Diários de caça - Capítulo 21 – Presa natural

Um conto erótico de Fábio Mendes
Categoria: Homossexual
Contém 3481 palavras
Data: 25/02/2023 09:58:56

Tudo começou com algo banal: uma fila de mercado. A moça em minha frente estava um tanto ansiosa, olhando em torno. Ela era a próxima do caixa, com carrinho cheio, e eu estava logo atrás dela levando apenas pão e algumas bobeiras. Foi quando chegou sua vez e ela me falou.

- Pode ir na frente. Meu marido está demorando nos frios

Percebi, em uma analise rápida, um pequeno volume na barriga que devia indicar gravidez em estágios iniciais.

- Não tem problema. Pode ir se adiantando, afinal ele já deve chegar

Ela sorriu, mas indicou alguns itens que pereciam pesados. Como mamãe Mendes havia criado um bom cavalheiro do interior, não esperei ela me pedir ajuda para pegar os itens mais pesados e alimentar a esteira do caixa.

- Obrigado - sorriu encabulada e foi passando os itens. Dentre eles, dois galões enormes de cerveja alemã. - meu marido gosta de uma cervejinha - defendeu-se, mesmo que eu sequer tivesse aberto a boca.

- Quem não gosta, não é mesmo? - sorri, galante.

A moça do caixa, uma senhorinha já, ficou me olhando com carinho, provavelmente me imaginando como o genro que toda a mãe pediu a Deus. A humanidade as vezes era muito inocente.

Foi então que ouvi uma voz que me despertou a memória para tentos distantes no passado.

- Desculpa, amor. A fila estava infernal. Você não levantou isso sozinha, não é?

- Não. O rapaz me ajudou.

Quando o homem se virou para mim e eu o encarei, nossos queixos caíram em sincronia.

- Fábio? - ele perguntou.

- Gustavo?

Então sorrimos e nos abraçamos

- Quanto tempo, seu bicho do mato. Então finalmente saiu daquela cidade?

Eu ia responder, mas indiquei a fila e as pessoas atrás que olhavam com maus olhos aquele momento de encontro no meio de algo que elas queriam que andasse o mais rápido possível.

Apressamos em passar as compras. As minhas, como eram poucas, foram mais rápidas ainda. Saímos e só do lado de fora que a mulher, que carregava apenas um pacote de papel higiênico, perguntou:

- Então você é o Fábio? Nossa. Mas meu marido fala muito de você.

Gustavo, que alimentava a mala do carro com as compras pesadas que eu e ele trouxemos, pareceu aguçar o sentido levemente, percebendo que o assunto poderia chegar a um lugar delicado.

- Imagino que sim. Embora duvido que tenha contado tudo - brinquei, sabendo que ele me ouvia e ficava tenso

- Imagino - ela riu - Gustavo, com certeza, tem podres da adolescência que não conta.

- Existem histórias que não são para a mãe de nossos filhos, não é mesmo? – ele sorriu amarelo.

Rimos.

Então Gustavo terminou, já visivelmente tenso, apesar do ar casual que se forçava a exibir, e fechou a mala.

- Bem. Então, vamos, amor? Fábio, foi um prazer. - era claro que a emoção do reencontro foi logo eclipsada pela possível revelação de seu passado

- Como assim, Gustavo? Você vê seu amigo de anos e já o está enxotando.

- Ele é assim mesmo, desde sempre - fiz-me de doido, adorando a saia justa em que eu o colocava .

- Não é isso, amor, tô com medo do sorvete derreter na mala.

- Sei - demonstrou todo seu ceticismo - tem certeza que não é a cerveja que te preocupa?

Ele deu mais um de seus sorrisos amarelos. Eu, particularmente, estava adorando ver ele tão temeroso assim de repente.

- Não vou mais incomodar vocês - anunciei - Depois podemos marcar para eu entreter você com todas as histórias escabrosas e constrangedoras de seu maridão nos tempos de colegial. Marquemos algo, estou pela cidade pelos próximos meses.

Gustavo já demonstrava profundos sinais de alívio quando sua esposa o atrapalhou:

- Bem, se estiver livre agora, hoje seria um ótimo dia, não é amor?

- Ah... Hoje? Não sei.

- Estou com a agenda livre hoje, sim. - informei, cortando-o

- Que bom - comemorou e assim a reviravolta da vida me colocou no banco de trás do carro de Gustavo, conversando com sua senhora como se fossemos dois antigos amigos do colégio.

- Não acredito. Gustavo, você não me disse que era gordinho - Suélen, cujo nome agora eu sabia, se espantou

- Mas era. Quando criança Gustavo aí era uma bolinha de carne moída. O apelido dele era almôndega. Aí, aproveitou o estirão da adolescência e começou a malhar igual um doido, virando essa máquina de músculos que você conhece hoje. Embora - completei ao notar uma saliente barriguinha quando sentou. - vejo que ainda existem resquícios do almôndega aí, hein? Quem dos dois carrega o bebê?

Achei que Suélen ia urinar de tanto rir.

Gustavo tentava achar graça, mas não estava a vontade. Eu sabia bem que não eram as piadas, que ele sempre levou de boa. Era claro que o medo dele era que eu tocasse em algum ponto delicado de nosso passado. Medo esse que eu estava tentado a alimentar.

- Ai, depois dessa transformação, ele virou o perigo da mulherada. Modéstia a parte, eu e ele competíamos para saber quem pegava mais. Espero que não se ofenda - completei, tocando no ombro de Suélen.

- Problema nenhum. Sei como vocês homens são. Aprontam de todas - e lançou um olhar divertido de censura ao marido.

- E como aprontamos, não é Gustavo? Alguns pais vieram reclamar de nós na direção. Por conta de suas filhas, sabe.

- Todos temos um passado e as vezes é melhor eles ficarem lá - Gustavo soltou essa indireta que eu fingi não entender.

- Mas não era só sacanagem também, né? - continuei - sabe, o que eu sinto saudade mesmo era da mata. Em especial as cachoeiras. Lembra, Gustavo?

O fiz ficar tenso e tive de segurar a vontade de rir.

- Ah, ele me falou que tomava banho de cachoeira quando criança. - Suélen comentou , alheia a tensão que se formava - como eu amo cachoeiras. Elas são energizantes

- É muito bom mesmo. Ainda mais nadando peladão.

Gustavo meteu o pé no freio a tempo de evitar colidir com o carro da frente .

- Amor, cuidado - Suélen ralhou com o marido.

- Desculpe - pediu.

- Mas continua. Vocês nadavam pelados mesmo? - me olhou pelo retrovisor.

- Claro. Seu marido aqui, apesar de parecer um homem da cidade, já foi uma criança do mato como eu. Lá as crianças todas nadavam peladas. Na adolescência, tínhamos uma outra cachoeira mais isolada, que quase ninguém conhecia. E lá a gente nadava nu de vez em quando também.

Suélen chorava de tanto rir.

- Chegamos - anunciou Gustavo, feliz em cortar o assunto.

Subimos com as compras e sentamos no sofá, Suélen, que nos deixou na sala, trouxe duas cervejas. Então, ela olhou o celular e levou a mão a testa.

- Meu Deus. Esqueci da Clara.

- Clara? - perguntei.

- Minha manicure. Eu estou com horário marcado e já estou atrasada.

Rapidamente, ela pegou a bolsa e foi saindo

- Desculpa sair assim, Fábio. Foi um prazer. Mas fique, por favor, eu não vou demorar. Mas também não posso desmarcar, pois já foi difícil conseguir um horário com ela.

- Sem problemas. Vou ficar aqui com seu marido, relembrando os velhos tempos - insinuei.

Gustavo ia protestar, mas foi ignorado e logo estávamos sós no apartamento. Ficamos em silêncio em que eu o estava fitando e ele, constrangido, evitava meu olhar.

Deixei ele assim por um tempo, me deliciando da cerveja enquanto o torturava.

- Quer que eu vá embora? - ofereci, o que o deixou sem graça.

- Não. Não... Só... Não esperava isso.

- Relaxa, amigão. Eu tenho bom senso. Jamais ia contar a ela o que rolava. - e bebi um gole. - Não contava nem na época, por que vou explanar agora?

Ele sorriu encabulado, mas também agradecido.

- Aproveitando, queria saber - comecei - depois da gente... Você chegou a fazer de novo?

- Eu? - e riu de escarnio - não.

Transpareceu convicção, embora ainda estivesse desconfortável.

- Hum - me limitei a comentar, enquanto bebia de mais um gole.

- E você? - perguntou enfim, curiosidade que eu sabia estar corroendo dentro dele.

- Um monte - falei com toda a fraqueza - Em meu trabalho, eu viajo muito. Podemos dizer que do Oiapoque ao Chuí, experimentei várias bundas - e pisquei pra ele - Mas a primeira a gente nunca esquece, não é mesmo?

Ele riu.

- Você é um filho da puta.

- Nossa, que nostalgia. Saudades de você ofendendo minha progenitora.

Rimos. Ele um pouco mais relaxado. Só um pouco.

Eu aproveitava para notar mais meu velho amigo. Tirando a barriguinha redonda de chopp, muito do antigo Gustavo ainda estava ali. Os braços musculosos, com uma ou dez tatuagens a mais do que eu me lembrava, as pernas grossas e peludas e o rosto de homem, realçado pela idade e pelo estereótipo de futuro pai de família.

- Mas fala a verdade. Nunca mais teve vontade? - questionei-o - você sabe...

- Não - respondeu rápido demais.

Gustavo evitava me olhar nos olhos.

- Saquei - sorri, calculista. - pelo menos não terei nunca que pagar aquela dívida, então.

Ele fez pouco caso e cruzou as pernas.

O que poderia parecer um sinal de estar relaxado, mas eu intuía ser a tentativa de ocultar algo.

- Verdade - falou enfim - saí de lá e você nunca me pagou essa dívida.

- Ora, mas você não acabou de dizer que não curte mais? - lembrei e ele tentou contornar.

- Não é questão de gostar ou não. Mas de reparação.

- Hum... - pensei - pena que já fazem dez anos, não é mesmo? E como prevê o código de defesa do consumidor, após 5 anos os nomes saem dos cadastros restritivos.

Rimos e ele terminou a cerveja e nos pegou mais duas.

- Você é um filho da puta - reforçou, quando voltou.

Dei mais uma golada e ofereci, casualmente:

- Quer uma mamada?

- Oi?

- Uma mamada. - fiz mímica, naturalmente, como se comentássemos uma partida de futebol - Pra compensar.

- Só uma mamada? - riu

- Ora. Dez anos depois você queria que a dívida fosse a mesma? E o desconto pra limpar meu nome? - sorri.

Ele ria descrente, só não sabia se em mim ou se nele mesmo.

- Vou melhorar a proposta. Eu mamo e ainda bebo teu leite. Pegar ou largar. Devo dizer que botar o Fábio Mendes aqui pra beber porra de macho é um privilégio de poucos, mas muito poucos mesmo.

O vi se revirar no sofá, indeciso.

Para facilitar sua decisão, me levantei e bebi toda minha cerveja de um gole. Limpei a boca com o braço e caminhei até ele. Me ajoelhei e toquei sua perna

- Anda. Ou vou desistir - ofereci, indicando sua pelves.

Ele abriu as pernas e eu o ajudei a tirar o short e a cueca. Tirei tudo, inclusive os chinelos, deixando-o nu da cintura pra cima. O pau já duro, oscilava apontado para o alto.

Peguei e o analisei. Puxei a pele e expus a cabeça. Dei uma lambida, provando o sabor.

- Igual eu me lembrava - me deixei levar pelas lembranças, atiçando sua ansiedade.

Então, deixei a cabeça pender e comecei a mamar. Gustavo mordeu o lábio e começou a gemer baixinho. Enfiei tudo na boca e brinquei com ele dentro com minha língua. Lambi toda a envergadura e então peguei suas pernas e ergui.

Ele tentou me impedir.

- Relaxa, amigão - sorri, malicioso e então abocanhei seu saco, puxando uma bola e massageando com a língua.

Um pouco mais relaxado, ele soltou minha cabeça e me deixou erguer um pouco mais sua cintura. O rego agora estava desprotegido e eu apenas preparava a hora certa do bote.

Com a calma e paciência de um caçador, deixei minha língua brincar com seu saco para então, com uma lambida potente de um tigre, subir até chegar novamente até seu pau e o chupar.

Repeti o movimento mais vezes, descendo com calma, brincando com a ponta da língua, e depois subindo de uma vez passando por todo o saco e envergadura do pau. Cada hora que descia, ia mais além, chegando enfim a tocar a entrada do orifício. Ele deu um leve espasmo, nada demais. Aos poucos, voltava meu ritual e o visitava ocasionalmente. E cada vez que o chegava no buraquinho, oferecia uma lambida mais completa, sentindo-o mais dilatado a cada visita, onde o enchia de carinho e saliva.

Gustavo não percebeu quando eu tirei minha bermuda, ficando também nu da cintura pra baixo. Meu órgão ereto, oculto na parte de baixo da sofá. Ele, de olhos fechados, relaxado e embriagado de prazer, gemendo baixinho ao caprichado sexo oral que eu lhe concedia.

Então, chupando seu cu e sentindo minha língua entrar com facilidade, olhei para minha presa e ela não podia estar mais vulnerável. Era a hora. Subi novamente, lambendo-o igual das outras vezes. Mas nesta, não me contive em seu pau, ultrapassando e lambendo sua barriga e seu peito. Conforme me ergui, com a mira precisa, encaixei-me em seu rabo e me posicionei. Ao perceber o que acontecia, Gustavo arregalou os olhos e antes que pudesse protestar, eu já estava deslizando ora dentro dele, sendo recebido pelo seu cu como um velho amigo

- N... Não... Ahhh.

- Relaxa, amigão. To dentro já. Nossa, que saudade.

E meti de leve, sentindo o deslizar gostoso de meu pau nas paredes de seu ânus.

- Sai daí. Tira - mandou, rosnando.

- Por que? Você já me recebeu tão bem. Admite, vai. Estava com saudades - zombei, continuando a meter devagar .

Ele tentava se ajeitar, mas a posição em que o coloquei o impedia de fugir. Não tinha onde se apoiar com as pernas erguidas como estavam. Seu olhos em brasa me fuzilavam, Gustavo bufava e eu o vi cerrar o punho.

- O que? Vai me bater? - e indiquei meu peito - vai, bate aqui.

E não é que ele bateu mesmo. Um soco controlado, mas forte.

- Safado - sibilei, sorrindo. Confesso que sempre gostei quando a presa ainda oferecia alguma luta. - Tá com raivinha, tá? - e meti mais forte - Tá com raivinha? Raiva de quem? De mim? Ou de você? Afinal, não importa quanto tempo passe, né amigão? No fim, sou eu quem te como. E você gosta.

Levei um tapa na cara pelo meu gracejo e isso foi me deixando louco de tesão. Meti sem dó. Sabia que Gustavo era um macho de respeito e ia aguentar. Meu pau deslizava com facilidade, como nos tempos de adolescentes.

- Por quê? - soltou de repente. Rosto vermelho, bufando como um touro. Pernas para o ar pendidas e balançando a cada estocada - Por quê, depois de tanto tempo, eu ainda tô dando pra você?

Achei graça daquele desabafo e esperei ele continuar.

- Faz anos que não faço isso. Anos! E é só você aparecer que eu tô te dando o cu de novo. - desabafou, segurando o gemido.

Eu me inclinei, deitando sobre ele e encravando fundo. O beijei com carinho e então sussurrei:

- Eu sou seu predador natural - informei simplesmente - a natureza cria seres que por lei natural são presas umas das outras. E não importa o contexto, uma sempre vai comer a outra.

Levei outro tapa e sorri. Segurei suas mãos e meti com tudo. Gustavo já completamente encolhido, joelhos nos ombros, suando.

- Chega de me bater agora.

Saí de cima e o virei de bruços. Apesar do corpo musculoso, foi fácil, como era antigamente, dominá-lo. Eu ainda era mais forte, apesar do fenótipo dizer o contrário.

O coloquei de bruços e prendi seus braços atrás do corpo. Encaixei novamente e desci com tudo, golpeando sem piedade com ajuda da gravidade. Gustavo enfiou a cara no assento, abafando os gritos de prazer.

- Gostoso - gemi - Cara, que saudade eu estava desse rabo. Não é só por ser o primeiro, não. O seu é inesquecível. Cá entre nós, vou admitir, nunca encontrei alguém tão másculo como tu pra fuder. E agora, casado e com um filho encomendado... Porra... Tá ainda melhor.

Meti muito ainda, no final, dei golpes bem dados e precisos, pegando distância e deixando cair de uma vez. A cada golpe, um grito abafado.

Quando gozei, cravei fundo,.

- Hora de eu engravidar você - brinquei e ele virou a mão pra trás, me enchendo de tapa.

Ri bastante, então tirei de dentro e o virei de frente de novo. Gustavo pegou ar, podendo enfim respirar normalmente.

Eu peguei seu pau duro e melado e pus novamente na boca. Chupei até lhe arrancar o leite e, como sou um homem de palavra, bebi tudo, sob o olhar atento e maravilhado de meu amigo de infância.

Acabamos e nos sentamos, um de cada lado do sofá para recuperarmos o fôlego.

- Eh... Como nos velhos tempos - lembrei.

- Você é um filho da puta - e me bateu com uma almofada, tentando não rir.

- Quanto tempo pra ela chegar? - lembrei de repente, ficando preocupado.

- Meia hora pra fazer as unhas, mais duas pra pôr a conversa em dia. Estamos tranquilos.

Gustavo foi tomar um banho e tirar meus meninos de dentro do seu corpo.

Dei uma lavada mais modesta também, pois seria estranho ela me encontrar de cabelos molhados em casa. Quando voltou, três horas depois de sair, Suélen trouxe o almoço que nós três comemos.

Durante a refeição, mantive-a entretida com outras histórias. Gustavo, de muito melhor humor, ria e participava. Se pela segurança de saber que seu segredo estava seguro comigo ou a simples liberação dos hormônios oferecido pela bela metida, eu não sabia.

Saí da casa deles pelas 18h. Combinamos de marcar um churrasco ou algo do tipo, aquele tipo de promessa que amigos de longa data que se reencontram fazem sem a pretensão de cumprir

Embora eu tenha de fato visto Gustavo novamente em pouco tempo. Uma semana depois, para ser mais preciso. Quando recebo sua mensagem de manhã cedo.

- Bom dia, amigão. Acordado?

Sorri como um chacal ao ver a mensagem e respondi.

- Acabei de levantar. Já de pé?

- Indo pra academia. Malha mais não?

- Você tá louco. Essa hora? Nunca. Essa hora só aceito um aeróbico. De preferência, meu esporte favorito, botar você pra gemer peladinho na minha cama.

- Rs

Fiquei quieto um pouco. Deixando ele esperar por meu convite. Então continuei:

- Se quiser passar aqui depois do treino. Tenho seu shake de proteínas prontinho pra te abastecer

- Você é um filho da puta. Rs - Silêncio. Então continuou - Mas eu ficaria muito tempo fora. Ia dar bandeira.

- Não seja por isso. Mata o treino e chega aí

E mandei meu endereço e desliguei o app, encerrando a conversa.

15 min depois, toca a campainha.

Abri a porta e vejo meu amigo com as roupas da academia, rindo com aquela cara de safado que tenta esconder quem realmente é sem sucesso.

- Bem, temos menos de uma hora - olhei o relógio - então acho que seria legal pularmos a parte em que você finge que não quer fazer o que nós dois sabemos que vai fazer e irmos logo ao que interessa.

Ele riu de escárnio

- Você é um filho da puta - e entrou.

- Culpado - admiti - meu quarto fica no final do corredor a direita.

E parei na porta, contemplando o espetáculo da natureza que era Gustavo indo até meu quarto, despindo-se. Tirou a blusa, tênis, meias, short e cueca, largando pelo caminho e formando aquela trilha do pecado enquanto se dirigia. Parou na porta do meu quarto. Estava de lado pra mim, nu em pelo, e dava para ver seu órgão duro e em riste.

Olhou em minha direção e riu de si mesmo. Aceitando seu destino, entrou no meu quarto para o abate.

***

Fala Pessoal.

E ai, como foram de carnaval?

Confesso que essa é uma época em que eu fico perdidinho. Gosto muito. Então, desculpem a ausência.

Mas é sempre bom recalibrar as energias.

Entrego a vocês mais um capítulo de “Diários de Caça”, que caminha para seu quarto e último arco.

No primeiro, exploramos a infância de nosso protagonista, e suas estratégias para descolar comida em uma cidade opressora. No segundo, tivemos a transferência do nosso peixe grande, de um lago pequeno para um mar cheio de possibilidades, onde aprendeu que ser um caçador solitário é bom, mas ter um bando também tem seus potenciais. No terceiro, nosso herói ganhou asas e voou por todo esse Brasil. Como ele mesmo disse: provando todas as iguarias de Aiapoque ao Chui. Mas e agora, o que falta acontecer nesse quarto arco? E se nosso animal selvagem estivesse prestes a ser domesticado?

Aguardem o próximo capítulo.

Lembrando que o livro “Diários de caça” está disponível completinho para venda em e-book ou para leitura no Kindle Unilimited, e a quem interessar, basta acessar o link abaixo:

https://www.amazon.com.br/gp/product/B0BFXP6SBN/ref=dbs_a_def_rwt_bibl_vppi_i2

Então, para os apressadinhos de plantão que já quiserem ler tudo de uma vez, poderão fazer através desta plataforma. Só peço, por favor: nada de spoilers para os coleguinhas que estão acompanhando, hein. Pois eu também vou disponibilizar capítulo por capítulo semanalmente e de forma gratuita aqui para vocês.

Aproveito para colocar aqui também o link da minha página no portal de autores da Amazon, assim, quem quiser me conhecer melhor e até me seguir nas redes, seja muito bem vindo.

https://www.amazon.com.br/Fabio-Mendes/e/B099DJH2PL/ref=aufs_dp_fta_dsk

É isso, galera. Espero que estejam gostando da leitura e para aqueles que quiserem dar uma força, seja comprando, seja comentando e avaliando meu trabalho, muito obrigado. Ótimo fim de semana para todos

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive Fmendes a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

perfeito demais!! já ansioso p início do ato 4

0 0