Minha empresa fica na Vila Mariana (São Paulo, capital), é um galpão onde temos uma recepção eletrônica, pois não atendemos balcão ou portas abertas, nosso galpão está dividido em oficina, onde três pessoas trabalham na manutenção das impressoras que locamos. Nossa manutenção é preditiva e corretiva, e equipe experiente e confiável. Temos um almoxarifado para insumos para as impressoras e peças para manutenção. O local também funciona como garagem de nossa frota de três furgões Sprinter. Na parte mais ao fundo, uma edificação com dois pisos, embaixo, local de descanso e refeitório do pessoal e também um escritório administrativo e sala da minha mulher que coordena essa parte, além de banheiros e armários. No piso superior, temos uma sala de reunião, a minha sala, banheiros e outra sala onde ficam equipamentos de segurança, servidores e um closet onde as vezes troco de roupas quando a visita requer algo mais formal.
Essa explicação se faz necessário para entender algo que aconteceu: Três dias após meu “carimbo” de fêmea de um macho, estava no meu escritório conferindo uma programação de manutenção de equipamentos e alguém bate na minha porta e logo entra em seguida. Meus olhos ficaram arregalados ao mesmo tempo meu coração disparou. Na minha frente estava meu macho, lindo de morrer, em um blazer com ótimo caimento da Hugo Boss (sim, eu sou detalhista, eu sei), calça jeans Levi´s, e aquele cheiro de garanhão impregnou minha sala. O sorriso era demais, e a cara de felicidade de invadir meu espaço sem eu menos esperar são inesquecíveis.
Em pé, ele apenas disse: “Oi minha princesa, como vai meu tesão?”. Me levantei, fui até ele e abracei o pescoço dele e o beijei com vontade. Não importava mais nada, nem ninguém. Ele me empurra para o sofá que tem na minha sala, e me põe no colo, me beijando, dizendo: “Estava com saudades de você e resolvi passar pra te fazer um convite, mas antes do convite, se importa de fazer um boquetinho gostoso?”.
Abri a camisa dele, soltei o cinto e abri a calça. Comecei a cheirar aquele peito peludo, chupei seus mamilos e ele fazendo carinho em meus cabelos, continuei descendo até aquele pau, que já estava em ponto de bala, ajoelhei no chão e comecei a mamar com sofreguidão aquela tora. Lambia e sugava o néctar dele, aquele sabor inigualável, e com dificuldades engolia o que podia até ele começar a pulsar e esporrear minha garganta. Era muito leite de macho. Termino de engolir tudo e limpo o pau, sugando os últimos líquidos da cabeça da rola, até ficar limpinho. Fecho a calça, abotoo a camisa e olho pra ele, que está rindo, me puxa e me beija com tesão, e começa a falar:
“Oi Mauricio, tudo bem com você, delicia. Eu sei que sua esposa não está aqui, minha secretária arrancou a informação que hoje ela estaria em um fornecedor a tarde toda.”
Ele deu aquela piscadinha marota e continuou:
Sua assistente me atendeu no interfone e quando eu disse que era da minha empresa, logo abriu e disse que você estaria nesta sala sozinho e poderia subir, por isso a “invasão”. Eu quero saber se sexta-feira você consegue deixar a tarde livre pra nós, quero te levar pra um lugar diferente. Confirmei que daria um jeito e ficou combinado dele me esperar as 13h na casa dele.
Na sexta-feira avisei que iria almoçar com um cliente e conhecer a unidade em Cotia pois precisaria avaliar se conseguiríamos fornecer as impressoras especiais que ele usava para etiquetas. Álibi resolvido. Fui almoçar em um buffet perto da casa do Cesar e depois fui para casa dele, onde mal me aproximei, o portão já abriu e eu entrei com meu carro na garagem. Ele me aguardava ao lado do Brutus e Thor, seus cachorros maravilhosos que vieram ao meu encontro pulando. Só alegria! Cheguei até ele que me beijou e deu uma fungada no meu pescoço dizendo como o cheiro da “prenda” dele era adorável. Entramos, na casa, ele se trocou e eu assisti aquele homem trocar de roupas na minha frente e pude reparar aquelas costas largas, pernas grossas bem desenhadas, braços fortes. Mesmo com aquela força bruta, era lindo de ver o cuidado ao se vestir, ajustar o caimento e alinhar os cabelos grisalhos. Pegou uma mochila e fomos para o carro dele.
Eu achei curioso aquele mistério, não perguntei nada, apenas curtia a musica na pick-up, sempre tocando musicas do Allan Jackson, Rascal Flats ou Imagine Dragons. Gosto tão eclético assim nunca conheci, mas gostava das músicas.
Chegamos em um casarão antigo, com uma arquitetura que parecia um palacete, com três pisos, muito tijolinho a vista, um jardim impecável, janelas altas e hall de entrada em arcos. Ele desligou o carro e começou a falar:
Mauricio, esse local é muito especial para a confraria que faço parte, pois aqui somos nós em essência. Aqui fazemos muito mais que sexo, é uma entrega e uma luxuria, mas ao mesmo tempo é prazer coletivo que prezamos muito. Poucas pessoas conhecem o que fazemos aqui, e se você está aqui hoje é porque confio muito em você e gostaria que você também confiasse em mim.
Na sequencia ele me entregou uma sacola que estava no banco traseiro e ficou olhando pra mim. Abri a sacola e embrulhado delicadamente, havia uma mascara toda prateada com alguns detalhes dourados. A mascara cobrai até o nariz e tinha o formato de uma coruja, ave que eu aprecio bastante e havia comentado em nossas conversas.
Se você aceitar viver esse prazer comigo, basta descer do carro e entrar naquela porta com essa máscara. Se quiser pode por agora ou depois, fica a seu critério. Eu entrarei por outro acesso, mas logo nos vemos. Se não se sentir confortável, você pode ir para aquela casa menor, onde tem um local de espera bem confortável, e em três horas eu encontro você lá, assim que terminar o ritual. Ele me deu um beijo curto e saiu do carro. Fiquei sozinho, olhando-o se dirigir ao palacete, porém confiava nele 100% e seguiria suas instruções. Desci do carro e fui até o hall do palacete, onde encontrei um hostess. Assim que me aproximei, ele me levou para uma sala ao lado e disse: Olá, seja bem vindo a Casa Excalibur, um local para poucos, se chegou aqui é porque seu “Provedor” confia em você, e a partir deste momento você será designado aqui como “Prenda”, pois assim são chamadas as fêmeas dos machos. Tire suas roupas e guarde nos armários, coloque sua mascara e não retire em nenhum momento, coloque essa sunga e essa bata e aguarde na antessala que logo será chamado.
Fiquei assustado com tudo aquilo, mas o mistério me fascinava e ver aquele “valete”, vestido com uma vestimenta igual aquela me intrigou mais ainda. Ele usava uma capa preta com forro azul escuro brilhante. A capa tinha um capuz que ele usou todo o tempo, sua mascara era de um urso, usava uma calça escura de um tecido parecido com veludo e sapatos de tecidos tudo na cor preta. A minha bata era como se fosse um manto curto, de cor verde escuro, cobria as costas até a cintura e na frente ficava meio aberto, a sunga era na verdade um “jockstrap” de couro bem delicado onde a bunda fica desnuda e na frente uma bolsa para acomodar o pau e o saco. Ele deu uma bota escura com salto, modelo masculino, mas numa altura que deixava o traseiro mais protuberante.
Quando deu 14 horas ouvi dois badalos de um relógio antigo e fomos convidados a ir ao outro salão. Éramos 18 “prendas”, todos de máscara, sabia que eram todos homens pelo biótipo e braços e pernas desnudos, além da sunguinha sensual. Uma das prendas chegou até mim e disse: Sei que está nervoso, mas não se preocupe que será muito prazeroso, como das outras vezes que vim aqui. Assim que chegar no outro salão, o Provedor Mestre irá explicar tudo.
Uma porta enorme abriu e fomos para um salão muito bonito, teto com uma pintura que se assemelhava com a da capela sistina, mas era mais erótico a cena, como as era luzes amarelas e pouco intensidade, eu não conseguia distinguir muitos detalhes. Olhei e contei doze cadeiras altas e confortáveis e uma outra maior com detalhes dourados. Fomos posicionadas na entrada do salão e na sequencia um homem sem máscara, de manto e capuz preto com um cordão dourado nas mangas, uma tanga de couro preta, se posiciona na cadeira ao centro das demais, e em seguida outros 12 homens vestidos com mesmo manto e sunga sensual entram e tomam posição. Eu vi meu macho, que ao me olhar, piscou pra mim, como se pedisse pra confiar nele.
O Mestre Provedor começou a falar:
Sejam bem-vindos queridos Provedores e suas Prendas, é muito agradável nos encontrar após três meses, que é nosso período de reunião da Confraria dos Machos Provedores Excalibur. Para as Prendas que chegam aqui pela primeira vez, não se preocupe que explicarei tudo.
Temos esse Templo de Machos que chamamos Casa Excalibur onde fazemos nosso ritual de manutenção sexual e da confraria, temos nossa sauna que todos já estiveram por lá e alguns quartos de hotéis que mantemos em nosso nome para uso exclusivo conforme a conveniência dos Machos Provedores.
Continua na parte dois....