CONTO DO COLEGIO INTERNATO (1)
Depois que Paulo enfrentou e me ‘salvou’ do grupo de rapazes que queriam me bater, ficamos muito amigos, estudávamos juntos, saíamos juntos, eu até sentia uma ponta de ciúme dele, mesmo não sendo gay tinha tendências de admirar os rapazes.
Paulo era, dos amigos, quem eu mais gostava (somos adolescentes, num colégio internato só para rapazes, Paulo era um pouco peludo ao contrario eu era imberbe e liso de pele muito alva).
Não sou gordinho, mas tinha partes do meu corpo um pouco mais cheinho, as ancas, as coxas e os mamilos. De costas ou no escuro até podem me confundir com uma garota, tenho até fantasias a esse respeito, mas são apenas fantasias.
Um dia aconteceu que fomos um grupo de cinco num lago há 2 km do colégio. Todos caíram na água, mas eu e o Paulo ficamos na beirada rindo deles.
Inesperadamente Paulo se chegou por detrás e se encostou em mim.
Tomei um susto porque ele estava com o membro meio ereto encostando de leve no meu traseiro, mas por sobre o short, nada demais, achei que ele estava alegre por causa do vinho que tínhamos tomado antes e eu mesmo estava um tanto tonto.
Fingi não perceber e não ficar chateado, mas não fiquei, mesmo quando Paulo rodeou minha barriga com o braço e me puxou contra ele.
Eu disse: “Para Paulo olha o pessoal todo pode nos ver!” O que pareceu para Paulo essas palavras? Que se não tivesse ninguém eu iria deixa-lo continuar até o fim?
Ele riu e eu acabei rindo também. Ele se sentou na relva e eu pra demonstrar que não tinha ficado chateado, me sentei ao seu lado.
Passados alguns momentos Paulo me tocou as coxas com sua mão, não liguei, até me deitei para trás.
Já era um pouco tarde e o pessoal ia saindo d’agua e se preparando para ir embora, nós dois não fomos. Quando não havia mais ninguém, Paulo continuou com a mão sobre mim.
Eu fiquei meio incomodado, mas ele despretensiosamente subiu a mão e me tocou no peito gordinho, achei engraçado, mas quando ele tocou no biquinho, uma sensação diferente
me passou pelo corpo, não que eu já não tivesse me tocado e sabia que era sempre eletricidade nesse lugar, mas com outra pessoa fazendo isso é diferente.
Eu queria afastar sua mão, mas além dele ser meu amigo tão íntimo, aquele toque me deixava contraído e fechando os olhos, deixei-o continuar.
Ele não parava, suas mãos hábeis fizeram minha camiseta subir e colocar meu peito livre, que Paulo mordiscou, me fazendo escapar um ‘ahhh’ que me deixou vermelho de vergonha.
Paulo disse: “Calma Julinho, isso é normal.” Eu estava já me sentia tão enfraquecido que virei o rosto e novamente fechei os olhos, só voltando abri-los quando ele puxou meu rosto pelo queixo e deu um beijo estalado nos meus lábios. Foi um susto, não sabia o que fazer.
Paulo se levantou e me puxou pelo braço. Fui até o colégio ao seu lado pensativo, quando ele me olhou e deu um sorriso, me acalmei e correspondi ao sorriso.
Fui pro meu quarto sem saber o que fazer – O que é que Paulo queria? Me deitei cheio de dúvidas: Paulo é hetero, eu... bem nem sei mais, pois tinha gostado do contato com um amigo homem.
Vasculhando mais meus pensamentos, sozinho, fechei os olhos e pensando em Paulo comecei a acariciar meus biquinhos com uma mão como ele fez, com minha outra mão passei sobre meus lábios lembrando o toque dos seus lábios nos meus, me contorci.
Virei-me de ladinho e abrindo meu reguinho corri com os dedos e toquei meu orifício e forcei um pouco, pensando naquela encoxada que Paulo me deu, posso dizer até instigante, mas inesquecível, que levei dele e acabei gozando ali mesmo, na minha cama.
Quase não dormi, remoendo tudo isso novamente varias vezes, com o coração acelerado pensando no que viria e o que eu deveria fazer, não percebi que a cada minuto a cada pensamento eu sentia uma profunda afeição por Paulo. (continua)