Continuando de onde parei...
Os dias foram se passando e eu não me encontrei com a mãe do meu amigo de novo, estava cheio de tesão doido pra sair com ela de novo, mas eu tinha que esperar ela me procurar, não podia dar mancada senão poderia perder, por outro lado eu ainda estava pensando no que minha mãe quis na atitude dela com o neguinho, eu não tinha entendido a intenção dela, o neguinho estava indo quase todo dia em casa, as vezes comer minha mãe, outras vezes comer meu irmão, mas ele estava sempre lá, e o Pedro também claro, minha mãe estava transando quase todo dia com esses dois, e mesmo assim ela as vezes ainda dava aquelas “saídas pra casa da amiga” só que agora meu pai não brigava mais com ela, ao contrário sempre dava um beijinho e falava pra ela curtir e se cuidar, mesmo ela saindo as vezes quase nua, uma vez ela saiu com um conjunto que disse ter comprado praquele dia. Um micro shortinho curto de couro, parecia uma calcinha de tão curto, e um top que mal cobria os peitos, mas o que me assustou mesmo foi a reação do meu pai quando a viu daquele jeito, ele simplesmente disse.
- Porra hoje você vai matar alguém do coração mulher!
Deu um beijo e falou pra ela curtir bem a noite.
Ela saiu rebolando mais que o normal e rindo, nesse dia ela voltou somente de madrugada pra casa, eu escutei ela chegando eram umas 3hs.
Um dia meu pai chegou em casa do trabalho dizendo que no domingo nós iríamos todos a um churrasco da empresa dele, a empresa ia comemorar 10 anos, e no domingo lá fomos nós pro churrasco que seria de dia em um clube daqueles com muitas quadras, grama, campos de futebol e alguns quiosques, minha mãe como sempre usando roupas bem justas e provocantes, foi com um shortinho bem colado mas não tão curto e um top justo exibindo os peitos dela, mas pro padrão dela estava até que bem comportada.
Chegando na festa ela foi o centro das atenções, todas as outras mulheres com vestidos longos ou calça jeans e camisa cobrindo tudo, minha mãe chegou a comentar que não sabia como elas aguentavam com aquele calor se vestir daquele jeito.
Apesar das mulheres todas estarem olhando pra minha mãe com ar de reprovação tudo estava indo bem na festa, até que num momento dois homens estavam perto de mim conversando um alto e um baixo e eu percebi que eles falavam da minha mãe, chamavam de gostosa, de linda, que meu pai não devia da conta do recado, mas o que me chamou a atenção foi quando o baixo disse.
- Porra a bicha é gostosa mesmo, mas com essa roupinha parece uma puta.
O alto respondeu. – Parece? Por que parece?
Eles riram e o alto saiu dali puxando o outro como se tivesse contando algo pra ele, eu resolvi ignorar, mas depois de algum tempo eu percebi que o alto ficava de longe olhando pra minha mãe e eu olhava pra ela percebi que ela estava ignorando ele, deu pra perceber que eles se conheciam.
Num determinado momento estávamos todos sentados em uma mesa e minha mãe disse que iria ao banheiro e na ida eu percebi que esse cara chegou do lado dela falando algo, ela gesticulou pra ele como se tivesse se negando a algo e se afastou, foi ao banheiro, o cara ficou perto da porta e quando ela saiu ele a abordou de novo, falou algo pra ela, pegou ela pelo braço e a puxou, eu avisei meu pai mas nesse momento ela deu um grito.
- Me larga!
E todos olharam meu pai já estava indo na direção deles, ele insistia em puxar ela e quando meu pai chegou lá começou uma confusão, ele falou algo pro meu pai e depois gritou.
- A tua mulher é uma puta!
Eles começaram a discutir mas logo os outros separaram os dois, meus pais voltaram pra mesa, minha mãe estava visivelmente irritada chamando ele de idiota, estúpido ao mesmo tempo que pedia desculpas pro meu pai que não disse nada, eles se sentaram na mesa de novo e do nada o cara aparece falando.
- Teu problema é dinheiro? Então pega!
Jogou algumas notas em cima da nossa mesa e continuou.
- Agora a gente já pode transar né?
Novamente começou a confusão, eu meu pai e meu irmão fomos pra cima do cara, minha mãe chamando ele de idiota escroto, o pessoal separando a gente e ele grita olhando pro meu pai.
- Tua mulher é uma puta de rua seu otário, já paguei pra comer ela várias vezes.
Na hora como o sangue fervendo, querendo pegar ele eu nem pensei nada.
Depois que os outros conseguiram conter os ânimos da gente minha mãe disse que queria ir embora, saímos e no caminho ela pediu desculpas pro meu pai várias vezes e toda vez ele falava que não era culpa dela, o cara que foi um escroto e tal, e somente nesse momento, depois dos ânimos contidos que eu me dei conta que ela foi chamada de puta de rua, comecei a pensar nas vezes que eu vi ela naquela esquina, os carros paravam, ela se debruçava na porta e logo depois entrava, será?
Quando chegamos em casa eu olhei pra ela e falei.
- Que papo é aquele de puta de rua?
Na mesma hora meu pai brigou comigo, falando que eu devia defender ela e não apoiar aquele escroto. Mas o que mais me incomodou foi que ela não se defendeu quando eu questionei, ficou calada.
De noite quando estávamos eu e meu irmão na cama eu comecei a falar com ele, perguntei o que ele achava do que o cara disse e contei que eu vi nossa mãe entrando em carros na esquina e tal, ele riu e disse.
- Porra tu é uma besta mesmo, tu achou que aquilo fosse o quê? Kkkkkkkkkkkkk
Eu. – Sei lá algum esquema dela como eu ia saber.
Ele. – Um amigo meu mora bem de frente a esquina dela, já vi várias vezes ela entrando nos carros, ele tem um binóculo, uma vez ela entrou num carro e o carro não siu, ele pegou o binóculo e deu pra ver que ela tava pagando um boquete pro cara, depois o cara pagou e foi embora. Kkkkkkkkkkkkk.
Eu fiquei olhando pra ele indignado e falei. – Porra tu já sabia e acha isso normal? Não liga?
Ele. – Qual o problema? Todo mundo mete sabia? Menos tu claro que é cabaço, kkkkkk. E como tu acha que ela arrumava dinheiro pra ir lá pro Paraguai (ela não estava mais indo)? O pai não tem dinheiro sobrando assim não.
Eu. – Tá mas ela não vai pro Paraguai já faz tempo e continua indo pra esquina.
Ele. – Ela percebeu que dá mais dinheiro ficar na esquina do que ir pro Paraguai. Kkkkkkkkkkk
Eu não quis saber mais nada, cortei a conversa ali e tentei dormir, mas aquela noite foi difícil.
No dia seguinte eu não queria olhar na cara dela, ela falou comigo umas 4 ou 5 vezes e eu fingi que não escutei, então ela me pediu desculpas e disse que ia me dar espaço pra entender a situação.
Os dias se passaram e eu não conseguia engolir aquilo, no domingo seguinte ainda de manhã minha mãe estava no quarto falando com meu pai e meu irmão, eu ouvia risos, de repente minha mãe sai e me chama, falando que ia no mercado e precisava da minha ajuda, pegou o carrinho de feira e saímos, mas antes de sairmos ela foi até a porta do quarto dela onde estavam meu pai e meu irmão e disse.
- Eu vou demorar uma hora mais ou menos, aproveita hein!
Saiu rindo e balançando a cabeça.
Quando estávamos chegando no mercado ela parou e disse.
- Não acredito, esqueci as garrafas de coca, vai lá buscar tá embaixo do tanque.
Naquela época refrigerante era somente com garrafa de vidro retornável, lá fui eu buscar as garrafas, elas ficavam lá nos fundos, na lavanderia, quando eu cheguei lá escutei um gemido, baixinho.
- Ahn, ahn, ahn.
A janela do quarto dos meus pais ficava virada lá pros fundos e estava aberta, fui me chagando bem devagar na janela e vi uma cena que eu nunca iria esperar.
Meu irmão deitado de bruços na cama dos meus pais, com a bermuda abaixada até os joelhos, e meu pai também com a bermuda abaixada em cima dele, metendo a rola, na hora eu gelei, ele metia devagar no meu irmão beijando e lambendo o pescoço, e meu irmão gemendo feito uma putinha safada, fiquei alguns segundos ali olhando, depois me abaixei e fui engatinhando até o tanque pegar as garrafas, tomando cuidado pra não fazer barulho e depois fui pro mercado, quando cheguei lá minha mãe já estava pegando as coisas, deixei as garrafas no balcão, peguei o vale e fui até ela, quando cheguei ela me diz.
- Já? Tão rápido? O que foi? Que cara é essa?
Eu. – Nada não.
Eu estava transtornado, sem acreditar no que vi, mas não falei nada, ela me questionou umas 5 vezes o que eu tinha e eu sempre dizia que nada, toda hora ela olhava pro relógio e ficava rodando no mercado sem pegar mais nada, até que apareceu um cara que eu nunca vi e começou a falar come ela, ficaram conversando algum tempo e depois ela olhou novamente a hora e disse que estava na hora de ir, chegamos em casa os dois estavam na sala vendo tv como se nada tivesse acontecido, minha mãe rindo perguntou pro meu pai.
- E aí? Tudo bem?(risos)
Meu pai disse que sim, meu irmão também, ela foi pra cozinha rindo, eu fiquei ali olhando pros dois e tentando imaginar como eles conseguiam fazer aquilo, e com certeza minha mãe sabia de tudo porque ela ficou fazendo hora no mercado pra dar tempo deles terminarem, mas uma coisa não saia da minha cabeça, porque ela me fez voltar e flagrar eles?
Sei que muita gente vai comentar muita besteira me chamando de idiota, burro ou outras coisas dizendo "porra tu não percebeu que ela fazia programa", mas eu deixei a dica e ninguém percebeu também pois se alguém tivesse percebido teria dito nos comentários...