O que é o Amor! (4a Temporada - CAPÍTULO 08) - Reflexões de Elisa

Um conto erótico de IDA (Autorizada por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 8878 palavras
Data: 21/01/2023 19:56:25
Última revisão: 27/01/2023 16:46:48
Assuntos: Heterossexual

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–(Elisa) Renato, estou aqui na casa da Bruna. Venha agora mesmo para cá.

Sem dar tempo para que sua ordem fosse discutida, desligou o aparelho e foi se sentar na cadeira em frente de Bruna.

Aproveitando que Renato iria demorar por mais algum tempo, Elisa começou a fazer um verdadeiro interrogatório a Bruna que, sem vacilar, ia respondendo às suas perguntas, demonstrando que precisavam confiar uma a outra.

Dessa forma, Elisa foi apresentada de vez à Organização do Senhor Antônio. Indo direto aos pontos chaves que não tinham sido elucidados por Edna e Álvaro, ela fazia suas perguntas de forma a conhecer melhor a organização e sua forma de agir. Quando finalmente Bruna lhe contou sobre a sala fortificada que o pai ocultara de todos na adega da mansão foi que Elisa se deu conta que Bruna estava realmente dando uma demonstração de confiança, porém, querendo saber exatamente até onde essa confiança iria, indagou:

-(Elisa) Se eu pedir para ver o interior dessa sala, você me mostraria?

Bruna sequer lhe deu uma resposta, apenas levantando e lhe estendendo a mão que foi segura por Elisa. Em seguida, foram até a adega e Bruna adotou as providências de sempre de afastar a prateleira que ocultava a entrada da sala e em seguida manusear o segredo para poderem entrar. Elisa, muito atenta, conseguiu memorizar não só a senha que dava acesso à sala, como o procedimento com as prateleiras.

Dentro da sala, Elisa se sentiu em meio a um sonho. Nunca vira tanta informação organizada de forma a serem acessadas com a maior facilidade, desde que o manuseio fosse manual, pois, naquela sala, não havia forma de acessar a internet de nenhuma forma. Antônio tinha tomado providências para que, ali dentro, a tecnologia desse lugar à segurança e ao sigilo.

Só deixaram a sala quando, por intermédio de umas das câmaras acionadas por Bruna para poderem ver o que se passava no exterior, viram o Renato chegando. Bruna conduziu Elisa para fora do cofre e o trancou novamente, voltando a colocar a prateleira que ocultava a sua existência no lugar.

Curiosa, Elisa perguntou ainda:

-(Elisa) Não tem perigo de, enquanto você estiver lá dentro, alguém entrar aqui e ver que existe o cofre?

-(Bruna) Não tem a mínima possibilidade. Meu pai pensou em tudo. Quando a gente fecha a porta do cofre por dentro, um dispositivo move as prateleiras para seus lugares e tudo fica como antes.

De repente, em um canto da cabeça de Elisa, uma ideia começou a se formar. Mas era algo no qual ela teria que pensar muito ainda e, naquele momento, o mais importante era acabar com os problemas e as disputas entre Bruna e seu noivo Renato.

Continua ...

Capítulo 08 – Reflexões de Elisa

Renato estava nervoso e demorou algum tempo para chegar à casa de Bruna. Foi admitido imediatamente com os seguranças seguindo as instruções recebidas e o conduzindo diretamente para a piscina, onde encontrou sua noiva e ex-esposa, tomando um lanche que fora servido e conversando como se tudo estivesse normal.

Apesar de não saber exatamente o que havia acontecido para Elisa ir para a casa de Bruna, até por que ele não sabia do teor da conversa de sua noiva com Edna e Álvaro e também com Bruna, ele foi bem recebido por ambas, com um selinho de Elisa e um beijo no rosto de Bruna, o que o deixou muito embaraçado e, para piorar, não conseguiu disfarçar esse embaraço que foi notado pelas duas.

Os olhares trocados entre Bruna e Elisa ao notarem o embaraço de Renato revelavam sentimentos diferentes, pois enquanto a primeira demonstrava surpresa, e também um pouco de embaraço, a segunda lhe dedicava um sorriso brilhante, daqueles que trazem implícito a frase: “Não te falei?”.

Entretanto, Renato sabia que estar ali significava que os três seriam obrigados a ter uma conversa, onde as cartas seriam finalmente todas colocadas na mesa. Conhecia bem àquelas duas mulheres e já havia percebido que, nos últimos tempos, elas estavam cada vez mais próximas. E isso o deixava apavorado, porque se enfrentar qualquer uma delas já era difícil, se colocar contra as duas ao mesmo tempo era algo que não podia terminar bem.

Renato pensava sobre isso enquanto se acomodavam nas cadeiras que existiam em torno da piscina e, assim que se sentaram para conversa, Elisa pediu para que ambos explicassem para ela o que estava acontecendo. Disse a eles o que havia conversado com Edna e Álvaro, assim como com Bruna, mas queria saber a versão dele, detalhes de como tudo começou e, principalmente, como chegaram naquela situação em que um atentado fora cometido.

-(Renato) Muito bem. Eu já imaginava que vocês não me chamaram aqui para tomar suco. Então vamos logo ao que interessa que tenho muito a fazer ainda hoje. - Renato tentava ser ríspido de propósito, achando que se fizesse isso, estaria impressionando Elisa que assim ficaria satisfeita com poucas explicações.

-(Elisa) É verdade querido. Acho que temos muita coisa para conversar. Mesmo porque, essa situação não pode continuar assim. - Renato fez menção de falar algo, mas ela o impediu com um gesto de mão e continuou: - Espere até que eu fale tudo o que tenho pra dizer. Olha Renato. Você não tem nada a perder em conversar. A Bruna não vai fazer nada conosco agora, tem muita gente sabendo que estamos aqui e ela sabe que todas as suspeitas caíram sobre ela e, pense bem e, pelo menos por um minuto, imagine que você esteja errado. - Elisa fez uma pausa esperando que essa última frase causasse o efeito desejado e depois continuou: - Uma decisão errada nesse caso pode trazer arrependimentos para o resto de sua vida.

Renato fitou demoradamente Bruna, tentando saber o que realmente ela achava do que Elisa acabara de falar e percebeu que sua ex esposa e agora adversária naquela disputa estava totalmente de acordo com sua noiva. Então, sabendo que era chegada a hora da verdade, começou a falar e voltou ao passado, iniciando seu relato desde o início de seu namoro com Bruna.

Elisa, para poupar o homem que amava de constrangimentos em ter que relatar fatos sobre seu passado, sendo alguns de seu conhecimento, pois tanto Edna quanto Bruna já lhe haviam contado sobre as traições de Bruna, o dispensava de detalhas com relação a esses acontecimentos, porém, com relação a ter sido ele que deu o tiro que tirou a vida do próprio tio e também ao seu ingresso e a forma como foi subindo dentro da organização do pai de Bruna, ela fazia questão de ouvir a história completa, muitas vezes, interrompendo à ele com o pedido de um esclarecimento maior sobre um ou outro ponto.

Estar ali contando aquela história sórdida para sua noiva trazia uma carga de emoção muito maior que a esperada e, quando o Renato chegou na conclusão, tanto ele como Elisa tinham os olhos marejados, com lágrimas escorrendo e molhando seus rostos e ficara surpresos quando, olhando para Bruna, a viram curvada sobre suas pernas, com o rosto oculto por suas mãos, enquanto seus ombros sacudiam denunciando os soluços que seu pranto provocava.

Elisa pegou na mão de Renato e o puxou até ficarem próximos de Bruna. Ela então puxou os ombros dela, fazendo com que se levantasse e a abraçou forte, levando a mão até a parte de trás de sua cabeça e forçando para que ela repousasse a cabeça em seus ombros. Aquilo foi como se uma represa estivesse se rompido. Se Bruna soluçava tentando se conter, não mais resistiu e seu choro foi ouvido pelos outros dois.

Elisa, enquanto fazia leves carinhos nos longos cabelos de Bruna, segurou a mão de Renato e a puxou para que, juntos, continuassem naquela atitude de consolo. Quando sentiu que Bruna estava mais controlada, virou-a para o lado de Renato e fez algo que jamais seria esperado por aquelas duas pessoas que, se antes foram tão unidos, hoje eram inimigas. Nem mesmo Elisa poderia acreditar se, dias antes, alguém sugerisse que ela fosse capaz de fazer o que fez, pois, por insistência sua, Bruna e Renato se abraçaram e a ex esposa afundou seu rosto no peito dele, deixando suas lágrimas ensoparem a roupa dele.

Quando finalmente conseguiu falar, Bruna disse:

-(Bruna) Eu nunca fui capaz de te pedir perdão. Não fiz isso por achar que meus erros foram muito graves e que você jamais me perdoaria. Então, não vou pedir perdão por muitas coisas, mas com relação ao fato de você ter sido obrigado a entrar para a organização, eu faria de tudo para que você me perdoasse.

O estado de espírito de Renato era um caleidoscópio de emoções. Primeiro, era um alívio poder acreditar que Bruna não era a responsável pelo atentado contra ele e, depois, saber que, daquele momento em diante, ambos poderiam se sentar e decidirem juntos sobre o futuro da organização era um alívio ainda maior. Somado a isso tudo, vinha a emoção de sentir o corpo de Bruna grudado ao seu e a excitação que isso começou a provocar nele só não criou uma atmosfera ruim, porque Elisa, percebendo que Bruna já estava recuperando o controle, brincou com ela dizendo:

-(Elisa) Muito bem, Bruna. Agora que vocês estão se entendendo, pode largar meu noivo que ele é meu.

Não foi possível para eles rirem dela. Mas, no final, Bruna cobrou uma resposta de Renato, falando:

-(Bruna) Não nos entendemos Elisa. Eu pedi perdão, mas não ouvi uma resposta dele. Acho que ele não vai me perdoar nunca.

Foi nessa hora que, mais uma vez, Elisa demonstrou que ela era única na sua forma de ver as coisas a sua volta, pois, sem vacilar, ela explicou, se dirigindo à Bruna:

-(Elisa) Olha Bruna. O perdão, de forma geral, é muito mal interpretado pela humanidade. O maior valor que existe não está no ato de perdoar, mas sim no ato de pedir o perdão. Se uma pessoa realmente sente que está errada e se arrepende do que fez e, ainda por cima, não se intimida em confessar isso com um pedido de perdão, é sinal de que essa pessoa está disposta a mudar sua forma de agir e, sendo uma pessoa sincera e inteligente, nunca mais vai repetir ao erro. Quanto ao ofendido, dar ou não o perdão, é uma simples questão de sua nobreza. Mas isso é algo que ele, ou tem ou não tem. O que eu quero dizer com isso é que, se existe uma mudança real no ato de perdão, essa mudança está em quem ofendeu, nunca no ofendido. Então, te perdoar ou não, é algo que vai mostrar algo no caráter do Renato, nunca no seu.

Ouvindo tudo aquilo e, voltando a se emocionar, Bruna foi até onde estava Elisa e lhe deu um abraço fraternal, tomando todo o cuidado para que, nem ela, e muito menos Renato, visse em seu gesto qualquer intenção ou interesse sexual.

Diante de toda a carga emocional que os três passaram e, somado à lógica sempre irretocável de Elisa quando defendia uma ideia, fizeram voltarem a conversar e logo ficou evidente para Renato que, além de não ser responsável pelo atentando contra ele, Bruna não demonstrava que seu interesse pela organização do pai era algo egoísta. Porém, ele preferiu deixar isso para ser discutido em outra ocasião e, olhando fixamente para Bruna, estudando sua reação, ele falou:

-(Renato) Tudo bem então. Se não foi a Bruna, então quem foi? Não tem ninguém que tenha demonstrado o interesse ou a audácia em assumir o lugar do pai dela na organização. - Fez uma pausa enquanto buscava em suas lembranças algum fato que poderia desmentir essa sua última afirmação e terminou: - Pelo menos não que eu saiba.

Como já estava se tornando comum nos últimos tempos, sempre que uma pergunta era dirigida a todos, os interlocutores olhavam para Elisa, pois era ela que se prontificava a dar uma resposta, porém, não foi o caso agora e ela apenas encarou os dois de volta enquanto levantava ligeiramente seus ombros, numa típica afirmação de que não tinha a menor ideia de quem poderia ser.

Bruna também disse que não poderia apontar em nenhuma direção e até confessou que entendia a desconfiança de Renato com relação a ela, inclusive, confessando que, se tivesse acontecido o inverso, ela também pensaria nele como a primeira alternativa como suspeito.

Essa afirmação ativou a memória de Bruna com relação ao ocorrido no porto no caso do contrabando, o que causou um enorme prejuízo para a organização, além de uma pequena crise de confiança com seus associados no Brasil e no exterior e, dessa vez, foi o Renato que fez questão de deixar claro que não fora ele o culpado, muito embora confessasse que tivesse ordenado que seus homens vigiassem aquela ação.

Ficaram batendo nesse ponto por mais de meia hora, sem chegarem a nenhuma conclusão, quando o aparelho celular de Renato recebeu uma chamada e a tela indicava ser de um número desconhecido que, apesar dessa condição, foi demonstrado por ele que sabia de quem se tratava, pois, com um gesto brusco, interrompeu a chamada enquanto dizia:

-(Renato) Tem uma mulher que fica me ligando. Na primeira vez eu atendi e ela disse que tinha informações úteis. Fiquei logo desconfiado e não atendi as ligações dela. Agora é a terceira vez que ela me liga desde então.

Para surpresa de todos, o telefone voltou a chamar indicando ser o mesmo número, o que repetiu ainda mais uma vez, com ambas as chamadas sendo recusadas por Renato.

Então aconteceu algo que ninguém esperava. Logo depois que Renato desligou seu telefone e o colocou sobre a mesa, bem ao lado do de Bruna que já estava ali, houve nova chamada, porém, dessa vez foi o dela que acendeu a tela e mostrou uma selfie com o rosto dela e de uma morena muito bonita, tendo como fundo uma praia paradisíaca. Por coincidência, Bruna teve a mesma reação de Renato e desligou o telefone, explicando:

-(Bruna) Só faltava essa agora. Essa mulher tem tentado falar comigo, mas a última pessoa que eu preciso para me incomodar agora é essa Clara.

O telefone de Bruna ainda tocou novamente e ela teve a mesma reação e esse assunto teria morrido assim se não fosse o fato de Elisa, com sua mente ágil começar a ligar os pontos. De repente, deixando suas companhias surpresas, ela interrompeu Renato que não parava de forçar seus pensamentos em busca de um nome que se encaixasse no quebra cabeça em que estavam envolvidas e falou:

-(Elisa) Espera aí!!! É muita coincidência.

Renato parou de falar virando o rosto para ela, ao mesmo tempo que Bruna e ambos ficaram encarando Elisa que parecia em uma espécie de transe. Mas isso era algo com o qual eles já estavam acostumados. Era comum a garota ter esses surtos de ausência quando uma questão exigia concentração da parte dela. Como sempre, ela logo retornou para o planeta terra e foi logo pedindo:

-(Elisa) Bruna, por favor, verifique com o Renato se o número que está ligando para ele é de alguém que você conhece.

Bruna, obedecendo à sugestão de Elisa, pegou seu celular e abriu a agenda, enquanto o Renato ia na página que mostrava as ligações recebidas.

Bingo! Era o mesmo número.

-(Elisa) Quem é essa moça? - Perguntou Elisa.

-(Bruna/Renato) Clara! - Responderam Bruna e Renato em uma só voz.

-(Elisa) Quem é Clara?

Renato olhou para Bruna como sugestão para que ela respondesse. Ele sabia que tinha existido um caso entre Clara e ela, só não sabia que tinha terminado e por qual motivo.

Por sugestão de Elisa, Bruna fez uma chamada para o número de Clara, desistindo quando a mesma foi encaminhada para Caixa Postal. Tentou mais duas vezes com o mesmo resultado, desistindo a seguir.

Continuaram conversando, agora com Clara sendo o tema principal do assunto, com Bruna deixando que Renato e Elisa soubessem, não só do seu envolvimento com Clara, mas também o motivo dela ter se afastado da morena.

Depois das ligações de Clara e as informações que Bruna prestou à Elisa de quem se tratava, os três permaneceram ao lado da piscina discutindo os novos rumos para onde aquela situação toda estava se dirigindo. Elisa era a que menos falava, permanecendo em uma postura que demonstrava estar assimilando cada palavra que ouvia. Chegou até mesmo a retirar de sua bolsa uma caderneta que adotava para fazer anotações e escrever alguma coisa, o que logo chamou a atenção de Bruna que chamou sua atenção:

–(Bruna) Só espero que a senhora certinha não esteja registrando o que falamos aqui.

–(Elisa) São apenas alguns pontos interessantes que vou querer rever mais tarde. – Disse Elisa à guisa de explicação.

–(Bruna) Nem pensar. A última coisa que quero é que alguma coisa do que falamos aqui seja registrado e esse registro caia em mãos erradas. Pode rasgar isso.

Bruna dizia isso ao mesmo tempo em que se dirigia até Elisa e tentava arrancar-lhe da mão seu caderninho, porém, a garota foi mais ágil e não deixou que ela pegasse. Como estavam próximas uma da outra, ao se esquivar, Elisa perdeu o equilíbrio e Bruna a amparou para que ela não caísse, aproveitando esse fato para tentar arrancar as anotações da mão dela.

O que se seguiu foi algo que, mesmo sem ser programado, causou um impacto entre os três. Elisa demonstrou estar se divertindo com a atitude de Bruna e ria muito enquanto tentava evitar a outra de realizar seu intento. Com isso, elas entraram em uma espécie de luta corporal onde Bruna agarrava o pequeno corpo de Elisa por trás e tentava alcançar o objeto que estava em sua mão esticada para frente. Ao fazer isso, foi obrigada a forçar seu corpo para a frente e elas ficaram coladas.

O roçar do corpo da linda loira com o seu, fez com que Bruna ficasse arrepiada com a sensação da pele macia e morna da outra em seu corpo e com isso, ela suspirou mais forte e o ar quente que liberou de seus pulmões atingiu o pescoço de Elisa. Imediatamente, a pele da loirinha se arrepiou toda e seu riso passou de divertido para nervoso, demonstrando sua excitação.

Para piorar ainda mais, a mão direita de Bruna que puxava o braço de Elisa para poder alcançar o caderninho escapou e, como ela estava fazendo pressão para trás, sua mão movimentou-se em direção ao corpo da garota e nesse recuo acertou um de seus seios. Bruna na mesma hora se deu conta de duas coisas. A primeira foi que, no esforço de se soltar, a alça da blusa que Elisa usava deslizou por seu ombro e caiu, deixando o seio desnudo e foi exatamente ali que a mão da outra pousou e a segunda foi o fato dela poder perceber que o bico daquele seio estava durinho, em um convite para ser sugado, tendo que se controlar para não fazer isso na frente de Renato.

Elisa chegou a gemer antes de se dar conta de onde estava e com quem estava. Imediatamente, deu um passo para a frente e virou-se, olhando primeiro para Bruna, mas ao ver que o rosto dela estava virado para o lado do Renato, olhou para ele e seus olhos se encontraram por um curto momento, pois ele alternava esse olhar para as duas mulheres. Porém, não foi o fato de olhar para os dois que mexeu com o emocional de Elisa, mas sim, pela intensidade daquele olhar.

Não sendo muito experiência em relações sexuais, pois até então só transara com duas pessoas, sendo o primeiro o professor que a enganou e o segundo seu noivo, Elisa não conseguia identificar que tipo de olhar era aquele e ficou muito confusa, pois a única coisa que esperava era um olhar de reprovação e não era isso que ela percebia naquele olhar.

Entretanto, Bruna soube na hora identificar aquele tipo de olhar e ficou atônita. Ela jamais poderia esperar que, sendo o Renato tão certinho, poderia ver um dia em seu rosto os sinais, mesmo que mínimos, de excitação por ver duas mulheres se tocando. E olha que o único toque que houve foi sem nenhuma conotação sexual. Embora fosse claro que ali houvesse desejo, não havia a intenção de fazer isso com Elisa. Pelo menos não depois de prometer ao Renato que se afastaria dela.

Para disfarçar seu estado de excitação, pois Bruna já sentia sua buceta escorrer de desejo, pigarreou e se dirigiu a Elisa tentando dar à sua voz um tom autoritário:

–(Bruna) Deixe de criança, Elisa. Estou falando sério. Você nunca deve deixar nada, mas nada mesmo que possa ser útil para seus adversários, registrados dessa forma. Você tem que saber que, no caso desses registros caírem em mãos erradas, você estará dando uma vantagem muito grande aos seus adversários. Nunca faça isso e estou falando sério. Ou você destrói o que escreveu, ou te jogo na piscina com caderno e tudo.

–(Elisa) Está bom. Vou rasgar. Olha.

Dizendo isso, Elisa destacou uma folha e a amassou. Bruna pegou um isqueiro que sua mãe sempre deixava próximo dos locais de lazer para o caso de aparecer um eventual fumante e queimou a folha. Depois, sem se contentar, aproveitou a distração de Elisa, arrancou o caderno dela e dali tirou mais algumas folhas, provavelmente cinco ou seis e juntou às que já queimavam, Elisa reclamou dizendo que só tinha escrito em uma, mas ela se apressou em explicar:

–(Bruna) Se alguém quiser realmente saber o que você escreveu, vai dar um jeito de decifrar as marcas que ficam nas folhas seguintes quando você escreve. Pergunte ao seu noivo.

Elisa olhou para Renato que confirmou com um balanço do rosto o que Bruna havia dito. Porém, não chegou a fazer nenhum comentário, pois, por sobre o ombro dele, percebeu um movimento e, chegando para o lado para ter uma visão melhor, viu um rosto de homem se abaixando para ficar fora da visão dela.

Apressada, andou até o muro baixo que servia apenas para delimitar a área da piscina e não viu ninguém. Sem se convencer, andou para o lado para chegar a uma escada que daria acesso ao terreno onde havia canteiros de flores, mas ao começar a descer, viu um movimento à sua direita e galhos de uma roseira balançando. Entendeu que a pessoa que procurava acabara de escapar por ali, então, retornou para junto de Renato e contou a ele o que acabara de ver.

Bruna, que também ouviu o relato de Elisa, trocou um olhar com Renato. Sem trocar uma única palavra, eles se comunicaram e deram a entender, um ao outro, que tinham entendido o que acabara de acontecer. Havia alguém infiltrado entre os homens que trabalhavam para Bruna.

Se constatar esse fato era preocupante, pelo menos conseguiram enxergar ali algo de útil. Se havia alguém infiltrado no grupo de Bruna e essa pessoa não estava a serviço do Renato, pois ele sabia que um espião seu não estaria ali naquele momento. Então existia uma terceira pessoa envolvida em toda aquela situação.

Imediatamente, ele começou a fazer ligações onde deixava claro aos seus interlocutores que a ordem de assassinar Bruna estava cancelada. Por último, ligou para o Ademir pedindo para que ele reforçasse a contraordem que acabara de emitir e cobrar agilidade nas investigações que pedira a respeito de Clara junto à polícia.

Enquanto Renato ligava para seus cúmplices, a Bruna também fazia uso do telefone tentando contatar Clara, porém, ela não teve sorte e, depois de diversas tentativas sem ser atendida, resolveu enviar uma mensagem bem sucinta para ela, onde dizia apenas: “Precisamos falar. Venha na mansão”.

Ainda demorou cerca de quinze minutos para se certificar que Clara havia recebido a mensagem, pois depois desse tempo, receberam uma resposta confusa que dizia apenas: “Não ligue mais. É arriscado. Aguarde ligação de outro número”.

Mais uma vez, foi o cérebro de Elisa que primeiro desvendou a mensagem, avisando a Bruna que, se ela recebesse uma ligação de um número desconhecido, era para atender, pois provavelmente seria Clara entrando em contato com ela.

...

Clara suava frio em seu quarto. Foi por pura sorte que ela não foi desmascarada pelo homem que ela mais temia entre os guarda-costas de Jürgen. Tratava-se de Peter, um imigrante ucraniano que tinha adotado esse nome, pois achava que esse nome não era ideal em alguém que nasceu na antiga União Soviética. Peter era um homem enorme para os padrões brasileiros, com físico avantajado e uma cabeça enorme plantada praticamente sobre os ombros, pois parecia ser desprovido de pescoço.

Seus braços musculosos e compridos tinham nas extremidades manoplas em vez de mãos, pois era difícil classificar aquelas coisas enormes como sendo mãos, Para piorar, ela já havia notado que, ao contrário das pessoas normais, cada uma daquelas coisas possuíam, não cinco, mas seis dedos cada uma.

Seus braços musculosos e compridos tinham nas extremidades manoplas em vez de mãos, pois era difícil classificar aquelas coisas enormes como sendo mãos. Para piorar, ela já havia notado que, ao contrário das pessoas normais, cada uma daquelas coisas possuía, não cinco, mas seis dedos cada uma.

Clara se lembrava também de que, quando estava olhando para as mãos de Peter, ele a surpreendeu nessa contemplação e a olhou com um olhar que a fez estremecer de pavor. Pavor esse que só aumentou quando, ao descer seus olhos, se deparou com um volume marcando sua calça jeans que a deixou realmente assustada, chegado a murmurar baixinho para que ninguém a escutasse falando: “Parece que tudo nesse homem está muito acima do normal. Esse pau deve ter no mínimo uns trinta centímetros”.

E foi aquele monstro que se julgava humano que estava próximo a ela quando seu telefone tocou e a foto contendo os rostos dela e de Bruna sorrindo brilhou na tela. Ela pegou o aparelho e fingiu atender, pois naquele momento o mesmo tinha silenciado. Murmurou algumas palavras e falou com um sorriso amarelo para Peter que fora engano de alguém. Clara teve ainda o cuidado de colocar o aparelho em modo silencioso sem que o homem percebesse e o jogou apressada para dentro de sua bolsa no exato momento que a tela se acendeu, indicando que Bruna estava chamando novamente.

Sua vontade era a de buscar um local onde pudesse atender Bruna, ou ligar de volta, porém, o olhar intenso que Peter dava a ela a desencorajou fazendo com que ela permanecesse ali por mais algum tempo. Mas, ela tinha que mandar pelo menos uma mensagem, então, pediu licença para ir ao banheiro de onde enviou uma mensagem que Bruna recebeu e depois retornou ao local onde estava antes, em uma tentativa de não levantar suspeitas com relação à sua saída.

Além dela e de Peter, estavam no recinto mais três homens e ela se aproximou deles prestando atenção sobre o que conversavam. Ficou atenta e, quando percebeu que um deles tinha marcado um encontro com uma garota e, por ser o primeiro encontro, buscava sugestões sobre onde levar essa mulher para conseguir fechar a noite com uma visita a um motel.

Agradecendo aos céus pela oportunidade, Clara entrou na conversa e passou quase uma hora dando dicas ao homem sobre a forma correta de agir, divertindo a todos ali presentes. Quer dizer, todos menos Peter que, sem se aproximar, não desviava os olhos de Clara.

Quando finalmente se sentiu tranquila para se retirar dali, Clara se despediu dos três rapazes e saiu andando. Como teria que passar ao lado de Peter para deixar o recinto, lhe deu um boa noite com os olhos fixos no olhar dele e, fazendo um esforço tremendo, lhe dedicou o melhor sorriso que podia dar nessa hora.

Depois que Renato e Elisa se retiraram da mansão, Bruna permaneceu acordada até tarde esperando por uma ligação ou mensagem de Clara, o que não aconteceu. Entediada com a espera, foi até o estúdio que nada mais era do que uma sala transformada em Home Cinema.

Era uma sala cuja acústica foi preparada exclusivamente para esse fim, com caixas de sons distribuídas por todas as paredes com uma delas sendo coberta por um aparelho de televisão cuja tela era maior que cem polegadas e poltronas confortáveis espalhadas de uma forma que, à primeira vista, parecia ser descuidada, porém, um melhor exame e dava para notar que tudo era organizado de uma forma bem funcional.

Bruna estranhou quando se dirigia para lá e percebeu que o aparelho de TV estava ligado e as luzes estavam reguladas para fornecerem uma fraca iluminação. Quanto entrou no estúdio se deparou com sua mãe esparramada em uma das poltronas, com uma taça de martini em uma mão e um olhar vago que não estava dirigido ao que rolava na tela.

-(Bruna) Oi mãe. Não sabia que você estava em casa.

O cumprimento foi feito com um entusiasmo acima do que seria de se esperar, pois Bruna estava realmente satisfeita em poder conversar tranquilamente com sua mãe.

-(Sylvia) Foi o jeito, né! O Jürgen ligou se desculpando por estar muito ocupado e me deixou plantada em casa hoje. - Respondeu Sylvia encarando a filha com uma expressão tranquila, demonstrando que ela estava se sentindo bem.

-(Bruna) Bom, pelo menos ele se deu ao trabalho de te avisar. - Disse Bruna no intuito de esticar aquela conversa, pois estava curiosa para saber mais a respeito do novo caso de sua mãe e, com isso em mente, continuou provocando: - Também, vocês têm saído todos os dias. É bom dar uma pausa. Senão, acaba enjoando.

Sylvia presenteou à sua filha com um sorriso radiante e comentou ao final:

-(Sylvia) Ah minha filha! Enjoar daquele homem? É difícil, hein!

Bruna a examinou e percebeu que Sylvia era toda felicidade. Há muito tempo que ela não via sua mãe assim, tão feliz. Isso a deixou contente, pois apesar de não fazerem o tipo de mãe e filha amicíssimas, com Bruna sempre sendo mais ligada ao pai, havia um entendimento entre ela que quase nunca se desentendiam.

Continuaram uma conversa, onde o assunto principal foi Jürgen e Bruna não deixou de perceber, em virtude de algumas coisas que sua mãe deixou escapar, que o entusiasmo que Sylvia demonstrava estava baseado no tipo de experiências sexuais que ela estava tendo com o alemão e, conhecendo bem à sua mãe, já imaginou que experiências seriam essas.

Mas houve uma coisa que Sylvia confessou que ligou um botão de alerta no íntimo de sua filha. Sem constrangimento nenhum em contar uma de suas traições, pois Bruna sabia que o relacionamento de seus pais nunca se baseou em monogamia, sua mãe lhe contou que já encontrara Jürgen no passado e deu detalhes de como foi esse encontro. Arquivou aquela informação em um compartimento de seu cérebro e continuou a conversar com a mãe.

Mais tarde, com a desculpa que estava cansada e precisava dormir, Bruna se retirou de deixou sua mãe no estúdio, pois ela disse que pretendia ver um filme antes de dormir. Como sua mãe nunca dormia antes das três horas da madrugada, ela sabia que seria isso mesmo e saiu, porém, em vez de ir para seu quarto, desceu as escadas até a adega, verificou se não havia ninguém por perto e acionou o dispositivo que abria o cofre secreto.

Sua primeira providência foi procurar por informações sobre o Jürgen. Conhecendo seu pai como conhecia, sabia que, se um dia aquele homem estivera próximo de sua mãe e, segundo ela mesma contou, eles estiveram muito mais que isso, tinha sido providenciado uma investigação completa a respeito dele e achou que seria interessante obter informações sobre ele que não fossem aquelas fornecidas por sua mãe. Bruna percebera que sua mãe estava apaixonada pelo alemão e que, sendo assim, só conseguiria elogios.

Demorou mais de uma hora para que ela obtivesse resultado. Na verdade, ela já estava desistindo depois de procurar na letra “J” e depois na “K” que era a inicial de seu sobrenome sem conseguir encontrar nada. Desanimada, ela já estava pensando em desistir quando se lembrou que seu pai tinha por costume usar muito os apelidos que ele mesmo arrumava para as pessoas para identificá-los no seu arquivo de informações pessoais. Pensou em qual seria o apelido que seu pai poderia arrumar para um homem que, segundo sua mãe lhe contara, nem tivera muito contato com ele.

Tentou então na letra “A” de alemão e não achou nada. Acreditou que seu pai não dera nenhuma importância para aquele romance de sua mãe e não existira nenhuma investigação, porém, algo que sua mãe dissera indicava que não podia ter sido assim, pois ao dizer que o jovem Jürgen, ao ser rejeitado, prometera vingança, certamente havia chamado a atenção sobre si e o “Senhor Antônio” que ela conhecia não deixaria uma ameaça dessa ao acaso.

Foi nessa hora que se lembrou também que sua mãe mencionara o fato de o homem ter voltado para sua terra natal que era o Rio Grande do Sul. Apressada, foi para a letra “G” e, entre três “Geraldos”, um Gustavo e outro que também devia ter o mesmo nome, pois era identificado como Guto, lá estava o que procurava. Uma pasta com alguns papéis, menos do que era o normal, com a letra caprichada do seu pai indicando o tratamento dado ao investigado: “Gaúcho”.

Estava tudo lá. A forma como Sylvia e Jürgen se conheceram. Suas saídas, a proposta que ele fizera de levá-la embora para o Rio Grande do Sul e a forma como ela se divertiu ao ver que o jovem estava realmente apaixonado por ela. Depois vinham alguns relatos de ameaças, inclusive, uma delas sendo feita diretamente ao Senhor Antônio e depois a promessa de vingança. O processo era encerrado com uma investigação em regra a respeito da família do vingativo alemão.

A atuação do pai de Jürgen como nazista, sua fidelidade a Hitler, sua fuga conturbada da Europa e o motivo de, tendo fugido para o Paraguai, não permaneceu lá e veio para o Brasil. O velho alemão se entusiasmou com uma jovem paraguaia e sua esposa, vendo que o romance estava se tornando sério, foi até a casa da moça e a agrediu, quase a matando. Para evitar complicações com a polícia, temendo que isso poderia revelar quem realmente era, o homem fugiu para o Brasil, optando pelo Rio Grande do Sul por saber que lá havia um grande número de imigrantes alemães.

A última folha eram anotações acrescentadas pelo próprio pai de Bruna que dava a entender que, ameaçando entregar o alemão para os caçadores de nazistas ou para as autoridades paraguaias, o intimou a fazer com que seu filho o deixasse em paz.

Bruna sentiu um tremor ao fechar aquela pasta. Não podia ser coincidência aquele homem aparecer justo depois de seu pai ter falecido. Também não era por amor que ele tinha se aproximado de sua mãe. Muito tempo se passara desde que ele fora obrigado a engolir seu orgulho e aceitar a rejeição de Sylvia.

Decidida a ter uma conversa séria com sua mãe no dia seguinte, Bruna finalmente se dirigiu ao seu quarto. Não sem antes verificar o celular que, em virtude da blindagem do cofre, ficava inoperante enquanto permanecia lá dentro. Uma ligação perdida de Djalma e uma mensagem de Elisa.

Ligou para Djalma que ainda estava acordado. Era costume e todos sabiam disso: o Djalma nunca dormia até que sua chefe se recolhesse em seu quarto de dormir. Trocou poucas palavras com ele que desejava apenas informar a ela que as coisas estavam sob controle, fazendo com que ela se lembrasse da descoberta que ela tivera graças a Elisa, de que havia um espião infiltrado entre seus homens, porém, preferiu divulgar esse fato por enquanto.

Alguns minutos depois, já deitada, releu a mensagem de Elisa que queria apenas lhe desejar boa noite. Aquele gesto natural, causou um impacto diferente nela que, ao ler a mensagem, teve conotações diferentes, feliz por saber que aquela adorável loirinha tinha pensado nela antes de dormir.

A lembrança de Elisa, como acontecia ultimamente, provocou nela uma excitação. Logo seu corpo estava queimando de desejo e Bruna chegou até mesmo a pensar em sair de casa e procurar por alguém para satisfazer aquele desejo louco, porém, um novo sentimento surgiu e ela se negou a dar vazão aos seus instintos.

Em seu íntimo, ela achava que se entregar a qualquer outra pessoa, seria conspurcar aquela lembrança maravilhosa de ter Elisa em seus braços. De repente, o cenário criado em sua mente se alterou e ela se viu na cama, não apenas com Elisa, mas com a presença de Renato assistindo a tudo elevou seu tesão às alturas, obrigando-a a se tocar até atingir um orgasmo pleno com suas lembranças.

O dia seguinte amanheceu tranquilo. Renato logo recebeu as informações que pedira para o Ademir providenciar a respeito de Clara. Sabendo que ela fora praticamente estuprada em um hotel que fizera de tudo para que a notícia não fosse divulgada, fora medicada em um hospital particular. Pediu então para que seu chefe de segurança conseguisse a informação de quem pagou a conta do hospital. Sendo essa informação mais acessível, quinze minutos depois ele sabia que havia sido uma empresa do ramo de eletrônicos, já acrescentando que essa empresa estava ligada à organização do pai de Bruna e era encarregada de fazer a distribuição de componentes contrabandeados.

Se fosse um dia antes, essa informação seria uma prova de que Bruna estaria mentindo no que se referia a não conversar mais com Clara, porém, depois de tudo o que conversaram no dia anterior, mandou investigar o homem que aparecia como proprietário daquela empresa. Antes do final do dia sabia que o homem não estava sendo leal à organização e tinha planejado se tornar independente depois da morte de Antônio.

Bruna, antes das dez horas, recebeu uma mensagem no seu WhatsApp de um número desconhecido. Respondeu e manteve um diálogo com mensagens de ambos os lados por um breve tempo. Nessa conversa, Clara se identificou e depois informou sobre os riscos que estava correndo e alertou a ela sobre as atividades de Jürgen.

Somando a isso o que havia descoberto em suas pesquisas na noite anterior, Bruna ficou ciente de onde estavam vindo os ataques que seu pessoal e mais tarde Renato e Elisa foram vítimas. Imediatamente, ligou por Renato e pediu para que eles fossem para a mansão. Ao mesmo tempo, procurou por Djalma e pediu para que ele comprasse três aparelhos celulares baratos e os munisse com chips de uma mesma prestadora de serviços.

Enquanto aguardava, Bruna se pôs a pensar em Clara. Ficou imaginando se não tinha sido muito severa com ela. Afinal de contas, sempre foram muito amigas e Clara tinha a seu favor a desculpa de que sempre fora usada por seu pai, tanto sexualmente, como para missões nada aconselháveis. Ela sabia também que, se tivesse mais calma, poderia manter a morena ao seu lado e assim ter uma aliada para momentos difíceis como o que estava passando.

O que Bruna não imaginou foi que Clara estava se expondo a um perigo muito grande. Naquela manhã, ela saíra com a desculpa de ter que ir à sua empresa e foi surpreendida por Peter que fez questão de acompanhá-la. Aquela oferta deixava claro que o gigantesco homem tinha recebido ordens de vigiá-la. Para disfarçar, fingiu estar feliz na companhia dele e foi realmente para sua clínica, o que não era sua intenção a princípio.

Lá chegando, usou uma de suas funcionárias para que comprasse um celular para ela e só então, fechada e sua sala, conversou com Bruna através do aplicativo. Depois, usou uma pinça para desfazer uma costura de sua bolsa e escondeu o celular, não sem desligar o aparelho antes, dentro do forro, tentando disfarçar a abertura, o que não conseguiu, pois ficou mais evidente o esconderijo que deixar o celular à mostra.

Então, radicalizou e escondeu o aparelho embaixo de alguns papéis em sua gaveta e resolveu que, por enquanto, estaria mais tranquila permanecendo na empresa e lá ficou até tarde. Na hora de sair, pegou o aparelho de celular que comprara e o escondeu dentro de sua calcinha.

Elisa acordou depois de Renato. Ela estava sentindo um misto de incômodo e excitação com o sonho que tivera. Em seu sonho, ela estava em uma praia deserta quando, do nada, surge Bruna emergindo das ondas. Sem dizer uma única palavra, Bruna se deitou ao seu lado e, segurando suavemente em seu queixo, forçou seu rosto para ficar virado para ela e gentilmente começou a beijar-lhe a boca.

O beijo, que começou suave, foi se intensificando e logo elas estavam entrelaçadas e as mãos de Bruna percorrendo seu corpo a deixava cada vez mais louca de tesão. Como todos os sonhos, sem nenhuma sequência lógica, logo elas estavam nuas e Elisa beijava e chupava os seios de Bruna que gemia sob a intensidade de seus carinhos e foi deslizando sua mão em busca da xoxotinha dela. Logo a seguir, outra mudança, com Bruna deitada entre suas pernas a lhe beijar suavemente a buceta enquanto Renato, em pé ao lado das duas, tocava seu pau que estava duro, em uma deliciosa masturbação.

As lembranças daquele sonho aliadas as revelações que Bruna fizera das vezes em que praticou sexo de forma selvagem e extravagante, inclusive com Renato, fizeram com que o tesão suplantasse o incômodo, justo na hora em que Renato, depois de falar com Ademir ao telefone, entrava no quarto. Sem resistir ao seu desejo, Elisa praticamente o atacou.

Renato acharia hilário aquela mulher, com corpo de garota e vontade de uma mulher devassa, atirar sobre ele e o empurrar para a cama. Ele não opôs resistência e deixou que ela tivesse sucesso em sua tentativa, caindo logo na cama e tendo suas roupas sendo arrancadas do corpo. Logo sentia a boquinha macia de sua noiva a lhe chupar o pau com volúpia, como se fosse a última vez que faria isso. A forma como Elisa o chupava era tão intensa que ele não resistiu e avisou:

-(Renato) Pare amor. Eu vou gozar. Pare, senão eu vou …

Tarde demais. Ou não. A atitude que Elisa adotou foi a de quem queria isso mesmo, pois ao ouvir o aviso de Renato ela intensificou a pressão de sua boca em torno do pau dele enquanto sugava com sofreguidão. Ao sentir a porra dele sendo esguichada no fundo de sua garganta, aliviou a pressão, porém, apenas o suficiente para poder manter aquele creme em sua boca e foi engolindo em pequenos goles.

Se Renato pensou que, ao beber sua porra, Elisa ficaria satisfeita, estava plenamente enganado. A garota, sem dar tempo a ele, foi para cima e, beijando-lhe a boca, aproveitou o resto de ereção que ele ainda mantinha depois de ter gozado e se posicionou de forma que sua delicada bucetinha fosse engolindo aquele pau.

Ao sentir o calor e maciez ao mesmo tempo que ouvia os gemidos tesudos de sua noiva, Renato voltou a ficar com o pau duro e Elisa começou a se movimentar em cima dele, fazendo com que ele sentisse a sensação do que é ser fodido. Pois foi exatamente isso que aconteceu, ele estava sendo totalmente passivo e era ela que tomava toda a iniciativa e se deliciava com o pau dele dentro de sua boceta.

Elisa parecia estar com todo o fogo do universo em seu pequeno corpinho. Depois de gozar cavalgando Renato, ela ficou alguns minutos tomando fôlego e logo voltou a segurar seu cacete, o estimulando até que ele voltasse a levantar. Então se deitou de costas na cama, abriu as pernas enquanto as levantava e pediu:

-(Elisa) Vem aqui meu macho! Vem logo e fode sua noivinha que hoje vai acabar com você.

Sem pode resistir ao apelo sexual que aquela cena lhe dava, Renato foi para cima dela e, aproveitando que as pernas dela estavam para cima, colocou-as no ombro a deixando na posição de frango assado. Foi a própria Elisa que segurou seu pau e o colocou na entrada de sua buceta, mas depois dele socar por um minuto, ela recuou um pouco o corpo para que ele a retirasse, voltou a segurar com mão sentindo toda a sua dureza e o posicionou na entrada de seu cuzinho. Renato, estranhando o fato de Elisa estar tão solta, ainda tentou argumentar:

-(Renato) Elisa, a gente nunca fez isso nessa posição. Vai te machucar.

Elisa nem sequer pensou para responder quase aos gritos:

-(Elisa) Cale a boca, Renato. Pelo menos uma vez na vida, cale essa boca e me fode como um macho deve foder uma mulher.

Aquelas palavras, em vez de deixar Renato ofendido, estimulou ainda mais o seu tesão e, sem dó nenhuma, ele começou a socar seu pau no cuzinho dela que gritava entre gemidos. Diante dessa carga de tesão tão grande, não demoraram para os dois gozassem juntos.

Entretanto, aconteceu algo que, em outra situação, colocaria um ponto final no idílio que o casal estava vivendo naquele momento, ou até mesmo um problema maior que afetaria o relacionamento entre ambos. Quando estava gozando e grunhindo como não era seu costume, Renato pronunciou algumas palavras que, embora desconexas, foi possível identificar que, entre elas, ele murmurou o nome de Bruna.

Depois de gozar, ciente da besteira que tinha feito em pronunciar o nome da ex, Renato deixou-se ficar ao lado de Elisa, calado e torcendo em seu íntimo para que ela não se lembrasse disso. Logo descobriu que suas esperanças eram vãs. Virando-se para ele, com o rosto apoiado sobre a mão do braço que ela mantinha apoiado sobre o colchão, Elisa olhou nos olhos de seu noivo e perguntou, colocando uma carga de malícia grande em sua voz:

-(Elisa) Bruna é? Quer dizer que o meu homem pensa em outra enquanto a gente transa?

Sabendo que tinha pisado na bola. E muito feio, a mente de Renato trabalhou de forma febril para procurar algo a dizer que descaracterizasse sua falta de sensibilidade, porém, sendo quem era, logo se deu conta que não havia nada que pudesse falar que consertasse isso. Então, fez a única coisa possível, que foi gaguejar desculpas:

-(Renato) De … Desculpa … Elisa. Nem sei o que deu em mim. Seria o último nome que eu me lembraria estando com você.

Elisa sabia que ele estava mentindo. Nenhum nome aparece assim do nada. Se seu noivo, em um momento de extremo prazer, pois ele gozou com uma intensidade que raramente acontecia e isso só podia ter acontecido em virtude de alguma lembrança de uma situação parecida que ele tenha vivido com a outra e, mesmo assim, uma situação que, além de lhe dar muito prazer, estava muito viva em suas lembranças.

Pensando dessa forma, mas também com um sentimento estranho por ter sido o nome de Bruna, Elisa tentou entender melhor aquela situação e, a primeira coisa que lhe ocorreu é que não estava sentindo raiva, como seria de se esperar. Em vez disso, o sentimento que se apossou dela foi o de algo que parecia ser um misto de perda e ao mesmo tempo de inveja. E foi essa parte da inveja que a deixou ainda mais assustada, pois o normal, em uma situação dessas, seria ela arrumar algumas palavras que deixassem o Renato, primeiro preocupado e depois ofendido e sair pisando duro em direção ao banheiro, inclusive, proibindo que ele a seguisse até lá.

O fato de não estar se sentindo assim era meio assustador. Fechou os olhos e reviu a cena que acabara de vivenciar, porém, não era ela que estava de quatro e praticamente ofendera ao homem que a fodia a agir como um macho, e não como um menino romântico e sim Bruna. Era a ex esposa que incitava seu noivo a lhe foder com força como ele nunca fizera antes.

Elisa era bastante esperta para saber que a atitude até que meio grosseira de Renato, fodendo seu cuzinho com energia sem se importar em machucá-la foi provocada por suas palavras que, para qualquer outro, poderiam ser ofensivas. No caso do Renato, elas tiveram o poder de transformá-lo de forma tal que parecia ser outro homem a estar com ela.

“O Renato parecendo outro homem. E agora eu imaginando outra mulher ali no meu lugar” – Pensou Elisa e logo completou seu pensamento: “Só que não é uma mulher qualquer. Era a Bruna que eu imaginei fodendo com o meu amor”.

Entretanto, em vez de odiar a situação. Em vez de ficar possessa e ter ganas de agredir ao seu noivo, Elisa se assustava com o fato de que, toda aquela situação, a deixava ainda mais excitada.

Pensou até mesmo em conversar seriamente com Renato a respeito de seus sentimentos. Mas logo se deu conta que ele não era a pessoa para se ter esse tipo de conversa. Pelo menos não seriamente pois ele iria ficar na defensiva e não seria totalmente honesto com medo de magoá-la. Então, analisou a situação e concluiu que era muito provável que Renato amava Bruna na mesma intensidade que era amado por ela. Quer dizer, provável para os outros, pois, para ela, isso estava mais do que evidente. Nesta situação, o que seria dela nesta relação? Quando eles assumissem este amor?

Sim, ‘quando’ e não ‘se’, e, mais estranho ainda, é que, ao se dar conta desse amor, ela tinha um sentimento diferente do que seria o normal. Em vez de odiar ou sofrer com a situação, ela tremia se imaginando em meio a esse amor.

Isso, porém, eram apenas sonhos desvairados de uma garota que, saindo de um mundinho restrito, se vira em meio a uma situação totalmente nova para ela e, conhecendo aos outros dois envolvidos, sabia agora que seria ela a pessoa a tomar a decisão definitiva ao final daquela situação. Sabia disso porque o Renato jamais tomaria nenhuma iniciativa com relação a isso, não era do feitio dele e a Bruna já havia deixado claro que preferia sofrer em silêncio a ferir a ela e ao Renato.

Isso também deixava claro que o sentimento de Bruna por ela não podia ser menosprezado. Havia ali algo para ser avaliado e apreciado. Ao pensar nisso, ocorreu a Elisa que a última coisa que ela queria era causar alguma dor em Bruna e, principalmente, no Renato. Chegou a passar pela sua cabeça que, por ser a última a entrar naquela situação, talvez fosse ela que tinha menos direito e, nessa hora, Elisa resolveu que, quando chegasse a hora e se realmente fosse a única opção, seria ela que se afastaria dos dois, abrindo o espaço para que fossem felizes.

Elisa achava que aquilo era muito injusto. Afinal, ela conseguia ter um sentimento de amor e desejo tanto por Renato como por Bruna e essa última também não escondia que esses sentimentos eram recíprocos. Bem, pelo menos o de desejo era. Então, por que não ficarem juntos?

A resposta a essa pergunta veio muito fácil à sua mente: Renato, o certinho, correto e careta Renato, dificilmente aceitaria uma situação assim. Então, sabia que iria sofrer, mas esse sofrimento poderia e deveria ser adiado. Ainda imersa nesta convulsão de sentimentos, resolveu brincar com a situação e, olhando para um Renato que não escondia sua aflição ao vê-la tão perdida em seus pensamentos, até se assustou quando ela, virando-se para ele e buscando forças no fundo de sua alma, disse em tom divertido:

-(Elisa) Desculpa é? Você quer mesmo que eu te desculpe por me foder pensando em outra?

-(Renato) Não é isso. Eu não estava pensando nela.

-(Elisa) Ah! Então é pior do que eu imaginava. Isso veio do seu subconsciente.

-(Renato) Desculpe amor. Eu juro que jamais pensei em …

Elisa não deixou que ele terminasse a frase e disse.

-(Elisa) Será que não? - Renato apenas a olhou preocupado, pois mesmo com o sorriso que teimava em não abandonar os lábios de Elisa, aquela pergunta era prenúncio de uma tempestade. Principalmente quando ela o provocou: - E se fosse eu? Você ia gostar de ouvir isso de minha boca?

-(Renato) Lógico que não né, Elisa? Se eu souber que você pensa em outro enquanto transa comigo eu vou surtar.

-(Elisa) Outro? Quem foi que falou em outro aqui, Renato?

-(Renato) Não foi o que você disse? Eu ouvir você dizer o nome de outro homem enquanto transa comigo?

-(Elisa) Eu disse isso? Foi? - De repente, Elisa ficou com o rosto em brasa e o tom vermelho que se apossou dele a entregava. Buscando coragem não se sabe onde, ela confessou: - Eu disse “ouvir outro nome”. Não disse que era de outro homem.

-(Renato) Ah tá! Se não é de outro homem, então de quem seria.

-(Elisa) Da Bruna, lógico. Não é dela que estamos falando?

Dizendo isso, Elisa tentou esconder o rosto no peito de Renato para ocultar sua timidez, porém, como ela estava com a mão pousada sobre o pau dele, sentiu um tranco quando ele reagiu e olhou para ver que seu noivo, só de ouvir o que ela disse, ficou com o pau ereto novamente. Sem pensar, ela se sentou na cama, se curvou sobre ele e tomou aquele pau em sua boca, fazendo com que ele gozasse pela terceira vez naquela manhã. A segunda em sua boquinha.

Continua ...

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Comentários

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Estou em parafuso!!! Emocionado até!!! estou no ciclo vicioso de acabar de ler essa saga e ver no que vai dar. cheguei a mostrar para minha esposa e relatar para ela vários minutos ou até mesmo horas conversando sobre essa saga que eu deixei super curiosa também.

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Oba !!!! Mais uma possível leitora !!! Adoro estrelinhas !!!

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A cabeça de Elisa já pensava diferente, depois daquele beijo tudo mudou na vida dela ,incertezas,..... mas acho que isso vai acabar em um Amor a três. Cara que loucura!!!

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A Elisa está evoluindo. Assim como todo ser humano !!!

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Gente, Nono capítulo devidamente publicado conforma "cronograma" !!!

Rsrsrs, aproveitem muito pois está acabando !!!!

https://www.casadoscontos.com.br/texto/2023011423

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Engano meu ou você tinha dito alguns capítulos atrás que seriam em torno de 10 capítulos??

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Antoper, eu havia dito sim que seria aproximadamente 10 capítulo. Mas, infelizmente serão mais ... acho que uns 13 !!!

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Ok! Mais capítulos para aproveitar!!⭐️⭐️⭐️

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Gente, estou sentindo tanta falta das minhas estrelinhas.

😥😥😥😥

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Eu sempre esqueço. Kkk, mas depois deste pedido não teve jeito. Tá pago! Kkk

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Não tá merecendo estrelas pela demora de postar.kkk. entro todo dia no email para verificar se tem postagem nova sua.

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Pelas estrelinhas e pela "cobrança" o nono capítulo está publicado.

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Estava viajando e só consegui colocar minha leitura em dia hoje.

Estou gostando do rumo das coisas, apesar de que eu torcia para outro final entre Renato e Bruna, não muito feliz posso dizer.

De qualquer maneira confio que teremos muitas surpesas nesta reta final.

Para variar,

⭐⭐⭐

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Se entendi o seu comentário acredito que você vá ficar um pouco mais chateado com o final da história !!! Rsrsrs

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Elisa é a prova de que a influência de terceiros é um fator determinante na mudança das pessoas.

⭐⭐⭐

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Amiga, sempre somos influenciados por terceiros. Para o bem ou para o mal. Só que é o nosso caráter que define quem vamos deixar interferir e moldar os nossos comportamentos.

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Elisa é foda, tenho medo dela num capítulo e o no outro, se nenhum dos três morrer no fim dessa história toda só ela consegue fazer os três ficarem juntos.

Ótimo capítulo.

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MarceloMotta, a Elisa é "o capeta" (no bom sentido) !!! Ela ainda vai aprontar muito !!!!! Rsrsrs

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Já tentou vender está série para a TV. Fico aqui imaginando está série na tela. Seria tudo de bom, envolvendo erotismo e ação.

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Caro Sigilo, seria uma série sensacional !!! Concordo com você !!!

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Cada dia que passa mais admiro Elisa e no que ela se transformou, tornou-se uma mulher que sabe o que quer e não mede esforço para conseguir seu intento,tanto que colocou Bruna e Renato frente a frente para fazerem as pazes,e melhor os três lutarem junto do que ficarem em guerra pois o inimigo e outro Jurgen, agora Elisa sabe que o mundo pode dar volta mas o amor entre Bruna e Renato nunca irá passar e ela também está incluída nesta relação pois as duas nutrem desejo uma pela outra,mas está ótimo o conto Ida,bjs

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Bianca12@, a Elisa veio para “causar” e se tornar uma das protagonistas da historia. Só te digo uma coisa: se você gostou dela ate agora … vai adorarvos dois próximos capítulos!!! Tenho certeza.

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É…. Demora para publicar mas vem arrasando!!!

Ótimo livro!!!

Obrigado ID@ !!!

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SouFoda, a demora está relacionada com a qualidade que esta obra merece.

Mesmo assim estou mantendo as promessas de publicar um capitulo por semana e que vamos termina-la !!!

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Ida amiga parabéns você é demais menina, essa saga está entre às melhores do CDC amei parceira.

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Almafer, meu querido. Muito grata pelo elogio.

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E para variar, mais um capitulo muito bom...

parabéns IDA, esta nos prendendo cada vez mais na história

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Amigo Neto, muitíssimo grata por acompanhar.

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Esplendoroso Ida! Estou simplesmente amando cada linha dos seus capítulos! Já imaginando como irá fica a vida desse pessoal todo!

Parabéns!

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Caro amigo Militar. Fico muito contente que você esteja gostando decler, pois eu também estou amando publicar !!!

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Ta ficando bom.

tuntinua....rsssss

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Vamos “tuntinuar” sim!!!

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PELO AMOR DE DEUS IDA, NÃO MATE UM DOS 3, DEIXE ELES VIVEREM FELIZES 🤣🤣🤣

História maravilhosa, envolvente, viciante. Obrigado pelo capítulo e que venham os próximos.

⭐⭐⭐

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Caro AqueleOutro2, não posso prometer nada !!! Meu “cúmplice” está com umas ideias um pouco extravagantes e não sei o que ele pretende aprontar.

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Germany, desculpe. Te aconselho a não ler piis este conto tem traição

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Germany, boa noite. Este conto tem um pouco de tudo. Sugiro a você que leia desde o começo pois este é o 8o capítulo da 4a temporada !!!

Ah, é muito grata pelo “moça” !!! Rsrsrs

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Gente o Oitavo Episódio da Quarta Temporada está no "ar" !!!

Aproveitem e espero que gostem !!!

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Listas em que este conto está presente

O QUE É O AMOR!
Em ordem de capítulos.