Meu cunhado me conquistou

Um conto erótico de Malu
Categoria: Heterossexual
Contém 5606 palavras
Data: 21/12/2022 11:30:22
Última revisão: 23/12/2022 08:21:21

Depois do ultimo conto Malu se animou e quis contar mais uma história. Igual dá ultima vez, escrevemos em conjunto, mas agora dei mais liberdade no texto para Malu, apesar dela preferir que eu escreva, tentei deixar os seus sentimos mais a mostra. Espero que gostem.

...

Até hoje morro de vergonha quando as pessoas descobrem que Beto é meu cunhado, e que na verdade, eu o roubei da minha irmã. As pessoas julgam bastante, mas eles veem apenas o superficial. Nossos familiares já aceitaram, não foi fácil. Eu sei que o que eu fiz foi muito errado, não sou ignorante. Mas venho aqui para contar meu lado da história.

Minha juventude rebelde:

Tudo começou com o namoro de Beto com minha irmã Júlia quando tinham 18 e 17 anos, respectivamente, eu era muito novinha na época, eles eram 10 anos mais velhos que eu. Meu pai morreu cedo, não cheguei a conhecer ele, meio que por um tempo, meu cunhado tomou o lugar de figura masculina minha, ele era como um irmão mais velho que eu nunca tive.

Beto me ajudava a estudar. Ele fazia engenharia e era ótimo com as matérias de exata. Nunca fui uma menina estudiosa, preferia sair do colégio e ficar de namorico com os meninos. Estudava o suficiente para passar de ano, era em colégio público, então estudava praticamente nada. Durante a minha adolescência eu virei a típica menina rebelde querendo a atenção de todos. Se não fosse minha irmã, eu poderia ter entrado pesado nas drogas. Meu cunhado se afastou nessa época, disse que eu era egoísta demais e só me importava comigo mesmo. Ele estava certo, mas não que eu me importasse com o que ele pensava de mim. Até comecei a sentir raiva dele, ele era um intruso na família e se metia na minha vida.

Na vida pessoal, sempre tive problemas para me relacionar amorosamente. Dava um beijinho ou outro por ai, mas quando os meninos vinham atrás, eu fugia. Tentei namorar, mas uma semana foi o suficiente para mim, eu gostava da sensação da conquista, mas depois eu desapegava e não queria mais saber. Usava meu charme para deixar o menino rastejando por mim, depois perdia o interesse. Não era algo que eu fazia de propósito, mas acontecia.

Quando eu estava quase completando 16, viajei com minha mãe, irmã e cunhado, história que foi contada aqui, escutei minha irmã e cunhado transarem, pela primeira vez me masturbei. Foi uma experiência meio traumática, meu cunhado não saia da minha cabeça. Eu sentia uma certa repulsa por isso, afinal, às vezes eu o considerava um irmão. Além do mais, ele era o namorado da minha irmã e eu amava minha irmã demais para fazer algo contra ela.

Quando voltamos de viagem, 1 mês depois perdi a virgindade, história que ainda quero contar aqui. Finalmente meu cunhado saiu da minha cabeça, de vez. Fiquei aliviada por saber que eu não estava apaixonada por ele, tinha sido apenas uma “primeira referência" sexual que eu tive.

Nessa época eu estava menos rebelde e mais certinha, fiz algumas amizades melhores e comecei a aproveitar a vida. Quase não parava em casa mais, festa sempre que podia, geralmente dormindo na casa das amigas, às vezes na casa dos “amigos”. Naturalmente eu parei de ver minha irmã e meu cunhado. Eles estavam morando juntos, pararam de frequentar a minha casa, que antes era de Júlia também. Por 2 anos eu quase não os vi. Eu preferia sair com as amigas do que ir jantar na casa deles.

Por ser uma menina linda, modéstia a parte, sempre tive homens aos meus pés. O que me fez virar fútil. Era só beleza e status que importavam e nada mais. Isso atraiu um bando de gente ruim, que no começo pareciam legais, mas depois de um tempo via as verdadeiras intenções. Eu não procurava um relacionamento, mas isso começou a cansar, o tempo todo decepcionada e quebrando a cara. Comecei a diminuir a festança.

Amadurecendo um pouco:

Quando estava quase completando 18 anos, comecei a trabalhar para juntar uma grana. A vida de trabalhador não é fácil, isso me cansava. Consequência disso, diminui mais ainda as festas. Fiz 18, demorou um tempo ainda, mas juntei uma graninha para fazer autoescola. Minha irmã e mãe queriam me ensinar a dirigir antes de começar as aulas, mas meu cunhado não deixou.

– Se Malu quiser eu ensino, vocês não tem paciência com ela – ele falou para minha irmã e mãe.

Concordaram com ele. Era verdade, ele sabia disso, me ajudou a estudar muito no colégio. Minha irmã até tentava, mas se irritava quando eu não entendia. Eu fiquei receosa de aceitar, afinal, a gente não se dava bem desde que eu tinha 16. Convivia mais por tabela. Eu não o via mais como um irmão mais velho, na verdade, ele implicava bastante comigo e eu já não gostava muito de estar perto. Acabei negando, disse que não precisava.

Como eu estava saindo bem menos para festas, com o tempo comecei a frequentar mais a casa da minha irmã e do marido dela. Minha mãe ia bastante para lá e eu comecei a ir junto para não ficar sozinha em casa. Meu cunhado começou um novo hobbie e nos usava como cobaias, ele aprendeu a cozinhar. E como ele cozinhava bem. Suas comidas eram boas, e como sou apaixonada por comer, passei a adorar ir visitá-los.

Não era só por comida, a companhia deles era boa. Além do mais, eu sou muito próxima da minha sobrinha, eu queria estar junto dela, sempre. O pior de tudo era que, os meus gostos e do meu cunhado combinavam muito. Ele gostava da comida do mesmo jeito que eu, da carne no mesmo ponto, das mesmas bebidas. Até o arroz empapado a gente combinava. Por consequência, nos aproximamos. Para mim, ele fazia e ainda faz, o melhor churrasco do mundo, e eu amo churrasco. Ele fazia comida praticamente para mim e para ele, minha mãe e irmã que se viravam em experimentar as coisas que a gente gostava.

Voltei a vê-lo como um cara bacana, um bom amigo, talvez o irmão mais velho. Nunca, de hipótese nenhuma, eu teria coragem de ficar com ele, ainda mais por ser meu cunhado. Eu não iria trair a confiança da minha irmã, eu sentia repulsa só de pensar em algo do tipo. Mesmo se ele estivesse solteiro, não seria um cara pelo qual eu teria interesse. Meu estilo era baladeira e o dele, Nerd.

Os anos 2018 e 2019 passaram rápido. Meu cunhado virou um amigo no qual eu podia contar as coisas, eu pedia conselho sobre os caras que eu estava ficando e ele me aconselhava no que podia. Ele conhecia bastante gente da cidade, quase sempre tinha alguma informação.

O problema aconteceu logo em 2020. A pandemia estava surgindo mas ainda não tínhamos entrado em quarentena. Era verão, fomos para uma praia em Florianópolis, minha irmã e meu cunhado levaram minha mãe e sobrinha, e eu fui junto. Nossa rotina na praia era acordar por volta das 10 da manhã, comer algo e correr para baixo do sol se bronzear. Meu cunhado ia um pouco mais tarde, levando a caixa térmica cheia de bebidas. Passávamos o dia inteiro bebendo, comendo e conversando.

Um certo dia, depois de termos bebido todas, minha mãe foi para o apartamento com minha sobrinha. Ficou eu, minha irmã e cunhado. O sol já estava ficando mais fraco, não vi de onde veio, mas os dois começaram a discutir, minha irmã levantou e foi para o apartamento, brava. Me senti um pouco constrangida com a situação.

– Tá foda… – meu cunhado resmungou olhando para o mar.

Fiquei conversando com ele. Eu concordava com suas reclamações. Minha irmã estava chata, brigava com todo mundo por qualquer coisa. Parecia estar em uma eterna TPM. O pior, tudo que meu cunhado queria fazer, minha irmã reclamava.

– Eu falei para ela ser mais tua parceira – eu disse e ele me olhou, estávamos os dois bêbados.

– Se fosse algo recente, eu até relevava, mas já faz um tempo que está assim – Beto falou e deu uma pausa – Malu, eu tenho me divertido mais contigo do que com ela.

– Isso vai passar – eu falei rindo, mas um pouco chocada com a informação.

– É sério, tu acha que eu marco tanta janta lá em casa porque? Você tem sido mais minha amiga do que minha própria mulher – Beto falou nervoso.

– É só uma fase, já aconteceu antes, você sabe que vai passar – eu repeti, não sabia o que falar da sua declaração.

Eu não estava acostumada a receber afeto. Gostei da sensação calorosa. Fiquei com pena de Beto. Ele estava se cuidando, começando a emagrecer, era divertido, seu trabalho como engenheiro estava dando certo, ele estava crescendo como pessoa e profissionalmente. Parecia que minha irmã jogava ele para baixo.

– Não é porque eu aguentei a primeira crise dela, que eu aguento uma segunda…– Beto falou e jogou areia para cima com os pés.

– Quer que eu converse com ela? – perguntei, não queria que eles se separassem. Eles eram um casal de filmes românticos, amigos na infância que viraram namorados.

– Não quero, deixa assim – Beto estava bravo – As vezes eu acho que peguei a irmã errada – ele falou baixinho, eu fiquei chocada.

– E por que você acha que iria conseguir me pegar? – eu falei rindo tentando disfarçar vergonha, Beto me olhou assustado, acho que não era para eu ter escutado.

– Posso não ter a beleza e o corpo que teus namoradinhos tem, mas tenho certeza que faço um churrasco melhor – ele falou rindo, Beto era bem brincalhão.

Eu ri também, era verdade. Em nenhum momento eu achei que ele estava dando em cima de mim, até hoje em dia Beto jura que não estava. Ele vivia fazendo brincadeiras de tudo que era tipo. Vi que a longneck de cerveja dele estava vazia, alcancei outra.

– Desculpa o desabafo – ele falou abrindo a garrafa – mas o cara que namorar contigo vai ter muita sorte.

– Do jeito que as coisas andam, vou morrer sozinha.

– Vai nada, daqui a pouco você acha o seu príncipe encantado, só está procurando nos lugares errados.

– Como assim? – perguntei.

– Você fica indo nessas baladas aí, maioria dos caras que vão lá, vão para se drogar e pegar alguém por uma noite.

– Eu sei, Beto, eu vou lá para me divertir, não para achar um homem para minha vida.

– Mas você merece alguém. Tu é uma menina muito bacana, divertida e simpática.

– Eu sempre fui assim – eu falei rindo e brincando.

– Não, você era bem ruinzinha na verdade. Quando começou a trabalhar você amadureceu muito, e olha, está de parabéns. Até mais bonita ficou…

– Eu sempre fui bonita – tentei cortar ele, comecei a ficar nervosa com a conversa

– Você não está entendendo, seu cabelo está mais brilhante, seus olhos conseguiram ficar mais verdes, sei lá. Virou uma mulher sensacional, aquele tipo que se guarda e nunca mais solta.

– Você está dando em cima de mim, Beto? – eu falei brava.

– Não, não. Pelo amor de Deus, não – Beto ficou todo apavorado – me desculpa Malu, eu só queria te parabenizar pela mudança, exagerei nos elogios.

Beto levantou todo nervoso, pegou as coisas e se mandou para o apartamento, disse que já voltava pegar o resto. Eu estava brava, não braba pelas coisas que ele falou, mas brava comigo por estar sentindo o que eu estava sentindo. Um embrulho, nervosismo, afeto, bem na boca do estômago. Eu juro por tudo que é mais sagrado, que nunca me passou pela cabeça roubar meu cunhado e trair minha irmã. Repito, eu sentia nojo só de pensar nessa possibilidade. Mas o que eu Beto falou mexeu comigo, guardei bem dentro de mim e deixei trancado, ignorei o que senti e coloquei a culpa no álcool. Sabe aquela menina que fica emotiva quando bebe? Sou eu. O resto da praia foi tranquilo, era nítido que Beto estava com vergonha de falar comigo. Mas fingi que nada aconteceu e ele logo voltou ao normal.

Pandemia:

Voltamos da praia e um tempinho depois a pandemia explodiu. Na quarentena nos afastamos novamente. Aqui na cidade foram 4 semanas com tudo fechado, depois que abriu, eu comecei a sair em festas, sempre fui muito social e ficar trancada em casa me fez um mal danado. Meu cunhado ficou pirado, disse que eu não me cuidava, era egoísta e podia levar o COVID para dentro de casa. Eu concordava com ele, mas não foi fácil ser solteira nessa época. Para ele era fácil, tinha a mulher dele em casa para comer.

Beto foi bem rígido com isso, nos proibiu de ir na casa deles, eu por sair fazer festa, minha mãe por morar comigo e entrar em contato. Eu entendia o lado dele e respeitei, ele tinha que proteger a família dele, e fez isso com sucesso. Não pegaram COVID. Obviamente eu estava com saudades da minha irmã e principalmente, da minha sobrinha. Minha mãe também estava com saudades delas. Chamadas de vídeo foi o que nos ajudaram.

Minha irmã e cunhado superaram a crise que estavam na praia, e como minha irmã disse, estava vivendo uma segunda lua de mel durante a pandemia. Era só a filha deles dormir, que trepavam igual coelhos. A notícia caiu como uma bomba para mim, senti um ciúmes enorme da minha irmã. Claro que não transpareceu isso, disse que estava feliz por eles. Não foi um ciúmes por minha irmã ter o Beto para ela, mas sim, um ciúmes da minha irmã ter alguém para passar esses momentos de crise, juntos.

O pior aconteceu 4 meses depois que a pandemia começou. Estava em uma chamada de vídeo com minha sobrinha, na hora não reconheci meu cunhado, passou um cara atrás dela só de cueca, levei um susto. Beto antes era levemente acima do peso, mas seu corpo tinha tendência em fazer músculos, mesmo quando era sedentário, suas pernas pareciam de jogador de futebol. Agora a gordura que ficava entre do quadril para cima diminui muito. Ele estava fazendo tratamento e emagreceu bem, além de ganhar massa magra. Fiquei chocada e excitada, que gostoso. Novamente eu não estava acreditando nos meus sentimentos. Eu queria que ele passasse novamente para eu vê-lo, mas ele não passou. Estava explicado a felicidade da minha irmã, também queria passar a pandemia com essa cara me comendo. Bom, não era tudo aquilo que eu tinha visto, mas eu estava encantada.

Mas como eu tinha dito antes, meu cunhado estava com raiva de mim por estar saindo constantemente em festas com aglomeração. Ele estava me tratando mal, quase ignorando. Não, eu não gostava disso, não gostava de ser ignorada e isso me ajudou muito a esquecê-lo. Passamos o ano de 2020 nesse ritmo. Foi uma época que transei muito, fiz muitas amizades e aproveitei bastante. Tentei não lembrar do meu cunhado, mas não funcionou. Até pelo contrário, comecei a ficar mal, as transas eram até boas, mas vazias. Eu estava carente, estava com saudades do meu cunhado falando bem de mim. Queria ver ele ser carinhoso comigo, sorrindo, me abraçando. Meu coração batia forte só de pensar. Mas eu não iria estragar o casamento da minha irmã por causa disso, mesmo eu sendo egoísta, eu não era uma pessoa ruim e não queria fazer mal para uma das pessoas que eu mais amo na vida.

Parei de fazer festas adoidada, estava na hora de eu me ajeitar. Queria encontrar alguém para ficar juntinho, do mesmo jeito que minha irmã e cunhado faziam. Comecei na academia e me cuidei na alimentação, eu tinha engordado um pouco e queria perder as sobrinhas de gordura. Com o tempo voltei a frequentar a casa da minha irmã. Meu cunhado voltou a me tratar bem, mas não como antes. Senti falta. 2020 acabou, eu continuei sendo a titia solteirona.

Me apaixonando:

Em 2021 fomos novamente para praia, do mesmo jeito do ano anterior. Dessa vez meu cunhado estava em um ritmo fitness, ia todo o dia para academia ou correr. Começamos a trocar ideia sobre isso, eu também queria me cuidar, estava de rolo com um menino e acreditava que podia virar um namoro. Na terceira manhã que estávamos lá, meu cunhado me convidou para ir na academia do condomínio, eu aceitei. Ele iria me ajudar com uns treinos, eu era bem novata nisso.

Coloquei um shorts de academia e um top, ficando com a barriga de fora. Não fiz isso para sensualizar, eu juro. Estava quente demais e eu vivia de biquíni, não vi mal em ficar com pouca roupa ali. Fomos para a academia, eu tinha um treinamento pronto já, meu cunhado me ajudou a executá-lo. Estava indo tudo bem, até que ele me viu fazendo um agachamento de forma errada e tentou me ajudar.

– Tenta jogar o glúteo para trás, como se fosse sentar em um banco. E não abre o joelho para descer – ele falou de longe.

Desci mais uma vez, e fiz errado novamente. Ele largou os halteres que estava utilizando e veio até eu. Colocou de leve uma mão na minha cintura e outra no meu joelho. Ele ficou na minha frente. Era um toque bem de leve.

– Desce – ele falou.

Eu desci e ele segurou meu joelho para não abrir e minha cintura, me ajudando a equilibrar melhor. Até seria algo tranquilo, se não fosse o toque de sua mão em minha pele fazendo meu sangue ferver. Meu deus como eu amei aquele momento. Queria que não acabasse nunca. Subi e desci. Ele me deixou as mãos em mim até eu acabar aquela sequência. Quando ele largou e voltou para o treino, eu tinha vontade de berrar e pedir para ele voltar me segurar mais um pouco. Mas eu não iria fazer isso, eu não iria pegar o marido da minha irmã, jamais.

Percebi que estava apaixonada por ele, íamos para a academia quase todos os dias, muitas vezes eu me peguei olhando para ele enquanto se exercitava. Tropecei na esteira algumas vezes. Ele ria com isso e eu adorava ser o motivo de suas risadas. Claro, ele não sabia que eu tropeçava porque estava babando por ele, achava que eu era desajeitada apenas.

Ao voltarmos da praia, minha irmã e meu cunhado entraram na terceira crise feia do relacionamento deles. Dessa vez, eu e minha mãe presenciamos de perto. Eles não brigaram muito, apenas deu para ver o clima gelado que ficou entre os dois. Fiquei com pena da minha irmã, eles eram legais juntos, mas ela não parecia tão triste quanto o Beto parecia. O ano foi passando até que chegou o inverno. Facilmente, na nossa cidade, as temperaturas ficam no negativo. Minha irmã e meu cunhado meio que se acertaram, mas deu para ver que o relacionamento não ficou igual.

Ele cuidava de mim como ninguém cuidou:

Um certo dia peguei uma infecção alimentar que me deixou muito mal. Vomitei o dia inteiro. Durante a noite, minha mãe tinha que ir na casa da minha irmã para arrumar a decoração da festa da minha sobrinha. Para eu não ficar sozinha em casa, fui na casa de Júlia e deitei no sofá da sala. Minha irmã e minha mãe foram para o salão de festas e eu fiquei sozinha assistindo TV. Meu cunhado chegou em casa e me viu com cara de doente, ele se preocupou todo, pediu o que tinha acontecido. Eu fiquei toda sem jeito tentando explicar que já tinha passado, que não era nada. Por mais que minha mãe ou irmã cuidassem de mim, não era lá aquelas coisas.

Beto saiu de casa e voltou com uma sacola de mercado. Me alcançou uma garrafa de água de coco e uma de Gatorade, dizendo que eram boas para a hidratação. Tirou ingredientes para fazer uma sopa. Senti uma sensação deliciosa, um calorzinho vindo de dentro de mim.

– Você não vai fazer a sopa só por causa de mim, né? – eu perguntei um pouco envergonhada;

– Claro que vou.

– Mas não precisa…

– Malu, senta lá. Tu cara está horrível, eu vou cuidar de você.

Virei de costas para ele, quando sentei no sofá percebi que eu estava com um sorriso bobo no rosto. Ninguém tinha cuidado de mim do jeito que ele cuidou. Isso mexeu com meu emocional. Enquanto a sopa estava sendo preparada, Beto foi até o quarto e me trouxe um travesseiro e uma coberta. Eu estava um pouco febril e aquilo me confortou muito. Deitei no travesseiro e fiquei boba, tinha o perfume dele ali, era o travesseiro do meu cunhado. Quando a sopa ficou pronta, ele serviu e levou até mim. Depois sumiu, foi ajudar minha irmã.

Tomei a sopa e sinceramente, ela não tinha nada demais. Mas foi a melhor sopa que tomei na minha vida. Depois que voltamos para casa eu me tranquei no quarto e chorei. Eu me sentia agoniada, me sentia mal por querer meu cunhado para mim, me sentia horrível pelo mal que eu poderia fazer pela minha irmã. Eu estava perdida, arrumei um ombro amigo para chorar e um colo para sentar. Nada melhor que um homem para esquecer outro homem. Não deu certo. Hoje eu olhando para trás, percebo que Beto sempre cuidou de mim, mesmo que eu era a menina fútil e egoísta, ele implicava comigo, mas sempre com o objetivo de me cuidar.

Até que chegou o dia que fiz a maior cagada da minha vida.

No meio de Julho, auge do inverno, saí do trabalho e fui para academia, cheguei em casa cansada e fui tomar um banho. Sabe aqueles dias que nada dá certo? Eu só queria que algo bom acontecesse. Para meu azar, a resistência do chuveiro elétrico queimou. Liguei rápido para minha mãe pedindo para ela comprar uma resistência nova. Ela disse que iria tentar, mas 10 minutos depois me ligou dizendo que não tinha conseguido.

– Se arruma que nós vamos lá na tua irmã tomar um banho – minha mãe falou.

– Mas a Júlia não vai trabalhar até tarde hoje?

– Vai, mas o Beto está em casa e ele vai abrir para gente.

Eu adorava tomar banho na casa da minha irmã, a água descia forte e em grande quantidade, era com aquecimento a gás e esquentava mais que o chuve elétrico lá de casa. Resumindo, era delicioso. Arrumei a malinha com minhas roupas e as roupas da mãe e esperei ela chegar. Entrei no carro e fomos. No caminho minha mãe inventa uma, como sempre, toda atravessada.

– Acho que vou na academia…

– Agora? – perguntei indignada.

– Quero aproveitar que estou com energia.

– Mas e eu? – eu não iria ficar esperando ela na academia, preferia ficar em casa dormindo suja no chão.

– Eu deixo você lá na Júlia, o Beto abre para você. Ele tem um compromisso e já vai sair, mas deixa a chave contigo e depois da academia eu vou ali, tomo um banho e depois vamos para a casa. Já combinei com Júlia.

Não respondi, meu coração acelerou e senti um frio na barriga. Chegamos na casa da Júlia e toquei o interfone. Beto abriu para mim. Entrei na casa e ele me recebeu na porta, seu perfume invadiu meu nariz e minhas pernas bambearam. Beto me avisou que iria sair dentro de 15 minutos, mas iria deixar a chave na mesinha da entrada, depois falou para eu ir tomar banho no quarto deles e eu fui. Fechei a porta do quarto. Meu coração parecia que iria sair pela boca, eu estava nervosa demais, tentei reprimir meus sentimentos, só que não estava dando certo.

Nesse momento eu decidi, “é hoje”. Ou melhor, não pensei, apenas agi por impulso.

Tirei minha roupa e me olhei no espelho. Eu estava linda. Peguei uma toalha branca e cobri meus seios e partes íntimas. Saí do quarto e fui até o escritório onde ele tinha me falado que estaria. Ele estava de costas para a porta mexendo em suas coisas, fui até ele e o chamei com um toquinho no ombro. Ele virou e sua expressão foi sensacional. Me olhou assustado, da cabeça aos pés, com a boca semi-aberta. Vi que seu olhar travou na minha escápula, depois olhou em meus olhos. Eu ainda tinha a marquinha do bronze que tomei no verão anterior.

Pedi ajuda para ligar o chuveiro, tentando soar mais sensual possível. Podia ser que eu estava nervosa e ele não entendeu, ou estava me rejeitando e eu não tinha entendido. Beto explicou como ligar o chuveiro e se virou para mexer em suas coisas novamente. Fui brava para o quarto, pensando “claro que eu sei como ligar isso, seu idiota, tomei vários banhos aqui já”. Me fechei no quarto e fiquei remoendo o que aconteceu, fiquei triste, estava achando que tinha sido rejeitada. Não era muito comum eu ser rejeitada, resolvi tentar de novo. Fui até ele, do mesmo jeito, falei que não estava conseguindo ligar o chuveiro, ele me olhou bravo e foi para o quarto. Deu para ver que ele estava impaciente, caminhou rápido e eu fui seguindo, quase tive que correr.

Deixei ele entrar no banheiro antes, Beto foi até o chuveiro e ligou ele. Fiquei na porta, segurando a toalha no meu corpo, enquanto via ele arrumar o meu banho. A água esquentou e ele fechou o chuveiro. Se virou e ia falar algo, mas seus olhos azuis travaram no meu corpo novamente.

“É agora”, eu pensei nervosa. Eu sentia meu coração bater forte.

Desfiz o nós da toalha e deixei ela cair no chão. Beto me comeu com os olhos, de cima para baixo ele me olhou perplexo, que sensação maravilhosa, eu estava explodindo de tesão e ele também, vi o volume da sua calça pulsar. Sem pensar muito fui rápida até ele, coloquei a mão no seu pau e beijei a sua boca. Ele mordeu meus lábios e depois voltamos para os beijos.

Desci com minha mão até a calça dele e abri, me ajoelhei. Durante o movimento aproveitei e baixei sua calça junto. Seu pau saltou quase acertando meu rosto. Não era um pau relativamente grande, mas era grosso e com bastante veias, muito lindo. Abri a boca e tentei fazer o melhor boquete que eu poderia fazer. Eu estava com uma sensação de “agora que fudeu tudo, vamos aproveitar”. Sentia seu pau pulsar dentro da minha boca enquanto ele gemia.

Olhei para cima e vi o olhar de prazer e assustado de Beto, uma mistura de dois sentimentos. Voltei a me concentrar no boquete. Beto me avisou que iria gozar. Quase tirei a boca, nunca tinha deixado ninguém gozar ali. Mas continuei queria agradar aquele homem de todas as formas possíveis. Escutei Beto gemer e segurar a bancada da pia para não se desequilibrar, seu pau ejaculou em minha boca. Senti a porra morninha cair na minha língua, deu para sentir cada pulsada. Quase engasguei, mas me segurei. Continuei chupando, Beto se contorcia de prazer. Engoli tudo, fiquei surpresa por ter gostado, não do gosto, mas de ver aquele homem alucinando de prazer e tesão. Parei e fiquei de pé novamente.

Beto estava ofegante, entrei no box e ele ficou de pé me olhando, seu olhar estava selvagem. Eu estava torcendo para que ele tivesse energia para continuar, queria sentir aquele pau dentro de mim de qualquer jeito. Liguei o chuveiro e comecei a me ensaboar sensualmente. Passava o sabonete em meu corpo e olhava fixo para Beto, usei todo o charme que eu tinha, esfreguei meus seios, depois virei de costas, empinei a bunda e lavei minhas pernas. Virei de volta para Beto.

Quando vi que seu pau estava dando sinal de vida eu sorri. Desci com o sabonete até minha buceta, Beto quase arrancou a porta do box, pulou para dentro e me agarrou, arrancou o sabonete da minha mão e me lavou. Seus dedos passavam em minha bucetinha, ela vibrava de tesão, ele explorou cada voltinha do meu corpo enquanto a gente se beijava. Eu estava alucinada de tesão. Todo lugar que ele me tocava eu gostava. Eu nunca tinha me sentido tão vulnerável e protegida ao mesmo tempo. Ele me agarrava com força.

– Me come, por favor – eu disse, era o auge do que eu podia aguentar.

Ele me soltou do seu abraço, rapidamente virei de costas para ele e me apoiei na parede. Tentei empinar minha bunda o máximo que podia, ficando o mais sexy possível. Beto se ajeitou atrás de mim e eu senti seu pau roçando em meu clitóris. Eu queria berrar de tesão. Beto estava cheio de ímpeto, seu pau entrou em mim com força exagerada, mas foi delicioso. Eu estava tão molhada que entrou com uma certa facilidade. Era um pau grosso e gostoso, me preenchia muito bem. Senti ele saindo e entrando de novo, gemi de prazer. Ele estava bruto, me penetrou com força e continuou nesse ritmo. Quando Beto percebeu que estava agressivo, diminuiu o ritmo.

– Faz assim, faz forte assim – eu tentei falar olhando para Beto, ele sorriu.

Eu estava surpresa, não imaginava que ele fosse bruto assim. E na verdade ele não era, eu que aticei ele. Toda vez que seu pau saia e entrava em mim, um gemido escapava da minha boca, estava gostoso de formas que eu não sei descrever.

– Se continuar assim eu vou gozar – ele falou entre seus gemidos.

Me desesperei, queria chegar ao orgasmo com aquele pau dentro de mim.

– Se seca e senta no vaso então.

Beto saiu de trás de mim, quando seu pau saiu de dentro da minha buceta, senti falta dele. Ele se secou rápido e eu também. Quando ele estava se ajeitando eu já estava sentando nele. Ficamos de frente, nos beijamos e eu comecei a cavalgar em seu colo. Estava muito bom, frenético e gostoso. Gememos juntos conforme eu me mexia, estavamos sincronizados. Seu pau era delicioso. Meu clitóris esfregava em seu corpo enquanto seu pau entrava lá no fundo da minha buceta. Eu estava repetindo a intensidade de antes.

– Se continuar assim eu vou gozar – meu cunhado falou novamente, dava para ver em seu rosto que já estava se segurando.

– Pode gozar, não vou parar – eu falei sem pensar.

Estava bom demais, eu estava quase chegando. Meu cunhado gemia deliciosamente. Suas mãos apertavam minha cintura com força e eu tremia de prazer. Ele me segurou firme e beijou meu peito. Depois mordeu meu mamilo. Eu estava explodindo. Acelerei o máximo que podia. Vi seu pescoço delicioso, não me segurei e cravei um beijo/mordida ali. Não sei explicar, mas não me segurei. Meu cunhado gostou. Suas mãos estavam firmes em mim, me segurava sem medo de me quebrar. Ele gemeu forte e me apertou mais forte ainda, eu senti o pau dele pulsar dentro da minha buceta. Era isso que faltava. Na segunda pulsada eu gozei junto. Foi forte, muito forte. Perdi o controle do meu corpo e o mordi no pescoço mais forte ainda.

Ficamos sentados ali, Beto no vaso e eu no seu colo. Escorei minha cabeça no meu ombro e ele me abraçou forte, fiquei sentindo seu perfume. Suas mãos faziam carinho nas minhas costas e meu ombro, dessa vez, seu toque era suave e carinhoso. Eu não queria sair dali, eu não queria devolver esse homem para minha irmã. Beto começou a me beijar, no pescoço, um pouco para baixo da orelha, me arrepiei toda. Senti seu pau amolecendo dentro de mim e a porra começando a escorrer para fora.

Quando o ímpeto passou, nos olhamos assustados. Saltei de cima de dele e senti porra escorrer de dentro de mim. Meu cunhado correu para tomar uma ducha, ele estava preocupado que minha irmã poderia chegar a qualquer momento, eu também fiquei. Ele saiu do banho e se olhou no espelho. Sua expressão de preocupado virou uma expressão de pavor. Tinha uma marca razoavelmente grande da minha mordida em seu pescoço. Eu fiquei desesperada mas não demonstrei, ensinei ele a se maquiar usando a base da minha irmã. Graças a deus ele tem um tom de pele bem parecido. Beto acabou de se arrumar e saiu de casa, foi para sua janta com os amigos.

Agora que o tesão tinha passado, veio a preocupação. Que merda eu tinha feito? Dei para o marido da minha irmã. O pior de tudo, foi delicioso demais. Eu nunca tinha transado apaixonada desse jeito, as emoções, os sentimentos, o carinho, aconchego. Sexo conseguiu ser melhor do que já é. Eu estava impressionada e querendo mais, me sentia conectada ao meu cunhado. Minha cabeça não ficou legal depois disso. Eu estava me sentindo horrível, não consegui olhar na cara da minha irmã por muito tempo. Sim, eu sei, hipócrita, mas eu queria meu cunhado para mim.

Nada justifica uma traição, ainda mais desse nível.

Eu e Beto fingimos por um tempo que o outro não existia. Eu ia na casa deles e nem nos comprimentavamos mais, o máximo era uma abanada de mão, de longe. Eu evitava chegar perto dele, não podia sentir seu cheiro de novo. Por meses agimos assim, é óbvio que eu queria que ele viesse atrás de mim, mas ele não veio. Com o tempo voltamos a interagir como se nada tivesse acontecido.

Tenho que admitir que depois da transa eu me acalmei bastante. E na verdade, eu estava crente que se meu cunhado viesse atrás de mim eu iria fugir dele como eu sempre fazia quando um homem me queria. Fugir eu fazia bem. Infelizmente não foi isso que aconteceu. 6 meses se passaram, ele veio atrás de mim e eu me desmanchei novamente. O final da história vocês já sabem, eles se separaram e no dia 04/05, começamos a namorar.

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Foto de perfil de joewillowjoewillowContos: 60Seguidores: 202Seguindo: 1Mensagem Tenho utilizado esse espaço para desabafar e contar meus casos. Caso queria entrar em contato, e-mail: joewillow90@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Leon-Medrado

Ando em dívida com seus contos. Não consigo ler na velocidade em que você publica. Estou defasado, mas cheoo lá. Sempre que posso eu apareço. Adoro esta história.

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Joe meu bro, que delícia de conto, eu confesso que adoro as versões do outro lado, a visão contrária, as sensações naquele momento mas com sinal trocado. Maravilhosa a sua história. Malu nota Dez.

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Obrigado Leon. Agora estou a um tempo sem escrever já e acho que vou ficar mais um tempo assim. Esse início de ano foi mais puxado do que eu esperava e ando bem sem vontade de escrever kkkkkkkkkk

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Genteee, maravilhoso ler a mesma história de outro ponto de vista! Mais um conto nota miiiillll

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Sinceramente achei muito divertido fazer isso. Tinham coisas que eu não sabia sobre Malu que aprendi enquanto escrevíamos.

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Estarei esperando pelo resto da história

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Opa amigo, se quiser acompanhar meu perfil, lá eu contei praticamente tudo que eu e Malu vivemos até hoje. Começa de baixo para cima.

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Foto de perfil de Gordinho01

Acompanho suas histórias desde o começo e torço muito pela felicidade de vocês e que vocês continuem compartilhando aqui com a gente!

Felicidades e tudo de bom para vocês!

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Muito obrigado! Ótimo saber que tem pessoas acompanhando minhas histórias a um tempo.

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Foto de perfil de Edimara

Deliciosa história, perfeita, aproveite menina

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Pode deixar, estou aproveitando bem essa doidinha.

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Foto de perfil de Lucas Moura

Que delicia, bom demais! Dá uma avaliada e comenta nos meus contos também mano, valeu.

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Opa, valeu mano. Quando sobrar um tempinho eu vou ler sim.

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