Um dos períodos mais memoráveis de partilhar o apartamento com a gataria, foi no outono daquele mesmo ano, em que o prédio se preparava para receber seus novos vizinhos, os quais conheceríamos em breve. Estávamos subindo juntos, os quatro, voltando da academia, quando percebemos o caminhão da mudança no térreo e, ao chegarmos em nosso andar, quase recebo o encontrão e sou soterrado por uma avalanche de caixas.
Eu e Diego conseguimos segurar a tempo e impedir a tragédia iminente. Atrás das caixas, tentando equilibrismos, estava um rapaz jovem, corpo forte, ombros largos e pele branca. Tinha os cabelos bem penteados e usava uma camiseta branca e bermuda jeans justa.
- Desculpe, mil desculpas - pediu.
- Relaxa - fiz pouco caso. Qualquer raiva que poderia ter causado dissipou olhando aquele cervo suculento que invadira nosso território.
- Quer ajuda com essas caixas? - ofereci.
- Não precisa, obrigado. Meu marido vai me ajudar. Estão vazias e eu vou colocar no lixo, mas me desequilibrei.
De todos nós, o único que não se encantou com o novo vizinho foi Dom Pedro, que como bom farejador, percebeu que ali não havia nenhum potencial espólio, apenas um competidor em seu habitat.
- Meninos, vou me adiantando - e acenou para o novo vizinho e seguiu na frente.
Contudo, ao passar pela porta aberta do corredor e dar uma olhada, parou por um instante e pareceu considerar alguma coisa. Depois, continuou seu caminho e entrou. Segundos depois, saiu a razão pela qual nosso gatinho repensou melhor a nova vizinhança.
De dentro, saiu um homem mais baixo e mais forte. Barba e cabelos negros. Rosto bastante másculo e um tanto sisudo. Embora essa última parte, creio eu, tenha sido fruto de ver seu marido com três desconhecidos no corredor
Eu me aprecei e me apresentei
- Sou Fábio. Esses são David e Diego. O apressado ali é Pedro.
Ele riu e o marido se aproximou, cauteloso.
- Eu sou Ivan - o das caixas anunciou - Meu marido Enzo.
Apertamos as mãos e expliquei:
- Bem, moramos no apartamento ao lado. Se precisarem de qualquer coisa, não hesitem em chamar.
E saímos.
Quando entramos, Pedro estava na cozinha bebendo água.
- Interessante a nova vizinhança, não?
- Nem fala - David deu corda - embora ache que nossos gostos destoaram.
Normalmente, não sou do tipo que fico encegueirado por ninguém. Mas era difícil saber que um vizinho tão gostosinho estava a uma parede de distância.
E a coisa ficou pior quando o vimos na academia naquela semana. Usava um short de malhar que deixava a bundinha empinada. A camiseta de alça fina mostrava bem o ombro definido e parte do peitoral volumoso.
- Nossa, delicia - David comentou comigo quando o viu chegar.
- Deve dar muito, olha a bunda do safado - completei e rimos. Pelos comentários, faltava só estarmos comendo nossas marmitas em cima dos andaimes com nossos amigos pedreiros.
Mas era uma visão e tanto. Fazia a gente babar
- Parece que o marido dele é policial militar. A nossa vizinha, Elizabeth, quem falou - David comentou. Sendo Elizabeth uma detetive da vida alheia, é bem provável que soubesse o que estava falando.
- Eita. Perigoso. Ele já olhou pra gente estranho. No mínimo sabendo que estávamos de olho no marido dele - David lembrou.
- Vamos acabar levando tiro se nos engraçarmos - conclui
Ficamos em silêncio vendo ele malhar glúteos na máquina.
- Mas que ia ser bom chupar aquele rabo, ia - Diego inclinou a cabeça antes de eu lhe dar uma cutucada para disfarçar.
- Vale até o risco - concordei afinal.
Com o tempo, o que era uma brincadeira começava a ganhar contornos de uma real motivação. O horário que usávamos a academia eram os mesmos e isso deixava a coisa mais difícil de resistir. Pois, além de ser uma delícia, nosso vizinho ainda era simpático. Sempre cumprimentava com um sorriso aberto e sereno, o contraste de seu cônjuge. As vezes o marido o levava, antes de sair para o trabalho. Nessas horas, nem nos atrevíamos a olhar, mas sabíamos que ele nos dava uma encarada antes de sair. Não sabia se Enzo era sempre mal encarado assim ou se era apenas o nossa presença que indicava iminente ameaça ao seu curral.
- O cara é bravo - riu-se David.
- Com essa presa, temos de ir com calma - falei de repente, só então me dando conta de que estava realmente decidido a investir - Mas alguém tem que comer esse cara. Se não for eu, que seja um dos meus amigos - falei com convicção. O que deixou meus amigos muito animados.
- Eh, amigos. - Diego, completou - Apesar dos potenciais problemas me fuder alguém casado com um homem ciumento e com porte de arma, acho que vale.
- Não teria graça se o galinheiro não tivesse ao menos um cão de guarda, não é? - David concluiu. A convivência estava transformando aqueles dois em belas projeções tóxicas minhas. Até metáforas animalescas já estavam usando. Não era capaz de descrever o orgulho que tinha daqueles jovens caçadores.
Naquela mesma manhã, resolvi dar um passo no sentido de estreitar laços. E resolvi puxar assunto. Aproveitei quando o vi começar a usar o aparelho de supino reto, para malhar peito, e pedi para revezar.
- Ah... Claro - ele olhou rapidamente para o lado, onde outro cara tinha acabado de liberar um aparelho igual. Mas nada falou.
Eu, fingindo distração, não olhei para o aparelho vago, esperando para ver se ele sugeriria.
O que não fez. Se por educação ou outro interesse, não sabia. Mas aquilo já era um bom sinal. Dava para ver que ele estava nervoso com minha presença, muito provavelmente receio por conta do marido. Eu o observei nesses dias e ele era uma pessoa diferente com e sem Enzo.
Mas naquelas circunstâncias, onde eu estava tão próximo e estreitando laços, provavelmente sua mente estava pensando em o que o marido pensaria.
Resolvi então adotar uma tática a qual já fazia nos tempos de adolescente. Pois a melhor maneira de se aproximar de uma presa era não deixar ela saber que você era uma ameaça, até o momento certo.
Por sorte, minha fantasia de cordeiro chegou até mim sem esforço. Na forma de Valquíria, uma bela mulata do nosso condomínio com quem eu já tinha brincado bastante na garagem e nas escadas do prédio, além de umas visitas noturnas ao seu apartamento quando o companheiro tinha plantão no hospital. Devido a seu relacionamento, nossas investidas tinham de ser na surdina. Mas quando estávamos ali na academia, ela se deixava livre para soltar seus gracejos em uma aparente inocência que um espectador mais atento era capaz de distinguir.
- Oi Fábio - ela me cumprimentou com aquele sorriso cheio de sortilégio - Bom dia - e acenou para Ivan, por educação - Fábio, depois teria como você me ajudar com aquela barra? Preciso fazer agachamento e sabe como são pesadas.
Sim, eu sabia que ela pegava peso igual ou mais que qualquer homem, e que aquilo era só uma maneira de poder trocar indecências comigo ao pé do ouvido. Fiquei excitado de imediato
- Claro - falei de prontidão - Só mais uma repetição e estou livre
- Ótimo. Vou encher minha garrafa enquanto isso.
E saiu. Eu continuei seguindo-a com olhar até desaparecer.
- Nossa - comentei baixinho - Essa dai... - e interrompi, fingindo só notar ele ali agora. - Foi mal. Sua vez, né?
- Ah, sim - falou, também despertando - Vou fazer logo a última e te libero o aparelho.
Achei ter detectado uma pintadinha de ciúmes em seu tom apressado.
Me ajeitei atrás de sua cabeça para segurar a barra. Já estava fazendo isso antes, mas desta vez fiquei mais perto, deixando minhas pernas abertas quase acima de sua cabeça, dando-lhe um ângulo privilegiado para perceber o quanto tinha ficado excitado.
Acompanhei seu exercício, mas olhando o tempo todo para a direção de Valquíria. Anos de prática me deixaram bastante perceptivo e era capaz de perceber que seu olhar estava fixado em mim sem precisar averiguar. Quando terminou, ajudei a colocar a barra no lugar e dei uma ajeitada no volume por cima do short.
Foi minha vez de usar e ele se posicionou para me ajudar também.
Esperei um pouco, vendo ele encarar meu short por cima de mim. Então sorri e falei:
- Você, poderia, por favor... - e apontei para a barra, sorrindo.
- Ah, desculpa. Me distrai - e ajudou a tirar.
- Tudo bem - e comecei a fazer.
Desta vez, enquanto minha atenção estava na barra, vigiei-o discretamente pelo meu campo de visão. Ivan tentava evitar olhar diretamente para meu short, embora, hora ou outra, acabava por dar uma fitada com o rabo de olho. Aquilo temperou minha excitação e contribuiu para deixar meu volume daquele jeito bem vistoso por mais tempo.
Quando acabei. Apertei sua mão e agradeci:
- Valeu, cara.
- Nada - e sorriu ainda encabulado. Ficava lindo quando sorria assim.
- Depois devíamos marcar algo. O pessoal e você e seu marido.
- Eh... Acho que sim - mas pareceu duvidar.
Eu então o olhei e resolvi arriscar.
- Fala aí, seu marido não gosta muito de mim e do meu pessoal, não é?
Ele sorriu amarelo e concordou.
- Deve pensar que queremos te comer - e ri, deixando ele vermelho - mas relaxa. Você é gostosinho, não nego, mas não precisa se preocupar conosco
- Ah... Legal - e coçou a cabeça, ainda encabulado.
- Mas deixa quieto. Se não se sente seguro ainda, esperamos ele se sentir mais a vontade. Relaxa que não vamos ficar puxando assunto contigo no corredor, para ele não sentir ciúmes. E nossos papos aqui podem ficar entre nós - e pisquei para ele e saí.
Fui até Valquíria, mais excitado que nunca. Peguei a barra pesada e coloquei em suas costas. Fui acompanhando seu agachamento e em um dado momento acabei "sem querer" encostando meu volume em sua bunda.
- Nossa - sussurrou - alguém aí está bem saidinho hoje.
- Nem te conto - respondi ao pé do ouvido.
- E isso tudo sou eu, ou o bonitinho ali no voador tem algo haver?
Ivan estava agora no voador e desviou rapidamente o olhar quando eu e Valquíria o encaramos ao mesmo tempo.
- Ele ajudou - admiti - mas você acendeu a centelha.
- Seu safado - sibilou. Valquíria tinha um apetite sexual insaciável. E seu marido, um homem bem mais velho que ela, não dava conta. Naquele tempo a expressão Suggar Daddy ainda não estava em pleno uso, mas era basicamente a relação que ali se estabelecia.
- Então esse leão possui um cardápio diversificado? - perguntou, com malicia.
- Carne é carne - respondi, gostando do rumo da conversa.
- Adoraria ver um dia. - admitiu.
- Isso pode ser providenciado - prometi
- Em um mês é meu aniversário - e fez beicinho - e meu Carlos vai ficar fora em um congresso. Não conseguiu recusar..
- Tadinha. Vai passar o aniversário sozinha?
Ela apenas acenou em concordância, fazendo-se de vítima.
- Não se preocupe. O senhor e a senhora Mendes criaram um cavalheiro. E jamais permitiria a uma dama esse tipo de destino.
Seus olhos pegaram fogo.
*
Os planos para Valquíria já estavam traçados e seriam facilmente executáveis. O foco naquele momento era nosso vulnerável Ivan. O plano seguiu com calma e constante. Decidimos abordá-lo individualmente nos corredores ou na academia, de forma casual e despretensiosa, para não assustar a presa. Se conseguíssemos abater a caça em bando, melhor. Mas muito provavelmente teríamos de dar o bote de forma individual.
Numa cumplicidade comum a predadores, acabou se estabelecendo meio que uma competição amigável entre nós. Nos permitíamos uma ou outra insinuação, de forma a atiçar sua curiosidade sem deixar claras nossas intenções. E partilhávamos as experiências e os resultados.
Devia dizer que Ivan era um marido modelo, e resistia bravamente enquanto lutava para esconder bem os desejos profanos que sabíamos estarem germinando aos poucos em seu amago.
- Essa noite, encontrei com ele no elevador - narrou, David - tinha voltado da corrida e subi sem camisa e suado. Ele entrou depois. Devia estar voltando do trabalho - e riu, sacana - Cara, ele com certeza ta afim, reparei que hora ou outra olhava pelo espelho. Fiquei excitado na hora. O pau duro apareceu fácil naquele short de corrida.
- Esse aí está quase no ponto. Começo a perceber que a única coisa que o impede é o medo do marido descobrir - analisei, montando a estratégia como quem se prepara pra guerra. - Acho que está na hora de investirmos pesado.
- Nossa fonte,. Senhora Elizabeth, me contou que ele também é militar, mas marinheiro. Trabalha embarcado e vai ficar fora 15 dias. - Diego confidenciou.
- Perfeito. 15 dias sem trepar vai ser o ponto que precisamos pra dar o xeque.
- Temos ainda dois dias para a viagem, acho melhor a gente começar a atiçar a ideia nele - Diego arquitetou - deixar ele embarcado sabendo que queremos comer ele.
- Concordo - apoiei - vamos deixar ele com vontade, pra quando voltar, estar pronto.
- O marido vai dar um bom trato nele quando voltar, então temos de deixar ele com tanto fogo que ele volte de um jeito que nem o marido consiga saciar.
Nos cumprimentamos como um time que parte para o jogo decisivo.
Dom Pedro acompanhava nossas conversas, parecendo se divertir.
- Olha só, minha gataria se preparando para o ataque - estava a vontade sentado no balcão, nos observando como quem sabia de algo, mas preferia não estragar o final.
Naqueles três dias, investimos pesado em nosso plano. David tomou banho no vestiário na hora em que ele chegou e aproveitou para se mostrar como veio ao mundo para nosso Ivan. Como bom caçador, esperou a hora que nossa presa vacilou e olhou para seu membro. Para então cruzar os olhos com ela e sorrir, passando a mensagem: "eu vi que gostou".
Ivan fugiu do vestiário como diabo da cruz.
Naquela noite, aproveitei-me de uma oportunidade em que pegamos o mesmo elevador cheio. Ivan entrou depois e, na minha frente, deu alguns passos para trás a fim de dar lugar para uma senhora com seu filho pequeno.
Quando se aproximou, dei um leve passo pra frente, quase imperceptível, mas o bastante para frustrar seus cálculos e sua bunda encostar em meu volume.
- Desculpe - tratou logo de dizer, com susto.
- Sem problemas - e me recostei na parede, para lhe dar espaço.
Enquanto subimos no elevador, fiz questão de o encarar através do espelho. Quando notou, tomou um susto e desviou o olhar, só para logo depois espreitar de novo. Sorri pra ele e Ivan retribuiu, sem graça.
Quando o elevador parou no andar antes do nosso, ele chegou pra trás pra deixar um dos condôminos passarem e encostou novamente a bunda em mim. Desta vez, eu não tive qualquer participação, mas me aproveitei para dar uma leve alisada rápida em sua farta nádega. Desta vez ele não pulou ou fez qualquer sinal de surpresa. Sinal que, no fundo, esperava por aquilo.
Descemos e andamos pelo corredor até ele parar em seu apartamento.
- Boa noite, Fábio - falou.
- Boa noite, Ivan. Até amanhã?
- Ah, não. Viajo amanhã de noite e não sei se vou conseguir malhar cedo. Algumas coisas pra arrumar
- Ah sim - fingi surpresa - Boa viagem então. Lua de mel? - brinquei.
- Quem me dera - riu - trabalho mesmo. Trabalho embarcado. Vou ficar 15 dias fora
Fiz minha melhor cara de sonso e andei até ele
- Caramba. 15 dias. Parece dureza.
- Nem fala - e sorriu amarelo e revirou os olhos.
Eu então o escaneei de cima a baixo e suspirei.
- Bem. Bom trabalho então. Vou sentir sua falta. - dei mais uma olhada de cima a baixo - muita mesmo.
E toquei em seu ombro e nos olhamos. O vi engolir seco e senti aquela pulsação acelerar. Da presa que sabe que está a um triz de ser atacada. Senti minha boca salivar, as presas estavam despontando quando percebemos um movimento no interior do apartamento.
- Enzo chegou mais cedo - informou, mostrando que estava tão surpreso quanto eu com aquela notícia. Sua voz tinha uma combinação de decepção e alívio.
- Bom, não é? Aproveita o maridão antes da viagem - e dei um tapa em sua bunda. Para todos os efeitos, meu ato não tinha nada de libidinoso. Apenas uma brincadeira saudável entre dois amigos
- Obrigado - riu, ainda se recuperando do susto do tapa.
Apesar de frustrado, pois se não fosse aquele inconveniente, eu teria metido as presas naquele espécime suculento ainda aquela noite, não posso negar que a espera iria temperar ainda mais a caça. Antes de entrar em casa, o vi hesitar um instante, me olhando, maquinando. Bastaria um empurrãozinho e eu o levaria para meu covil. Percebendo também essa potencialidade, Ivan entrou em casa correndo, com medo não de mim, mas de si mesmo.
Na manhã seguinte, fomos a academia, eu e David, Diego havia descido antes e ao nos ver, nos chamou para o vestiário.
Não entendemos o convite, mas não questionamos.
Chegamos lá e ele fez um sinal para uma das cabines do banheiro. Entendemos o recado rapidamente.
- Mas foi o que estava dizendo - começou, proferindo uma simulada conversa - aquele ali, dá muito. Deveriam experimentar.
E sorriu com malicia. Resolvemos dar corda e seguir no improviso.
- Isso a gente vê de cara. Admito que, determinados carinhas assim dão melhor que muita mulher. Dão com fogo, sabe. Sem receio. - continuei.
- Sabe quem deve dar muito, o novo vizinho - David foi na onda e nem eu esperava que ele fosse direto ao assunto. Mas demos de ombro e resolvemos continuar.
- Ele tem uma bundona, né? - Diego reprimiu a vontade de rir - mas tu acha que é ele o passivo da relação?
- Tenho certeza - David entoou - Se não fosse, tinha de ser. Bunda daquela, ser o ativo seria um desperdício. Fala ai Fábio, se ele quisesse te dar, comeria não?
- Sem pensar duas vezes - dei de ombros, agora que já tínhamos atravessado a toca do coelho. Vou te contar, ontem, encontrei com ele no elevador. Sem querer ele esbarrou a bunda em mim. Cara, que bunda dura. Gostosinha.
- Sério? Mas foi de propósito?
- Nada. O cara ali ama o marido - e fiz que não com a cabeça só pra eles - mas seria maneiro se um dia quisesse experimentar outra coisa, né? Já viram ele fazendo agachamento com a barra? Aquela bundinha empadinha pra trás?
- Mas teria de ser na encolha - Diego lembrou - o marido dele tem jeito de mal encarado.
- Com certeza - reforcei - aquele ali tem que ficar no sigilo. Segredo de Estado. Mas imagina David, pegar aquele ali de quatro e só - e bati com as mãos na perna, pra simular uma boa penetrada.
Saímos do vestiário, gargalhando pela travessura. Demorou mais um pouco e Ivan saiu também. Fingimos não o notar. E o melhor foi perceber que depois de alguns exercícios, ele foi justamente fazer o tal agachamento que comentei lá dentro.
- Olha lá. - foi David quem notou - disfarça e olha o Ivan.
- Ora, ora. E ele nem estava malhando pernas hoje. - Diego observou
- Acho que esse é um show pra gente. Esse aí está no papo. - concluí.
Dessa maneira, com paciência, esperamos nossa presa retornar para o xeque e mate, nos deliciando com todas as ideias que estávamos tendo sobre como finalizaríamos o serviço.
A resistência de Ivan era o ponto alto, que fazia tudo aquilo valer a pena. Naquela altura, já não nos importávamos se todos conseguiríamos os espólios, um de nós, sendo bem sucedido, já seria o bastante.
- Cara, nem acredito. Se tu tivesse insistido mais, ele entrava - Diego falava comigo pelo celular quando eu voltava pra casa do trabalho.
- Eu sei. Confesso que um lado meu até está arrependido de não ter insistido mais. Mas deixar ele se consumindo no fogo nessas semanas sem marido e sem ninguém também é divertido.
Rimos juntos e eu avisei que desligaria, pois entraria no elevador. Subi até meu apartamento e estava vazio. Normal para o horário. Mas então, após passar pelo corredor até meu quarto, escutei os sons que já conhecia muito bem, oriundos do quarto de Dom Pedro. Pelo visto, meu amigo tinha matado aula naquela tarde para se divertir. A porta estava entreaberta e eu sabia muito bem que uma espiadinha ocasional não ofenderia meu anfitrião, que, ao contrário, gostava muito.
Mas além de não querer estragar por descuido sua diversão e também por já estar tanto tempo em ponto de bala por conta de Ivan, resolvi o deixar se divertir e, após deixar minha mochila no meu quarto, voltei até a cozinha e preparei um lanche.
Ao voltar pra sala, sentei no sofá e antes que pudesse ligar a televisão, ouvi passos ágeis vindos do corredor. Quando olhei para o lado, vi Enzo parar bruscamente ao dar de cara comigo. Rosto ainda suado, camisa e calças vestidos em pressa.
Ficamos naquele silêncio constrangedor que só se faz quando alguém com o rabo preso é pego em flagrante.
Dom Pedro surgiu atrás e também se surpreendeu ao me ver.
- Fábio, chegou cedo.
- Me dei o final da tarde de folga, pra descansar pra aula - anunciei, tentando não rir das circunstâncias. - Boa noite, Enzo.
Ele, sem ter o que falar, saiu as pressas.
Esperamos ele sair e estar distante para gargalhamos alto
- Dom Pedro, Dom Pedro - julguei - comendo pelas beiradas.
- Nenhum de vocês podem me julgar. Meu gosto só é diferente do de vocês - se defendeu, sentado ao meu lado, ainda vermelho como um adolescente.
- Eh, amigão. Você nos colocou no chinelo. Nós três tentando pegar o marinheiro e você passou a nossa frente e abocanhou o maridão.
- Isso não conta. Enzo é uma presa muito mais fácil - fez-se de humilde - Ivan leva a fidelidade do casal mais a sério.
- Leva mesmo. Em pensar que ele tá se segurando todo, e foi só viajar que o marido partiu pra caça.
- Esperou viajar? - Pedro me olhou como se eu fosse algum idiota - Leão, meu lindinho, eu já peguei ele várias vezes na escada do prédio, fora na garagem.
- Seu pervertido - acusei com exagerada indignação. - e nem falou nada
- Ora pois, vocês estavam preocupados com sua presa, eu que não ia me meter - fez pouco caso, sorrindo triunfante. - e me fala. Vai usar essa informação pra se favorecer?
- Nem pensar. - descartei de imediato - agora, mais que nunca, quero comer o marinheirinho. Mas vai ser com meus méritos. Não vou chantagear nem fazer intrigas.
- Gosto quando tem esse fogo nos olhos - e chegou mais perto e, conhecendo-o, sabia que estava ficando excitado de novo.
- Simplesmente acho que cada um tem sua vida e não vou me meter na de ninguém. Apenas vou pegar o que quero.
Pedro nem esperou eu acabar meu sanduíche para arriar minha calça e começar a me chupar.
Duas semanas se passaram arrastando.
E eu mal podia esperar para pôr as mãos naquele vizinho que estava tomando meus pensamentos nos últimos meses.
Mil e um planos de abordagem se faziam em minha cabeça, mas nenhum prazer é maior para o caçador do que aquele fornecido por uma caçada de improviso, quando tem que usar as circunstâncias que estão ao seu dispor.
E a fortuna tinha me sorrido no início da noite de quinta, quando desço de meu prédio para ir comprar algo para comer e vejo um taxi parar em frente ao meu bloco. E de dentro, meu marinheirinho. O vejo ir até o bagageiro e descarregar duas malas grandes e pesadas.
Me achegando por trás dele, me ofereço.
- Quer ajuda, vizinho?
Ele levou um susto, mas logo sorriu ao me ver.
- Oi, Fábio. Nossa, como é bom te ver
Vi o porteiro vir se aproximando e lhe fiz um sinal, esclarecendo que não precisaríamos de ajuda com a bagagem.
- Vem, eu levo uma. Melhor irmos para o elevador dos fundos, pois as malas são grandes.
Ele concordou e seguimos. Me deliciei com o silêncio, sentindo-o um pouco inseguro.
- Enzo não foi lhe buscar?
- Ele está com turno essa noite. Não poderia.
- Entendo. - Chegamos aos fundos e esperei ele chamar o elevador. Mas pareceu ter se esquecido.
- E como foi o trabalho? - perguntei, aproveitando daquele momento a mais que ele mesmo me dava.
- Foi bom. Mas depois da primeira semana... Fico louco para voltar.
- Imagino - e cruzei os braços - deve sentir falta de muita coisa, né?
E o olhei de cima a baixo e Ivan riu encabulado.
- Esse elevador não vem - lembrou-se num espasmo.
- Você lembrou de chamar? - fiz-me de sonso.
- Caramba - e apertou o botão com pressa..
Eu ri e ele sorriu amarelo. Ivan usava uma camisa simples amarelo clara e eu pude ver a ponta dos mamilos sob o tecido.
O elevador chegou e subimos.
- Estava indo malhar?
- Não, lanchar mesmo. E você, vai?
- Queria e preciso, mas estou morto da viagem. Sempre que fico embarcado perco muito peso.
Aproveitando a deixa, eu me achego e pego a ponta de sua blusa, elevando a barra até a altura do peito. Ele congela com minha atitude e eu fingo não perceber. Fico uns segundos avaliando e respondo:
- Que nada. Está gostosinho como quando partiu - e finalizo com uma alisada com o nó do dedo em seu peito, descendo pelo abdômen.
-V... Valeu - gaguejou.
O elevador chegou a nosso destino e ele saltou pra fora como se estivesse em chamas. O segui até sua porta e ignorei quando fez sinal de pegar minha mala, fingindo distração.
Ivan não insistiu. Abrindo a porta e me convidando a entrar
O apartamento em si, tinha a mesma estrutura de Dom Pedro, então eu o conhecia sem nunca ter entrado sntes. Deixei a mala em frente a bancada que separava a sala da cozinha americana e parei na passagem que separava os dois cômodos.
- Obrigado, Fábio. - ele sorriu ansioso - posso te servir algo?
- Uma água - concordei. Já esperava aquele convite, uma vez que meu vizinho sempre foi alguém muito educado.
Não lhe dei passagem, como mandaria a boa educação, forçando-o a passar rente ao meu corpo, rosto quase colado um no outro.
Um momento ele chegou a levantar o rosto e nossos lábios quase roçaram. Roubar-lhe um beijo seria fácil e dali, a sinfonia seguiria para o inevitável coito, mas não o fiz
Desde pequenos, nossas mães nos ensinam a não brincar com a comida, mas as vezes a tentação é irresistível, mesmo para o predador mais profissional. Como quando o gato esfolhe brincar com o camundongo preso em sua pata ao invés de dar do bote final. Isso porque, para um caçador, o alimento é uma necessidade, mas a caça é um estilo de vida, e ele não consegue resistir ao êxtase da brincadeira, mesmo que isso possa lhe custar que a refeição escape por entre os dedos
Bebi a água oferecida e coloquei o copo na pia, ficando mais uma vez bem próximo dele. Olhos nos olhos.
Então, cheirei seu pescoço.
- Gostei do perfume - comentei. - Depois me fala onde comprou
- O que? Ah sim... Sim... - engoliu seco.
Ficamos nos encarando. Talvez estivesse na hora de finalizar aquilo, mas admito que um lado meu desejou que aquela presa brigasse um pouquinho mais
- Eu... Eu tenho de descer. Tenho... Que pegar uma coisa no carro.
- Ótimo. Você me acompanha então.
Saímos e vimos que alguém acabara de descer pelo elevador.
- Vamos de escadas. Pra que esperar? - sugeri
Aquilo foi apenas uma armadilha, uma vez que minha desculpa não tinha nenhuma lógica. Nosso prédio dispunha de três elevadores sociais e não seria nada doloroso esperar o próximo. Não havia motivo para ele aceitar descer 8 lances de escadas. Há menos...
- Tudo bem - aceitou e eu abri a passagem e o deixei ir na frente
Desci as escadas atrás dele, lentamente, permitindo-me admirar aquele porte altivo, aquela bunda carnuda e empinada. As costas largas.
Hora ou outra ele olhava pra trás, sorria sem graça e nada falava. Eu não fazia qualquer esforço para esconder que o tinha sob minha mira
- Por que está me olhando assim? - comentou na terceira vez que olhou pra trás e me viu o encarando.
- Assim como?
- Não sei. Parece... Um Predador.
- Está com medo? - sorri
- Não, só...
Mas não conseguiu completar a frase. Em seu nervosismo, acabou errando um degrau e ia cair se eu não o segurasse. Acabei me desequilibrando um pouco também, então vacilamos alguns degraus, mas logo chegamos a curva da escada. Ivan colidiu de leve contra a parede eu o cobri.
Ficamos cara a cara de novo
- Está nervoso sim - constatei, sorrindo - fica com medo não - e lhe dei um selinho - jamais faria nada pra te machucar - e dei outro
Ivan ficou estático, recebendo meus beijos sem conseguir expressar qualquer reação. Beijei sua bochecha, seu pescoço. Logo ele ergueu o rosto e fechou os olhos, arfando baixinho.
Sua mão agarrou o volume em minha calça, sentindo meu órgão pulsar. Aproveitei e levantei sua blusa, lambendo e mordiscando seu peito e o arrepiando da cabeça aos pés.
Aproveitei seu corpo mais relaxado e o virei, beijei suas costas e desci um pouco a calça, revelando apenas parte da linha entre as nádegas. Lambi aquela passagem e Ivan saltou
- Por favor - implorou - para, por favor. Me deixa ir
Eu levantei e o encarei, enquanto se virava ainda escorado na parede.
- Eu não estou te segurando - observei, divertido.
Ivan, perdido, continuou onde estava, até constatar o óbvio. Demorou ainda pra sair e descer a escada. Naquele duelo moral oriundo de tentar parecer que está lutando contra algo que na verdade deseja com cada fibra de seu corpo.
Ao fim, vendo que eu não faria qualquer esforço para o reter, esquivou-se e desceu as escadas. Parou na próxima curva e olhou para trás, averiguando e esperando uma perseguição.
Eu não tinha pressa. Já havia abocanhado aquela presa e não precisava me desgastar. Ela fugiria, mas não pra muito longe. Tudo o que eu precisava fazer era seguir seu rastro com tranquilidade. Como o escorpião que já havia ferroado a presa e só precisava aguardar o veneno fazer efeito.
Desci com calma, o vi ir até o fundo da garagem e entrar no carro.
Segurei a porta do motorista aberta e me coloquei ali, bloqueando.
- Fábio, por favor. E se meu marido chega?
Sem alarde, desamarrei o fio da bermuda e pus meu pau pra fora. Puxei a pele pra trás e o exibi em toda sua glória.
- Você mesmo disse que ele está em escala hoje. - lembrei, embora com certeza que não estava sendo ouvido.
Ivan lambeu os lábios involuntariamente e eu balancei meu órgão como um pescador agita a vara, chamando atenção para isca.
- E se... - forcou-se a despertar - alguém aparecer?
Olhei em volta.
- Você tomou o cuidado de estacionar o carro nos fundos. Acho que ninguém vem. E se vier, o veremos de longe - e sorri - claro, se estiver nervoso, podemos subir de novo. Será um prazer te foder em sua cama. De um jeito ou de outro, dessa noite você não passa.
Usei meu tom mais firme, uma forma de intimidação que servia unicamente para tirar toda e qualquer culpa moral de minha vítima. Para todos os efeitos, ele poderia repetir para si mesmo durante todos os dias a seguir que não teve escolha, que foi levado àquela situação, que nunca teve a intenção. O conformismo da presa é, e sempre foi, a principal arma do predador.
Peguei sua nuca com carinho e puxei, vendo-o instintivamente fechar os olhos e abrir a boca. O toque tente e úmido de sua boca, a massagem de sua língua. Me deliciei com cada aspecto de seu sexo oral.
Acariciei seus cabelos, enquanto admirava seu rosto perdido em êxtase. Toda e qualquer sombra da culpa inicial completamente expurgada dele.
Após longos e prazerosos segundos, Ivan parou, precisando tomar fôlego e me olhou, como quem espera algum gesto de aprovação. Alisei, com carinho, a glande em seus lábios e então, sem aviso prévio, usei meu órgão para golpear seu rosto. Meu vizinho levou um susto e seu rosto esboçou um sorriso que ele logo reprimiu, tentando simular um ar ofendido que precisou lutar para manter.
Bati de novo e de novo. Fechou os olhos, aceitando a penitência com resignação. Meu pau desceu mais umas três vezes, golpeando seu rosto, antes de o colocar novamente em sua boca e permitir que me chupasse novamente.
- Vamos subir - sugeriu - tomando fôlego novamente depois de se perder no tempo enquanto me chupava.
- Não. Mudei de ideia - e o empurrei pra dentro do carro e entrei, fechando a porta. Fui até o banco de trás e o arrastei comigo. E lá se iniciou o jogo brutal da natureza.
Por mais duras que fossem as defesas, sempre haverá um predador adaptado a vencê-las. Mesmo o casco da tartaruga não é capaz de resistir a mordida do crocodilo.
E foi assim que se desenvolveu uma vez dentro daquele carro. Com voracidade, arranquei peça por peça de suas roupas, como quem pulveriza uma armadura, destruindo suas defesas e expondo seu corpo nu. O deitei no banco de trás e, apenas com o órgão de fora, encravei e penetrei.
Com força, o submeti, jogando de uma vez todos os dias de intensa espera para me banquetear com seu corpo.
- Já era hora - urrei - não sabe quanto tempo estamos esperando pra te comer.
- Seus amigos também? - perguntou, levemente surpreso.
- Se interessou, safado? - regojizei - Por isso fica se engraçando na academia? Pois é. Nós sempre comentamos o que vamos fazer contigo, quando tivermos você peladinho como está agora. - e meti com velocidade, agredindo-o com minha cintura.
- Eu .. - gemeu - eu não me engraço... Eu... Amo meu marido.
Não ia discutir ética ou conceitos naquele momento, mas também não resisti a vontade de fazer pelo menos um breve comentário repleto de veneno.
- Eu sei... - meti mais - e eu tenho certeza que ele - pesei bem as palavras - te ama da mesma forma. Agora fica quietinho, sim? Quietinho.
E me apoiei em suas costas e fui com tudo, arrancando-lhe gritos. Proporcionando prazer ao mesmo tempo que o castigava. O carro balançando, enquanto os vidros embaçavam.
. Dizem que o hábito faz o monge. Naquele caso, era verdade. Bastou eu abrir os caminhos com Ivan, que logo meus amigos também tiveram sucesso em suas empreitadas. Diego, após um banho no vestiário da academia, esbarrou com nosso vizinho ao sair do chuveiro, ganhando assim uma mamada caprichada.
David, por outro lado, tirou a sorte grande e o arrastou para nosso apartamento. Naquela noite eu havia ficado preso no trabalho e perdi a aula. Nunca agradeci tanto meu azar. Pois chegando em casa, escuto meu amigo chamar do quarto
- Quem está ai?
- Sou eu, cheguei mais cedo.
- Fábio, é você?
- Não, Papai Noel - estava de mal humor naquele dia.
- Então, vem aqui que tenho um presente de natal antecipado pra você - riu.
Não entendi, até ouvir outra voz.
- O que está fazendo?
Reconheci aquele voz sonsa de longe. Logo meu humor melhorou e eu corri para o quarto. Encontrei David de joelhos na cama, encravado em nosso marinheiro, que cobria o rosto e não vestia mais nada além de um boné da marinha e coturnos.
Com o humor renovado e sem pedir permissão para Ivan, me despi e me juntei a farra.
Sobre Enzo, o marido, este se tornou bem mais simpático ao longo dos dias. Sempre que me via, cumprimentava e as vezes puxava assunto. Provavelmente tentando ganhar minha simpatia e não ser denunciado.
Nossa proximidade até nos rendeu uma saída juntos. Eu, Dom Pedro e eles fomos ao cinema, assistir um filme antes que saísse de cartaz. Na praça de alimentação, após a exibição, nos entretemos numa longa conversa, que acabou chegando ao assunto sobre, Poligamia, trisais, poli amor e outras tendências da nova Era.
Tal assunto nos fez ouvir discursos inflamados do casal a respeito da importância da monogamia e fidelidade na relação.
Lembro de ter trocado olhares com Pedro naquele momento. Confesso que os discursos foram emocionantes e quase me fizeram esquecer das horas anteriores, quando eu tinha ficado pra comprar pipocas enquanto eles iam pra sala. Como quando vi Ivan ir ao banheiro antes de entrar na sala e o segui. Arrastando-o para uma das cabines vazias e comido aquela bunda maravilhosa, uma metida rápida para me aliviar e despejar dentro dele.
Ele voltou ao cinema e eu fui comprar os lanches, justificando meu tempo fora ao mal funcionamento do caixa e as filas absurdas.
Ivan, que ainda devia estar preocupado de meu gozo acabar escorrendo de seu corpo, nada falou. Enzo e Pedro também não pareceram terem se importado com minha demora. E a razão, eu saberia depois, foi que Enzo acabara de ter se aproveitado dos serviços prestados pela boca de Dom Pedro, enquanto assistiam aos trailers na sala de cinema quase vazia.
***
Quem nunca trocou figurinhas, que atire a primeira pedra. Mas sejamos francos, dividir uma presa é bom sim, e caçar em bando, melhor ainda.
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É isso, galera. Espero que estejam gostando da leitura e para aqueles que quiserem dar uma força, seja comprando, seja comentando e avaliando meu trabalho, muito obrigado. Ótimo fim de semana para todos