(Sonho ou pesadelo?): Norberto vivia na pior; gordo, desajeitado, nerd, incapaz de entrosar uma conversa animada, ele vivia em um mundo de solidão e abandono de si mesmo; embora tivesse empreendido com sucesso tornando-se dono de seu próprio nariz, o rapaz curtia uma fossa de dar dó, principalmente porque não tinha tato com mulheres, vendo-se obrigado a saciar seus instintos com atos solitários, salas de bate-papo erótico, camgirls e vídeos de sacanagem; e tudo isso não era suficiente para minimizar seu martírio diário; as únicas mulheres com quem conseguia socializar-se eram a dona do mercadinho em que fazia suas compras regulares e a atendente de uma loja de artigos de informática onde costumava adquirir alguns itens necessários para o desempenho de suas atividades.
Dona Márcia, a proprietária do mercadinho era uma mulher de uns cinquenta e poucos anos com jeito despojado e uma verborragia que sempre descambava para sexo ou sacanagem, e que não escondia seu apreço por uma oportunidade para chifrar seu marido. Quanto a Jéssica, a atendente, a coisa era bem diferente, pois a jovem exibia sempre um sorriso franco e fazia questão de puxar conversa com ele; embora cultivasse um desejo oculto por ela, Norberto era incapaz de tomar a dianteira e isso provocava um certo distanciamento por parte de Jéssica que esperava que partisse dele a iniciativa para que pudessem tornar-se mais íntimos.
Uma noite ele viu-se obrigado a sair de seu apartamento para ir ao mercadinho comprar alguma coisa para preparar uma refeição; caminhando por entre as gôndolas ele não demorou a perceber duas situações inusitadas; a primeira era que o local estava quase deserto com pouco mais de três clientes, incluindo ele próprio; a segunda era a forma como Dona Márcia o seguia com os olhos ostentando uma expressão intrigante. O mais surpreendente deu-se quando em dado momento Norberto percebeu-se como único cliente ainda dentro da loja.
-Acho que com esse seu jeito esquisito nunca deu uma boa trepada não é? – perguntou ela sem rodeios enquanto passava os produtos pela registradora – Não precisa ter vergonha, não!
Encabulado e sentindo o rosto quente Norberto limitou-se a acenar com a cabeça o que resultou em uma imediata reação de Márcia que largou o que estava fazendo dando a volta no balcão e aproximando-se do rapaz. “Escute …, me ajuda a fechar o estabelecimento que depois te dou uma aula grátis de sacanagem!”, disse ela já caminhando em direção à porta de aço. Um pouco atônito com os modos frenéticos de Márcia, o rapaz não pensou duas vezes em aceitar a proposta. Já com as portas fechadas, Márcia segurou Norberto pela mão levando-o em direção aos fundos do local até chegarem em uma espécie de depósito.
Com gestos apressados, Márcia livrou-se de suas roupas exibindo a primeira nudez real para os olhos gulosos de Norberto que salivava examinando os peitos fartos e um pouco caídos e o ventre onde se destacava uma cobertura de pelos pubianos; ela esperou apenas por um breve desfrute do rapaz avançando em sua direção e fazendo com que ele se despisse o mais rápido possível fez com que se deitasse sobre o chão frio enquanto ela se punha de joelhos entre suas pernas agarrando o membro rijo para avaliar suas dimensões. “Hummm, você tem um pau bonito …, grande e bem grossinho!”, disse ela com tom de elogio pouco antes de fazê-lo desaparecer dentro de sua boca.
Como era sua primeira vez o rapaz não foi capaz de controlar os gemidos de excitação que eclodiam em tom elevado enquanto ele erguia o dorso para que pudesse apreciar o espetáculo. “Isso” Isso” Geme, filhotinho …, sente como a mamãe mama gostoso esse seu pau duro!”, dizia Márcia entre lambidas e chupadas que se sucediam sem parar. Depois de saborear a vara do rapaz, a mulher pôs-se de cócoras sobre ele dando instruções de como ele deveria fazer para que ela pudesse enluvar a piroca em sua gruta; descendo aos poucos, Márcia proporcionou uma sensação deliciosamente desconhecida no rapaz que ajudou-a segurando sua cintura guiando a descida. Quando finalmente ela agasalhou o membro do rapaz, Márcia deu-lhe instruções para manipular seus mamilos ao mesmo tempo em que ela dava início a uma sequência frenética de movimentos de sobe e desce ora engolindo, ora cuspindo a vara rija causando enorme alvoroço em Norberto que deixou de manipular os mamilos para sugá-los com enorme avidez. O casal desfrutava de um sexo quase animalesco, mas para o rapaz tudo era novo e impressionante.
O ambiente estava imerso em gemidos, suspiros, grunhidos e alguns gritinhos histéricos, com a fêmea desfrutando de uma sucessão quase interminável de gozos caudalosos; e a cópula alongou-se até o instante em que Norberto sentiu seus músculos contraírem e retraírem involuntariamente ao mesmo turno em que arrepios percorriam o seu corpo de cima a baixo e uma vibração surgiu crescendo e concentrando-se em seu membro e com o esfíncter ditando as regras ele atingiu seu ápice orgásmico, ejaculando profusamente nas entranhas de Márcia que emitia gritos roucos sem perder o ritmo de seus movimentos de sobe e desce.
-Puta que pariu, moleque! Quanta porra, hein? – comentou ela com voz ofegante e tom embargado enquanto se erguia deixando que um filete de sêmen escorresse de sua gruta lambuzando o ventre do rapaz que também se via tomado por um torpor revelando seu quase esgotamento.
Sem perda de tempo, Márcia ficou de pé e procurou por algo para se limpar atirando um pano encardido na direção do rapaz dando-lhe instruções para que se limpasse como pudesse. “Ufa! Que foda boa! Agora se apresse que eu preciso ir pra casa!”, disse ela com tom despachado. Em alguns minutos, Norberto estava na rua carregando a sacola de compras e ainda tentando compreender tudo que havia acontecido naquele mercadinho. Em casa, depois de um banho e uma refeição leve ele relembrou o acontecido e sentiu-se aliviado por, finalmente, ter conseguido sua primeira trepada, mesmo sendo com alguém sem qualquer encantamento.
Por algumas semanas os encontros com Márcia tornaram-se rotineiros e o rapaz não negava fogo muito embora com o passar do tempo ele percebeu que entre eles havia uma relação de consumo banal e sem muitos atrativos que não se resumissem a satisfação carnal necessária; e do mesmo modo como Márcia iniciou aquela relação, ela própria incumbiu-se de encerrá-la de modo abrupto e sem rodeios; de seu lado Norberto deu de ombros lamentando apenas a perda da possibilidade de afogar suas mágoas na gruta quente e úmida da comerciante.
Tudo parecia ter retornado ao estado letárgico anterior com ele amargando sua tristeza e suas frustrações. Todavia, algo aconteceu que mudou tudo de modo radical e surpreendente; uma tarde ele retornava da loja onde Jéssica trabalhava com alguns acessórios que adquirira maldizendo-se por mais uma vez não ter coragem de entabular uma conversa mais íntima com a atendente quando viu caminhando em sua direção uma linda mulher cuja beleza exuberante era algo impossível de conceber; temendo passar vergonha, Norberto baixou a cabeça e acelerou o passo tencionando que ela, assim como as demais mulheres, o ignorasse permitindo que ele prosseguisse em seu caminho. “Oi! Você é o Norberto, não é?”, perguntou a mulher assim que estavam próximos.
Imediatamente, Norberto viu-se cativado pela doçura de sua voz e arrebatado por seu sorriso avassalador; por alguns minutos ele ficou imóvel como se seus músculos tivessem sido congelados e por mais que se esforçasse em responder não conseguia já que sua voz parecia ter desaparecido. “Não se acanhe …, me chamo Alice …, será que você aceita tomar um café comigo?”, perguntou ela abrindo um largo sorriso com um olhar cintilante. O rapaz nem teve tempo de responder já que Alice segurou seu antebraço retomando a caminhada em direção a uma cafeteria próxima. Após receberem suas bebidas sentaram-se em torno de uma mesa e foi nesse momento que Norberto criou coragem para dizer alguma coisa.
-Bem …, eu te acho um rapaz interessante – começou ela a responder quando ele perguntou como ela o conhecia e porque o convite – Como eu te conheço não importa muito …, o que importa é que eu quero te dar um presente …
-Presente? Mas que presente? E porquê? – interrompeu ele questionando com enorme ansiedade descontrolada.
-Não precisa de um porquê! – retrucou ela com tom assertivo – O que eu quero saber é se você quer receber meu presente, pois ele vem com algumas condições.
-E que condições são essas? – tornou ele a indagar ainda com uma ponta de desconfiança – Se for algo indevido considere o presente recusado!
-Não tem nada de indevido, seu bobinho! – respondeu ela com uma risadinha solta – E são apenas duas condições: a primeira é que você precisa manter a mente aberta …, e a segunda é que não faça muitas perguntas …, então …, aceita?
De maneira surpreendente, após aceitar as condições, Norberto viu-se caminhando de mãos dadas com Alice para um destino que apenas ela conhecia; não demorou muito para chegar ao destino que era um edifício residencial muito próximo de onde ele morava; era um apartamento moderno e sutilmente minimalista; mal haviam entrado e Alice tratou de despir-se exibindo sua nudez alucinante para o olhar estupefato de seu convidado. “Meu primeiro presente é este …, venha aqui e me saboreie!”, disse ela com tom suave e cativante ao sentar-se no sofá abrindo as pernas e exibindo uma belíssima gruta depilada. Norberto caminhou trêmulo até o sofá e pôs-se de joelhos enquanto Alice lhe dava carinhosas orientações.
“Assim, me abra com delicadeza …, agora me explore com a ponta dos dedos …, seja gentil …, isso mesmo! Você aprende depressa! Parabéns! …, Ahhh! Pode apertar meu clítoris …, “Ahnnn! Simmm! Muito gostoso, meu amor! …, agora use sua língua …, comece pelas bordas e depois avance …, Ahnnn! Que delícia, Norberto! Uhhh! Sim, isso! Ahhh! Não pare! Não …, não …, AHHH! Que lindo! Você me fez gozar! Continue, me desfrute um pouco mais! …, Ahhh!”.
Inebriado pela beleza escultural e também pelos modos carinhosos de Alice, Norberto dedicou-se a conceder tudo que ela merecia e valendo-se de sua língua hábil e seus dedos ágeis proporcionou um vagalhão irrefreável de orgasmos que sacudiam o corpo da mulher que mostrava-se rendida ao seu parceiro. Ficaram assim por horas e ambos não demonstravam sinais de cansaço. “Agora, espere …, venha aqui …, olhe como meus mamilos estão durinhos! Meus seios são lindos, não são? Estão ávidos por desfrutarem de sua boca e sua língua …, venha …, Ahhh! Uhhh! Você aprende depressa, meu lindo …, isso, isso …, me deixe alucinada de prazer …, Ahhh!”, disse Alice puxando Norberto para cima até que ele pudesse apetecer-se das mamas perfeitas de Alice. O tempo parecia esvair-se em uma nuvem alva que tomava conta da mente de Norberto que jamais podia imaginar uma parceira tão carinhosa, sensual e compreensiva.
“Espere, meu querido …, deite-se aqui …, me deixe apreciar tua piroca …, Nossa! Ela é linda! Grande e bem grossa …, Uhhh! Que gostosa! Feche os olhos e aproveite meu novo presente!”, disse ela pouco antes de inclinar-se sobre o rapaz fazendo seu membro rijo desaparecer em sua boca, premiando-o com um sexo oral sem precedentes; cuspindo e engolindo a vara rija, Alice também valia-se das mãos para massagear as bolas do rapaz enquanto espremia a glande com sua língua tornando a abocanhar o membro por inteiro em sua boquinha de anjo.
Norberto foi tomado de surpresa quando Alice sentou-se sobre ele; permaneceu de cócoras tempo suficiente para orientá-lo do que viria a seguir. “Segure seu membro para que eu possa …, espere vou descer lentamente até …, Ahhh! Ele está me invadindo, Norberto! Uhhh! Ahnnn! Você preenchendo toda, meu amor! AHHH! Estou plena de ti, meu homem!”, murmurou ela enquanto agasalhava o membro bem fundo em sua gruta. Não demorou muito para que Alice começasse a quicar sobre seu parceiro, subindo e descendo sobre a vara com movimentos rápidos e sempre muito profundos.
-Tome! Tome meus peitos e chupe os mamilos! – pediu ela com tom ansioso ainda mantendo os movimentos de sobe e desce na mesma cadência veemente – Ahhh! Adoro essa tua boca safadinha!
Segurando a parceira pela cintura com os peitos pendendo ao alcance de sua boca, Norberto desfrutou dos mamilos tornando o clima ainda mais delirante; ficaram naquele devaneio por um longo período que para o rapaz não tinha dimensão; mais uma vez era como se tudo ao redor dele deixasse de existir e apenas ele e Alice subsistiam em sua alucinante entrega irrestrita. Ela gemia arfante a cada novo orgasmo que eclodia em seu corpo e em agradecimento inclinava-se sobre seu parceiro e o beijava ardentemente, sem perder o ritmo de seus movimentos e tornando a oferecer-lhe as mamas suculentas. Mesmo surpreso com seu desempenho viu quando o gozo sobrevinha avisando sua parceira do inevitável. “Goze, meu gostoso! Me entope com teu sêmen quentinho! Quero sentir! Preciso sentir! …, Isso …, Isso! AHHH! VEM! VEM! AHNNN! VEM!”, pediu ela balbuciando em súplica.
Uma forte contração muscular involuntária seguida de espasmos e arrepios puseram fim ao interlúdio sensual de Norberto e Alice com ele inundando as entranhas da parceira com sua carga quente e viscosa ao som de mais gemidos e suspiros. Ambos estavam exaustos e o suor pipocava ao longo de seus corpos, mas mesmo assim permaneceram abraçados chegando a dormitar por algum tempo. “Norberto foi acordado pelos beijos açodados de Alice cujo olhar continha uma expressão misto de suavidade, plenitude e alegria; entretanto não estava nos planos dela encerrar aquele encontro daquela forma. “Vou te dar meu último presente e quero que você o aproveite como merece!”, disse ela em um murmúrio enquanto lhe dava as costas ficando de quatro sobre o sofá; Alice enfiou o rosto em uma almofada e arrebitou o traseiro incumbindo-se de separar as nádegas exibindo o pequenino selo anal.
“Primeiro a língua …, depois tua pujança! Venha!”, disse ela em tom convidativo; Norberto surpreendeu-se ao descobrir-se novamente excitado e rijo e não perdeu tempo em tomar posição lambendo o rego entre as nádegas e dedicando-se ao pequeno orifício que piscava insolente; Assim foi que ele deu as primeiras estocadas até obter o êxito almejado, rompendo a resistência do selo e avançando com seu bruto para dentro de sua parceira; tomou cuidado em estocar aos poucos, introduzindo o membro centímetro por centímetro e ao fim de seu périplo quedou-se imóvel por alguns minutos acariciando as nádegas roliças da parceira e preparando-se para dar início a uma sequência de estocadas cadenciadas e profundas. Norberto ainda se inclinou sobre Alice até que uma de suas mãos alcançasse o clítoris que novamente foi delicadamente dedilhado ampliando ainda mais o prazer da parceira.
Entregaram-se ao momento com máxima intensidade e quando mais uma vez o rapaz pressentiu a chegada de seu clímax tornou-se ainda mais célere segurando a parceira pelas ancas e golpeando sempre com mais veemência até dar-se por vencido, capitulando diante do inevitável gozo fluindo de um corpo para o outro ao som dos gemidos desvairados de Alice que rendia-se ao prazer indescritível que recebera de Norberto e que a tornara plena de prazer. Mantiveram-se engatados até que o membro do rapaz murchasse ainda dentro dela escorrendo para fora propiciando uma derradeira onda orgásmica. Desfrutaram de um merecido descanso salpicado por carícias e beijos, com o rapaz fitando o rosto de sua parceira ainda não acreditando em tudo que experimentaram e em tudo que ela lhe ofereceu como uma dádiva única e especial. E foi assim que Norberto desabou em um sono pesado e profundo.
Quando entreabriu os olhos observou o ambiente ao seu redor imerso em delicada penumbra; ao constatar onde estava deu um salto examinando seu redor; ele estava em seu apartamento; foi até o espelho no quarto e conferiu que estava usando as mesmas roupas; olhou para o relógio de pulso certificando-se de que estava no mesmo dia em que encontrou com Alice; desesperado e atônito, ganhou a rua correndo em desatino pela calçada até chegar ao edifício onde Alice residia; avançou pelo hall e tomou o elevador; tocou a campainha insistentemente e quando não foi atendido esmurrou a porta algumas vezes, até ser interpelado por um sujeito que apresentou-se como o zelador.
-Olha moço, não tô entendendo nada do que o senhor está falando! – explicou o indivíduo quando Norberto pediu informações sobre a moradora daquele apartamento – Esse apartamento está fechado há mais de cinco anos …, a proprietária saiu um dia para nunca mais voltar …, e ninguém veio reclamar a propriedade …
-O senhor tem certeza disso? – inquiriu o rapaz com ar de incredulidade – Ela …, a dona …, disse alguma coisa antes de sair …, o senhor se lembra?
-Olha …, ela apenas disse que estava para entregar um presente! – respondeu o zelador.
Já na rua Norberto não se conformava e retomou o caminho de volta triste e frustrado; repentinamente viu Jéssica caminhando em sua direção; ele parou e nesse momento uma brisa morna e suave soprou sobre ele. “Este é o seu presente! …, mantenha sempre a mente aberta!”, sussurrou uma voz dentro de sua mente. Norberto então respirou fundo e aproximou-se de Jéssica que abriu um largo sorriso; pela primeira vez em sua vida, o rapaz sentiu-se livre para manter uma conversa agradável com a atendente e logo a convidou para tomarem um café. “Eu aceito sim! …, Desde que seja na sua casa!”, disse ela em tom esfuziante aceitando o convite.