Moreninho, corpinho liso, bundinha arredondada e muito sapeca; essa é minha descrição em 1973.
Gostava de instigar os outros meninos, sabia do meu poder de persuasão, usava muito quando queria algo.
No time da rua eu era o goleiro, até que agarrava bem, e começamos a ter um time definido, sempre o mesmo, tornando oficialmente o time da rua Mangueira, éramos convidados para amistosos em outros bairros, campeonatos em outros distritos.
Um bom goleiro, começa por ter um bom zagueiro, e eu tinha o Janjão, um mulato, mais alto que eu, não tinha medo de dividida, quando não dava na moral, entrava na marra, solando. A proteção daquele zagueiro, ultrapassou os limites da grande área, entre elogios mútuos, agrados, até sutis carinhos, o querer ficar juntos, a proteção invadiu o dia a dia, e todos tinham medo de Janjão, seu jeitão impunha respeito, ninguém podia ameaçar a minha grande área, Janjão estava lá.
Eu queria sempre estar com ele, eu estava agindo como uma menina apaixonada por aquele garoto, nossas conversas eram cheias de esbarradas, toques de mãos, discretos e sutis contatos de pele, calor, arrepios. Eu queria dar para o Janjão, era questão de uma oportunidade, e visualizando essa oportunidade, teríamos um torneio num bairro vizinho, propus Janjão, treinarmos, só eu e ele, no morrão, onde tinha um campo de terra, e não seríamos interrompidos; subindo as trilhas daquele morro me senti uma gazela indo para o abate, com de certa forma, um cavalheirismo dele, eu sabia que o provocava também, caminhando em sua frente arrebitadas de bundinha eram como se estivesse oferecendo a ele, e estava.
Antes mesmo de dar o primeiro chute, eu quis “servir” aquele que me protege dos outros, ofereci a ele a oportunidade de fazer comigo o que bem entendesse, já que demonstrei uma fragilidade, pois quando num desequilíbrio esbarrei num volume formado, exaltei a força dele, salientando que se ele quisesse me fazer mal eu não teria como fugir, teria que me submeter a ele.
Ele prometeu jamais me fazer mal, indaguei então o porque do pau dele estar duro. Ele garantiu que só faria o que eu deixasse ele fazer, eu podia confiar nele, eu retribuí dizendo que confiava muito, e que faria também o que ele quisesse.
Sem perceber havíamos caminhado pra debaixo do bambuzal, olhei uma pedra, me sentei sobre ela, encarando a cintura de Janjão, shorts estufado, ele quis saber se eu já tinha feito, para cumprir o ritual de sedução, falei que já havia quase feito, não consumado, que se ele quisesse, seria o primeiro.
Até os garotos broncos adoram ser desbravadores, ele abaixou por completo o shorts, deixando apontado pra mim um piru duríssimo, envergado, devia ter uns 17 cm mas grossinho e muito bonito. Levei a mão para tocar, segurei, punhetei, ele me pediu para chupar, o que fiz com maestria. Chegado o momento de consumação de me ” desvirginar”, falando que eu estava preparando para ser dele primeiro, exibindo minha bundinha nua, redondinha, quando estufada, exibe o objeto de desejo dos garotos, meu cuzinho, receptivo. Acariciado, pedia que ele fosse carinhoso comigo, pois nunca tinha feito, uma filha de babosa quebrada, nos serviu a gosma que precisávamos para lubrificação, pica e cu, melados, escorregadios, eu de quatro, entreaberto pra ele, que veio devagarinho, colocando , eu depois de tudo enterrado, elogiei Janjão, ele tinha sido o ” primeiro” , ele começou um vai e vem frenético, me arrancando gemidos e gozo, culminando me enchendo o rabinho de leitinho.
Janjao, depois de um curto descanso, voltou a se movimentar sem tirar de dentro, àqueles foram os 15 minutos mais deliciosos de minha vida, eu de quatro, com ele metendo feito um cachorro, eu abertinho, servindo ao meu zagueiro, que se fartava em meu cuzinho.
Qualquer dia conto, quando nós pegaram nessa mesma posição, e eu tive que dar pro outro zagueiro.