A história de uma menina que deu o que tinha de dar – Parte I

Um conto erótico de Anna Riglane - Contos da Hora
Categoria: Heterossexual
Contém 1752 palavras
Data: 27/01/2023 13:33:28
Última revisão: 27/01/2023 13:48:07

A história de uma menina que deu o que tinha de dar – Parte I

Extraído de: contosdahora.com

Parte I

Se eu fosse dar atenção, como tanto dei por um bom tempo, às conversas da minha mãe com as tias, nunca que eu ia dar.

Já imaginou eu ficar falada igual àquelas mulheres todas cujos nomes elas não param de maldizer?

A tal de Júlia Galinha?

A Sandra chinelão?

A Fulana gasolina?

E aquela Rute, que dá mais que chuchu na cerca?

Eu, hem!

Por casa da minha mãe e das tias, eu imaginava que seria, no mínimo, uma santa.

Mas as coisas cismam de acontecer bem ao contrário do que imaginamos, descobri isso.

Acho que tudo foi ao contrário comigo ou, na verdade, bem na verdade mesmo, tudo foi a favor, tem sido a favor.

ContareiTenho 19 anos e já passei para o meu segundo ano da faculdade.

Acabo de voltar de uma semana de férias com o Wilson, na casa do Wilson, junto com o Wilson...

Senhor Wilson!

Eu era uma náufraga na casa do Wilson, só eu e o WilsonQuem primeiro tentou me comer foi o meu próprio irmão, dois anos mais velho que eu, tentou várias vezes, chegou a me agarrar e até me passar a mão na xana, grudar nela, mas sem muito jeito.

Mas o meu irmão tentou cedo demais, porque eu era muito muito novinha e tinha o maior medo, nem sabia direito como era essas coisas... ou sabia, mas fingia não saber.

Um dia, eu estava no meu quarto começando a vestir uma roupa, subindo a calcinha pelas pernas, quando ele entrou e me agarrou por trás, com o pinto de fora.

Mas dei um grito, o pai veio correndo, pegou o moleque ainda tentando levantar o calção, enquanto eu me cobria com o lençol, sentada na cama.

A surra foi tão violenta que nunca mais ele tentou nada comigo.

Mas aí, quem ficou tentada fui eu.

A toda hora me vinham lembranças do pinto dele cutucando a minha bunda, roçando a minha xaninha... a toda hora eu lembrava, ficava lembrando, mexendo.

E foi aí que aprendi a mexer no meu grelinho, enfiar o dedo, me masturbar.

Meu irmão tinha me deixado bem tentada mesmoO primeiro que me comeu foi o meu primo Silvinho, e não foi muito tempo depois daquela surra que o meu irmão tinha levado... quer dizer, foi muito cedo também, mas muito cedo mesmo, e nos dois sentidos.

Eram alguns dias no sítio dos nossos avós, férias de dezembro, primos e primas brincando no córrego (os avós falam corgo), correndo atrás dos cabritos, vendo os porquinhos mamando na porca.

Meu irmão brincava também, mas quem estava sem vergonha e tentado era o primo Silvinho, que tem a minha idade.

Não sei se ele já estava tentado antes, mas se não estava, começou a ficar quando, logo no final do primeiro dia no sítio, fui com ele numa outra casa e preferimos atravessar um corgo ao invés de ir pela ponte.

A água batia acima dos meus joelhos, tive de levantar o vestido, o primo viu minha calcinha... e começaram as brincadeiras... quer dizer, as coisas indecentes do primo.

- É branca! Eu vi, eu vi!

- Você não viu nada.

- Não vi mesmo. Tira a calcinha para eu ver.

- Quer que eu fale com a sua mãe, com o seu pai?

Eu já tinha aprendido a me defender.

Tinha?

O primo não me deu mais sossego, primeiro falando que queria ver a minha perereca, que queria me ver pelada.

E me viu pelada... quase pelada.

Não sei como... de repente eu estava com ele atrás de um barracão (paiol ou tulha, não sei) e:

- Deixa eu ver?

- Ver o quê?

- Levanta o vestido... deixa eu ver.

- Para com isso! Eu vou...

- Só um pouquinho... por favor?

Ele pediu com uma carinha tão de anjo que dei uma olhada em volta, vi que não havia ninguém por perto, e ergui o vestido até mostrar a calcinha.

- Mais. – ele pediu.

- Tá bom! Mas só mais um pouco. – falei, puxando um tanto mais o vestido para cima.

- Agora abaixa a calcinha.

- Isso não! – falei, soltei o vestido e saí do lugar,

Não sei, mas saí daquele lugar bem diferente do que quando entrei. Não tinha feito nada demais, apenas mostrado a calcinha para o primo, mas comecei a sentir algo diferente, uma coisa estranha no meu corpo, uma sensação...

Não sei o que eu sentia, só sei que não conseguia parar de pensar no que eu tinha feito... e no que eu não tinha feito, pois logo comecei a me imaginar baixando a calcinha, deixando ele olhar...

Como seria?

(...)

Mais tarde um pouco, andando eu e ele atrás das crianças, na direção do rio, o primo Silvinho já estava insano.

- Dá pra mim, prima?

- Dar o quê?

- Você sabe.

- Tá maluco, é?

Eu estava de vestido e com o biquíni por baixo, para brincar na água, fiquei até com medo que na hora de tirar o vestido ele fosse pular em cima de mim.

Não pulou, mas também não desgrudou o olho e... dentro da água, ficou me passando o pé nas pernas e na bunda sempre que podia.

A insanidade do primo não sarou mais, só piorou... falando o tempo todo que queria me comer, que ele nunca tinha comido ninguém, que tinha camisinha escondidaE quando foi na noite do terceiro dia no sítio, todo mundo ali pelo quintal ao redor da casa, o primo andou me passando a mão, mas sempre escondido dos pais, dos tios e dos outros primos e primas.

E eu não gritei.

Confesso que gostei.

Verdade!

Aquela sensação gostosa que tinha me dado quando mostrei a calcinha pra ele, e os pés dele me tocando na água do rio... eu queria mesmo que ele me passasse a mão.

Mas que só passasse a mão.

E ele passou mais que a mão... no dia seguinteO dia estava ainda começando a clarear, tinha um galo cantando, senti uma mão no meu braço, vi o primo ao lado da minha cama, e sua mão deslizou para onde não devia.

- Não! - lembro que falei, enquanto tentava tirar a sua mão.

Mas enquanto eu queria tirar a mão dele, minha xaninha queria que ela ficasse, que mexesse mais, que apertasse, enfiasse o dedo.

Fui abrindo as pernas.

- Vamos lá fora! - ele falou.

Me deu medo.

Sair fora da casa com ele, ir aonde, fazer o quê?

E se alguém visse a gente?

Seu dedo respondeu por mim.

Sentei na cama, outras primas e primos dormindo, todos crianças, menos o meu irmão que, por sorte, dormia na sala. Sorte, mas nem tanto, porque tivemos de passar por trás do sofá onde ele dormia, caminhando na direção da cozinha, onde abrimos a porta e saímos para o quintal.

Ele me mostrou uma camisinha, duas.

- Isso não. - lembro que falei.

Falei, mas fui caminhando junto com ele, passando pelo pomar e chegando atrás do barracão dos porcos (mangueirão).

- Mas você não vai me comer, vai? - também lembro que perguntei, pois a minha vontade era que ele apenas continuasse passando a mão e enfiando o dedo até eu sentir aquela coisa gostosa que, descobri depois, era o orgasmo, o gozo.

Se ele me fizesse isso, depois eu ia pegar o pinto dele e fazia ele gozar também.

Eu nunca tinha pegado um pinto.

Isso era o que eu imaginava, mas...

- Só um pouquinho. - ele foi falando e já colocando uma camisinha.

- Tá bom! Mas só um pouquinho... e vai devagar.

Desci meu shortinho até quase os joelhos, ele me fez ficar de costas pra ele, dobrar o corpo para frente

- Vai devagaaaar...! - pedi, me apoiando na parede e abrindo as pernas até seu pinto ficar na altura da minha xaninha.

E a minha xaninha? Já estava mais que interessada no assunto, toda molhadinha, só esperando.

Minha nossa!

Que fricote me deu quando encostou a cabecinha!

Fiz igual a cabrita (depois explico isso).

Eu tinha pedido para ele por só um pouquinho, para ir devagar, mas eu mesma é que fui me empurrando contra ele... quer dizer, minha xaninha contra o pinto dele, até entrar tudo tudinho mesmo.

Doeu.

Senti uma dor, como se tivesse me rasgando, mas eu sabia que era assim mesmo, já tinha ficado de ouvido indiscreto nas conversas de algumas meninas da escola.

Meninas que já tinham dado.

Doeu e saiu sangue, senti na mão, olhei. Mas também isso eu sabia que era assim mesmo.

O que eu não sabia, e não fiquei sabendo, é que eu não ia gozar com o primo me comendo.

Não sei, mas acho que fiquei muito preocupada com o sangue, nem tanto com a dor, e acabei esquecendo de sentir a parte gostosa.

Quando vi, o primo já tinha gozado, e já estava tirando.

- Tá vindo gente. – ele falou.

E foi uma pressa em levantar o meu shorts, ele levantar a bermuda e sairmos do lugar, dando volta por trás do mangueirão, depois do curral (mangueira), e chegarmos na casa pelo outro lado.

Corri lavar a minha mão de sangue, a olhar se não tinha manchado o shorts, e também lavei o meu rosto, que nem tinha lavado ainda.

- Não foi legal. – falei para o primo mais tarde, já mais tranquila, pois o sangue tinha parado.

- Depois a gente faz de novo... você quer?

- Claro!

Quem estava chegando lá perto do mangueirão naquela manhãzinha era o meu irmão, mas ele não desconfiou de nada, só estava andando mesmo.

E então veio a história da cabrita.

- Quer ver como você fez igual a uma cabrita, prima?

- Eu fiz igual cabrita?

- Dá uma olhada.

Ele falou e foi atrás de uma cabrita que estava pastando, bem inocente, apontou o dedo e mexeu na xana dela.

Foi igual mesmo, tive de concordar, pois assim como eu, a cabrita também arrebitou a bunda e se abriu toda, esperando ser comida.

- Você já comeu cabrita, primo? – perguntei.

- Não. Foi um moleque lá de um outro sítio quem me ensinou isso aí.

- Acredito!

- Verdade! Mas quando é que vou te comer de novo?

- Não sou cabrita. – falei, correndo, brincandoE o meu irmão?

Fiquei pensando uma coisa. Se naquele dia ele tivesse passado a mão, enfiado o dedo, ao invés de chegar logo querendo enfiar o pinto, acho que não teria levado aquela surra do pai... e teria sido o primeiro a me comer.

Mas ele não foi o primeiro e nem foi o segundo.

Extraído de: contosdahora.com

(Continua)

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Comentários

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Muito bom os seus contos , adorei , continua com essa saga dessa menina .

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