A quem estranhar o fato deste ser o segundo capítulo da saga, lembro que este conto é a continuação de "O prazer oculto", que está entre meus textos. Sugiro que o leia antes deste.
O último dia de trabalho de Denise em dezembro não saiu de sua cabeça por todo o recesso de fim de ano. Fora enganada por aquele homem, um funcionário tão tímido, quase invisível na empresa, mas capaz de escrever textos obscenos. No início era ridícula a ideia de um homem se expressarem textos tão chulos, sendo uma pessoa reprimida, porém, ela se permitiu olhar aquelas histórias com mais atenção. Com o tempo, se envolveu com aquelas narrativas, se colocando no lugar das personagens, a ponto de se masturbar lendo tudo aquilo. Aproveitando-se do anonimato, declarou a ele seus desejos, com normalmente não faria com homem nenhum. Denise sempre foi uma mulher muito segura, tomando todas as suas decisões, sem titubear e não passou pela sua cabeça a possibilidade de Roberto saber sobre ela. Ao descobrir isso no amigo oculto, não teve como camuflar seus desejos. Foi naquela sala oculta, desconhecida até por ela, onde descobri os prazeres da submissão. Ser vendada e algemada foi um dos maiores prazeres da vida de Denise.
Fora duas semanas afastada, sem contato com Roberto. Pela internet, mandava e-mails para o pseudônimo, sempre respondendo como seu domo. — você foi uma puta deliciosa, quando voltarmos, quero mais. — respondia. Porém, mensagens enviadas diretamente a ele, ou não tinham respostas, ou era apenas lacônico. Era muito estranho e no início do ano seguinte, quando todos voltaram a trabalhar, o estranhamento ficou mais descarado. Roberto no dia a dia se comportava da mesma forma de sempre. Tímido e quase imperceptível na empresa. Era notado pela eficiência em cumprir suas tarefas e a proatividade em ajudar todo mundo. Mesmo assim, era quieto na maior parte do tempo. Exceto quando eles estavam naquela sala.
A sala por si só era outro mistério. Ninguém na empresa sabia da existência dela. No meio daquelas prateleiras e caixas escondidas, a porta na divisória só era percebida por quem a olhasse com muita atenção. O chão era revestido com um carpete igual a todo o andar, haviam móveis não aproveitados, como bancos, um sofá e a mesa onde ela era frequentemente comida. O espaço era grande, estranhamente maior do que o depósito e a iluminação, precária. A porta de entrada estava sempre trancada, exceto quando era convocava para ir lá.
Bastava uma convocação no celular e Denise se levantava de sua cadeira e seguia para o depósito, se esforçando para não correr. Sua boceta melava apenas ao ler aquela frase vinda dele. Lá, era vendada e algemada para ser comida por Roberto. Ele colocava ela nas mas diversas posições, e nunca economizava nos tapas e xingamentos. Falava com autoridade, totalmente diferente do funcionário no lado de fora daquela sala. Denise se derretia tanto nesse cenário a ponto de muitas vezes ela, ao encontrar a sala vazia, tirava ela mesmo a roupa e se vendava e algemada, se pondo debruçada sobre a mesa, com a certeza de ser usada por ele a qualquer momento. Era delicioso, mas ao mesmo tempo estranho. Porém, havia algo ainda mais estranho.
“Então, ela faz parte?”. Aquela voz feminina foi ouvida apenas na primeira vez e até hoje não sai da sua cabeça. Se perguntava quem seria aquela mulher e porque ela estaria ali, além do que ela estaria fazendo parte. Roberto tinha um relacionamento com outra mulher além dela, isso parecia claro, mas se questionava se seria nos mesmos termos, exclusiva ao sexo naquela sala. A possibilidade de haver mais uma ou outras mulheres além dela a vez mudar sua visão sobre Roberto mais uma vez, pois ele estava muito além de sua imaginação. Ele ter outra, ou outras mulheres, não a incomodava, mas se tratavam de funcionárias da empresa e isso a deixava profundamente curiosa.
Assim, Denise parou de tentar mais contato com Roberto e passou apenas a observar. Não deixava de atender aos chamados dele na sala oculta do depósito, até porque não conseguia resistir, mas ficou mais atenta a ele fora daquela sala. Mesmo assim, era difícil descobrir qualquer ligação com outra pessoa. Sempre muito calado e focado em seus afazeres, o rapaz nunca dava a entender ter qualquer relação com ninguém. Mesmo assim, ela saía diversas vezes de sua cadeira, fazendo “rondas” pelo andar inteiro em momentos aleatórios. Apensa dessa maneira, encontrou Roberto conversando escondido com outra mulher em uma das salas de reunião.
Tinha uma pista, a primeira mulher com quem ele conversaria reservadamente. Denise não conhecia aquela moça e observou-a com mais atenção. Enquanto isso, perguntava discretamente a outros colegas sobre ela. Se chamava Amanda e trabalhava com Roberto no mesmo setor. Negra, tinha os cabelos bem cacheados e um charmoso par de covinhas em seus sorrisos. Era magra, embora o bumbum se destacasse em sua silhueta. Era tímida, mas não chegava a ser alguém quase invisível como Roberto. Sendo assim, era mais fácil de observar.
Se outra, ou outras mulheres sabiam dela, era justo também conhecer ela melhor, ou elas. Não conseguia essa resposta por Roberto, então o faria por Amanda. Perguntar a ela diretamente dificilmente daria certo, até porque não se conheciam. Pegar os dois no flagrante seria o melhor jeito. Sendo assim, continuou observando Amanda até conseguir uma oportunidade de vê-la entrando no depósito. A oportunidade surgiu depois do expediente, quando todos já iam embora.
Não quis entrar de imediato, acreditante pegá-los no meio da ação e assim ter o domínio da situação e poder fazer perguntas, sem se deixar levar pelo personalidade dominadora de Roberto. Queria ter o fator surpresa ao seu favor. Assim, Denise entrou minutos depois no depósito caminhando lentamente. O carpete ajudava a não fazer barulho com seus passos. Na porta, girou a maçaneta lentamente para não fazer barulho e da mesma forma abriu a porta o mínimo o suficiente para entrar. Esperava ouvir gemidos e os xingamentos habituais de Roberto, mas o som era apenas o de um vibrador e um gemido bem baixo.
Com passos delicados e um cuidado absoluto para não derrubar nada, Denise não viu ninguém junto à mesa. Atenta ao som do vibrador e dos gemidos, olhou para todos os lados até ver Amanda através de uma estante Apoiada na parede, tinha as calças no chão e a calcinha na metade das coxas. Segurava a blusa com os dentes, deixando sua bunda toda exposta. Com o bumbum empinado, ela rebolava em seu vibrador com movimentos bem lentos, se esforçando para explorar toda a superfície de seu grelo com aquelas vibrações. Denise olhava a cena hipnotizada. O corpo daquela mulher se movia de forma tão sensual a ponto de provocar nela e desejo em se juntar a ela. Nunca havia se sentido assim, em relação a uma mulher, mas sua calcinha umedecendo não a deixava mentir para si mesma. Esperava pega um casal em flagrante e no momento não sabia como agir. Queria olhar, se aproximar, tocar e mil outras coisas, menos fazer perguntas. Quando seu olhar se cruzou com o dela, os olhos lhe foram vendados.
— Que delícia ter você aqui. — Sussurrou uma voz em seu ouvido. Ainda se ouvia o vibrador a uma certa distância, indicando aquela ser uma segunda mulher. Tão concentrada em passar silenciosa e não percebeu um pessoa escondida lá dentro. O sussurro doce em seu ouvido a arrepiada quando já estava excitada ao observar Amanda. Um par de mãos deslizou sobre seu corpo sem respeitar nenhuma parte dele e depois um segundo par de mãos lhe apalpou no outro lado.
— Estava ansiosa para ter você com a gente.
Quando Denise esboçou se mexer, percebeu seus dois pulsos seguros.
— Quem são vocês? — Perguntou Denise
— Somos Dele, assim como você.
— As putas dele.
Ter as mãos presas mexiam com Denise e ela nem reagia. As mãos curiosas apalpando seu corpo a excitavam. O som da vibração cessou quando sentiu uma aproximação, alguém, que ela entendia ser Amanda, a abraça de frente, deslizando as mãos pelos seus seios, subindo acariciando seu rosto. A respiração dela se aproxima ainda mais de seu ouvido.
— Seja bem-vinda. Ele mandou a gente cuidar de você, mas só se você quiser. Você quer?
— Diz que sim, amor.
— Isso, deixa a gente brincar com você, não vai se arrepender.
As mãos das três percorriam o corpo de Denise. Além das falas manhosas, Amanda lhe provocava arrepios lambendo seu pescoço e as outras duas mulheres mordiscava a sua orelha. Era uma sedução irresistível.
— Eu quero!
Amanda puxou Denise para um beijo logo ao ouvir a resposta. O abraço foi acompanhado pelo roçar da coxa na sua perna. A língua lhe invadia a boca com o mesmo desejo com o qual seu bumbum era apertado. Outras mãos ainda alisavam o seu corpo e outras bocas lhe exploravam o pescoço. Após o logo beijo, Amanda virou seu rosto para o lado, a oferecendo para ser beijada pelas mulheres que a acompanhavam.
Ao mudar o beijo de Denise de pessoa, as outras duas assumiam os botões de sua camisa até ela sair. Aós tirarem o sutiã, seus pulsos foram algemados e as três ganharam liberdade total para lamber e chupar os seus seios. Denise era mamada por três mulheres, sendo duas delas totalmente desconhecidas. Não demorou muito tempo até abrirem os botões da sua calça.
— Que delícia! Olha como ela está. — dizia a voz de alguém, fazendo uma pausa enquanto chupava o seu peito. Uma mão havia acabado de submergir em sua calcinha, atiçando o seu clitóris. Era cada vez mais difícil controlar seus gemidos e se impossibilitou quando outras mãos desceram ali, cada uma, a estimulando do seu jeito. As lambidas e mordiscadas nos bicos dos seios não paravam e toda vez alguém diferente lhe beijava na boca. Sua bunda farta era apertada por três mãos simultaneamente.
Foi conduzida até a mesa, já bem conhecida. Debruçada, tinha mãos das três percorrendo seu corpo, sobre tudo o seu quadril. O “castigo” geralmente aplicado pro Roberto lhe vem à memória, mas as mulheres continuam a saborear suas carnes com a mão.
— Olha essa bunda!
— Linda, não é?
— Deve fazer muito agachamento.
O comentário gera risos, mas os toques indiscretos continuam, deixando Denise ansiosa. Ela se arrepia quando mãos voltam a deslizar em sua boceta e ouve comentários sobre o quanto está molhada.
— Nem nos meus melhores sonhos imaginei comer a Denise.
— Ele nos deu um presentão, não é?
— Sim, fazer a Denise de puta.
Foi quando o primeiro tapa explodiu em suas carnes. De muitos. As mulheres pareciam se revezar em estapear o seu corpo. Uma, chegou a puxar seu cabelo enquanto tapas bem fortes e rápidos lhe eram desferidos. Denise reagia com gritinhos manhosos. Mordia os lábios enquanto apanhava deliciosamente de suas novas amigas.
Denise foi puxada para cima da mesa, deitando de barriga para cima. Ainda vendada e algemada, tinha as mãos acima da cabeça e nada enxergava. De repente, sentiu seu rosto ser coberto por algo macio e quente. Sua boca e principalmente sua língua, sentiram a umidade excessiva dos lábios de quem sentava em sua cara.
A boceta era esfregada em sua boca e Denise explorava aquela boceta com a língua, investigando a intimidade de quem rebolava sobre seu rosto. O som vibratório voltou a ecoar e o arrepio correr todo seu corpo quando seu grelo começou a vibrar. O vibrador se alterna com lambidas em seu clitóris e mãos das demais mulheres percorriam seu corpo. Os gemidos de Denise eram abafados bela boceta esfregada em seu rosto. A mulher sobre ela geme cada vez mais alto até um último e manhoso grito.
A mulher sai de cima de Denise e outra assume seu lugar, rebolando até chegar ao seu orgasmo e assim dando a lugar a terceira. Todas sentaram na cara de Denise, rebolando em cima dela até gozar e deram lugar a outra. O vibrador continuava intenso em seu clitóris e quando dois dedos, de mulheres diferentes, iniciaram um vai e evem na sua boceta, ela gozou. Tremeu, deitada na mesa, presa pela algema e o quadril da mulher sentada em sua cara.
Denise foi conduzida a descer da mesa. Ajoelhada no carpete, foi beijada pelas três mulheres enquanto suas algemas eram soltas. Podia, então, tocar e apertar o corpo delas. Sua venda foi retirada e finalmente podia ver as duas mulheres além da Amanda e perguntar a elas o que era tudo aquilo.