Silvia não entendia porque Isadora manteve distância dela. Se acostumara a tocar a secretária quando e onde quisesse e depois da noite com Walter, acreditou ter uma liberdade e um domínio absolutos sobre ela. Isadora era o conjunto perfeito de beleza e eficiência em uma mulher submissa. Para ela, valia cada centavo gasto. Apesar disso, no dia seguinte à reunião, sua secretária estava diferente. Tinha uma expressão de tristeza ainda pior em relação ao dia anterior, fazendo questão de manter distância da chefe, não permitindo nenhum toque. Ela entendeu. Provavelmente sua secretária estava confusa em relação ao casamento e ter traído o marido. Seria uma questão de poucos dias.
Porém, isso não aconteceu. Apesar de sempre cumprir muito bem suas tarefas, Isadora parecia estar morta por dentro. Sempre muito fria e mantendo distância, incomodava Silvia. Sozinha há muito tempo, ter uma secretária com quem pudesses fazer sexo, parecia uma fantasia sexual realizada. Era perfeito, mas de um dia para o outro, acabou. Os dias passando sem isso mudar deixaram Silvia impaciente, a ponto de se impor sobre a secretária.
Ao contrário do que imaginava, ouviu uma negativa de Isadora. Não adiantou falar com firmeza ou tentar ser delicada, sua secretária era irredutível. — Aquilo não vai se repetir, senhora. — disse ela. Ao sugerir a demissão, Isadora se levantou de sua cadeira e se impôs contra a chefe, como nunca havia feito antes. Olhando-a nos olhos, deixou o emprego à disposição e começou a arrumar as coisas para ir embora, deixando Silvia nervosa.
Isadora era excelente secretária e fazia muito mais do que só atender ligações. Ajudava muito a Silvia, justificando seu bom salário, mas isso fez sua chefe depender dela. Durante o Jantar com Wagner, perceber sua importância na forma como Silvia fazia questão de não deixar o cliente contratá-la. Tudo seria mais fácil se ela fosse substituível. Silvia abandonou a postura autoritária e de forma estranhamente humilde, implorou para que ela ficasse. Isadora, continuou na empresa, deixando bem claro suas condições.
Os dias se seguiram assim, com Isadora sempre muito fria se limitando a executar todas as tarefas pedidas pro sua chefe. Silvia se sentia encurralada, precisando controlar seu ímpeto por assediar sua secretária e ainda se esquivando de Walter. O cliente insistia em ter mais encontros com elas, porém Silvia o enrolava. Dizia ao cliente qualquer mentira sobre sua secretária ficar indisposta e terminava as conversas com ela mesma seduzindo-o, prometendo fazer tudo o que ele quisesse. Silvia se contentava em manter o tão cobiçado contrato.
Porém, certo dia, Silvia chegou no escritório e viu algo diferente. A camisa de Isadora tinha vários botões abertos, oferecendo um leve vislumbre dos seus seios. Na verdade, nem era necessário, por não usava sutiã e a leve transparência da roupa era bem reveladora. Silvia abriu um sorriso de alívio ao cumprimentá-la. Para sua decepção, Isadora retribuiu com o olhar frio de sempre. Indo para a sua sala, não se concentrava no trabalho, pensando em sua secretária. Quando a ouviu indo a copa, foi encontrá-la. Para a sua surpresa, Isadora usava a mesma saia curta, comprada com ela para usar na reunião com o cliente. A blusa transparente, sem o blazer por cima e sem o sutiã por baixo, deixava seus seios parcialmente visíveis. Aquilo obviamente era de propósito e Silvia não se conteve, indo em direção a sua secretaria, para agarrá-la. Isadora, porém, não deixou.
— Já disse, se encostar em mim, eu vou embora. — disse Isadora, em tom firme. — Infelizmente não posso te proibir de olhar — continuou, enquanto saía da copa.
Silvia se sentia humilhada pela própria funcionária. Para ela, a secretária se tornou ma ingrata e não deixava de pensar em meios de se vingar. Chamou ela para sua sala várias vezes para lhe dar trabalho para fazer, tentando sobrecarregá-la. Para seu azar, Isadora já se acostumara com o ritmo de trabalho, tirando resolvendo rápidos todos os problemas. Sobrava tempo, inclusive, para oferecer café. Aparecia na sala da chefe com a saia ainda mais curta, desfilando suas coxas inteiramente nuas. Servia café com uma falsa gentileza, se debruçando sobre a mesa, de tal maneira a exibir seus seios pelos botões abertos. Se exibir e ao mesmo tempo negar qualquer aproximação era uma tortura. Indignada, Silvia se vingou como pôde. Ligou para Walter e deu o telefone pessoal de Isadora. Disse a ele para procurá-la caso quisesse um atendimento particular.
Passou o resto do dia esperando uma reação dela, talvez um pedido de desculpas, implorando para ela revolver a situação, mas nada. Isadora entrava e saía de sua sala quando solicitada, sempre muito sexy e provocativa, mas com uma frieza assustadora. Silvia imaginava sua secretária escondendo qualquer pressão feita por Walter para manter a pose. Pensar nisso a divertia um pouco.
No final do expediente, Silvia estava curiosa por saber o que Walter havia marcado com sua secretária, mas não queria perguntar a ele. Estava convicta de saber por ela a qualquer momento. Se não fosse nesse dia, seria no próximo, tinha certeza. Se divertia pensando em sua vingança quando ouviu a porta abrir e uma voz masculina.
Ouviu sua secretária conversar animada com um homem, sem entender muito bem as frases ditas. Quando a porta do seu escritório abriu. Isadora entra de mãos dadas com um homem e o apresenta como seu marido. Roberto abraça sua esposa por trás, apertando-a e lhe dando um beijo carinhoso na bochecha. A secretária tinha um sorriso no rosto, incomum nos últimos dias, deixando Silvia ainda mais curiosa sobre a conversa com Walter.
Silvia abandona seus pensamentos ao perceber as mãos inquietas de Roberto, deslizando da cintura até o seio. Inicialmente tocava de leve, enquanto distribuía beijos na bochecha e no rosto dela. Lentamente a mão cobre o seio inteiramente até Isadora acertar um tapa em sua mão. — Ei! Olha essa mão — protestou ela, sem tirar o sorriso do rosto e convencer ninguém naquela sala. — minha chefe está aqui!.
Roberto insiste e a vira de frente para ele e a beija com desejo. Invade a boca da esposa com a língua e leva as mãos ao seu bumbum. — Sua chefe deixa você vir vestida de puta para o trabalho? — Perguntou enquanto apalpava o corpo da esposa na frente de Silvia. — Foi ela que me deu — respondeu Isadora, entre os beijos do marido. Silvia apenas observava sua secretária se derreter nos beijos e apertões do marido, mas fingindo tentar resistir. As mãos apertavam a bunda de Isadora, fazendo a saia subir cada vez mais, deixando a bunda visível. Logo se podia ver a minúscula calcinha branca enterrada entre as nádegas de Isadora. Roberto dava vários tapas na bunda desnuda da esposa.
Silvia era incapaz de dizer qualquer coisa, nem para impedir aquela cena em sua sala, e nem para dar vazão aos seus instintos. Após passar o dia vendo Isadora desfilar na sua frente, estava excitada e a cena de sua secretária, tão desejada, ser agarrada daquela forma só a estimulou mais. Suas coxas se esfregavam enquanto assistia o corpo de Isadora ser cada vez mais exposto. A secretária, entregue de vez aos avanços do marido, sorria sapeca para ela, quando sua bunda já esta totalmente exposta.
Isadora se pendura no pescoço de Roberto para ser carregada até a mesa de sua chefe. Ela tira a camisa do esposo e ele abre todos os seus botões. Com os lábios e a língua do marido devorando seus seios, Isadora olha maliciosamente para Silvia. A chefe, chocada e excitada, apenas observava, sem saber como agir. Deu passos para o lado até ter um ângulo melhor, e ver sua secretária fechar os olhos e morder os lábios no momento do primeiro movimento do quadril de Roberto. Com esse gemido manhoso, Isadora envolveu o marido com as pernas, e da mesma forma foi envolvida pelas braços dele. O movimento sensual do marido, fodendo a esposa com movimentos lentos, deixou Silvia inquieta. Subiu a sua saia e se masturbou ali mesmo, olhando aquele casal fogoso trepando na sua frente.
Os dois olhara para aquela mulher, incapaz de se controlar, e abriram sorriso cheio de malícia. Se sentiam poderosos, capazes de quebrar a pose autoritária dela. Silvia agora se rendia ao prazer, mesmo impedida de desfrutar dele por completo.
Isadora e Roberto se beijavam, abraçados, com o quadril dele indo e voltando lentamente. Os lábios grossos dela eram chupados com desejo pelo seu homem, sem ele mudar o ritmo dos seus quadris. Com os olhos fechados, esqueceram Silvia ali, apenas se concentrando no calor do corpo um do outro e no ritmo daquele falo, entrando e saindo. Tamanha a sintonia entre os dois, gozaram juntos, se apertando como se procurassem ocupar o mesmo lugar. Mesmo os gemidos de orgasmo eram ressonantes.
O casal se vestiu, ignorando a presença de Silvia. Tal cena constrangeu a loira a ponto dela interromper suas masturbação e ajeitar a sua saia. Mesmo assim, Isadora só lhe deu atenção quando passou pela porta.
— Silvia, eu já ia me esquecendo. Conversei com Walter hoje e expliquei não querer participar de reuniões. Ele entendeu e marquei para ele uma reunião para você reapresentar o projeto para ele e os outros diretores, na sede da empresa deles.