensarmos o desempenho desastroso da turma. Ele era um professor descolado e nos explicou qual era o problema com as nossas provas e estava disposto a ajudar, nos propôs então, uma prova oral. Eu sei o que está parecendo, mas não é esse rumo clichê que a história vai tomar, eu garanto!
Afinal, minha turma ficou ainda mais agitada com a possibilidade de uma prova oral, se sequer na escrita tínhamos conseguido convencê-lo da nossa argumentação. Por fim, ficou decido que nos negociaríamos a atividade extra num outro dia, via representante de classe, no caso: eu. No dia da negociação, eu apresentei o receio da turma com uma prova oral e consegui convencê-lo a fazer um seminário extra, assim ele poderia fazer perguntas e avaliar nossa argumentação.
Ele se convenceu da proposta e ficamos tomando um breve café, quando ele me perguntou qual seria o rolê do final de semana, emendando que sua esposa estaria fora da cidade e ele queria farrear e lembrar os velhos tempos. Neste misto de sentimentos nostálgicos, ele acabou confessando algumas aventuras do seu tempo de estudante e como era difícil conciliar isso atualmente. Por exemplo, sobre como sua esposa era contra o uso de maconha e como ele tinha que burlá-la para que ela não soubesse que ele havia fumado “só para relaxar”. Pior, como uma amiga da sua esposa foi cumplice ao ajudá-lo a preparar “brigadeironha” em um churrasco de família, e como ele teve que se policiar para que a esposa não notasse que estava chapado.
As confissões foram tão espontâneas e amigáveis que eu acabei indicando um rolê e disse que a turma ia ficar feliz se ele aparecesse. Na quinta-feira, dia oficial dos rolês universitários, ele me mandou um e-mail perguntando se o convite ainda estava de pé. Confirmei, passei o endereço e o link para a compra do ingresso, ele respondeu que estaria lá.
Quando eu cheguei, ele já estava com uma cerveja na mão, mas nada deslocado, conversava com umas meninas da turma. Eu cumprimentei só com um aceno e fui para o meu grupinho, dançando numa rodinha, mas tarde tinha o show de uma banda de rock de uma garota ruiva da minha turma, por isso tinha certeza de que o professor ia apreciar a festa. E foi no banheiro que eu esbarrei com o professor:
— Que bom que o senhor veio, professor!
— O senhor está no céu, cara!
— Desculpa, desculpa! — Falei rindo.
— Do caralho a festa, cara! Sabe onde eu arrumo um... — E fez o sinal de fumar um beck pinçando os dedos na frente da boca.
Eu ri e neguei com a cabeça:
— Eu não fumo, mas posso perguntar um dos meninos.
— Porra, gratidão, fih!
Fiz um pouco de networking, joguei um charme em um ou outro colega de faculdade e descolei um beck já bolado para o professor. Segurei-o com o dedo anelar contra a palma da mão e fui na rodinha cumprimentar o professor, passando o material discretamente para ele. Ele agradeceu com um aceno de cabeça e sorriu.
No meio do rolê, chegou um inbox para a página, um boy que queria ter sua porra avaliada pelo sommelier. Comecei a desenrolar com ele e resolvi sair da festa para mamar. Foi quando me deparei com o professor completamente brisado no carro, sentado olhando para o nada. Eu fiz um joinha para ele, checando se estava tudo bem e ele riu, fazendo joinha e acenando lentamente para mim. Me chamou para perto e eu fui até o carro. Tive que bater no vidro para ele abrir a porta, parecia já ter esquecido o que queria comigo:
— Ta tudo bem, professor?
— To de boas... — E apontou para entre as pernas, mostrando que estava com o pau durão para fora.
— Professor, ta chapando demais! — levei um susto, e me posicionei na frente dele, tentando esconder aquilo das outras pessoas.
— Sabe, eu nunca saquei qual é a tua...
— Como assim? E por isso me mostra a rola?!
— Não, eu sei que tu é gay, não é isso... é que você é todo bom moço, não fuma maconha, bom aluno, representante de classe... Mas tem um olhar entre a arrogância a perversão que eu não entendo.
— Que? Ta chapando demais, professor, guarda isso!
— Se quiser aproveitar que eu to doidão, pode bater uminha para mim, mas eu quero saber o seu segredo.
— Não tem segredo nenhum, professor.
— Mo boca seca... Da um cuspidão aqui então, muleque.
Pois se a boca dele estava seca, a minha boca de boqueteiro encheu de água com o pedido, eu demorei mais do que devia olhando aquela rola e ele soube que o jogo estava ganho, por isso. Riu alto, riso de quem ta chapado e não falou anda, só apontou a pica na minha direção. Eu me inclinei sobre ela e deixei mus cuspe cair, certeiro sobre a cabeça vermelha e curva, que coroava aquela pica, que não era nem grande e nem grossa, curvada para cima.
Ele voltou a se punhetar de leve, e eu ali, tampando com o meu corpo e a porta do carro, assistindo o professor de antropologia batendo uma de boas enquanto falava comigo:
— Eu nunca comi um cu, sabia?
— Professor... — Repreendi.
— Não, não to falando por tua causa não, só contando. — Ele se reclinou sobre o banco e largou a pica. — Caralho, to chapado demais.
— Muito! Guarda essa pica, professor!
— Relaxa, moleque, to de boas. — E abriu mais a perna. — Quer carona?
— Querer eu quero, mas tu ta chapado demais para me levar. — Eu ri.
— Me da meia horinha e eu vou estar melhor. Ou me da por meia horinha, você escolhe.
— Se você gozar você melhora? — Perguntei segurando no pau dele, e começando a tocar uma.
— Ooh, se melhoro... — Ele arfou de tesão. — Mas só se você colocar na boca melhora mais ainda.
Eu me abaixei mais, ficando de agachado na porta do carro e ainda punhetando aquela cacete eu dei um beijinho na cabecinha:
— Assim? — E fui engolindo, roçando a língua no caralho do professor.
— Assim... Caralho... — Ele sussurrava.
Subi e desci apertando aquele lastro com os lábios e soltei, descendo a língua ate as bolas gigantescas daquele macho. Lambi suas bolas e ele revirou os olhos, abrindo mais a perna. E por isso eu subi lambendo-as novamente e beijando uma de suas coxas grossas. Voltei a abocanhar o cacete e ele só fechou os olhos gemendo.
Fui fazendo um boquete lento, babando muito naquele cacete e ele parecia ver estrelas, encarando o teto do carro de boca aberta. Eu apertava suas coxas enquanto trabalhava com a boca, roçando a língua onde pudesse e engolindo a sua vara para que ele sentisse a minha garganta.
Ele fez carinho na minha cabeça, brincando com meu cabelo e eu fiquei ali, com aquele pau na garganta o máximo de tempo que pude. Ele não afundou minha cabeça contra a sua rola, como a maioria dos caras que eu chupava fazia. Ele parecia apenas curtir os meus movimentos, como se ele se entregasse a minha boca.
O olhar dele estava vidrado como se cada toque o levasse para diante do paraíso, com um sorriso no rosto como se visse de fato algo belíssimo diante de si. Mas quando me olhava, o que eu via era um sorriso de agradecimento. Eu ignorava, e com orgulho voltava a engolir aquela jeba.
Quando lambi sua virilha, ele se arrepiou e arfou, foi como se um uma descarga elétrica percorresse o seu corpo ao contato da minha língua. Ele abriu as pernas e expos o cuzinho, me fazendo carinho no cabelo, enquanto se ajeitava erguendo a perna contra o teto do carro e deixando o rabo para fora do banco. Me olhou como um cachorro pidão e eu beijei a sua bunda.
De um lado, do outro, e um beijinho molhado no centro. Bastou a língua percorrer o seu rabinho que ele revirou os olhos e eu senti seu cuzinho piscar na minha língua. Eu fui abrindo-o com a minhas linguadas, e sentia que cada vez minha língua entrava mais naquele buraco. Ao mesmo tempo ele se punhetava freneticamente com uma mão, mantendo a outra no meu cabelo.
Ele chegava a rebolar contra minha cara e esfregar aquela raba contra o meu rosto, claramente entregue ao tesão, relaxado pelas minhas linguadas e pela maconha, certamente. Não demorou para que ele começasse a contrair o cuzinho, praticamente sugando minha língua para dentro de si. Por experiencia própria, eu sabia o que aquilo significava.
Rapidamente subi e abocanhei seu a cabeça do pau do professor, enquanto ele se masturbava batendo os dedos contra o meu queixo e liberando uma quantidade absurda de porra grossa que batia contra o céu da minha boca me surpreendendo com a força dos jatos. Eu engolindo a porra do professor e ele arfando, de olhos fechados, quase cochilando no carro.
[...]
Naquela noite, depois de deixar o meu vôterano tesudo Felipe na cozinha, postei a ficha que avaliava o professor e o engajamento foi altíssimo, afinal, quem não gosta de putaria com fofoca?
“Docente descolado do Departamento de Humanidades... Chapadinho no rolê, me deixou mamar no carro, mas sob liberou o leitinho com linguada no c*.
I) Volume: Alto
II) Força do Jato: Muito Forte
III) Consistência: Densa.
IV) Aderência: Intermediaria.
V) Características organolépticas:
a) Adstringência: Alta
b) Doçura: leve
c) Acidez: mediana
d) Salinidade: leve
e) Odor: suave
VI) Outras características dignas de nota: pode ter me dado nota baixa na prova, mas sua porra passou acima de media.
Resumo: Porra densa e amarga, surpreende pelo volume e pela força dos jatos “
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Este conto foi escolhido pelo Grilo falante em Agosto de 2022, me perdoe pela demora! Vocês podem recomendar temas nos comentários e eu posso ver se tenho alguma história que se encaixa. Lembrando que todas as histórias são baseadas em fatos reais (ou em fantasias reais). Sei que tem muito sommelier de porra aqui, me contem, de que tipo vocês mais gostam?