Esta é uma estória de ficção. Apenas um conto. Não é um relato. O que está escrito aqui não aconteceu na vida real. Qualquer semelhança com nomes, situações e desdobramentos terá sido mera coincidência.
Eu me chamo Osmar. Como o intuito aqui é contar aventuras sexuais, não vou me ater a falar da minha vida profissional e cotidiana, passada e presente. O que posso dizer de mim para que tenham subsídios suficientes para me contextualizar na estória é que, na época que escrevo, tenho quarenta e oito anos. Sou branco, meço um metro e oitenta e um e peso noventa quilos. Tenho olhos e cabelos castanhos escuros. Meus cabelos não branquearam ainda, mas minha barba já é grisalha se eu deixá-la crescer. De modo geral, as mulheres me acham um homem bonito. Pelo menos é o que minha mulher diz enciumada. Na visão dela, todas as mulheres da cidade querem dar em cima de mim. Não sei…
Bem, já sabem que tenho mulher. Joana. Eu a conheço desde que ela era adolescente, mas ficamos juntos quando eu tinha 37 anos e ela 29. Também não vou contar aqui detalhes de como nos encontramos e decidimos viver juntos. Mas posso afirmar, e ela sabe disso, que meu interesse inicial nela era apenas sexo. Eu só queria comê-la. Só. Mas a danada era apaixonada por mim e aí deu no que deu. Foi como aquele ditado: o homem usa amor pra conseguir sexo; a mulher usa sexo pra conseguir amor. Nessa, ficamos e estamos juntos.
Joana havia sido casada uma vez, mas esse casamento foi um desastre e acabou em menos de dois anos, deixando-a em dificuldade e com uma filhinha pra criar: Sandra. Aqui chego à personagem principal da minha estória: Sandra, a filha de Joana. Embora conhecesse e visse Joana sempre por aí, só fomos "amarrar os burros" praticamente dez anos após o nascimento de Sandra, por ocasião que ficamos muito próximos em questão de trabalho e eu cismei que queria passar a vara naquela mulher dando sopa. O caso foi que Joana bateu o pé, disse que me amava e condicionou ceder às minhas investidas mediante um compromisso sério. No início resisti, mas com as insistências dela e minha ilusão de sexo sempre que quisesse, acabei cedendo e fomos morar juntos.
Como disse antes, o foco dessa estória não é Joana, minha mulher, a mãe, mas sim Sandra, sua filha. Como viram, Sandra tinha dez anos quando comecei a me relacionar com sua mãe. Já vou adiantando que nada aqui se trata de relacionamento impróprio e ilegal. Posso ser maluco ou tolo, mas não sou desumano e criminoso.
A Sandra criança era uma criança. Era uma menina como qualquer outra. Brincava, estudava, teimava, obedecia, ficava de castigo, ria, se divertia, tinha suas preferências, as coisas de que não gostava, enfim, era uma criança normal. Suas travessuras nunca ultrapassaram os limites do razoável. De minha parte, sempre fiz para dar carinho, atenção, amor, compreensão, mantendo a distância necessária para não fazê-la entender que eu era seu pai. E ela sabia disso. Nunca me chamou de pai. Nunca cobrei isso dela. Nem Joana exigia isso dela ou de mim. Ela me respeitava e obedecia sem grande esforço, nem meu nem dela. Sandra pode dizer que teve um restinho de infância feliz, com amor e conforto na medida do possível.
Fisicamente a Sandra pré-adolescência não dava mostras que seria uma mulher bonita. Ela era alta para a idade. Era magra, sem ser magricela. A pele branca, como a da mãe, que teimava em não ganhar cor mesmo pegando sol. Tinha pernas compridas não muito grossas. Sua graça estava em seu rosto ovalado. Seus olhos também castanhos eram grandes, expressivos e brilhantes. As bochechas eram cheias e coradas. A boca pequena, os lábios bem desenhados, os dentes grandes e certinhos. Os cabelos eram castanhos, cacheados, o que a deixava mais engraçadinha na sua aparência infantil. Bom, quando a adolescência chegou, Sandra travou uma luta ferrenha para alisar os cabelos. Era uma luta contra a mãe, usando produtos, fazendo procedimentos… ufa! Resumo: hoje, adulta, Sandra tem os cabelos longos e lisos como sempre quis. Não me perguntem como ela conseguiu porque não tenho a menor ideia. Só sei que hoje ela abusa das tintas tingindo-os de preto, de tons que lembram levemente o vermelho ou ruivos. Ela diz que um dia vai pintá-los de loiro. Aguardemos.
O tempo foi passando e a adolescência chegou, com todas as suas alegrias, descobertas e incertezas. Era chilique por causa de espinha, roupa, aparência. Eu procurava ver tudo com certa distância e compreensão, tentando dizer que ela estava muito bem e que as coisas ruins passariam com o tempo. Ora eu obtinha sucesso, ora ela saía chorando pro quarto, desgostosa com meus conselhos. Fui prontamente informado por minha mulher, uma noite, na hora de dormir, quando a primeira menstruação veio. Perguntei se estava tudo bem e disse que não me meteria nesse assunto. Falei a Joana que, se ela tivesse filho homem, eu até poderia conversar com ele sobre certas coisas no sentido de orientá-lo. Sendo uma menina, entendia que era a mãe - e não um reles padrasto - quem deveria conversar. Minha mulher concordou, porém disse que seria difícil, pois Sandra não dava a menor abertura em coisas que tivessem qualquer relação com sexo ou órgãos sexuais.
- Desde que passou a tomar banho sozinha, com cinco ou seis anos, ela não deixa ninguém entrar no banheiro com ela. Eu, que sou a mãe, inclusive. Ela não deixa ninguém vê-la pelada! Não faz xixi perto de mim e nem admite eu fazer perto dela. Não se troca perto de mim… Não sei o que há com essa menina! Sei que ela é toda normal, não tem nada de errado com ela, mas ela é fechada demais! Por um lado é bom porque ninguém vai passar ela pra trás, mas… como ela vai em um ginecologista? Ela simplesmente chegou hoje pra mim e disse, como uma mulher adulta: "Mãe, preciso de absorvente. Menstruei." Tentei ver se estava tudo bem, se precisava de ajuda, mas ela me respondeu com rispidez: "Mãe, pode deixar. Já cuidei de tudo." Quando eu vi, tinha uma calcinha de molho no tanque e ela tinha saído pra casa de uma coleguinha. Fui ver no lixo do banheiro… comprovar se era verdade. Tinha papel higiênico sujo de sangue…
Abracei Joana com carinho e a trouxe para junto de mim. Falei:
- Se prepare. Você agora é mãe de uma mocinha, não mais de uma criança. Se for o caso, deixe claro pra ela que eu não tocarei nesse assunto com ela para não constrangê-la.
Naquele instante eu me dei conta que deveria redobrar os cuidados com meu comportamento, minha postura. Por trás desse episódio normal e previsto com Sandra vinha uma série de coisas com as quais eu deveria agir com cautela. Ela, agora, estava às portas do mundo do sexo, com tudo que ele tem de prazer e problema. Ela, agora, passaria a viver na pele o que só intuía quando era criança. "De onde vêm os bebês" agora tinha uma resposta definitiva: de dentro dela mesma! Eu tinha plena convicção que Sandra não me causaria problema. Eu é que não poderia causar problemas pra ela. Deveria aumentar os cuidados com ela, com o que dizer, como dizer, quando dizer; deveria tomar cuidado num simples abraço com ela, para não dar a impressão a ela que eu estava insinuando qualquer coisa. Deveria ter cuidado comigo mesmo, pra que ela não visse o que não deveria nem poderia, algo que poderia constrangê-la ou magoá-la. Não que eu fosse um exibicionista. Minha mulher mesma era muito cuidadosa com isso. Só transávamos com a porta do quarto fechada e trancada e, na frente da menina sabíamos nos comportar direito. Sandra já tinha me visto de cueca, mas isso não era um hábito em casa. De agora em diante, eu entendia, teria que andar ainda mais na linha para manter a harmonia em casa.
Isso aconteceu quando Sandra tinha treze anos. Tudo transcorreu normalmente. Uma ou outra vez havia pequenas discussões entre ela e a mãe sobre horário de chegar em casa ou uma companhia que Joana não queria andando com ela, mas tudo se resolvia a contento. Joana dava conta da situação sem precisar da minha ajuda e Sandra nunca solicitou minha ajuda em seu favor. Sandra havia ganhado mais corpo. Os seios já se faziam presentes. Eram pequenos, caminhando para médios, mas eram, lógico, firmes e empinados. As coxas engrossaram um pouco, embora eu achasse que ainda tinha joelhos demais naquelas pernas. O bumbum já dava sinais de desenvolvimento, mas ainda não estava completamente formado. Ela me tratava com carinho e respeito, sem ser grudenta e piegas. Me perguntava as coisas que precisava saber, obedecia a mim e sua mãe. Na vida íntima era reservada. Não se abria nem perguntava sobre essas coisas pra nós. E não era grilada com isso. Não era depressiva nem arredia.
Passado um tempo, me lembro bem, era o dia do meu aniversário. Poucos meses depois, Sandra faria dezessete anos. Cheguei em casa à noite, fui à cozinha, abri a geladeira pra pegar água e Joana chegou até mim:
- Sandra transou. (continua...)
Agradeço de coração a generosa contribuição na correção sugerida pelo inscrito Jó 74.
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