Sara - Abel, acho que nós não devemos.
Abel - É que eu estou muito carente. Tá tudo desmoronando! Minha namorada me deixou, meu pai morreu e minha mãe está em depressão, Tia Paty está doente e fazendo tratamento e seus pais se divorciando. Tudo isso acontecendo ao mesmo tempo.
Sara - Pra mim está difícil também, mas você tem que ser forte.
Abel - É que eu só tenho você pra me abrir. Me dê um abraço!
Sara - Tudo começou com um abraço!
Abel - É que sentir o seu corpo quentinho me dá um conforto e me deixa em paz.
Sara - E deixa a barraca armada também kkkkkkk
Abel - Foi mal, Sarinha! É que estou muito carente!
Sara - A gente é que nem irmão. Não vai rolar kkkkk
Abel - Irmão?
Sara - Primos, então?
Abel - Melhorou! Porque os primos podem brincar…
Sara - Espertinho! Nada disso! Eu sou virgem ainda, e eu tenho namorado. Estou me guardando pra ele.
Abel - E depois?
Sara - Depois o que?
Abel - De perder a virgindade. A gente vai fazer?
Sara - Nãããooo, Abel! Sossega! Tá cheio de fogo e nem parece que está mais sofrendo.
Abel - Pôôô, Sara!
Sara - Você está muito safado. Nem parece o Abel que eu conheço.
Abel - Você também é safada porque segurou o meu pau ainda pouco.
Sara - Foi só curiosidade. Queria ver se era isso tudo mesmo.
Abel - Pena que sua mãe chegou! Tava tão gostoso…
Sara - Eu sei. Quem sabe um outro dia…
Abel - Vamos continuar agora! Estou precisando muito relaxar.
Sara - Para, Abel! Não tem nada a ver!
Abel - Toca umazinha pra mim? Igual você fazia quando a gente era mais novo.
Sara - Você não esquece isso, né?
Abel - Claro que não! A gente esperava a Regina dormir e ficávamos brincando de conhecer nossos corpos. Aliás, eu ainda não vi como você está agora. Você cresceu em vários lugares.
Sara - Nem vai ver kkkkkk … E quem cresceu foi você…Como é que a Luara aguentava essa tromba de elefante?
Abel - Dá pra passar a cabeça de uma criança! A cabeça do meu pau é moleza comparado a isso…
Sara - Kkkkkk, você é demais, Abel!
Eu estava rindo e o Abel botou aquela coisa pra fora da calça de novo.
Sara - Abel, guarda isso! Daqui a pouco minha mãe volta ou o meu pai. Da outra vez, quase que eles me pegam segurando essa coisa.
Abel - Vamos pro seu quarto então…
Sara - Não, Abel! Guarda isso de volta!
Abel - Não dá! Tá muito grande pra caber nal calças agora. Eu tenho que me aliviar antes…
Sara - Vai no banheiro então!
Abel - Toca umazinha pra mim, Sarinha. Por favor!
Sara - Eu já toquei antes…
Abel - Mas eu não gozei… Seus pais chegaram!
Sara - Abel, eu tenho namorado!
Abel - Vocês brigam o tempo todo. Ele nem gosta de você. Só quer te comer e depois vai dar um pé nessa bunda gostosa.
Sara - Vou te dar um tapa!
Abel - Cuidado, que eu posso acabar gostando kkkkk
Peguei em seu pau e comecei a balançar suavemente. Olhei pro rosto dele e vi que ele olhava pra mim com uma cara de safado.
Sara - Abel, eu ainda nao consigo acreditar no tamanho disso! E está ficando muito duro.
Abel - Deve ser o dobro do seu namoradinho né?
Sara - Não exagera, que o do Fael também é grande, mas o seu é exagerado.
Abel - Sabe o que eu me lembrei? Que uma vez naquela viagem, a gente estava vendo TV e sem querer a gente descobriu aquele canal pornô e a mulher tava fazendo um boquete no cara e você disse que era nojento colocar a boca ali.
Sara - Eu me lembro disso! A gente era novinho kkkkk mas agora a gente cresceu.
Abel - Você agora não sente mais nojo?
Sara - Não!
Abel - Então você podia me chupar um pouco…
Sara - Você já está com muita sorte que eu estou te tocando e minha boca nem aguentaria engolir isso tudo.
Abel - Só vamos saber se você tentar.
Sara - Melhor a gente parar…
Abel - Só mais um pouco! Já estou quase lá!
Sara - Hummmm vou fazer uma coisa pra te ajudar.
Eu já estava sem sutiã e tirei a minha blusa mostrando meus seios para o Abel.
Abel - Estão lindos! Cresceram bastante e parecem durinhos. Posso pegar neles?
Não deu nem tempo de dizer sim, que eu já senti aquelas mãos em meus seios. Suas mãos eram quentes e na mesma hora que eu senti aquele calor os meus mamilos ficaram duros e eu dei um gemido. Droga! Acho que isso encorajou ele e segundos depois sua boca já estava em meu seio direito, dando beijos e mordiscando meu mamilo.
Sara - Para, Abel! Era só pra você ver!
Abel - Sei que você está gostando. Fecha os olhos e relaxa um pouco.
Ele continuou a me beijar e a chupar os meus seios, e eu não estava conseguindo resistir. Acabei fechando os olhos e continuei a gemer. Senti sua mão abaixando e indo em direção da minha xaninha. Segurei a sua mão, mas ele foi insistindo e eu acabei deixando.
Abel - Eu sabia que você estava molhadinha!
Sara - Chega, Abel! Por favor, eu não quero assim.
Abel - Se você me chupar só um pouquinho, eu paro.
Eu escutei um barulho na porta e rapidamente a gente se arrumou. Novamente eu fui salva de cair na tentação. A porta se abriu e era Regina que entrou chorando e nem falou com a gente e foi direto pro quarto e se trancou. Fui tentar conversar com ela, mas ela não me respondia. Abel também tentou falar com ela, mas não obtivemos resultado. Ameacei ela dizendo que iria arrombar a porta, mas ela mandou a gente se foder e deixar ela em paz.
Sara - Caralho, Abel! Nunca vi a Regina assim!
Abel - Alguma merda aconteceu!
Em seguida eu escuto minha mãe chamando pela Regina e entrando em casa.
Grazi - Regina! REGINA!
Eu olhei pra minha mãe e ela estava com as mãos sujas próximo as unhas. Parecia sangue. Que confusão! Minha mãe com sangue nas mãos e eu querendo que ela lavasse, e ela dizia que ainda não. Minha irmã estava chorando no quarto, e eu não sabia o que fazer.
Sara - Mãe, onde você se machucou?
Grazi - Filha, presta atenção! Eu e seu pai brigamos feio, e…
Sara - Mãe, esse sangue é do meu pai?
Grazi - Filha! Me escute pelo amor de Deus! Esse sangue não é do seu pai, mas nós brigamos feio e ele não vai querer falar comigo. Liga pra ele, e fala pra ele voltar pra casa o mais rápido possível e…
Sara - Mãe, então, de quem é esse sangue? Por que a Regina está chorando lá no quarto? O que está acontecendo?
Grazi - Sara, quanto menos você souber melhor. Liga pro seu pai!
Comecei a ligar, mas só dava a caixa postal. Abel estava do meu lado e fazia carinho nas minhas costas. Minha mãe sumiu. Deve ter ido ver a Regina ou sei lá o que…
Sara - Atende pai, por favor, me atende logo…
Grazi - Conseguiu falar com seu pai?
Sara - Ainda não. Estou tentando, mas está caindo na caixa postal.
Grazi - Continua tentando…
E minha mãe sumiu de novo e dessa vez eu vi que ela foi para o quarto. Eu continuei a ligar, mas não consegui. Comecei a escutar sirene de polícia e eu pensei que alguma briga deveria ter rolado na festa do condomínio. Perguntei ao Abel se ele sabia de algo, mas ele disse que não. Regina ainda estava trancada no quarto. Minha mãe voltou pra sala e começou a falar.
Grazi - Filha, você vai ter que ser forte agora porque eu preciso muito de você. Sei que a gente não estava se dando bem, mas eu preciso que a gente faça as pazes agora e que a gente se una em prol da nossa família. Posso contar contigo?
Sara - Mãe, você está me assustando…
Grazi - Seu pai brigou com o Ricardo lá embaixo no condomínio e muita gente viu. Lembra que eu e seu pai viemos pra cá e você estava com o Abel aqui?
Sara - Sim, lembro.
Grazi - A gente brigou e eu depois voltei para a festa, mas o seu pai deve ter ido procurar o Ricardo de novo, e ele deu uma surra nele.
Sara - Meu Deus! Mas, porque o papai faria isso ao Ricardo?
Grazi - Filha, isso é irrelevante agora! Eu fui até o apartamento do Ricardo e ele tentou me agarrar e pra me defender, peguei uma faca e acabei esfaqueando ele algumas vezes até que ele acabou morrendo.
Sara - Mãe, não acredito que você fez isso!
Grazi - Eu fiz, filha! Eu fiz!
Sara - E a Regina? Ela está lá no quarto chorando.
Grazi - Ela me viu discutindo com o seu pai e ele me xingou e não foi nada agradável. Você vai cuidar dela pra mim, ok? Vocês dois vão cuidar dela. E se alguém perguntar alguma coisa, vocês vão falar que ela estava com vocês o tempo todo. Aliás, eu mandei vocês ficarem com ela e vocês não ficaram.
Sara - Ela sumiu. Eu e Abel procuramos por ela e não a encontramos.
Abel - É verdade, Tia Grazi! A gente ligou pra ela, e ela não atendia. Procuramos ela em vários lugares e quando desistimos, voltamos pra cá. Um pouco tempo depois ela chegou chorando e foi direto pro quarto e se trancou lá.
Grazi - Abel, liga pra sua mãe e fala com ela o que aconteceu e eu quero que você entregue pra ela esse celular e em hipótese alguma ligue este celular. Sara, toma aqui esse cartão! Minha senha é meu ano de nascimento, e me prometa que você vai usar somente no caso de emergências. Entendeu? E continue ligando pro seu pai.
A campainha toca e minha mãe atende a porta. São dois policiais.
Policial - É a Sra. Graziele Zimmermann?
Grazi - Sim, sou eu.
Policial - A senhora está presa por homicídio.
Grazi - Posso me despedir das minhas filhas?
Policial - Vamos senhora…
Grazi - Fui eu que fiz a ligação e chamei vocês. Não vou fugir.
Policial - 2 minutos…
Grazi - REGINA!
O grito que minha mãe deu foi tão alto que eu me assustei. Minha irmã veio correndo, e abraçou minha mãe e não queria mais soltá-la. Finalmente consegui falar com meu pai.
Sara - Pai! Pai! A mãe tá sendo presa! A polícia está aqui! Calma, nada! Ela disse que matou o Ricardo. Vem logo pra cá.
Grazi - Sara, vem aqui! Mamãe ama vocês. Me desculpem se não fui uma mãe perfeita, mas eu juro que tentei. Sara, cuide de seu pai e da sua irmã. Não deixe eles se meterem em apuros. Regina, aguenta firme! Se precisar conversar com alguém, já sabe quem procurar, né?
Vi que ela fez um sim com a cabeça.
Os policiais levaram minha mãe e no corredor já tinha algumas pessoas comentando e falando que não podiam acreditar naquilo. Algumas chamavam minha mãe de assassina e outras falando que sabia que isso ia acontecer algum dia. Eu não estava entendendo nada. Só fechei a porta e chorei junto com a Regina.
…
…
Delegado Lima - Então é isso? Você espera que eu acredite nisso tudo que acabou de me contar?
Grazi - Espero que sim, pois é a verdade.
Delegado Lima - Então, recapitulando, você me disse que foi no apartamento da vítima para enfrentá-lo, porque ele estava te chantageando. Correto?
Grazi - Eu não queria confrontá-lo, mas sim resolver da melhor forma possível.
Delegado Lima - Vocês dois tinham um caso?
Grazi - Não. Lógico que não.
Delegado Lima - Se eu perguntar a outras pessoas, a resposta será a mesma?
Grazi - Sei lá, não posso responder por outras pessoas.
Delegado Lima - Então, quando você entrou no apartamento, ele estava totalmente sem roupa e quis fazer sexo contigo. Você se recusou, e ele tentou te estuprar, mas você foi mais rápida e forte que ele durante a briga e botou ele pra dormir. Correto? Você é faixa preta por acaso?
Grazi - No início, eu recusei, mas ele era mais forte e faria à força de qualquer jeito. Eu fingi aceitar e quando ele relaxou, eu bati na cabeça dele.
Delegado Lima - Se ele já estava desacordado, por que então você esfaqueou a vítima múltiplas vezes e ainda cortou a língua dele e o órgão sexual dele, para depois enfiar na boca?
Grazi - Eu estava nervosa e com muita raiva. Esse maníaco ameaçou as minhas filhas. Ele ameaçou o meu marido e…
Delegado Lima - Foi bom você tocar nesse assunto, porque nós ouvimos alguns depoimentos, e seu marido brigou com a vítima horas antes e olhando pra senhora e pras suas mãos, me parece que seria difícil a senhora conseguir deixar a cara da vítima do jeito que ela ficou.
Grazi - Parece difícil de acreditar, mas uma mãe tira a força de onde não tem para defender os filhos.
Delegado Lima - Dona Graziele, nós estamos periciando todo o apartamento da vítima, e logo teremos mais informações. Por quê você não me conta o que realmente aconteceu?
Grazi - Eu já disse o que eu tinha pra dizer. Só falo agora na presença de um advogado.
Delegado Lima - A vítima teve o apartamento invadido e roubado antes e o mais estranho é que de todos os apartamentos do condomínio, somente o apartamento da vítima foi invadido e saqueado.
Silêncio.
Delegado Lima - Você vai se dar mal, Dona Graziele. Onde já se viu cortar o pau do cara! Isso é requinte de crueldade. A Senhora vai pegar uma cana boa, e bonita como a Senhora é, vai ter problema na cadeia. Eu já vi muita coisa na minha vida, mas fazer a vítima comer o próprio pau…
Aquela imagem não saía da minha cabeça. Eu nunca presenciei algo tão bizarro quanto aquilo. Eu não sabia mais o que fazer e eu precisava conversar com Armando e com um advogado o quanto antes…
…
…
Eu estava nervosa e já tinha me acabado de tanto chorar. Regina estava no quarto chorando e Abel estava ao meu lado me abraçando. Eu comecei a escutar um alvoroço e um tumulto e logo em seguida meu pai entrou.
Sara - Pai, a mamãe foi presa. Ela matou o Ricardo. Você tem que resolver isso. Tem que ir na delegacia ajudar ela.
Armando - Filha, sua mãe disse que matou o Ricardo? É isso mesmo?
Sara - Ela me disse que você surrou ele e que depois quando ela foi lá fazer não sei o que, ele tentou agarrar ela e aí pra se defender ela acabou esfaqueando até ele morrer.
Armando - Isso não faz sentido! Eu dei tanto soco nele que eu achei…
Sara - Pai, olha o estado das suas mãos?
Armando - Filha, tem algo muito estranho nessa história. Eu achei que tivesse matado o safado, mas do jeito que eu deixei ele, não teria como ele agarrar sua mãe.
Sara - Foi isso que ela disse. Foi tudo muito rápido. Ela veio aqui e depois dois policiais chegaram e a levaram.
Armando - Como está a sua irmã?
Sara - Ela está trancada no quarto e chorando.
Armando - Eu vou lá falar com ela e depois vou na delegacia.
Meu pai tentou falar com a Regina, mas ela não queria abrir a porta. A situação estava bem estranha porque meu pai estava desesperado querendo ver como a Regina estava. Ele começou a socar a porta e eu fui segurá-lo.
Armando - Me solta, Sara! Eu quero ver a Regina. Me solta!
Regina abriu a porta e estava com a cara inchada de tanto chorar e abraçou meu pai e continuou a chorar.
Armando - Você está bem, filha! Por que se trancou no quarto?
Regina - A mamãe foi presa! Você tem que soltar ela! Tem que soltar ela!
Armando - A gente vai dar um jeito.
Sara - Pai, vai logo pra delegacia.
Armando - Vocês vão ficar bem? Abel, se você puder, me dá uma ajuda.
Abel - Pode deixar tio! Minha mãe disse que está vindo pra cá.
Armando - Ótimo! Fico um pouco mais tranquilo! Assim que der, eu volto pra cá.
Meu pai se despediu da gente, e quando abriu a porta, meu namorado tava chegando e já ficou com a cara amarrada quando me viu abraçada com o Abel.
Rafael - Seu Armando, que confusão está aqui! Que loucura!
Armando - Pois é, foi bom você chegar, porque minha filha vai precisar de um suporte.
Rafael - Claro! Claro! Eu ouvi algumas pessoas falando. É verdade que a Dona Grazi cortou fora o pinto do cara?
Armando - O que?
Sara - O que você disse, Fael?
Rafael - Foi o que eu ouvi! Que a sua mãe cortou fora o pinto do cara e depois meteu na boca.
Abel - Caral…amba!
Regina correu pro quarto e trancou a porta.
Armando - Eu tenho que ir e falar com ela.
Meu pai se despediu de novo e foi embora. Eu fui abraçar o Rafael e o Abel foi tentar falar com a Regina.
Rafael - O que esse cara está fazendo aqui?
Sara - Fael! Não acredito. O mundo tá desabando e você quer saber o que o Abel está fazendo aqui? E eu, aqui?
Rafael - Foi mal, gata! É que eu não suporto o Abel. Vocês estão sempre juntos e abraçados. Isso me incomoda.
Sara - Eu te pedi pra você não ir jogar bola e ficar aqui comigo. Se tivesse feito isso, um monte de coisa não teria acontecido hoje.
Rafael - O que? Nao entendi…
Sara - Deixa pra lá…Você nunca entende nada! Agora me conta o que você ouviu.
Rafael - Tem um monte de gente falando e cada um diz uma coisa, mas a maioria falou essa parada da sua mãe ter cortado o pinto do cara e depois colocou na boca do sujeito.
Sara - Minha mãe não é assim. Se ela realmente fez isso, algo muito grave aconteceu.
Rafael - Só sei que agora eu tenho mais medo da sua mãe do que seu pai. Imagina se eu faço alguma merda contigo! Ela vai querer me capar!
Abel - Cara, você não vê que ela já está mal e ainda quer fazer piada! Tu não se manca, não?
Rafael - Qual é a tua? Só porque é maior do que eu, acha que é mais forte?
Abel - Maior que você com certeza eu sou…
Sara - Abel! Por favor agora não é hora disso! Eu preciso de apoio e não uma briga do meu namorado com meu amigo.
Rafael - Foi mal, gata!
Sara - Sem piadas, Fael. Só me abraça!
Abel - Eu vou esperar a minha mãe lá embaixo, já que a Regina não quer abrir a porta mesmo.
Abel se despediu me dando um beijo no cantinho da minha boca, deixando o Rafael mais puto ainda.
Rafael - Tá vendo! Ele faz isso de propósito, pra me provocar!
Sara - Para, Fael! A gente vive dando selinho. Ele dá selinho até na Regina!
Rafael - Mas na minha frente, é uma provocação!
Sara - Você está triste? Quer consolo?
Rafael - Desculpa, gata! Você é quem precisa de consolo! Vamos sentar ali no sofá e você pode chorar, conversar, falar o que quiser pra mim.
Fomos até o sofá, e nos sentamos. Eu estava com minha mente tão cansada. Por que minha mãe fez isso? O que será que aconteceu naquele apartamento? O tempo foi passando e Rafael ficou fazendo cafuné em mim até que acabei dormindo nos braços do Fael.
…
…
Não pude conversar com meu marido, mas falei com um advogado e expliquei o que tinha acontecido, ou pelo menos a minha versão que inocentava o Armando. Ele não era réu primário que nem eu e se ele fosse preso seria pior, mas o advogado me disse que eu talvez conseguisse responder em liberdade.
Na pior das hipóteses, eu estava afastada do mercado de trabalho, e Armando poderia cuidar melhor das nossas filhas, dando o sustento que elas merecem. Sem falar que tudo isso é minha culpa, e eu acabei causando toda essa confusão. Se o Armando fosse preso por minha culpa seria o pior dos castigos ver a pessoa que eu amo sofrendo atrás das grades.
Infelizmente, por eu ter confessado o crime, e este ter requinte de crueldade, decidiram que eu poderia representar risco a outras detentas e por isso fui levada para um presídio. A princípio, eu aguardaria o julgamento no presídio.
Depois de ter feito todos os trâmites, eu voltei pra minha cela e lá havia um envelope com alguma coisa dentro. Abri o envelope e dentro havia um celular e uma carta de coringa. Assim que eu liguei o aparelho, apareceu a notificação de uma mensagem.
Coringa - Boa tarde, Grazi. Há quanto tempo…
Rapidamente eu respondi, pois se havia uma pessoa que podia me ajudar, era a Luara. Eu tinha raiva dela, mas no momento eu precisava de qualquer ajuda que fosse.
Grazi - Luara! Preciso da sua ajuda! Você tem que enviar tudo o que você roubou da casa do Ricardo para a polícia.
Coringa - Aqui não é a Luara hahahaha
Grazi - Como assim? Para de brincadeira Luara! Não tenho mais tempo para os seus jogos.
Coringa - Grazi, Grazi… Por acaso se esqueceu que num baralho existem dois coringas?
Grazi - Quem é você? O que você quer de mim?
Coringa - Fazer você sofrer! Hahaha Se eu fosse você, a partir de hoje, eu dormiria com os olhos bem abertos. Se cuida, porque a sua noite hoje vai ser bem agitada hahahahahaha
…
…
Tive duas semanas para ajustar todas as coisas que eu precisava, afinal seria uma grande mudança na minha vida. Eu consegui pagar todas as minhas dívidas e ainda consegui fazer uma aposta bem alta na bolsa e desta vez eu consegui um lucro muito bom.
Tudo estava indo conforme o planejado e eu consegui comprar um pequeno sítio no interior do Rio de Janeiro por um preço irrisório. Precisava de reparos e consertos, mas eu fiz somente o básico e deixei bem rústico no geral. Comprei uma piscina de acrílico e mandei trazerem 2 contêineres. Aproveitei um local com um grande buraco e coloquei um dos contêineres ali e o outro por cima e mandei fazer um alçapão secreto ligando os dois.
O container de cima seria um estúdio fotográfico e o de baixo seria uma versão do quarto vermelho dos 50 tons de cinza, só que bem mais simples, onde ficaria um brinquedinho especial.
Agora sim eu poderia começar o meu plano de vingança e a primeira coisa que eu tinha que fazer era continuar a bancar o inocente, e mostrar que eu ainda a amava e me importava com ela, pois isso iria fazer com que ela se sentisse culpada pelo que fez e faria de tudo para ter o meu perdão.
Lógico que eu não poderia aceitar de cara. Teria que mostrar que fiquei indignado e com muita raiva, porém não poderia abusar muito, se não ela poderia recorrer às amiguinhas dela. Isso realmente me preocupava, mas por alguma sorte eu vi que elas não eram mais tão amiguinhas assim. Eu percebia nas conversas de celulares que os assuntos e fofocas eram cada vez menores.
Eu desconfio que essa pessoa que está manipulando ela e as amigas fez algo grave com todas elas que causou uma ruptura nessa estranha amizade.
A segunda coisa a se fazer era acabar com outras ligações de amizade pra ela não ter a quem recorrer. Isso significava cortar os laços de família e de faculdade. Na família seria fácil, porque ela brigou com os pais pra viver uma vida mais metropolitana e por isso saiu de casa cedo pra ir morar com uma amiga. Quando eu a conheci, o convívio delas era o pior possível, e foi fácil ela escolher morar comigo.
Restava acabar com os laços na faculdade. Eu tinha algumas fotos da Fabi bem sensuais e sem roupa. Fiz uma pesquisa na internet procurando algumas imagens de sexo amador e consegui com photoshop manipular as imagens dela com essas que eu peguei. Foi um trabalho cansativo, mas o resultado ficou muito bom. Eu poderia colocar na internet, mas deixaria rastro. Decidi imprimir 1000 panfletos desse na minha impressora e levei pra faculdade dela.
Entrar com aquilo foi fácil, pois ninguém pede identidade pra fiscalizar a entrada das pessoas. Difícil seria entrar em vários banheiros e pregar isso tudo. A minha jogada seria perigosa, mas quando cheguei à noite na faculdade, notei alguns grupos de rapazes fumando maconha e pensei que alguns ali poderiam me ajudar se eu oferecesse algum trocado.
Cheguei numa dupla e ofereci 200 reais pros dois fazerem o serviço. Fui ao banheiro, tirei uma outra camisa. E um boné e depois fui a um trio de maconheiros e ofereci 300 reais pros três. Cada um prenderia em torno de 100 panfletos nis banheiros de 5 andares da faculdade e os outros 500 eu fui em outras áreas da faculdade. Jogava por debaixo das portas, jogava ao vento pra espalhar no chão em vários pontos. Depois fui no outro bloco e joguei mais um pouco ao vento e mais alguns por baixo de portas e em outros banheiros também. Fui descendo as escadas e jogava mais panfletos. Tive que confiar nos maconheiros, pois não iria voltar lá em cima e me expor a um flagrante. De qualquer forma, como eu troquei de roupa, e eles estavam chapados seria difícil me reconhecer.
Quando eu supostamente voltei de viagem, vi que a Fabiana estava arrasada e eu já imaginava o porquê. No entanto, me surpreendi quando ela se mostrou disposta a aceitar minhas condições e a se mudar comigo para onde eu quisesse.
Arrumamos as malas e fomos para Werneck. É uma cidadezinha pequena e bem do interior mesmo. E o sítio ainda fica mais distante ainda do Centro. Era um lugar que celular quase não pegava dependendo da operadora, e internet também era uma coisa problemática.
Os primeiros dias foram de arrumação e Fabiana tentando me conquistar a todo custo. Me pedia desculpas, e eu tentava me esquivar algumas vezes. Noutras eu cedia um pouco porque eu tinha que manter o interesse. Como era difícil passar por isso tudo e manter a pose!
Já que eu estava nessa situação, resolvi aproveitar da melhor forma. Continuei a ser carinhoso e tentei não me lembrar das sacanagens que ela aprontou comigo.
Gabriel - Fabi, está gostando de ficar longe de tudo?
Fabi - Estou adorando. Achei que não me adaptaria, mas confesso que deixar a vida da cidade junto com os problemas está me fazendo muito bem.
Gabriel - Que bom ouvir isso. Eu também estou adorando. Eu estava precisando de sossego.
Ela veio me dar um beijo e eu correspondi. Fomos para o quarto e começamos a tirar nossas roupas e eu fiz questão de tirar sua lingerie. Comecei pelo sutiã e beijei os seus seios dando leves mordidas nos seus mamilos rosadinhos. Chupei como há muito não chupava, pois eu sabia que aquilo não se estenderia durante muito tempo. Beijei novamente a sua boca e olhei naqueles olhos verdes tentando decifrar se ela ainda realmente me amava.
Fabi - Eu te amo! Obrigado por me dar essa chance! Te amarei pra sempre!
Gabriel - Eu também te amo!
Tirei sua calcinha e vi aquela bucetinha raspada e lisinha e fiquei louco. Notei que ela estava um pouquinho diferente, talvez um pouco mais inchadinha, mas continuava linda. Eu simplesmente me permiti viver aquele momento e cai de boca naqueles lábios vaginais e esqueci de tudo. Esqueci as mentiras, as traições, os problemas e eu somente fiquei curtindo aquela bucetinha rosinha que eu tanto amo.
Chupei o seu grelinho, e enfiei dois dedos na sua buceta e ela deu um gemido de prazer que me deixou mais louco ainda. Fiquei enfiando os dedos e fazendo um movimento de gancho pra tentar atingir o ponto G. Ela teve um orgasmo com muitos gemidos e quando fui me levantar, ela não me deixou.
Fabi - Meu amor, continua por favor. Hummmm está muito gostoso. Continua a me chupar… você chupa muito gostoso. Hummmm…delícia… aaaaai… aaaaai … isso meu amor…
Continuei a chupar sua bucetinha e a usar os dedos também. Ela colocou a mão na minha cabeça e ficou acariciando.
Fabi - Minha xaninha estava com saudade dessa boca…Que boca maravilhosa! Você é o melhor meu amor… estou gozando de novo… você sabe me chupar como ninguém!
Filha da puta! Mentirosa! Virou puta mesmo e já está até falando essas coisas que as prostitutas falam para os clientes otários.
Fabi - Aaaaah! Meu amor! Olha como você me deixa toda molhada! Tá sentindo o gostinho do meu gozo?
Gabriel - Sim, e é maravilhoso!
Fabi - Continua, meu amor. Hoje eu quero gozar mais do que nunca contigo.
Gabriel - E eu? Eu também quero gozar!
Fabi - Por favor, depois eu vou te dar um chá bem dado, mas não pare agora. Coloca mais um dedo…e bota no meu cuzinho também.
Eu estava começando a me cansar disso, porque algo me dizia que ela estava revivendo as prováveis centenas de fodas que ela teve, mas eu tinha que aguentar.
Fabi - Aaaaai! Caralho! Vou gozar de novo… Hummm, aiaiai… aaaai....ai… ai…aiiiiieeeee!
O corpo dela se estremeceu, e nessa hora eu tirei todos os dedos da sua bucetinha e enfiei três dedos no cuzinho dela. Nessa hora ela deu um gemido mais forte, e tentou fazer com que eu parasse, mas eu continuei a chupar o seu grelinho e ela se estremeceu mais ainda.
Fabi - Gabriel, para! Sai, sai por favor Aaaaaaah! Meu Deus!!! Aaaaaieeee! Aaaaaiiiii! O que é isso?!?!
Pela primeira vez eu vi uma mulher esguichar. Achava que isso era fantasia ou truque de filme pornô, mas realmente ela estava ali esguichando e molhou o meu rosto e o meu corpo. Que doideira isso!
Ela ficou toda envergonhada e foi pro banheiro. Tentei entrar, mas ela se trancou. Nossa cama estava toda molhada e eu tive que trocar a roupa de cama. Eu estava muito em dúvida, se eu deveria continuar com o planejado, pois eu senti que ali ainda havia um pouco de Química entre a gente e amor também.
Quando ela saiu do banheiro, ainda estava envergonhada e veio me dar um beijo.
Fabi - Me desculpa, meu amor! Nem sei o que dizer…
Gabriel - Eu nunca vi isso, mas te digo que foi muito bom ver você sentir todo esse prazer.
Fabi - E foi você que me proporcionou isso. Foi o orgasmo mais intenso que eu senti em toda a minha vida. Eu te amo muito, meu anjo Gabriel.
Meu Deus, eu não posso cair nessa conversa, apesar de ainda gostar muito dela. Ela me pediu que deitasse com ela, para ficarmos abraçados e assim ficamos durante um tempo.
Depois disso transamos em todos os locais da casa, do lado de fora, na piscina e na cachoeira. Parecíamos um casal em lua de mel, até que a minha encomenda chegou no correio e eu fui buscar. E finalmente havia chegado o dia que eu mais queria.
Quando cheguei em casa, com duas caixas bem grandes, Fabiana ficou que nem criança achando que seriam coisas pra ela e de certa forma eram. Nós fomos até o quarto e eu abri uma das caixas, e ela arregalou os olhos pois tinha algumas roupas de couro, de látex e mordaças e chicotes.
Fabi - Gabriel, o que é isso?
Gabriel - Algumas coisas pra gente brincar.
Fabi - Não sei se quero brincar com isso não…
Gabriel - Você me disse que faria tudo que eu quisesse.
Fabi - Mas existem limites. Esse negócio de sadomasoquismo eu não sei se quero e nem se consigo.
Gabriel - Você poderia tentar pelo menos. Eu ficaria muito feliz, e sei que você vai gostar.
Fabi - Tudo bem! Eu vou tentar.
Gabriel - Essa outra caixa é todinha pra você.
Ela abriu a caixa toda feliz e viu que tinha bikinis e várias outras peças como vestidos, croppeds, saias e lingeries. Ela não sabia o que experimentar primeiro e aí eu tirei o doce da boca da criança.
Gabriel - Hoje você não vai experimentar nada.
Fabi - O que?
Gabriel - Eu decidi voltar ao meu antigo hobby de fotografia e todas essas roupas serão pra um ensaio fotográfico que eu vou fazer com você.
Fabi - Jura? Adorei!
Gabriel - Você se lembra daquele local que eu queria te levar?
Fabi - Lembro. Você só me enrola e nunca me leva lá.
Gabriel - Amanhã te levarei.
Dormimos depois de mais uma noite tórrida de sexo e no dia seguinte fomos até o meu estudio de fotos. Todo o equipamento já estava lá montado e eu só carreguei a caixa com as roupas.
Fabi - Isso é um container?
Gabriel - Sim e é o meu estúdio. E a primeira coisa que eu quero fazer é um book seu. Quero tirar um monte de fotos de você, com roupa, sem roupa, biquíni…
Fabi - Calma aí… E a gente vai tirar fotos aqui?
Gabriel - Também, mas vamos tirar na cachoeira e em outros lugares.
Fabi - Então vou mudar de roupa.
Gabriel - Eu vou ajeitar a luz e finalizar a configuração do equipamento.
Fiz os últimos ajustes e quando ela voltou, estava linda com uma mini-saia verde e um cropped lilás. Falei com ela que era a minha sereia e ela riu. Fiz algumas fotos e falei pra ela mudar a roupa. Ficamos nisso durante algumas horas e depois ficamos vendo o resultado e ela adorou.
Mais alguns dias e tivemos que fazer compras no mercado da cidade. Imaginem uma ruiva de olhos verdes junto de um cara loiro, sarado e mais velho andando juntos. Nós éramos a nova sensação da cidade e tanto ela atraía olhares de vários homens, quanto eu das mulheres, só que com uma pequena diferença e isso foi um fator decisivo pois eu já estava pensando em realmente dar uma chance pra ela.
Nós fomos no mercado, padaria, sacolão e em todos esses lugares eu percebia que a Fabiana flertava com os homens. Podia ser coisa da minha cabeça, mas acho que ela nem percebia isso. Era como se fosse uma coisa natural dela e isso estava me deixando nervoso porque ela não era assim, mas acho que depois dessas aventuras dela, seu modo de lidar com as pessoas mudou. Ela estava mais sensual naturalmente e até com mulheres ela flertava na minha frente.
Eu não conseguiria viver assim. Se ao meu lado ela agia dessa forma, sozinha então por mais que ela me dissesse que me amava e que nunca mais iria me trair, eu nunca mais teria sossego. Infelizmente após esse dia, tudo mudou. Eu não conseguia mais me concentrar no sexo e eu podia ver a insatisfação em seus olhos. Meu pênis já tinha um tamanho abaixo da média, e a falta de confiança estava me causando problemas na minha ereção.
Muitas dúvidas na minha cabeça e a Fabiana foi muito compreensiva, falando que era uma fase e que isso ia passar. Que foram muitas mudanças e que poderia ser saudade de trabalhar, mas eu sabia que não era isso.
Gabriel - Fabi, eu preciso te contar uma coisa.
Fabi - Pode falar, meu amor.
Gabriel - Eu estou muito inseguro ao seu lado.
Fabi - Mas por quê? Estamos só nós dois aqui. Eu prometi que nunca mais iria te trair. Por quê a insegurança?
Gabriel - Na primeira saída que tivemos na cidade, o cara do açougue no mercado praticamente te cantou na minha frente, o entregador do hortifruti te elogiou e ficou te secando, e o dono da padaria te passou um papelzinho…
Fabi - E eu fiz questão de te mostrar que joguei fora sem nem ao menos ler.
Gabriel - Eu sei, mas…
Fabi - Você estava um pouco afastado de mim e se comportou como se não fossemos um casal. Provavelmente acharam que nós éramos só amigos ou pai e filha, por causa da idade. Ninguém aqui conhece a gente.
Gabriel - Eu estava do seu lado praticamente…
Fabi - Mas não estava me abraçando ou beijando e eu vi que umas garotas estavam de olho em você também.
Gabriel - Só que eu não dei corda e você ficou dando mole pra eles.
Fabi - Eu queria me sentir um pouco desejada e queria ver se você ainda me ama e se iria sentir ciúme de mim.
Gabriel - Eu não gostei disso. É lógico que eu senti ciúmes, e você me deixou muito inseguro. Se comigo você estava assim, imagina sozinha?
Fabi - É só você não me deixar sozinha e eu nem quero ficar sozinha.
Gabriel - Fabi, você tem que parar com isso, eu não quero você se comportando dessa forma.
Fabi - Me desculpa, mas eu precisava saber se você realmente me ama.
Gabriel - Nós estávamos vivendo tão bem. Isso não era prova suficiente?
Fabi - O sexo estava bom, mas eu não sentia amor da sua parte.
Gabriel - E por quê não veio falar isso comigo?
Fabi - Não sei. Medo da gente brigar, medo de ser rejeitada, medo de ficar sozinha. Eu dei tudo pra você meu amor. Eu não tenho mais dinheiro nenhum na conta e não estou trabalhando. Eu dependo totalmente de você. Esse é o meu nível de confiança em você.
Gabriel - Tudo bem, mas não faça mais isso.
Ela veio me dar um beijo, mas eu já havia tomado a minha decisão. Os dias foram passando, até que eu resolvi fazer um jantar pra ela. Perguntei o que ela queria comer, e ela me pediu pra fazer um salmão no forno com arroz à piamontese. Fui até o mercado comprar todos os ingredientes, desta vez sozinho e quando voltei pro sítio, eu a encontrei no celular, falando com alguém. Fiquei muito puto, mas contei até dez e perguntei com quem ela estava falando.
Fabi - Amor, você não vai acreditar. Eu estou passada…
Gabriel - Fabi, eu falei que não queria você no celular sem a minha presença, mas o que houve?
Fabi - Eu liguei pra Kelly. Me desculpe, mas eu estava muito preocupada com ela. Nem sei se te contei, mas o Daniel morreu num acidente.
Gabriel - Caramba! Você não me disse! Eu gostava muito dele, apesar dele ser meio caladão, mas tinha cada história…
Fabi - E a Kelly está doente e com depressão. Por isso tive que ligar. Tudo bem?
Gabriel - OK. Eu tenho raiva das suas amigas, mas o Daniel era muito gente boa.
Fabi - Era mesmo…
Gabriel - Eu vou fazer o jantar pra gente e comprei um vinho branco muito bom pra acompanhar.
Fabi - Meu anjo, eu queria te falar um negócio.
Gabriel - O que você aprontou agora?
Fabi - Nada! Mas eu quero ser sincera contigo e quando eu disse que comecei a me prostituir, de certa forma o meu primeiro cliente foi o Daniel.
Gabriel - Porra, Fabiana! Você fez programa com todo mundo?
Fabi - Isso é passado, meu amor. Eu só te contei porque não quero ter mais segredos contigo.
Gabriel - Cheguei a ficar triste com o Daniel, mas agora eu quero mais é que ele tenha ido sentar no colo do capeta.
Fabi - Cruzes!!!
Fui preparar o jantar puto da vida, e eu já estava com o remédio no meu bolso. Fui colocando as minhas ideias em ordem, enquanto eu fazia o jantar e eu pensei muito se faria realmente isso, mas o meu ódio era maior que o amor.
Terminei o jantar, e chamei a Fabiana pra comer. Estava delicioso, pois modéstia a parte, eu sei me virar bem na cozinha, mas quando ela terminou a segunda taça de vinho me disse que não estava muito bem e que estava com muito sono.
Gabriel - Não é sono, Fabiana. Eu te droguei. Boa noite, minha Cinderela!
Fabiana - Por quê, Gabriel? Por…qu…
Arrumei toda a bagunça na cozinha e fui tomar banho. Enquanto a água lavava meu corpo, eu comecei a chorar pois agora não tinha mais volta. Ainda cogitei a hipótese de me sentar e conversar com ela, mas as mentiras e os segredos não tinham fim.
Me arrumei e levei Fabiana no colo até o contêiner. Com alguma dificuldade, consegui levá-la para o contêiner debaixo, que tinha isolamento acústico e ela poderia gritar à vontade. Deixei ela no chão e fiquei observando como ela era linda. Tirei toda a sua roupa e coloquei-a deitada numa cama. Algemei suas mãos e pernas e coloquei correntes que ficavam presas no contêiner.
Tirei da caixa uma máquina de fazer sexo que tinha dois encaixes para colocar pênis de borracha. Tirei de uma outra caixa os pênis de borracha. O primeiro tinha 19 cm e o segundo 25 cm. Ambos eram bem grossos. Encaixei os pintos de borracha na máquina e testei. Eles tinham movimentos independentes e dava para programar também a velocidade.
Faltava agora colocar a peça que imobilizaria a cintura dela. Parecia uma cela de cavalo, mas envolvia toda a barriga e era só prender as correntes na cama. Coloquei uns travesseiros embaixo dela pra favorecer o ângulo da máquina e agora era só esperar ela acordar.
Muitas horas depois, ela finalmente acorda, meio desnorteada ainda, sem saber onde ela estava. Ela tenta se mexer, mas percebe que está presa.
Fabi - SOCORRO! SOCORRO! ALGUÉM ME AJUDA! SOCORRO!
Gabriel - Você pode gritar, mas aqui tem isolamento acústico.
Fabi - Gabriel, por favor me solta daqui. Eu te amo! Por quê está fazendo isso comigo?
Dei um tapa na bunda dela e ela deu um grito.
Gabriel - Da próxima vez que mentir pra mim, em vez de tapa será um chicote.
Fabi - Eu não estou mentindo. Eu te amo, e se você me soltar eu juro que vou te perdoar, porque sei que você está com raiva de mim e eu sei que errei, mas por favor me solta agora.
Caminhei até ficar de frente pra ela, e dei um beijo em sua testa.
Fabi - Eu sei que você me ama e ainda podemos ser felizes. Por favor, Gabriel, me solta.
Gabriel - Eu só posso te soltar se você for completamente sincera comigo.
Fabi - Tudo bem!
Gabriel - Se você mentir, eu vou saber, porque eu sei muito mais coisas do que você imagina.
Fabi - Eu sei disso! Eu ouvi uma conversa sua com alguém. Por que você não me desmascarou naquela hora?
Gabriel - Você iria embora e eu ficaria arrasado com a fama de corno ainda.
Fabi - Eu jamais iria deixá-lo. Eu te amo!
Gabriel - Quem ama não faz as coisas que você fez.
Fabi - A minha vontade era te contar, e fazer com que você participasse junto comigo. Eu queria que a gente fosse um casal liberal, mas fiquei com medo de você não aceitar e me abandonar.
Gabriel - Lógico que eu não iria aceitar. Você é minha mulher e nunca te deixaria com outro homem, mas parece que você nem se importou com os meus sentimentos. Você me humilhou, Fabiana!
Fabi - Eu posso explicar. Eu fui chantageada por uma pessoa. Você se lembra da Luara?
Gabriel - Namorada do filho da Kelly?
Fabi - Ela mesmo. Se eu pudesse, eu daria uma surra nela.
Gabriel - Você está querendo colocar a culpa nela, mas você já estava me traindo muito antes de ser chantageada.
Fabi - Eram só brincadeiras inofensivas.
Gabriel - Inofensivas? Suas brincadeiras inofensivas me custaram a dignidade no meu trabalho.
Fabi - Eu tive que fazer!
Gabriel - Não, não tinha. Você tinha que ter me contado para então juntos resolver isso. Você sabe o que é estar no banheiro cagando e ficar ouvindo os seus amigos de trabalho dizer que estavam comendo a mulher do Coach de todas as formas?
Fabi - Eu não queria, Gabriel! Eu juro!
Gabriel - E eu tive que ficar calado, aceitando cumprimentos e tapinhas nas costas, sabendo que pelas minhas costas estavam comendo minha mulher e ainda me humilhando.
Fabi - Me desculpa!
Fabiana chorava copiosamente e eu também estava chorando, mas fui firme e continuei.
Gabriel - E eu sei que no jantar do último dia, você ficou embaixo da mesa chupando o meu Chefe.
Fabi - Sim! Eu tive que fazer isso e eu odiei. Me senti muito mal depois. Foi horrível!
Gabriel - E pra mim foi o que, Fabi? Foi um passeio no parque? Um dia na praia?
Fabi - Como você soube?
Gabriel - Eles me contaram depois quando pedi demissão. Eles me chamaram de corno, corno manso, corno otário, corno frouxo e ainda me perguntaram como era saborear a porra deles por tabela.
Fabi - Que escrotos!
Gabriel - A sua sorte, é que a Coringa me ajudou a pagar as minhas dívidas e a cereja do bolo foi que eu vi que você fez uma compra online de um relógio espião e eu joguei um verde que você tinha provas daquelas safadezas todas, porque eles queriam me humilhar mais ainda. O plano deles era me obrigar a assistir você transando com eles, e lamber toda a porra do seu corpo.
Fabi - Eu nunca deixaria isso acontecer!
Gabriel - Acabou, Fabiana!
Fabi - O que você vai fazer?
Fui pra trás dela e me despedi de sua bucetinha rosinha. Dei um beijo nos lábios e chupei seu grelinho pela última vez. Coloquei um pouco de lubrificante nos pintos de borracha e encaixei na buceta e no cu. Ela reclamou e me perguntou o que era isso. Não respondi e liguei a máquina.
Fabi - Aiiiii Gabriel, o que você está fazendo? É muito grosso! Está me machucando! Tira isso de mim!
Gabriel - Daqui a pouco você se acostuma. Você não queria um piru maior que o meu? Você agora tem dois até não aguentar mais.
Fabi - Você enlouqueceu?
Gabriel - Eu queria te surrar ou te dar um tiro, mas eu não teria coragem pra isso. Pelo menos antes de você morrer, vai ter muito prazer.
Aumentei a velocidade da máquina e ela começou a gemer.
Fabi - Não faça isso! Por favor, Gabrieeeeel!
Dei um beijo em sua boca.
Gabriel - Adeus, meu amor!
Fui subindo as escadas e fiquei ouvindo ela gemer e me pedindo ajuda. Me pedia pra parar e continuava a gemer. Ouvia pedidos de desculpa, e a medida que fui subindo as escadas e saindo do contêiner, sua voz foi ficando mais longe e quando fechei a porta escutei um último choro dela, ou seria ela gozando?
Andei mais uns passos em direção a casa, e agora eu não escutava mais nada. Só o silêncio.