1ª Parte: Madame puta
Um pivete cagueta foi contar ao meu marido, que eu ando fazendo surubas e falando mal do nome dele por aí. É que o trato seria de que, se eu o quisesse trair, seria às escondidas. Nos casamos no papel, para que ele fosse o administrador da minha empresa de turismo. Senão por mim, ele estaria fudido: nome sujo no serasa, ocorrências atuais a responder, já puxou uma cana de 6 meses por envolvimento com menores, etc e tal.
Não é que o corno voltou a ficar bravinho? Cheguei em casa meio chapada e subi na escadinha da cozinha para procurar o pote de café. Sob o meu vestido, ele viu que eu estava sem calcinha e perguntou:
− Os marmanjos roubaram a sua langerie?
Escorreguei de propósito, para ele me segurar, e respondi:
− Roubaram, isso e muito mais!
Ele me cuspiu no rosto, fazendo-me voltar as lembranças de antigamente. Suspirei e deixei passar, perguntando:
− Aconteceu alguma coisa?
− Alguém veio me falar que você tá precisando de uma coça, pelas suas vadiagens.
Ele me passou o pó e coloquei na cafeteira. Sei que o meu silêncio era um sim, deixando-o ainda mais bravo. Tomei o primeiro gole do café e disse:
− Humm... É estonteante como os meus amantes.
Ele esperou eu colocar a xícara sobre o balcão e me deu um tapa. Pulei no pescoço dele, dizendo:
− Escuta aqui, seu babaca! Você não é mais macho para me dominar! – Olhei para os olhos dele e vi: o André está diferente, a minha força mental está prevalecendo sobre ele. – A propósito, como fechou o balanço da empresa, este mês?
Ele esqueceu a raiva, de ser meu subordinado por um momento e, ajeitando o colarinho da camisa, disse:
− 500 por cento de lucro! Quer ver?
Foi à gaveta da sala de estar adjacente e pegou a pasta para eu ver. Eu, que o acompanhei, peguei olhando com malícia para ele, e vi o relatório. Conferi as linhas e exclamei:
− Putz, você é o melhor! É por isso, que eu te amo!
Avancei sobre ele no sofá, lhe dando um beijão de língua. Ele me repeliu, empurrando-me para o chão. Será que a batidinha de vodca e o café não tiraram o gosto de porra da minha boca? Ele se trancou no quarto, apesar de eu estar lhe cantando, do lado de fora:
− Vem cá, você é bom de serviço! Preciso saber se ainda é bom de cama.
Caí bêbada na porta do quarto dele, mas pensando: “Vera Lúcia, o homem tá querendo soltar as asas.” Acordei já de madrugada, fui tomar mais café, e me agasalhei no quarto. De manhã, liguei para a Cristiane:
− Querida, o André tá estranho. Preciso pôr ele nos eixos novamente.
Ela respondeu que a situação era prevista. Os homens têm orgulho e não se domina sobre eles por muito tempo. Falou que iria me ajudar, pois sabendo que ele é sádico, conseguiria dar uma “invertida” nele. Só que eu iria gastar uma grana. Fui visitá-la, para ver qual era o plano.
2ª Parte: Morena peituda
Recebi a ligação da Vera Lúcia, logo de manhã, quando meu amante Wesley teve que pular pela janela (ainda bem que tem um parapeito com acesso à escada lateral). É que meu marido estava chegando de viagem, e como sempre, não liga avisando. “Desta vez, o Wesley desiste de vez dessa relação perigosa! Não há paixão que resista a isso! Ou será que tem?” Bem, a Vera dizia que o maridão voltou a incomodar. Um cara folgado, gigolô, colocado para trabalhar e justificar os seus gastos,... é isso que dá, confiar em ex-delinquentes.
Bolei um plano: a gente contrata duas mistress para ele, pelo pagamento do seu bom desempenho na empresa. Elas vão lá e, na hora H, dão uns tapas na cara dele. Ela analisou e disse não ser suficiente. Daí, eu falei: “Então, pode deixar que eu elevo isso ao quadrado, dobro o montante e acrescento mais.” Ela respondeu: “Por isso, eu te chamei. A sua mente é a mais perversa da galáxia, mas sei que polpa a vida do infeliz!” Dei uma gargalhada, que meu marido percebeu. Quando desliguei, Luiz Augusto perguntou: “Quem era?” “Uma amiga da faculdade, que me perguntou se eu vou usar os peitos, quando for âncora do noticiário.”, respondi. “Até parece! Com essa sua cabeça, você não precisa usar mais nada, para conseguir seus objetivos.”, disse já me virando nos braços para me beijar.
3ª Parte: Madame puta
Fui ao site de acompanhantes e fiz entrevistas com as garotas. Escolhi as duas mais sádicas que tinha por lá. O cachê proposto era de mil reais cada uma. Concordei, mas disse que a condição é de que tinham que se passar por lésbicas e se beijarem, além de bater no homem.
Elas chegaram na empresa, afim de contratar uma viagem para um resort de uma cidade próxima aqui de Londrina. No meio da conversa, disseram ao André, que gostaram dele e, o queriam como acompanhante para a viagem. Ele me ligou, explicando o convite, e eu falei que ele deveria aceitar, que eu lhe daria folga para o período. Mas, que escrevessem um contrato, sobre tudo que iria ser feito em matéria de sexo e, cobrar 3 mil pela diária. Pior que ele aceitou, pois engordou os olhos nos 3 mil de bônus neste verão. Depois, me mostrou o contrato da parte dele:
1. Usar os acessórios que elas escolhessem;
2. Elas iriam bater, mas ele não;
3. Duraria o tempo que elas desejassem;
4. Ele não faria penetração nelas, pois eram lésbicas.
Eu falei:
− Perfeito, André! Já viu dinheiro mais fácil do que esse?
− Não sei, não. Se elas são lésbicas, porque acompanhante homem?
− Cara, é pra disfarçar! Você entra como marido de uma delas, e a outra é a cunhada. Conheço esses lances.
− E a parte do sexo?
− Não se preocupe! Elas se beijam, dão uns tapinhas na tua cara e te chamam de vagabundo.
− E os acessórios?
− É uma fantasia qualquer, tipo “fada madrinha” ou “bruxa”, nesse caso, para elas se sentirem maravilhosas.
− Eu não vou. – Disse ele, fechando a cara.
Levantei-me do lugar que eu estava e coloquei o pé no peito dele, dizendo:
− Você vai, nem que for amarrado!
André é 12 anos mais jovem do que eu, com seus 32 anos. Bem atraente! Se não fosse o seu mau-caratismo, a gente ainda poderia se dar bem. Percebi que eu estava conseguindo me impor finalmente, depois de todos esses anos. Ele baixou a crista e concordou.
4ª Parte: Morena peituda
Viajei dentro do porta-malas de um sedan Civic. Ainda bem que eu não tenho claustrofobia! Era o ônus consequente dessa aventura: dar uma lição no malandro. Imagine que as duas prostitutas contratadas, eram duas ‘porras lokas’, com estolas de plumas no pescoço. Eram magrinhas, e uma delas peituda, quase como eu. Maquilagens abusivas, roupas de piriguetes com barriguinha aparecendo. Se o marido da Madame puta iria se passar de cônjuge de uma delas, iria ser o ‘corno ridículo’ de camisa flanelada. Kkkkk, como eu tô bandida! Meus pensamentos fizeram o tempo do percurso de 65 km diminuir.
Deu-se a entrada no resort às 16:00 hs. Para se ter idéia do perigo, elas dispensaram o uso de apartamento com garagem, para que não houvesse vistoria. Destravaram o porta-malas e eu dei uma corridinha, até entrar no apartamento, enquanto distraíam o André. Depois, dentro do closet, vi quando ele chegou com a mala das garotas. Vi também, que uma delas estourou um champanhe, e depois que escorreu a espuma para a cabeça do André, tomaram o restante, sem oferecer a ele.
Sentaram na namoradeira, fizeram sinal para ele ficar ‘de cachorrinho’ e, iam passando o pé na cara dele, enquanto botaram as fofocas em dia. Mas, de repente (fiquei até arrepiada nesse momento), uma delas, a peituda, arrancou a camisa dele, com botões voando pra todo lado. Ele terminou de retirar, pois a camisa ficou enroscada no ombro oposto ao puxão. Ele tentou dizer alguma coisa, quando ela interrompeu, falando por cima da voz dele: “Tira tudo, menos a cueca!” Falou num tom autoritário, que o André retirou a calça rapidamente. Depois disso, as moças pegaram uma fantasia de imperador romano e vestiram nele, inclusive o arquinho com a pena na orelha.
“Deita ali.”, disse a peituda apontando para a cama de casal, retangular e longa no sentido longitudinal. Quando ele deitou-se, a peituda lhe deu um empurrão, já enfiando dois travesseiros atrás dos ombros dele. Enquanto isso, a outra pegou o seu braço direito, pelo punho e, tava amarrando a sua mão na grade de cabeceira da cama, usando uma meia-calça. Ele reclamou e tomou o primeiro tapa da moça de peitos grandes. Depois, teve a mão esquerda segurada por esta, enquanto a outra magrinha amarrava na grade, com outra meia-calça. Terminou de amarrar e falou: “Não gosto de homem de qualquer forma, mas esse peito aí, está muito peludo!” A outra disse: “Tem razão!” e pegou umas lâminas de cera fria e arrancou os pelos do peitoral do patife, que soltou alguns gritos.
Eu dentro do closet, me segurava para não rir. Tava divertido demais! “Isso não estava no acordo!”, protestou o André Luis. “Não tava, baby?”, disse a peituda (que não sou eu) e, se dirigindo à mais magra: “Dani, pega a calcinha do armário!”. Esta veio até mim, fazendo gestos de que era para eu tirar a calcinha. Tirei e passei para ela, que enfiou na boca do marido da Vera Lúcia. Do ângulo dele, não dava pra me ver e, quando instalaram um biombo improvisado com dois porta-chapéus e lençol, eu corri, retirando a cueca dele e começando um boquete. A Vera me disse que, antigamente, ele a obrigava esfregar o pinto na cara, então eu fiz assim. As duas carrascas estavam do lado dele, que estranhou e queria falar. Tiraram a minha calcinha da boca dele, que perguntou: “A minha mulher tá aqui?” “Porque a calcinha é dela? Você reconheceu o sabor?”, era a voz da Dani. Eu continuei chupando, enquanto fizeram uma chamada de vídeo para a Vera Lúcia.
5ª Parte: Madame puta
Recebi uma chamada de vídeo e, como eu estava observando, o negócio estava melhor do que a encomenda. André perguntou:
− Você está aqui, chupando o meu pau?
− Eu estou com cara de quem tá chupando algum pau? Você tem certeza do que está falando, César?
Depois, direcionaram o aparelho para abaixo da saia do imperador, e pude ver a Cristiane chupando o pau do meu marido. Voltaram para a cara dele e eu comecei a rir.
− Do que está rindo? – perguntou o ordinário.
− É que as moças estão vestidas e tem uma calcinha no seu peito. Peraí... céus, você depilou o peito!
− Foram essas vadias... – Tomou um tapa na cara. – Essa calcinha tava no armário. Parece usada.
− Sério? Será que é da hóspede anterior? Faz o seguinte, André: cheira e vê se tá usada mesmo. E pede pra reclamar na recepção.
A moça que segurava o celular para ele, pegou a calcinha e encostou no nariz dele, que disse:
− Tá usada! Deve ser da vagabunda que tá me chupando e...
Não terminou a frase porque tomou mais um tapão na cara. Ele resmungou algo, do tipo: “Vera, você me paga!”, quando perguntei:
− O que disse, César?, quer dizer, André.
Ele disse:
− Você está por trás disso?
− Não, querido! Até acho que você está se dando bem. É uma questão de interpretação.
Desliguei na cara dele.
6ª Parte: Morena peituda
Terminei o boquete, mas não deixei ele gozar na minha boca e limpei a porra na própria cueca dele, vestindo-lhe de volta. Saí, engatinhando para a garagem e, me devolveram a calcinha. Me esgueirando pelos corredores da estalagem, consegui pular o muro, pois eu não estava registrada. Fui para o carro da Vera Lúcia (Madame puta), que me disse: “Fico te devendo mais essa! Você é perfeita! Só não vai se acostumando em chupar o pau do meu marido, ein?” Respondi: “Fica tranquila! ... Xii, já vi tudo: ou vocês se assumem, ou acabam morrendo de tanto ciúmes!” Ela respondeu: “Vai se ferrar!”
7ª Parte: Madame puta
Depois da corajosa missão, eu trouxe a Cristiane (Morena peituda) de volta, chegando em Londrina já de noite. As putas sádicas, uma segunda morena peituda e uma branquinha bem sexy, ainda posaram lá com meu marido, para completar a diária. Depois, eu soube que deram entre elas, alguns selinhos, para convencê-lo de que eram lésbicas. No fim da noite, já depois do jantar, obrigaram-no a dormir no chão. Mas, não antes de acenderem as cigarrilhas e soltarem fumaça na cara dele.