Garota Promíscua

Um conto erótico de Lupi
Categoria: Heterossexual
Contém 2936 palavras
Data: 23/01/2023 12:17:08

Louise, 19 anos.

Sou orfã desde que me entendo por gente. A minha memória mais antiga é de quando eu tinha 3 anos e estava chorando e levando bronca de uma cuidadora do orfanato por ter derrubado o meu copo de leite no chão. Lembro vagamente da dor dos tapas, do gosto salgado das lágrimas e do medo que eu sentia dela.

Quando fiz seis anos, comecei a ficar obcecada com minha origem. Queria saber quem era a minha mãe e meu pai e porquê eu havia sido deixada ali. Gostava de acreditar que alguma coisa havia acontecido, que eu não tinha sido abandonada — mesmo que todos me zoassem e me tratassem mal por ser ingênua.

Aos onze, consegui invadir a sala da diretora e achei a pasta de arquivos sobre mim. Descobri o nome da minha mãe e também que eu fui deixada lá por outra pessoa, não ela. A partir disso, pesquisava sobre ela em toda oportunidade que tinha. Não era permitido o uso de internet na casa, e a escola era precária e não tinha computador. Então eu tinha que me virar com o que conseguia: juntando moeda por moeda e sempre atrás de uma oportunidade de escapar para ir a uma lan house. No geral, fui conseguindo juntar um par de informações sobre ela. Mas ela não tinha rede social, nem era fichada na polícia.

A internet pouco tinha de informações sobre ela, que aparentemente era uma pessoa comum. Porém, uma coisa sabiam sobre ela: estava morta. Seu namorado havia a espancado durante anos e por fim, ela estava morta. Ele havia sido preso dois meses depois.

Guardei o nome comigo pelos próximos sete anos, quando finalmente consegui ir embora do orfanato.

A primeira coisa que fiz foi ir até onde eu sabia ser a antiga casa da minha mãe, onde eles moravam. Eu tinha esperança dele ter ido para lá depois que saiu da cadeia. Era uma casa bem suja em um dos piores bairros da cidade. Da primeira vez que fui, não pude encontrá-lo. Bati na porta e chamei seu nome, mas ninguém apareceu.

Eu estava dormindo na casa de um antigo namorado, que havia saído do orfanato três anos antes de mim. Ele era um merda, bebia e fumava o dia inteiro e não tinha emprego. Só me fodia depois de cheirar muitas carreiras de pó e era violento comigo. Eu sabia que ia ter que embora logo se não quisesse acabar como a minha mãe, então dedicava meus dias a procurar um emprego e a procurar pelo canalha.

Não consegui muita coisa com nenhum dos dois. A única coisa que consegui arranjar como trabalho era ficar atrás da grade de uma conveniência 24h que só vendia bebidas e cigarro e atraía todo tipo de gente. Mas depois de um mês, finalmente consegui pegar o maldito do ex da minha mãe em casa. Estava muito bêbado e chapado pra caralho, e com certeza tentou me apalpar mais vezes do que eu poderia contar. No final das contas, tive que praticamente arrancar uma resposta da boca dele. Mas ele confessou: não era o meu pai, minha mãe já estava grávida quando eles se conheceram. Dei graças a deus por isso. Mas ele me devia mais respostas que isso.

Ele não sabia quem era o meu pai. E dizia que a Zoe, minha mãe, era tão vagabunda que trepava até com os cães. Como ele estava muito louco para levantar a mão contra mim, tratei de vasculhar a casa e por fim, a única coisa que eu encontrei foi uma foto. Na foto estava minha mãe, jovem e parecendo radiante, agarrada com um cara. O rosto dele estava riscado, mas eu consegui identificar as roupas caras.

Na parte de trás da foto, estava riscado um nome de um lugar, e a data marcando um ano antes do meu ano de nascimento. Aquele só podia ser o meu pai.

Tendo conseguido o que podia, fui embora e deixei o cretino assassino lá. Mesmo que a minha vontade de matá-lo fosse enorme, eu precisava ir atrás de quem ainda estava vivo antes de vingar a morte de alguém.

Pelas minhas pesquisas descobri que o lugar da foto era um clube de sexo frequentado pela elite em uma parte privilegiada da cidade. Provavelmente, a minha mãe trabalhava lá. O meu pai poderia ser um cliente. Sendo essa minha melhor aposta, dediquei os meus próximos meses a conseguir entrar lá. Não foi fácil, pois eu não tinha os contatos certos. Tive que correr atrás de conhecer alguém que trabalhava lá, e assim eu conheci o Tyler. Um dos barmans. Ele não foi um cara difícil de conquistar. Levando em consideração seu apresso por bucetas de meninas novinhas e o seu vício em cocaína, foi fácil arrancar dele algumas informações que eu precisava sobre como funciona a seleção de garotas para o clube.

Mais seis meses depois, eu estava lá, entre as doze garotas que seriam selecionadas para trabalharem na boate. Garçonete era só a fachada, então tudo o que eu precisava fazer era ser gostosa e desejável. Sendo uma ninfetinha com descendência latina, eu facilmente chamei atenção. Eu não estava receosa do que poderia acontecer comigo ali. Transar com alguns milionários, ou mesmo agradar meus chefes usando meu corpo não seria difícil. Tudo o que eu queria era encontrar o meu pai. Se eu pudesse ficar por pelo menos alguns meses, quem sabe...

Até que eu conheci ele. Gunther era um milionário do ramo da comunicação. Alto, barbudo e com cabelos castanhos-escuros. Tinha olhos verdes, um corpo de fazer qualquer moça babar e provavelmente mais de 50 anos. Ele era tão possível quanto qualquer um no clube, mas eu me senti tão atraída por ele que decidi ignorar. Quais eram as chances de eu me atrair pelo meu próprio pai, afinal? Claro que eram zero.

E ele também me queria. Logo na primeira noite em que visitou o clube, cinco ou seis meses depois da minha contratação, ele se interessou por mim. Mas eu sabia das regras, e apesar de seduzi-lo de longe com olhares e piscadelas, não poderia me oferecer sem que ele tomasse a iniciativa primeiro com meu gerente.

Esperei que ele fizesse isso na primeira noite, mas ele não fez. Em vez disso, eu o vi sair com uma outra garota. Uma loira siliconada que aparentemente era sua cliente fixa. Fiquei com o ego machucado, mas o ignorei. Não podia esquecer que o meu propósito ali era outro.

Todos os dias eu analisava a foto da minha mãe em busca de memorizar os detalhes. O homem não era diferente de nenhum rico. Usava ternos caros, rolex no pulso e abotoaduras de ouro. A foto não era tão nítida a ponto de eu conseguir ver se havia alguma coisa gravada nela. Tudo o que eu tinha era a ponta de uma tatuagem, que aparecia através de um par de botões desabotoados em sua camisa. Metade de um escorpião, a outra metade estava oculta pela roupa.

Quantos homens eu teria que levar para a cama na esperança de encontrar essa tatuagem? Eu já havia perdido as contas.

A maioria dos frequentadores do clube tinham idade o suficiente para ser meu pai, afinal. Além do mais, eu sempre tinha que ver se havia tatuagem antes de abrir as pernas.

Mais alguns meses se passaram e nada. Até que eu estava convencida de que não encontraria o meu pai ali. Ele provavelmente já nem frequentava mais esse clube. Estava apenas aproveitando por hora, já que a grana era boa e eu ainda não havia sido descoberta.

Até que aquele homem apareceu de novo. Dessa vez, eu nem havia o visto direito. Ele simplesmente foi me requisitar com meu gerente sem que eu o houvesse visto, e apareceu apenas para me buscar. Um arrepio me percorreu logo que eu senti aquela mão forte na minha cintura e um sussurro no meu ouvido: “Você vem comigo.” Foi o que ele disse. Assim, ordenando.

Larguei tudo que eu estava fazendo e o segui até o andar de cima, onde ficavam os quartos. As minhas pernas estavam tremendo e minha calcinha ficando molhada só de pensar naquele homem passando a barba por todo meu corpo e deixando minhas pernas queimadas. Ele parecia ser de poucas palavras.

De portas fechadas, eu tinha sempre um ritual de lhes oferecer uma dança, uma bebida, mas ele não quis nada disso. Apenas atacou a minha boca e me empurrou contra a parede. Era violento e brusco, e ai meu deus, tão gostoso. Sua boca devorava a minha, a mão forte e de dedos grossos subindo pela minha perna. Eu usava o uniforme de sempre: uma saia de couro preta, meias arrastão, sapatos de salto e uma camisa social cor de rosa dobrada até os cotovelos. Meu cabelo estava preso em um coque, e ele puxou com força, empurrando minha cabeça para trás para morder dos meus lábios ao pescoço.

Deus, eu gemia. Nunca tinha sentido tanto tesão na minha vida. Por um segundo, esqueci o propósito da minha vida. Nós nem sequer fomos para a cama. Ele provavelmente estava sentindo a mesma coisa que eu, aquele desejo intenso demais, a química, e uma vontade desesperadora de foder.

Sua mão foi logo para dentro da minha calcinha, e eu enrosquei a perna nele. Puxei o cinto e desabotoei a sua calça, colocando seu pau para fora sem tirar as roupas. Era um caralho delicioso, grosso, e cheio de veias robustas. Pulsava rudemente na minha mão e ele empurrava, me deixando louca. Lambi os lábios e fiquei louca de vontade de chupar aquele pinto. Mas antes que eu pudesse me abaixar, ele simplesmente me levantou e me jogou na cama de lençóis pretos.

Ele foi até a mesinha de cabeceira e tirou de lá o que de primeira me pareceu um cigarro. Ele acendeu, com o pau duro pesando para fora, e deu um trago. Pelo cheiro, imediatamente eu percebi se tratar de maconha. Ele me ofereceu e eu aceitei, dando um tapa e deixando a fumaça sair pelo nariz.

Vindo para cima de mim, ele tirou do bolso uma camisinha e vestiu, enquanto eu me livrava da calcinha e desabotoava a camisa. Meu sutiã preto pulou para fora. Ele encaixou o pau na minha buceta e enfiou. Gememos juntos. Eu prendi as pernas em seu quadril e me apoiei, socando para cima enquanto ele me fodia com força. Jesus. Aquilo foi insano. A cabeça do seu pau ia e vinha dentro de mim e parecia ter sido feita para estar lá dentro. Eu estava ficando louca. Segurava seu pau com a mão e guiava para dentro de mim, depois tirava, batia uma bem gostosa para ele, e levava para dentro de novo. Minha buceta fazia barulhos nojentos e molhados e eu estava quase mandando ele tirar o preservativo e me comer no pelo. Queria sentir ele de verdade.

Virei de quatro e me segurei na cabeceira da cama. Ele começou a bater na minha bunda. Deixava ela toda ardida e vermelha, dava tapas na minha xota também e eu gritava com a dor e o prazer. Rebolava de volta e pedia pra ele me comer feito a vagabunda que eu era. Perguntava se eu era melhor do que as outras putas que ele comia. Ele me dizia que eu era melhor que a esposa dele e que todas as outras que ele já tinha comido. Me chamava de ninfetinha e me dizia que eu era sua princesinha. Que seria sua puta particular e que moldaria meus buracos com o seu pau.

Eu disse, que então ele teria que começar a treinar o buraco do meu cu.

Dito assim, ele o fez. Tirou o pau da minha xota e cuspiu na camisinha, gemendo enquanto enfiava todo no meu rabo. Atolou até as bolas. Doeu feito o inferno, mesmo que eu estivesse acostumada a dar o cu para os clientes. Ele tirava, enfiava na minha buceta, espalhava meu melzinho na minha roda e voltava a socar inteiro no meu cu.

Parecia que não ia gozar nunca aquele velho. Em dado momento, empurrou minha cabeça para baixo e a prendeu com o pé. Me esmagando contra a cama e montando no meu cu. A essa altura, eu implorava para ele me comer no pelo. Para me deixar sentir as suas veias estourarem meu cu. Ele me batia e dizia que ia me deixar toda fodida. Logo senti que entrava sem a camisinha, uma irresponsabilidade do caralho, mas eu não me importava. Consequências depois. O inferno daquele pau precisava me arrombar inteira e só depois eu me preocuparia.

Ele tirava o pau e cuspia dentro do meu rabo, socava a cabeça e puxava, só para provar que estava me destruindo para os outros. Por fim, gozou bem no fundo do meu cu e me deixou com a xota piscando querendo alívio.

Eu perguntei então, se ele se importava que eu me masturbasse para gozar também e ele disse que eu não tinha permissão para isso, mas que ele iria me ajudar. Então, me colocou de bruços deitada e abriu minha bunda. Disse que eu teria que gozar pelo cu. Sendo assim, enfiou a língua para dentro e começou a chupar meu buraco. Eu estava louca e meu clitóris latejava querendo que eu tocasse. Eu rebolava, em busca de atrito nele. Mas não conseguia. Estava tão gostoso, mas não era o suficiente.

Ele se deitou e me mandou montar nele. Assim eu o fiz, tirei toda a roupa, fiquei só com o sutiã e sentei a xota naquela rola. Me empalava deliciosamente, me dando prazer mais do que dando a ele, ia até o fundo, até sentir seus testículos ameaçando invadir a minha bunda, e subia de novo. Ele estava com o braço atrás da cabeça e me observando. Me elogiava e dizia que eu me parecia com o amor da sua vida, que eu devia ser um castigo para ele. Coisas que na hora não me interessavam. Continuei cavalgando até que gozei e, foi então que me agarrei à camisa dele e puxei. Foi no meio de um delicioso gozo que minha vista turva captou um pequeno escorpião preto tatuado em seu peito.

Puta que pariu.

Fechei os olhos, louca pela brisa da maconha e do gozo, e pela constatação do que eu estava temendo descobrir: aquele gostoso era o meu pai. Eu tinha acabado de dar o cu e falar obscenidades enquanto empalava a buceta no pau do meu próprio pai.

Que inferno.

Eu queria mais.

Antes que eu pudesse raciocinar, meu pai me virou na cama, enfiou a mão por baixo da minha cabeça e tapou minha boca. Usou seus joelhos para afastar as minhas pernas, encaixou o pau na minha buceta e o pôs para dentro de novo. Eu grunhi e gemi, mas não tive forças e nem vontade de empurrá-lo.

Enquanto me comia, lentamente e bem profundo, ele riu contra a minha orelha e disse:

— Você vai ficar quietinha e fingir que não sabe nada, entendeu? — Deu uma mordidinha no meu pescoço e mais uma socada forte, que me fez revirar os olhos e empurrar a língua na sua mão pesada. — Ou você por acaso quer que todo mundo saiba que gosta de levar rola do próprio pai?

Jesus. Meus olhos praticamente duplicaram quando ele disse aquilo. Deus. Ele sabia? Ele sabia de tudo e mesmo assim...

Foda-se. Foda-se. Foda-se.

Eu não estava nem aí. Eu só queria dar. Queria que ele me comesse. Que me fizesse sua. Eu era dele, e daí? E daí que ele havia me feito?

Foi ele quem fez essa bucetinha aqui. Então ela era toda dele para início de conversa.

Eu me derreti todinha com mais um orgasmo, antes dele encher a minha buceta com sua porra. Fazendo um filhinho dentro de sua própria filha. Deus, aquilo era tão errado que deixava minhas pernas bambas.

Só sei que praticamente desmaiei.

Ele saiu de cima de mim, e foi para o banheiro.

Quando o torpor passou, eu me perguntei se eu não havia ouvido tudo errado. Mas não podia ser. Eu não tinha imaginado aquilo, nem a tatuagem.

Me vesti e esperei que ele voltasse para o quarto, na esperança de que me deixasse fazer perguntas. Eu havia sonhado com esse dia por toda a minha vida, mas agora que havia acontecido, eu não sabia mais o que dizer.

E nem precisei dizer muito.

Quando ele saiu do banheiro, de banho tomado e com uma toalha na cintura, me deu um longo beijo na boca e prometeu que explicaria tudo. Contou que ele e minha mãe se conheceram ali e que ela havia engravidado, mas ele já era casado e não poderiam ter nada juntos. Confessou também que havia dito para ela abortar, e que se arrependia disso, mas que antes dele voltar atrás, ela havia dito a ele que fizera como ele mandou e que ele acreditou e a deixou ir embora, com desgosto.

Ele desconfiou sobre quem eu era assim que me viu, no primeiro dia, e que investigou meu passado, mas só teve certeza quando percebeu a minha reação ao ver sua tatuagem.

A história era sórdida e uma merda, mas eu não conseguia ficar com raiva dele. Nem mesmo por ele não ter investigado melhor e me procurado depois. Acho que tudo o que eu queria era um pai, e havia ganhado isso e muito mais. Então nada importava.

Nem mesmo o fato de que, apesar de saber daquilo tudo, ele não parecia abalado com a ideia de manter uma relação promíscua com sua própria filha.

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Foto de perfil de lupilupiContos: 5Seguidores: 10Seguindo: 2Mensagem Sou Lupi, tenho 24 anos e amo escrever histórias.

Comentários

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Mais um conto fantástico Lupi... uma sórdida história com uma cena de sexo magistralmente bem narrada...parabéns!!!

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