Oportunidades (01)

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 2121 palavras
Data: 21/01/2023 23:29:54

Como já comentei antes, na minha idade, sessenta e cinco anos, não posso (e também não devo) dar as costas para uma oportunidade quando ela surge, especialmente quando o tema é obter um desfrute sexual de qualquer ordem; e é pensando assim que quando surge uma situação em que a sorte me dá um sorriso eu não perco tempo em passar a mão na bunda dela! Recentemente eu estava fazendo umas comprinhas em um pequeno mercado perto de casa e ao chegar ao caixa percebi uma mulher atrás de mim tecendo várias reclamações em voz alta como que quisesse de fato ser ouvida; no início não dei muita atenção e continuei passando os produtos para a atendente que também mostrava-se incomodada com a verborragia inútil daquela mulher.

Num relance não tão rápido notei que se tratava de uma mulher que devia encontrar-se na mesma faixa de idade que eu com longos cabelos grisalhos em desalinho, um óculos de lente grossa vestindo-se de maneira bastante despojada como alguém que não liga muito para a aparência; para meu azar ela notou que eu a examinava e passou a trocar palavras comigo sobre as mesmas reclamações; ela falava de modo muito atabalhoado misturando assuntos que iam desde a política, passando pela economia e chegando ao momento social. A certa altura ela insistiu em saber qual a minha opinião; eu estava pagando a conta e ainda ponderei se o melhor a fazer era valorizar meu silêncio; no entanto ela continuou querendo saber minha posição.

-Olha, querida, isso para mim é bem simples! – respondi encarando-a com uma expressão jocosa – Opiniões são como bundas! Cada um tem a sua e o melhor a fazer é cuidar dela!

Enquanto eu pegava as sacolas percebi a atendente controlando o ímpeto de cair em uma sonora gargalhada e ainda percebi que o mesmo acontecia ao meu redor, exceto pela tal mulher que guardava uma expressão irritadiça. Fui para meu carro que estava no estacionamento e me preparava para entrar nele quando fui novamente abordado pela tal mulher. “O senhor foi bem desaforado lá dentro! Nem me conhece para ter dito uma coisa como aquela!”, esbravejou ela com olhar agressivo; respirei fundo mais uma vez ponderando se o silêncio era a melhor saída para aquela situação.

-De fato não lhe conheço! – respondi com um olhar firme – mas creio que toda aquela conversa mole significa que você está precisando de uma boa foda, ou se preferir algum macho que saiba dar um banho de língua na sua buceta!

Sem esperar por uma nova manifestação dela, entrei no carro e fui embora. Fiquei pensando nas besteiras que havia dito para uma desconhecida e o risco a que me expus caso ela decidisse tomar alguma atitude contra mim; é claro que bastou uma noite bem dormida para que eu me esquecesse por completo do evento inoportuno e no dia seguinte, vida que segue. Nas semanas seguintes em minhas idas esporádicas ao mercadinho vi a tal mulher que me encarava de uma forma enigmática, mas mesmo assim eu evitei interpelá-la receando o risco de uma retaliação que pudesse resultar em algo mais turbulento. Todavia eu não estava com muita sorte nesse quesito, pois no dia seguinte ao estacionar o carro notei a tal mulher vindo ao meu encontro. “Porra! Lá vem B.O.!”, pensei sabendo que não tinha escapatória.

-Oi! O senhor lembra de mim? – perguntou ela com um tom amigável.

-Impossível esquecer de alguém como a senhora! – respondi com tom aborrecido.

-Olha, me desculpe! Aquele dia eu estava muito nervosa mesmo! – emendou ela com o tom hesitante – Espero que o senhor não fique chateado comigo …, e se o senhor aceitar gostaria de lhe oferecer um café em minha casa.

Aquelas palavras despencaram como bombas em minha mente deixando-me desconcertado; mirei o rosto dela e percebi que havia sinceridade no que dizia; temi que tudo pudesse ser uma armadilha para receber o troco do marido, mas não percebia essa intenção oculta de algum modo. “Não! Hoje, não! Mas pode ser amanhã depois das nove …, quer anotar o meu endereço?”, prosseguiu ela com uma certa ansiedade na voz; conformado, mas temeroso peguei o celular para anotar o tal endereço.

-Hum, eu sei onde fica – respondi assim que ela terminou de me passar a informação – Na verdade moramos próximos.

-Que bom! Então posso esperar pela sua visita? – insistiu ela já com um tom mais açodado. Aquiesci e fui para casa ponderando se devia ou não comparecer ao tal encontro.

Depois de uma noite um tanto conturbada decidi enfrentar o desafio e ir ao encontro me preparando para o que desse ou viesse; a casa em questão ficava em uma rua próxima e pelo aspecto parecia um sobrado antigo com pouco cuidado pedindo algumas intervenções quase que imediatas; assim que toquei a campainha ela surgiu na ponta da escada acenando para mim enquanto descia os degraus com certo alvoroço; abriu o portão e me convidou para entrar; sugeri que nos apresentássemos e ela soltou um risinho encabulado dizendo chamar-se Nair; enquanto subíamos fiquei observando-a notando que se tratava de uma mulher comum daquelas que são tão despojadas no vestir e no cuidar-se que passam despercebidas diante de olhos masculinos mais afoitos, o que também devia acontecer com o marido, caso ela tivesse um!

Enquanto tomávamos o café, que aliás, estava delicioso, eu percebia em Nair uma certa inquietação como se quisesse dizer ou perguntar alguma coisa e por conta disso decidi dar um empurrãozinho. “É que eu fiquei curiosa naquele dia no mercado que o senhor falou sobre …, lamber …”, respondeu ela sem muita coragem.

-Você quer dizer sobre lamber uma buceta? – emendei dando logo o pontapé inicial – e qual é a sua curiosidade sobre isso?

-É que eu, bom, eu nunca experimentei isso! – respondeu ela mostrando-se ainda mais encabulada – Meu marido, ele não gosta muito, diz que é nojento!

-Olha Nair, sexo oral pode ser tudo, exceto nojento! – comentei com tom enfático – e eu te garanto que não tem coisa melhor para saciar uma mulher carente!

Nesse momento Nair mostrou-se surpresa com a minha afirmação e seu olhar indicava que eu estava no caminho certo para aproveitar aquela oportunidade. “Você faria isso comigo? Se eu te pedisse?”, perguntou ela com olhar amedrontado e expressão apreensiva. Imediatamente eu me levantei e estendi a mão para ela que a segurou levantando-se também; imaginei que faríamos algo na sala, mas quando me encaminhei para lá Nair me conteve apontando na direção das escadas que davam para o andar superior. Entramos no seu quarto e ela voltou-se para mim ainda mais ansiosa. “Não se preocupe, você não precisa fazer nada, apenas se deixar levar, como se fosse uma dança em que eu te conduzo!”, respondi quando ela me perguntou como devia agir.

Nos aproximamos e eu a ajudei a despir-se; Nair tinha um corpo bonito e mostrava-se preocupada com certos cuidados a começar pelas mamas de tamanho médio que mesmo um pouco caídas me excitaram quando as toquei sentindo sua maciez; ela não resistiu e soltou um gemidinho ao sentir o contato das minhas mãos; levei-a para cama e fiz com que se deitasse; abri suas pernas descobrindo uma grutinha delicada e bem depilada com formato alucinante; comecei beijando e lambendo os grandes lábios observando a incrível reação de Nair que tremelicava involuntariamente, arfando e controlando-se para não gemer.

Separei os pequenos lábios com as pontas dos dedos e dediquei-me a lamber e chupar toda a região com especial atenção em seu grelinho cuja proeminência indicava seu grau de excitação; foi nesse clima que ela experimentou um primeiro orgasmo que pareceu tão intenso que a deixou fora de si tremelicando ainda mais, arfando e gemendo sem parar; continuei com a carícia oral e saboreei muito aquela bucetinha linda proporcionando uma cachoeira de orgasmos que escorreram em minha boca sempre com as reações delirantes de minha parceira que desfrutava daquele prazer totalmente novo para ela.

Permanecemos naquele delírio oral por um bom tempo e por mim poderíamos ficar ainda mais não fosse o pedido dela para que dessemos uma merecida pausa. “Puta que pariu! Nunca gozei tanto em toda a minha vida!”, disse ela em tom esbaforido e ainda arfante. Por mim podíamos seguir para um novo round, mas ela alertou que o marido poderia chegar sem aviso.

-Se eu te pedisse, você viria em uma outra oportunidade? – perguntou ela enquanto descíamos as escadas em direção à porta de saída.

-Será um enorme prazer, mas tem uma condição! – respondi com tom maroto – quero que me espere pelada!

Nair conteve a vontade de rir, limitando-se a acenar com a cabeça aceitando a minha condição. Voltei para casa me deliciando com as lembranças de uma ótima chupada em uma bucetinha deliciosa e já pensando na próxima vez. Na verdade fiquei ansioso muito embora não tivesse nenhuma forma de contato com Nair que não fosse nossos encontros esporádicos no mercadinho. E nas semanas que se seguiram eu não a encontrei nenhuma vez, o que me deixou frustrado. Cheguei a pensar em ir até sua casa, porém não cometi tal sandice sabendo que ela seria a maior prejudicada com isso.

Quando finalmente nos encontramos ela chegou toda afoita justificando que seu marido trocara de turno no trabalho e passava o dia em casa. Não hesitei em perguntar se ela aceitaria ir até a minha casa para um encontro. “Bom, se não for problema pra você, acho que consigo dar um jeito”, respondeu ela toda ansiosa. Ficamos acertados que ela precisava apenas me avisar com antecedência, mas ela estava tão excitada que disse que iria na manhã do dia seguinte, pois o marido chegava do trabalho e ferrava no sono. Ficou tudo acertado e eu me pus a esperar.

Por volta das nove da manhã a campainha tocou; desci até o portão para receber Nair que estava um tanto aflita olhando para os lados com uma expressão desconfiada. Enquanto entrávamos eu a tranquilizei afirmando que naquele horário a maioria dos vizinhos já estavam em seus trabalhos. Mal havíamos entrado e Nair começou a se despir exibindo-se nua para mim em poucos minutos. “Aqui mesmo! Deite ali no sofá!”, respondi quando ela me perguntou para onde iríamos. Aproveitei para ficar pelado e me pus entre suas pernas desfrutando da bucetinha que já estava quente e chorosa. E bastaram umas boas linguadas para que ela começasse a tremelicar e gemer como louca indicando que seu corpo era assolado por uma sucessão de gozadas caudalosas que tive o prazer de degustar.

Decidi que desta vez não daria trégua para Nair e mesmo quando ela implorou por um intervalo segurei suas coxas com força impedindo que elas se movesse e prossegui lambendo e chupando a buceta e o clítoris que estava muito inchado. “AHHHHHH! POR FAVOR! PARA! ESTOU GOZANDO SEM PARAR! AHHHHH!”, gritava ela em tom de súplica e mesmo assim fiquei alheio aos seus reclamos enfiando minha língua dentro da bucetinha ao mesmo tempo em que meti o indicador no seu cu. Ao sentir seu cuzinho laceado pelo meu dedo Nair soltou um grito gemendo sem parar.

-ARGHHHHH! O QUE É ISSO? – tornou ela a gritar já ofegante e com voz embargada – VOCÊ! VOCÊ TÁ METENDO O DEDO NO MEU CU! AHHHH! ISSO É BOM DEMAISSSSSSSSSSSSS!

Foi a deixa para que eu afundasse a língua em sua gruta metendo mais um dedo no seu cu e socando com muita força. E foi nesse clima que Nair gozou ainda mais tremelicando vigorosamente e sentindo que não era mais dona de seu corpo e muito menos de suas reações. Não tive escolha quando ela implorou choramingando que eu parasse porque ela não aguentava mais tantos orgasmos sacudindo o seu corpo sentindo que estava para desmaiar. Ficamos no sofá suados com Nair resfolegando a muito custo e mirando meu sorriso exibindo um sorriso de plena felicidade. Sem aviso ela segurou meu pau entre seus pés e começou a simular uma punheta; olhei para ela e disse que preferia com as mãos; imediatamente ela mudou de posição ficando de ajoelhada ao meu lado e me presenteando com uma deliciosa punheta até que o gozo eclodisse em jatos lançados no ar vindo a despencar sobre meu ventre.

Pouco depois nos recompusemos e Nair disse que precisava ir. “Mas se você quiser volto quantas vezes deixar! Nunca na minha vida um homem me deu tanto prazer assim! Foi mesmo demais!”, ela respondeu quando perguntei se aquele era nosso último encontro. E assim aconteceu com Nair voltando mais duas vezes para receber seu prêmio; na derradeira vez ela agradeceu e me contou que estava se separando porque encontrara um homem mais velho que seu marido. “É que ele é tão bom de língua quanto você!”, foi a resposta que me deu quando lhe perguntei a razão da separação.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 33 estrelas.
Incentive Bem Amado a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários