Nós queríamos a resposta, mas ela realmente não estava bem. Balancei negativamente a cabeça para a Nana e passamos a abaná-la também. Seus lábios estavam brancos e, se continuássemos, ela certamente teria algum problema. Depois de um tempo, ela melhorou bastante, mas não o suficiente para dirigir. Como ela insistia em ir embora, eu me dispus a levá-la em seu carro e voltar depois de táxi. Na frente de seu prédio, após sua mãe descer para recebê-la, falei:
- Nossa conversa não terminou, ok? Voltaremos a nos encontrar, eu faço questão. - Disse.
- Que conversa? - Sua mãe perguntou.
- Ela irá explicar para senhora, dona Ana. - E me voltei para a Márcia: - A não ser que você prefira que eu explique, Márcia.
Ela abaixou sua cabeça e entrou no prédio, deixando-nos a sós. Não achei justo jogar minhas dúvidas naquela senhora e pedi que conversasse com a Márcia, porque havia alguma história muito mal contada nessa gravidez. Nos despedimos e voltei para casa tentando encaixar as poucas peças que eu tinha em mãos, mas não conseguia chegar a nenhuma conclusão, a não ser que essa gravidez não foi acidental.
[...]
Capítulo 31 - Amigo ou inimigo íntimo?
Quando vi o nome da Annemarye surgir na tela de meu celular, me animei imediatamente:
- Alô. - Falei: - Como vai, meu coração?
- Oi, Erick. Vou bem e você? - Ela me respondeu com aquela voz rouca e sensual.
- Melhor agora. A que devo a honra dessa ligação. Ah, já sei! Você quer que eu passe aí para te buscar, não é? Afinal, já está quase na hora do nosso almoço.
- Então… - Falou e se silenciou, causando um suspense: - Não vou poder almoçar com você hoje. Surgiu uma situação que vai exigir minha máxima atenção e não sei que horas vou conseguir ficar livre.
- Poxa, Anne, que pena. Que tal jantarmos, então!? O que você acha?
- Não posso te garantir, Erick. Realmente não sei que horas vou conseguir ficar livre hoje.
- Você está fugindo de mim?
- De maneira alguma. Hoje é que não posso te garantir nada, mas, se você quiser, podemos almoçar outro dia, talvez até amanhã.
- Ah, tá… Podemos sim. No mesmo horário?
- Sim, acho que pode ser, eu te ligo confirmando. Ah, e ao invés de você vir me buscar, eu queria te encontrar lá no restaurante, pode ser?
- Ah, pode… - Estranhei seu pedido, mas não havia porque negá-lo: - Só me manda o nome dele depois, ok?
- Mando sim. Beijo, Erick.
- Outro, mineira.
Desligamos e praticamente no mesmo instante, chegou o nome e sua localização no meu WhatsApp. Alguma coisa não me cheirava bem, mas eu precisava ter uma conversa definitiva com ela. Decidi, então, ir até seu apartamento à noite para resolver o quanto antes nossa situação, pois eu queria deixar bem claro que a queria para mim, mesmo que para isso tivesse que enfrentar meu pai e irmão.
O dia se arrastou, amargo, incolor, chato. Estranho como nos deprimimos por nada quando se está apaixonado. “Apaixonado, cara!? Que é isso?”, pensei comigo, mas eu estava sim. Por volta das seis horas da tarde, fui até seu apartamento e ela não havia chegado. Perguntei se poderia esperar, mas o porteiro não autorizou a minha entrada. Então, tive que ficar aguardando em meu carro mesmo, próximo à entrada da garagem.
Uns trinta minutos depois, vi quando ela chegou em seu carro. Esperei um pouco e voltei à portaria, chegando ao mesmo tempo que um outro rapaz, talvez com a minha idade. Coincidentemente a Annemarye chegava na portaria nesse momento e, quando me viu, parou e empalideceu imediatamente. Vi que me deu um sorriso amarelo e foi até a guarita por dentro e, depois de falar algo com o porteiro, voltou até o portão, destrancado naquele momento:
- Oi, Annemarye. - A cumprimentei.
- Oi, Erick. Tudo bem? - Respondeu e me deu dois beijos no rosto: - Entra.
Acessei o pátio de seu prédio e vi que ela foi até o outro cara, olhando-o nos olhos sem dizer nada e o pegando pela mão para trazê-lo junto de si:
- Erick, este é o Marcos, meu namorado. - Me falou, com uma voz levemente temerosa: - Marcos, este é o Erick, aquele amigo que te falei.
O rapaz me estendeu a mão e eu o encarei em dúvida, mas não recusei o aperto, aliás, apertando-a com firmeza e determinação. Depois me voltei para a Annemarye, mas, com essa apresentação, eu já não via mais razão em nossa conversa prosseguir:
- Vamos entrar para tomar um café. - Ela me convidou.
- Ah, Anne, talvez outra hora. É que eu passei aqui para te convidar para um “happy hour” com uns amigos, mas já vi que vocês tem compromisso, não é? - Falei.
- Ora, um cafezinho só, Erick. - Ela insistiu: - Não vai tomar tanto o seu tempo, não é?
- Não mesmo, mas vamos deixar para outra hora, ok? A gente se vê. - Retruquei, já saindo pelo portão novamente: - A gente se fala.
Fui para meu carro sem olhar para trás. Quando estava chegando nele, aquela voz me alcançou:
- Erick, espera um pouco. - Annemarye pedia já ao meu lado: - Eu queria ter conversado com você antes, mas foi tudo muito rápido. Eu não quero que você fique com uma má impressão de mim.
- Fica tranquila, Anne. Eu gosto muito de você, mas não foi recíproco. A vida é assim…
- Não é assim, não! - Ela me interrompeu: - Eu gosto muito de você, mas é como amigo. O que tivemos foi uma liberdade gostosa que nos permitimos ter. Eu nunca te prometi nada…
- Eu sei! Não estou te cobrando, mas eu também nunca deixei de ter esperanças. Pelo menos, até agora, né?... - Disse e dei o meu melhor sorriso amarelo.
- Poxa, Erick! Olha que situação chata. Vem tomar um café com a gente, pelo menos… Não quero deixar de ser sua amiga.
- O café vai ficar para outro dia, Anne, e quanto a amizade, também não quero te perder. - Falei, sem muito ânimo: - Ah, aliás, amanhã, temos um almoço marcado, hein?
- Já tava imaginando que fosse me dar um bolo.
- Eu!? Mais fácil você esquecer por conta do carinha aí. Onze e meia amanhã, hein? - Beijei seu rosto para me despedir novamente e perguntei: - Ele vai também?
- Algum problema se ele for?
- Você é quem sabe… - Disse e lhe dei uma piscadinha dúbia.
Dei a volta no meu carro, entrando e saindo rápido. “Filha da puta! Era pra você ser minha, sua biscate do caralho!”, pensei, enquanto fazia o motor do meu carro urrar pelas ruas de São Paulo. Acessei meus contatos e fiz uma chamada em viva voz para um contato que deveria estar tão ansioso quanto eu por uma decisão:
- Alô, pai!? Precisamos conversar.
[...]
- Márcia, eu quero conversar com você! - Minha mãe falou assim que entrou no apartamento.
- Mãe, agora não. Eu não estou legal.
- Está sentindo alguma coisa?
- Eu não sei. Acho que minha pressão caiu na casa dos pais do Marcos. Sei lá.
- Vou ligar para o seu pai te levar no hospital e…
- Não, não. - A interrompi: - Não precisa. Deixa eu descansar um pouco. Se eu não melhorar a gente vai depois. Só quero fechar meus olhos, tá bom?
- Deixa a porta aberta e me chama se sentir alguma coisa.
- Tá bom, mãe.
Fui até meu quarto e me deitei. Deixei a porta encostada e peguei meu celular, fazendo uma nova chamada para o Aurélio:
- Alô! - Respondeu sem qualquer paciência a chamada: - Mas que porra, Márcia. Para de ficar me ligando a toda hora, caralho. Eu estou trabalhando.
- Fica mansinho aí, Lelinho. Você está tão enrolado nessa história toda quanto eu, só que sua família não sabe, ainda, disso.
- O que você quer?
- Suas irmãs estão desconfiadas de mim. Fui lá hoje procurar o Marcos já que você não está fazendo merda nenhuma para me ajudar e elas me interrogaram ao melhor estilo dos piores filmes americanos.
- Você falou alguma coisa?
- Não! Aliás, ainda não, mas seu tempo está correndo. Olha, escuta, escuta, escuta: tic-tac, tic-tac, tic-tac…
- Maldita hora em que pensei que você pudesse me ajudar e…
- Não reclama, caralho. - O interrompi por ter ficado ainda mais estressada: - Você está por cima da carne seca, enquanto eu fiquei como carniça para os urubus. Já te falei, ou você resolve, ou eu vou te foder.
- Eu vou dar um jeito. Espera um pouco que eu vou dar um jeito.
- Final de semana tá chegando e a previsão do tempo fala em fortes tempestades. Ajuda aí, “São Pedro”. - Ironizei e encerrei a chamada.
Nesse mesmo instante, minha mãe bateu na porta, apenas encostada, e entrou no quarto, decretando:
- A gente vai conversar agora!
- Mãe, estou cansada…
- Não estava para falar com o Aurélio. - Me interrompeu: - Você vai me contar tintim por tintim o que está acontecendo e vai começar agora.
[...]
Após aquele almoço e a boa notícia de que, aparentemente, enfim Marcos e Annemarye haviam se entendido, eu fiquei bastante aliviado, aliás, eu e minha digníssima Gegê que não se cabia de tanta alegria:
- Gegê, não entendo até agora por que você está tão feliz assim?
- Ah, meu velho, se você visse o tanto que eles se gostam como eu já vi, entenderia. Estou me sentindo no meio de uma história de amor e da melhor qualidade, parece quase uma novela de época, mas sem aquelas anáguas, crinolinas, polissons.
- Você não acha que está criando muita expectativa neles dois?
- Estou! Estou mesmo e não nego. - Confirmou, batendo palminhas: - Mas eu tenho certeza que esses dois nunca mais vão se desgrudar. Vai dar casamento, quer apostar?
- Eu não! Você já conhece eles melhor que eu.
- Velho covarde. - Brincou, sorrindo.
- Velho esperto, isso sim… - Rebati.
Despedi-me logo após da minha Gegê e voltei para o escritório. Eu precisava adiantar as negociações para exploração de uma nova mina e teria uma reunião imprescindível com o proprietário da área. Como de costume, fui para minha sala e fiquei analisando alguns relatórios até a hora da reunião. Pontualmente, às quinze horas, minha secretária me avisou que ele havia chegado:
- Traga-o à minha sala, Silvana. - Disse e já me levantei para recebê-lo.
Dois toques na porta e ela a abriu, dando-lhe passagem:
- Boa tarde, Pinheiro. - Me cumprimentou.
- Boa tarde, Barreto. Seja muito bem-vindo. - Respondi, apertando-lhe a mão.
[...]
Voltei cabisbaixa para junto do Marcos. Senti que o Erick ficou mais chateado do que eu esperava que ficaria, eu diria até que ele ficou realmente bravo em saber que eu estava namorando. O Marcos intuiu na hora que algo não estava certo:
- Discutiram?
- Não. - Respondi: - Mas ele não ficou nada feliz em saber que eu estou namorando.
- Ele não era só amigo?
Dei um sinal para aguardar porque eu precisava dar algumas novas orientações na portaria do condomínio, liberando seu acesso ao meu apartamento e limitando o de Erick, afinal, não havia mais razão de deixá-lo liberado. Voltei até ele e o peguei pela mão para subirmos até meu apartamento:
- Eu já te expliquei que éramos mais que amigos. - Voltei ao assunto: - Ele até quis me namorar, mas eu não queria me envolver com ninguém depois do Gú… Gustavo, o meu noivo.
Ele me olhava em silêncio, apenas ouvindo minhas explicações:
- E daí aconteceu aquela merda no bar, você me salvou, eu me encantei com você, a gente meio que se envolveu, bem… - Eu o encarei meio encabulada: - Ah, Marcos, eu estava gostando de você e depois que você disse que iria terminar com a Márcia para ficar comigo, fiquei te esperando, esperando, esperando… Só que você não vinha…
- Eu te expliquei o que aconteceu. - Ele me interrompeu.
Chegamos em meu apartamento e entramos:
- Eu sei. Eu sei… Eu entendi. - Coloquei minha bolsa num aparador junto a porta: - Eu… Ah, sei lá. Eu só não queria outro. Acho que fiquei esperando meu príncipe vir me salvar do dragão.
- Você também podia ter vindo atrás de mim, né, Anne? Eu tive meus problemas, mas você não.
- Eu estava escaldada, Marcos, lembra do ditado? Então, eu não queria me envolver com ninguém, mas decidi deixar a porta aberta para você. - Falei, sorrindo: - Você queria que eu fizesse o que, te pegasse pelos fundilhos e jogasse porta adentro? Claro que não, né! Além do mais, você ainda namorava a Márcia e eu não iria atrapalhar o relacionamento de ninguém como fizeram com o meu.
Ele deu uma olhada em volta e me encarou:
- Você mora sozinha, né?
- É. Por que?
Que pergunta idiota! Ele me pegou num abraço apertado e me beijou com vontade:
- Onde fica o seu quarto?
- O que é isso, Marcos!? Que fogo é esse? - Perguntei, mas apontei a direção de minha suíte.
Ele me pegou no colo e me levou porta adentro. Lá nos despiu com uma agilidade impressionante e enquanto me chupava os peitos, passou a me bolinar o clítoris com uma destreza única. Quando eu já começava a gemer descompassadamente, pediu:
- Me diz que você tem camisinha em algum lugar? Eu estou sem nenhuma agora.
- Ai, Marcos, deixa eu tomar banho para irmos jantar nos seus pais.
- Só uma rapidinha. Depois você a gente toma um banho juntos.
- Ai, ai… Ali, no criado. - Indiquei, com a mão tremendo de tesão: - Olha lá!
O descuidado do meu agora namorado soltou-me praticamente sem equilíbrio algum ou qualquer força nas pernas, fazendo com que eu caísse sentada na beirada da cama, literalmente tremendo e arfando. Ele foi correndo ao meu criado mudo e voltou voando com uma camisinha na mão, parecia ter encontrado o Santo Graal. Encapou seu pau às pressas e sem pedir permissão, voltou a me beijar e empurrar levemente sobre a cama. Seu pau já parecia ter decorado o caminho e se encaixou fácil em minha buceta:
- Ahhhhh. - Gemi ao senti-lo começar a penetração: - Ah, ah, ai, Marcos…
- Ah, Anne, nunca mais vou te deixar. - Disse enquanto forçava seu pau ainda mais dentro de mim: - Nossa, você me dá um fogo…
O safado passou a se movimentar dentro de mim, num papai e mamãe, inicialmente calmo, mas aumentando gradativamente a velocidade, me fazendo alucinar:
- Ai, caralho, como isso tá bom. Não para, não! Mais, mais fundo… forte… - Passei a pedir, em meio aos meus próprios sussurros e gemidos.
- Como você é gostosa. Vou te comer todo dia, sua safadinha.
- Ai… Todo dia, é!? Vai dar conta?
- Duvida!? - Disse e me deu uma estocada funda e parou, encarando minhas reações.
- Ai, ah, ah, aiiiiii… - Gemi, me esfregando na cama, embaixo dele: - Não para, não!...
Ele me atendeu e voltou a bombar mais e mais rápido, arfando sobre mim. Eu já não tinha mais controle algum sobre ele ou sobre meu próprio corpo que se movimentava inconscientemente apenas tentando aumentar as sensações daquela penetração deliciosa. Seu corpo roçava no meu e eu fazia de tudo para me roçar no dele também. Ele me segurou pelos ombros e forçou seu corpo um pouco mais para cima do meu, fazendo com que seu pau roçasse mais forte no meu clítoris:
- Ai, não! Assim, não. Aiiiiii - Comecei a gemer, totalmente perdida sob aquele macho sedento: - Eu vou gozar. Desse jeito, eu vou gozar. - Disse, tentando me debater debaixo dele.
Ele não aliviou e aumentou ainda mais a velocidade, me levando a ter um orgasmo dos mais fortes, tremendo e gemendo embaixo dele, enquanto o agarrava forte pelo pescoço. Não teve qualquer piedade comigo e continuou firme naquela fodelança gostosa, fazendo com que tivesse uma sensação de formigamento que me atingiu o corpo todo. Eu não sabia o que era, mas era muito bom e deixei que continuasse. Ele foi bravo e continuou mesmo até que ele próprio, algum tempo depois, anunciou seus próprio gozo:
- Ai, Anne… Porra! Ahhhhhhh - Urrou alto, pressionando ainda mais seu pau dentro de minha vagina, enquanto em sentia seus espasmos dentro de mim.
Eu o puxei ainda mais para mim, num abraço ainda mais apertado. Mesmo maior e mais pesado, achei justo que ele descansasse e suportá-lo naquele momento seria o mínimo a fazer depois daquele delicioso orgasmo. Passei a beijar seu rosto ao mesmo tempo e logo sua boca procurou a minha. Depois de um beijo gostoso, me encarou e passou a acariciar meu rosto:
- Vamos morar juntos? - Me perguntou, com os olhos brilhando.
- Marcos!? - Arregalei meus olhos: - A gente começou a namorar hoje!
- E daí? Eu quero demais ter você todo dia. - Insistiu, sorrindo.
- Você quer demais é meter em mim todo dia. - Brinquei e ri: - Homem é tudo igual mesmo. Bicho sem vergonha, viu! Você dá a mão, ele quer o braço, dá um beijo, já quer um boquete, dá a buceta, quer o cu…
- Oba! - Me interrompeu: - Já que tocou no assunto…
- Ah, vá ô! - Comecei a rir: - Nem vem. Vai ter que ralar muito ainda para ter direito a expandir seus domínios sobre meu território.
Ele começou a rir também e desmontou. Dei ainda duas respiradas profundas para recuperar o fôlego, enquanto ele amarrava a camisinha. Sentei-me e o quarto girou:
- Credo, Marcos, fiquei tonta. - Falei e ri: - O que foi que você fez comigo?
Ele riu e veio me ajudar a levantar. Rapidamente melhorei, mas fiz um charminho, afinal, todo o cuidado dele comigo era gostoso demais:
- Ai… Eu não tô legal. - Fingi.
- Anne, o que foi? Caiu a pressão? - Perguntou, acreditando em minha encenação canastrona.
- Ah, sim. A pressão, na verdade, agora acabou. - Falei, rindo: - Para de ser bobo, Marcos! Ara…
Dei-lhe um beijo e me coloquei a caminho do banheiro. Ele ficou para trás olhando suas coisas, como que pensando o que vestir primeiro, mas eu o interrompi:
- Vem tomar banho comigo para tirar o cheiro de sexo. - Convidei, olhando-o da porta do banheiro: - Daí já aproveita e esfrega minhas costas.
- Opa! É pra já.
- É só banho! É só um banho mesmo! - Falei já entrando no banheiro de frente para ele que já vinha com seu pau demonstrando ter gostado da ideia: - Nem vem! Se controla.
Não se controlou novamente, aliás, verdade seja dita, dessa vez fui eu! Assim que entramos no banheiro e vi que seu pau começou a subir novamente, me abaixei e fiz questão de abocanhá-lo com vontade, algo que eu já queria há algum tempo. Ali, recém lavado, cheiroso e molhadinho, eu pude me esbaldar:
- Ai, Anne, deixa eu te comer de novo?
- Sem camisinha!? De jeito nenhum! Boquete ou nada, escolhe!
- Ai, caralho, então tá. Continua que tá bom demais.
- Me avisa, antes de gozar, tá?
Continuei firme chupando e lambendo seu pau, sugando-o com vontade ao ponto de fazê-lo gemer na minha boca, enquanto também o masturbava com minhas mãos. Quando ele estava quase gozando, me avisou e eu passei a punhetá-lo ainda mais rápido, forte e logo ele urrou novamente, gozando forte sobre os meus seios:
- Cara, de onde você tira tanta porra assim? - Perguntei deslumbrada com a quantidade que saiu mesmo depois de nossa primeira transa: - Não é possível isso…
- Por que? Não gostou?
- Hein!? Ao contrário. Gostei demais! - Falei, antes de dar uma última chupada para colher as últimas gotas de sua porra e deixá-lo limpinho com minha língua.
Voltei a me levantar e me lavar, com sua ajuda inclusive. Então, o encarei:
- Desculpa não ter deixado você gozar na minha boca…
- Está tudo bem. Eu adorei.
- Mas eu não! Tenho um pouco de nojo do sabor, mas a sua é diferente, meio docinha. - Falei e ri com cara de pidona: - Agora fiquei com vontade.
Ele riu alto e voltamos a nos beijar. Depois saímos, nos enxugamos e voltamos para a suíte. Ele passou a se vestir e eu fui procurar algo para vestir no jantar com seus pais:
- Formal, casual, vestido? - Perguntei.
Ele, curioso, veio olhar meu guarda roupas e escolheu um vestido simples na cor azul marinho, de saia rodada pouco abaixo de meus joelhos, com um sutil decote em “v” na frente:
- Olha, uma roupa discreta para sua namoradinha não passar mais vergonha na frente de seus pais, né, Marcos? - Brinquei e abusei: - Nem sei por que se dar ao trabalho, eles quase me viram pelada!
- Então, né… Precisamos melhorar a sua imagem! - Rebateu, rindo.
Aceitei sua sugestão e o vesti, colocando um sapato de meio salto dourado, algumas sem joias, brincos pequenos e fiz um simples rabo de cavalo baixo, preso com uma presilha dourada “banana”:
- Que tal? - Perguntei e dei uma volta no salto para ele ver: - Estou bem assim?
- Linda! - Falou sem sequer esperar minha volta terminar: - Dá vontade de tirar sua roupa novamente e…
- Sai! Não encosta em mim, seu tarado. - Brinquei, dando um pulinho para trás: - Não vai me desmontar agora, não!
- Uma rapidinha! É só levantar a saia e colocar a calcinha de lado. - Falou, enquanto me olhava como um tarado mesmo.
- Calcinha!? Que calcinha? - Falei, sorrindo maliciosamente para ele.
- Ah, Anne… - Resmungou e já partiu para cima de mim, me abraçando e beijando.
- Não! Para, Marcos. - Reclamei e insisti, já rindo: - Ah, para… Ah, meu batom, caramba! Lá vou eu de novo retocar a maquiagem.
Retoquei meu batom e o vi sorrindo para mim a todo o momento pelo espelho que eu estava utilizando. Não pude negar retribuir toda aquela alegria estampada em seu rosto e foi difícil passar batom sorrindo também, mas consegui. Quando enfim terminei, me virei para ele que já vinha para cima de mim novamente:
- Ah, Marcos, não…
- Calma! Só quero dar uma cafungada no seu pescoço gostoso. Adoro esse cheirinho de sabonete depois do banho sabia.
- Ah! Um perfume também ajuda. - Disse e borrifei um Carolina Herrera que havia ganhado justamente do Erick.
- Hummm! Adorei esse perfume. Muito bom mesmo. - Ele disse.
- É… Também gosto bastante. - Disse, sem explicar a origem.
Saímos então em seu carro até o apartamento de seus pais, chegando por volta das sete e meia. Um aroma gostoso de uma comida que eu não identifiquei de imediato inundava o apartamento. Mal entramos e dona Gegê apareceu correndo para nos cumprimentar:
- Anne! Ô, meu anjo, me desculpa de novo. - Falou, sem sequer me cumprimentar.
- Já passou, dona Eugênia. - Falei, dando-lhe dois tapinhas nas costas: - Não vamos lembrar disso, por favor, senão vou começar a chorar novamente.
OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO E OS FATOS MENCIONADOS SÃO TOTALMENTE FICTÍCIOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL É MERA COINCIDÊNCIA.
FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.