Continuando a história...
Assim como narrei no conto passado, fiquei muito satisfeito por ter visto os pés do Gustavo mais uma vez e ter a oportunidade de encostar neles, mesmo que sutilmente. Foi maravilhoso sentir aquele cheiro e o calor dos pés logo após o nosso jogo.
E com essa situação, percebi que jogar bola com ele, além de ser divertido, seria sempre uma nova tentativa de ver seus pés e talvez um dia poder pegar neles por algum motivo.
Daquele dia em diante jogamos juntos várias vezes, tornou-se um hábito. Ficamos mais próximos e agora não só eu o chamava pra jogar, como ele também me chamava. Chegamos a jogar 3 vezes juntos na mesma semana.
Na maioria dos jogos eu não conseguia vê-lo descalço, ele sempre chegava no local do jogo já calçado e pronto para jogar e também não tirava as chuteiras após o jogo. Infelizmente, para a minha tristeza era assim. Mas de qualquer forma era bom ter contato com ele, era um bom amigo e a diversão jogando juntos era garantida.
Por isso, vou separar episódios específicos que aconteceram para contar. Como eu disse, jogar junto com o Gustavo virou rotina. Já era normal jogarmos no mínimo uma vez por semana.
E o que eu vou contar agora aconteceu num domingo de manhã. O jogo começou as 09h e nessa pelada em específico tanto eu quanto o Gustavo éramos convidados, então conhecíamos poucos jogadores.
Era apenas mais uma pelada qualquer, o sol estava quente, já estávamos jogando a uns 40 minutos. O Gustavo estava jogando com sua chuteira Mercurial preta com vermelho e uma meia branca de cano alto. Eu e ele estávamos no mesmo time. Em um lance, o Gustavo foi disputar a bola com o adversário e por um vacilo, em um lance muito rápido, pisou na bola e torceu o tornozelo direito.
Puts... Ele caiu e colocou a mão no rosto, parecia estar com muita dor. Eu cheguei perto dele para ajudar, fiquei meio sem reação. Perguntei o que tinha acontecido, na hora eu não sabia ao certo o que ele tinha machucado, mas ele não conseguia explicar direito. Alguns segundos depois ele colocou a mão no tornozelo, disse que tinha virado o pé quando tentou apoiar no chão na disputa de bola.
Depois dele respirar um pouco, ajudei ele a levantar e a chegar na arquibancada. Ele ainda não conseguia pisar com o pé direito. Eu estava preocupado com ele e sai do jogo também, até porque já estava próximo de acabar o tempo.
O Gustavo além de estar com muita dor, estava bem cansado do jogo e, por isso, logo que chegou na arquibancada sentou lá no canto, na sombra, e ficou com a mão no tornozelo, mas nem chegou a tirar a chuteira. Logo depois deitou. Eu perguntei como estava, se doía ainda, e ele me disse que o tornozelo dele estava pulsando e que doía quando ele mexia.
Nesse momento, eu sentei próximo onde ele estava deitado, falei pra ele encolher a perna esquerda e peguei o pé direito dele e coloquei no meu colo. Ele ficou com receio, porque estava com dor, mas não impediu que eu fizesse isso. Apenas perguntou: “o que vai fazer?”, e eu respondi: “vou ver como seu tornozelo está mano”.
Comecei a desamarrar a chuteira dele, com muito cuidado, afrouxei todo o cadarço até o fim para que ela saísse com mais facilidade. Ele não demostrou que não queria aquilo, então tirei a chuteira do pé direito, coloquei ela de lado, deixando-o apenas de meia.
E mesmo que fosse uma situação ruim, inadequada, eu estava aproveitando muito a oportunidade. Colocar o pé dele no meu colo e tirar sua chuteira foi muito bom, eu esperei muito por isso. O cheiro era bom, como eu já falei no outro conto, ele não tinha chulé, apenas um cheiro de pé mesmo. E o pé dele estava muito quente, a meia úmida de suor. Eu estava amando tudo isso.
Peguei o pé dele e comecei a fazer alguns movimentos bem devagar com o tornozelo machucado e perguntei onde doía. Ele não importou e foi me respondendo, mas sempre com uma cara de dor, realmente havia machucado. Então ele falou: “mano, estou sentindo até que já inchou, que merda”. Ele estava chateado por ter machucado, e era compreensível. Eu respondi: “sim mano, dá pra sentir que já inchou um pouco. Vou ver se consigo um gelo pra você colocar.”
Eu sai, busquei um saquinho com gelo na lanchonete e voltei. Ele estava na mesma posição, coloquei o pé dele no meu colo novamente e comecei a tira a meia.
Pra mim isso era algo inexplicável, o volume no meu short já havia aumentado (consegui disfarçar), era tudo que eu queria fazer a muito tempo. Quando tirei a meia por completo, vi aquele pé lindo, branquinho, com as unhas um pouco grandes, mas limpas, suado, vermelho e marcado em alguns lugares por causa do uso da chuteira. Só posso descrever como perfeito.
E eles estavam no meu colo, eu podia pegar neles. O pé do Gustavo era macio, a sola era lisinha. E após tirar a meia dele, analisar todos esses detalhes, coloquei o saco de gelo sobre o tornozelo dele e deixei. Realmente estava um pouco inchado, mas nada muito grave.
Enquanto o gelo fazia seu papel eu conversava com o Gustavo, que nem se importou com nada disso que eu fiz. Na hora de tirar a meia ele até ajudou. Em alguns momentos brinquei com ele e falei: “até semana que vem você tem que estar zerado hein jogador, se vira!”. Ele só riu e continuou mexendo no celular.
Passados alguns minutos, tirei o gelo e peguei o pé dele novamente. Fiz os mesmos movimentos que havia feito antes e perguntei se tinha melhorado um pouco e ele disse que sim, que o gelo amenizou um pouco da dor. Fiquei feliz por isso.
Mas aproveitando a oportunidade, já que o pé dele estava no meu colo e eu não sabia se isso ia acontecer de novo, puxei um assunto pra distrair ele e enquanto isso peguei nos dedos deles como se estivesse alongando pra frente e para trás, peguei no peito do pé e apertei algumas vezes, passei a mão pela sola, puxei os dedos, mexi mais um pouco com o tornozelo, fiz o que eu podia fazer sem dar muita pinta de que estava gostando daquilo, disfarçando, mas na verdade era a melhor coisa que eu poderia e queria estar fazendo.
No final eu falei: “agora tira o pé daqui seu folgado, já te ajudei, mas não acostuma com essa mordomia não” e ri. E o melhor disso tudo é que ele ainda me agradeceu por eu ter ajudado, inclusive falou que outros amigos dele não se importariam tanto assim. Eu falei que podia contar comigo sempre. Nisso o jogo já tinha acabado e o pai dele chegou para buscá-lo. A dor já havia diminuído e ele conseguia pisar, mesmo que mancando. Foi embora descalço mesmo, com a chuteira e a meia na mão.
Acabou que esse episódio nos tornou ainda mais amigos e mais próximos. E na próxima semana ele já estava melhor e teve um novo episódio. Continua...