The L House #12 = Mya

Um conto erótico de Mya
Categoria: Lésbicas
Contém 1662 palavras
Data: 21/12/2022 10:59:50
Última revisão: 14/02/2024 18:02:32

Mya:

Não sei quanto tempo ficamos ali naquele abraço, mas foi maravilhoso sentir o corpo dela ali colado no meu. Sentir seu perfume. A sua respiração no meu ouvido. O calor do seu corpo no meu. Eu podia sentir seu coração bater,m. E pela aceleração em que batia, tive certeza que não era só eu que estava amando aquele abraço.

Assim que nos soltamos ela segurou minhas mãos nas dela e olhou nos meus olhos por um tempo.

Marcela: Porque está com essa tristeza no seu olhar?

Mya: Você partiu sem ao menos se despedir. Nem um tchau eu ganhei. Achei que a gente era amigas. Doeu muito saber que não sou importante o suficiente para você a ponto de receber ao menos um Adeus.

Marcela: Me perdoe. Eu estava sem chão. Só queria correr pra casa, mas pode ter certeza que me arrependi de não ter me despedido de você, E você é importante pra mim sim. Na verdade, muito mais do que você imagina. Nesse pouco tempo você conquistou um espaço enorme no meu coração. Por favor não deixe esse erro que cometi fazer você pensar o contrário, porque gosto muito de você Mya.

Mya: Como é bom ouvir isso. Eu te entendo. Está perdoada sim, só por favor não faça mais isso. Não me abandone assim do nada sem ao menos se despedir. Não quero que saia da minha vida.

Marcela: Prometo que nunca mais faço isso. Agora vamos entrar. Quero que me explique como me achou e onde arrumou aquele chapéu. 😂

A casa era simples, mas toda organizada e limpa. A mesa tinha uma toalha linda que provavelmente foi bordada a mão. Fora a geladeira e o fogão os móveis eram na maioria de madeira. Nos sentamos e ela me serviu um copo de leite com café. Pegou algo para eu comer. Trouxe pão de queijo, bolo e rosquinhas de nata. Estava muito gostoso. Principalmente o pão de queijo. Era totalmente diferente dos que eu já tinha comido.

Ela me contou o que tinha acontecido na universidade. Dava pra ver a tristeza no seus olhos enquanto falava. Eu queria saber do assunto o máximo possível para poder ajudar. Quando perguntei qual era a universidade que ela estudava eu fiquei com muita raiva. Era a universidade bancada por minha família. Poxa, a gente sempre ajudou aquela universidade em tudo. Principalmente com dinheiro e eles tinham chutado a minha linda de lá. Mas não falei nada pra ela. Só disse que eu poderia ajudar, mas ela disse que não queria falar mais sobre aquilo no momento. Ela disse que queria me mostrar o sítio, me apresentar seus pais e depois a gente falaria sobre esses problemas.

Acabamos de comer e ela foi comigo pegar minha pequena mala. Depois me levou até seu quarto. Só tinha o dela e os dos pais, então ela disse que eu ficaria com ela. Me mostrou o banheiro e o resto da casa. Perguntei pelos pais dela. Ela disse que eles estavam em uma fazenda vizinha trabalhando e voltaria à tarde.

Ela me arrastou para fora da casa e me levou até uma árvore grande que ficava a uns 100 metros da casa. Sentamos em um banco de madeira e ficamos conversando. Ela me contou da sua infância ali no sítio. Depois ela me arrastou de novo pela mão. Me mostrou o pomar e as lavouras de café. Eu estava adorando aquele lugar. Minha família tem um sítio perto da capital. Lembro de ir lá com meu pai quando eu era criança. A gente andava a cavalo e pescava nos tanques de peixe. Era muito divertido.

Voltamos para dentro da casa e Marcela preparou o almoço. Depois de almoçar fomos pra sala jogar conversa fora. Ela já não estava com aquela carinha triste. Seu sorriso lindo já estava estampado no rosto.

Marcela: Você trouxe biquíni?

Mya: Não, Não sabia que a gente ia em alguma praia. 🤣

Marcela: Boba. 😂 Quero te levar em uma cachoeira que tem aqui perto. Acho que você vai gostar.

Mya: Eu adoraria, mas precisamos voltar. Ou você não vai comigo? Se for por causa da sua bolsa eu resolvo.

Marcela: Mesmo se eu não tivesse perdido a bolsa, eu não iria voltar hoje. Estou com saudade da minha família. Quero passar uns dias com eles e também preciso respirar um pouco de ar puro. Por as ideias no lugar.

Mya: Mas você vai voltar né? Já disse que resolvo o problema da bolsa.

Marcela: Olha eu não sei ainda. Só sei que quero ficar aqui uns dias e gostaria muito da sua companhia. Não tem nada que te prenda lá. Fica comigo aqui uns dias e depois a gente resolve isso. O que acha?

Mya: Você me pegou de surpresa. Não sei o que te responder.

Marcela: Diz que fica. Posso te emprestar algumas roupas e podemos ir à cidade comprar também. Sei que minha casa não é o tipo de lugar que você fica, mas sei que você não é fresca a ponto de não ficar em um lugar humilde. Meus pais vão adorar você. Não tem motivo lógico para você não ficar.

Mya: Tá bom. Eu fico, mas vamos ter que ir comprar algumas coisas na cidade e tenho que fazer algumas ligações. Tá bom?

Marcela: Combinado. Estou muito feliz de você aceitar. Vai ser muito bom, você vai ver.

Ela falou isso e pulou em cima de mim me abraçando. Eu queria uma chance de conquistar aquela mulher e esses dias com ela seriam perfeitos!

Tomamos banho e saímos para ir à cidade comprar o que eu precisava. Deixamos para ir na cachoeira no dia seguinte. A cidade era pequena, então as coisas ficavam tudo perto. Comprei algumas roupas para usar e alguns produtos de higiene. Fui no caixa eletrônico e tirei um pouco de dinheiro porque ali nem tudo se podia comprar no cartão. Ficamos um bom tempo em uma lanchonete em frente a uma praça conversando. Algum amigos e conhecidos da Marcela veio falar com ela. Fiquei sabendo um monte de histórias dela ali na cidade. Pelo jeito ela era muito querida ali. Sempre aparecia alguém com um sorriso no rosto para falar com ela ou para a comprimentar.

Estávamos saindo da lanchonete quando chegaram duas garotas. Eram duas ex-colegas de colégio da Marcela. Vi que o papo ia demorar um pouco. Então falei com Marcela que ia até a praça fazer umas ligações e logo voltava. Deixei ela falando com as amigas e fui ligar para Let. Liguei e expliquei que eu iria demorar mais que o esperado. Ela amou a ideia, mas me fez prometer que voltaria com a Marcela. Eu falei que faria de tudo. Ela falou que Grazi estava ajudando ela no bar e que tudo estava indo bem. Conversamos um pouco e depois liguei para meu irmão, mas pra variar ele não me atendeu. Então liguei para Karla e pedi para ela avisar a ele onde eu estava e que podia me ligar se algo acontecesse. Falei um pouco com minha cunhada e fui voltar para onde eu estava. Quando olho Marcela e as suas amigas estavam rindo muito. Rindo não, estavam gargalhando mesmo. Não entendi porque elas riam e olhavam pra mim. Fiquei sem entender. Quando olhei para atravessar a rua vi um pequeno grupo de pessoas reunidas logo à frente. Não dei muita atenção e fui onde Marcela estava morrendo de rir.

Mya: O que houve? Também quero rir. 😂

Marcela: Você causou um pequeno acidente. 🤣

Mya: Como assim?

Marcela: O cara de moto passou e viu você de costas. Foi te olhando e esqueceu de olhar para frente. Subiu no passeio e atropelou o cara com o carrinho de picolé. 🤣

Mya: Meu Deus! Eles estão bem?

Marcela: Estão sim. O da moto caiu, mas já se levantou. Parece que não teve nenhum estrago. Ele estava devagar, mas foi engraçado 😂 É melhor eu te levar embora antes que você cause um acidente grave 🤣

Mya: Deixa de ser palhaça ow. 😂

Marcela: 🤣 Vamos pra casa logo. Vamos. 😂

Nos despedimos das meninas e voltamos ao sítio. Quando chegamos já era quase início da noite. Os pais da Marcela já estavam em casa e ela me apresentou. Dona Cida era um amor de pessoa. Boa de papo e sempre estava com um sorriso no rosto. Seu Miguel era mais calado. Raramente falava. Era mais de ouvir, mas só do jeito dele tratar sua esposa e filha deu pra ver que ele era muito amoroso. Eu fui muito bem tratada. Jantamos e conversamos bastante. Contei um pouco sobre minha vida. Marcela contou como nós nos conhecemos. Dona Cida buscou uns álbuns de fotos. Eu amei ver as fotos da minha linda ainda criança. Ela era muito fofa, mas vi que ela morreu de vergonha 🤭

Por volta das 21 horas os pais de Marcela foram dormir. Nós ficamos um pouco ainda na cozinha lavando as louças e arrumando as coisas. Marcela me deixou no quarto e foi tomar seu banho. Depois foi minha vez. Quando voltei pro quarto ela estava saindo com um travesseiro e uma coberta.

Mya: Para onde você está indo?

Marcela: Vou dormir no sofá e você dormi na minha cama.

Mya: De jeito nenhum. Dorme aqui comigo. A cama é grande. Prometo que não vou te atacar durante a noite 🤭

Marcela: Não estou com medo de você Mya. Estou com medo de mim.

Mya: Não tenha medo. Deixa acontecer. Você sabe que te quero.

Marcela: Não quero te machucar, sabe. Eu não suportaria saber que magoei você de alguma forma.

Mya: Não estou te pedindo em namoro. Só pedi para você dormir comigo. E também não sou criança. Sei onde estou me metendo. Só não deixe de viver por causa desses medos. Vem.

Puxei ela de volta. Dei um abraço e um selinho nela. A puxei até a cama.

Mya: Deita comigo. Vamos dormir. O que tiver de acontecer entre nós vai acontecer. Só para de se preocupar e viva.

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Continua.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

A forma que vc escreveu aqui ficou bem mineirês KKK, o cara da moto assustando com o tamanho dela na praça e atropelando o vendedor de picolé, o povo só aceitando dinheiro coisa mais que comum no interior, o povo comprimentando a Marcela ou seja cidade pequena todo mundo se conhece.

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