O CHALÉ - Cap. 4

Da série O CHALÉ
Um conto erótico de Nobling
Categoria: Heterossexual
Contém 1737 palavras
Data: 03/01/2023 08:14:01
Última revisão: 22/10/2024 23:43:35

Apesar de pouco frequentada, devido à escassez de linhas de ônibus, naquele sábado a praia estava bem movimentada, principalmente pelas famílias que possuíam casa de fim de semana. Com eles, os parentes, os amigos, os agregados.

Alguns eu conhecia.

E foi um desses, chamado Almeida, que me convidou para um churrasco em sua casa. “A tua sobrinha já está lá”, disse ele.

Estava. Andando de mãos dadas com uma garota magra, cabelos lisos, um ou dois anos mais velha que ela, Mariane acenou para mim; a outra acenou para a morena esbelta que puxava conversa comigo, segurando um carrinho de bebê.

— Minha filha e a tua sobrinha se deram bem — comentou a desconhecida, antes de me lançar a pergunta: — Não se lembra de mim, professor?

Puxei em vão pela memória. Ela esclareceu. Chamava-se Leticia. Tinha sido minha aluna quando eu ainda lecionava no ensino fundamental. Impossível lembrar.

— É que você está bem crescidinha — brinquei.

— Preciso ir lá em casa — disse ela. — Quer vir comigo?

Formada em Pedagogia, ao ser aprovada em concurso público, Leticia demitira-se do emprego. Agora aguardava com ansiedade o início do ano letivo, para assumir a sua vaga numa escola da rede estadual de ensino, pouco distante dali. Em razão disso (ela deixou bem claro), sua situação financeira não era das melhores.

A casa em que entramos era emprestada; o carro, financiado.

Tudo isso (e mais detalhes irrelevantes) ela me relatou em duas etapas: antes de entrar, e depois de sair do banheiro, que era o motivo de sua saída da festa.

— Amanhã vou lhe fazer uma visita — disse ela.

Mas quem nos visitou, no final da tarde, foi a filha, Valéria, a quem Mariane ofereceu sorvete (eu sempre tinha alguns na geladeira). Depois, sentadas no chão, as duas se entretiveram com um jogo de baralho. Deitado no sofá, eu desviava os olhos, mas eles teimavam em perscrutar sob a saia de Valéria, onde uma calcinha branca inflamava minha imaginação. Definitivamente, eu estava dominado por aquele sentimento (ou transtorno) cuja simples menção horroriza as pessoas.

Foi Mariane que comentou, na volta, após acompanhar sua nova amiga à casa:

— A Val falou que o senhor é um tarado, que não tirava os olhos da calcinha dela.

— E o que você respondeu?

— Eu disse: Não é não! Ele é o meu Tio Maravilha.

E o Tio Maravilha encheu-a de carinhos, beijinhos, e chupou sua bocetinha. Quando eu sugava seu grelinho, ela apertava minha cabeça com mãos e coxas, a ponto de me sufocar, depois relaxava. Era o seu ápice de prazer.

— Ah, titio... — suspirou ela.

Logo em seguida, em consequência da cervejada, adormeci. Quando despertei, tarde, vi umas ligações perdidas no celular. Era da oficina, avisando que a TV, deixada lá para conserto semanas antes, estava finalmente pronta. Apesar do domingo, eles a trouxeram, eu a coloquei no lugar de sempre, aos pés da minha cama e fui contar a novidade a Mariane, que tomava sol ao lado da amiga. Minha presença, percebi, interrompeu a conversa que elas vinham tendo.

— Oba! — rejubilou-se Mariane.

— Oba! — repetiu Valéria. — Vou em casa tomar banho e trocar de roupa.

Quem também tomou banho foi Mariane, que também trocou de roupa, vestindo um short jeans tão curtinho, que deixava de fora o inferior de suas nádegas; Belisquei, ela riu. Pouco depois, chegou Valéria, de blusa e saia, acompanhada da mãe e seu bebê no carrinho. Tendo-me como orientador (isto é, eu ia dizendo onde estavam as coisas), ela se encarregou do almoço.

— Que fartura, professor! — comentou ela. — Lá em casa é uma “faltura”, falta tudo.

Após o almoço, as duas voltaram para a TV, e Leticia se encarregou da limpeza.

Terminada a tarefa, ela me pediu emprestados 50 reais (em valores atualizados). Era para abastecer o carro.

Não neguei, mesmo sabendo que era sem volta. Ela se despediu com um beijo em meu rosto, e eu me deitei no sofá, de onde eu via as duas na cama. Mariane, cochilando; Valéria, com o controle na mão, sem se decidir por nenhum dos canais da antena parabólica. Então, tendo certamente percebido meu olhar, ela abriu as pernas, mostrando uma calcinha vermelha de renda, que fez minha mente pervertida trabalhar em busca de um meio de ver o que escondia aquela peça sedutora.

A solução chegou rápido do que eu imaginava.

Indo à cozinha tomar água, eis que ela vem falar comigo.

— Seu José, eu queria lhe pedir uma coisa, mas tenho vergonha.

— O que é?

— O senhor me arruma 20 reais?

— Eu queria lhe pedir uma coisa em troca — retruquei após curta reflexão. — Mas também tenho vergonha de dizer.

— Pode dizer — afirmou ela, animada com a carteira que eu segurava na mão.

— Mostra a pepequinha?

Com um sorriso safado, ela baixou a calcinha e alçou a saia para alegrar meus olhos com a visão de uma bocetinha tão linda quanto a de Mariane, apenas não tão saliente. Que emoção! Estendendo a mão, apalpei, agachando-me, passei a língua, abrindo a carteira, dei-lhe o dinheiro.

— Tchau, Tio Maravilha! — despediu-se ela.

E saiu saltitando de alegria.

***

A amizade entre Valéria e Mariane era uma via de mão única. Esta, por necessidade de ter uma confidente, relatava nossos atos libidinosos; aquela, xereta e esperta, ouvia e a incentivava sua indiscrição. Foi Leticia que veio me alertar.

— Rapaz! — disse ela. — A tua sobrinha é bem adiantadinha, hem!

— O que você quer dizer com adiantadinha? — perguntei servindo-lhe um copo da cerveja que eu havia comprado de manhã cedo.

— Eu escutei um papo dela com a Val, mais ou menos assim:

(Valéria:) “Ah, como eu queria ter também um cara que gosta de chupar boceta.”

(Mariane): “Ele adora chupar. É demais de gostooooso!

(Valéria:) “E você chupa o pau dele?”

(Mariane:) “Ainda não, mas tenho vontade.

— Realmente — fingi surpresa. — A gente não conhece as pessoas...

E, servindo-lhe mais cerveja:

— Se a Valéria fosse “adiantadinha” que nem a Mariane, o que você faria?

— A gente não pode colocar um cinto de castidade nas filhas, né? Mas eu sempre aconselho a Valéria não se meter com pé-rapado. Se quiser dar, que seja para alguém de posses. De preferência, algum coroa bem de vida.

Mais uns copos.

— O senhor tem filhos, professor?

— Não. Eu sou vasectomizado.

— Ah, que bom!

“O que será que ela quis dizer?”, perguntaria o Kiko do Chaves.

Não demorei a descobrir.

Por volta das 8 da noite, ela me liga:

— Preciso de um favor, professor. Estou como muita cólica. Queria que o senhor levasse a Valéria até uma farmácia que a gente conhece. Já telefonei, está aberta. Ela vai comprar um remédio pra mim.

Mariane tinha adormecido após passar a tarde na praia. Ainda dormia quando saí para encontrar Valéria num vestido curto estampado com motivos florais. Na farmácia, soube que minha missão não era apenas levá-la; era também pagar o medicamento.

— Obrigada — disse ela quando desliguei o carro na garagem de casa.

Mas não se moveu, como se esperasse o meu ato, que foi colocar a mão entre suas pernas, diretamente na calcinha.

— Vou levar o remédio pra mamãe e já volto — disse ela.

Esperei, ela retornou, minha mão voltou à ação. Ela estava sem calcinha! E gemeu baixinho com as carícias que eu fazia em sua fendinha, que umedecia. Nesse momento, porém, com seus passos de gata, Mariane nos surpreende. Que susto! Os vidros baixados e a luz do teto da garagem permitiam ver tudo. E ela viu Valéria com o vestido arregaçado, minha mão entre suas pernas, que retirei imediatamente.

Recompondo-se, Valéria saiu do carro. As duas se encararam num silêncio preocupante, mas logo começaram a rir e se deram as mãos.

— Você é minha amiga — disse Mariane.

Tranquilizado, retirei do banco de trás um colchonete, esquecido lá há não sei quanto tempo, joguei-o na varanda e me deitei na rede. O tempo passou, Mariane passou. E voltou.

— A Valéria vai vir falar com o senhor — disse ela, entrando e ligando a TV.

Veio. À luz da lua cheia vi que havia trocado o vestido por blusa e saia. Chegou perto, senti o cheiro de banho recente.

— Queria falar comigo?

— Eu queria pedir uma coisa — disse ela. — A Mariane falou que eu podia.

Sentei na rede, esperando algum pedido de dinheiro. Como ela não dizia nada, puxando-a para mim, alcei sua blusa. Mamando em seus peitinhos em flor, levei a mão sob sua saia. Ainda estava sem calcinha, algo que se tornaria rotineiro.

O que se seguiu foi sem palavras.

Estendendo o colchonete no piso, deitei-a, ela abriu as pernas, e eu caí de boca na bocetinha. “Eu tenho muita sorte”, pensava, deliciando-me com aquela iguaria linda e cheirosa. Meneando a pelve, ela gemia baixinho. Chupei com gula, longamente. Até que ela se deu por satisfeita.

— O que é mesmo que você queria pedir? — perguntei.

— Era isso — disse ela.

Entrando, tirei a roupa, tomei banho.

— A conversa ‘tava boa, hem! — disse Mariane, quando me joguei na cama, a toalha atada à cintura. Não havia despeito nem ciúme em seu tom de voz.

— Estava...

Ela se sentou na cama, à altura da minha cintura, desatou a toalha. Braços cruzados sob a nuca, eu a observava explorar com as mãos meus testículos e brincar com o prepúcio, expondo totalmente a glande, que, enfim, atraiu sua boca.

Por pouco tempo, porém. Após engolir a quase totalidade do meu pênis, ela retirou a boca, para prosseguir com a mão. Ela queria ver o esperma jorrar; o que não demorou. Cheio de tesão, eu gemi, e me contorci, e gozei.

Visivelmente impressionada, ela levou à boca sua mão melada de esperma, mas não me contou sua impressão. A única coisa que ela disse foi:

— Chupa a minha boceta?

Era a primeira vez que ela pronunciava essa palavra, que eu sempre usava num carinhoso diminutivo. Pelo menos comigo. O que se devia, certamente, à convivência com Valéria. De todo modo, a palavra passou a fazer parte de nosso vocabulário de luxúria, que se expandiu para incluir os demais termos considerados, também, de baixo calão, mas que exprimiam sem circunlóquios os nossos desejos.

— Chupa o pau do titio, linda? — pedi ao despertar com tesão.

Como se a primeira e incompleta experiência a tivesse remetido para a fase oral, ela se pôs a chupar, sem preâmbulos. Era muito excitante ver o meu pau entre os lábios arredondados daquela bonequinha linda. Eu gemi de prazer e gozei na sua boquinha; que só se afastou após receber todo o meu esperma.

E não cuspiuCONTINUA

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