O dia em que dei o cu pra não ser assaltado

Um conto erótico de Kherr
Categoria: Homossexual
Contém 18579 palavras
Data: 25/02/2023 10:42:08

O dia em que dei o cu para não ser assaltado

Aprendi, ainda com tenra idade, que há muita verdade no dito popular – Cada um luta com as armas que tem – e acabei incorporando esse axioma às minhas necessidades cada vez que me via em algum apuro. Do ponto de vista moral pode haver muitas contestações quanto a essa premissa, cada um emitindo seu juízo de valor segundo sua formação e crenças e, principalmente expressando sua verdade quando não está sob pressão ou estando do lado de fora da situação. Afinal, emitir julgamentos sobre as atitudes dos outros é sempre mais fácil, e faz parte das fraquezas humanas.

A natureza me privilegiou não apenas com um bom grau de inteligência e sabedoria, mas também de um corpo que desde cedo mostrou sua crescente formosura à medida em que ia crescendo. Afirmo isso sem modéstia, não é uma constatação minha, mas quase uma unanimidade daqueles que me conhecem; por isso não tenho por que fingir, embora não saia por aí apregoando essas características. Portanto, acabei concluindo que essas eram as minhas armas, aquilo de que dispunha para me fazer ouvir, para enfrentar os desafios da vida e, especialmente, os problemas que se apresentavam pelo caminho.

Esse conhecimento não é inato e, muito menos, determinado geneticamente, ele é aprendido às custas de algum sofrimento. Como mencionei, eu o aprendi cedo, um pouco à revelia das minhas convicções ou vontades e mais por força das circunstâncias.

Recordo-me claramente da primeira vez em que essas minhas armas precisaram ser usadas com a finalidade de me livrar de uma encrenca. Contava eu na ocasião com aquela idade na qual se pensa já ser um adulto, mas se comete as asneiras de uma criança. Atribuir-lhe aqui um número em anos é desnecessário, basta o leitor saber que o que fiz foi um erro, e como tal, teve suas consequências.

Tenho um primo que é a ovelha negra da família, mas por quem sempre nutri uma simpatia que nenhum psicanalista conseguiria explicar. Kadu, como tinha sido apelidado, à medida em que crescia foi desenvolvendo nos parentes aquela fobia que o fazia ser rejeitado por todos, devido ao comportamento desregrado e muitas vezes até indecente. Não era de se estranhar que o único que não o tratava com menosprezo, fosse logo identificado e bajulado, mesmo com propósitos escusos por trás dessa aparente amizade. Um garoto comportado e obediente, meia dúzia de anos mais novo e facilmente manipulável preenchia essa lacuna deixada por todos os demais membros da família. No caso, esse garoto era eu, Alex, o digamos assim, primo ingênuo, para lhe poupar do adjetivo de sonso.

Como o Kadu vivia aprontando, os castigos, principalmente do pai, vinham no mesmo galope e cada vez mais severos, por conta dos antecedentes nos quais não se obteve a cura desejada com esses castigos. Morávamos numa cidade onde havia escassez de eventos e, quando algum deles acontecia, virava uma festa. Tratava-se mesmo de uma festa, um grandioso baile que acontecia do mais renomado clube da cidade e que atraía as mais belas garotas da cidade. Como todos sabem, onde há fumaça há fogo. E, esse fogo era composto por todos os rapazes determinados a encontrar uma garota para namorar, usando esse termo para ser bastante casto, pois a real intenção deles era saciar seus pintos atormentados pelos hormônios. O Kadu fazia parte desses degenerados por essa época, mas estava no meio de mais um dos castigos do pai, proibido de usar o próprio carro e o de qualquer outro membro da casa por ter perdido o ano na faculdade. O que lhe faltava em astúcia para as disciplinas da faculdade lhe sobrava para encontrar soluções prodigiosas para contornar esses castigos.

- Está a fim de vir comigo à Festa da Primavera no clube? – perguntou ele, quando apareceu de supetão em casa, três dias antes da festa. O simples fato de ele ter me procurado já deveria ter acendido o sinal de alerta em mim, mas como eu disse, eu gostava do Kadu e achava que o interesse dele por mim tinha a mesma reciprocidade.

- Eu até toparia, quase todos meus colegas do colégio vão estar lá, mas meus pais vão ao casamento de uma das sobrinhas da minha mãe, fora da cidade, e eu sou obrigado a ir com eles. – respondi.

- Você pode dizer que não está afim! Aí eu te levo comigo para o clube. – era óbvio que ele tinha toda uma estratégia traçada em sua mente.

- Não vai colar! Meus pais não vão aceitar esse argumento. – devolvi

- Então finja que está doente. Você inventa alguns sintomas, faz cara de enfermo e eles vão te deixar ficar em casa. – sugeriu.

- Duvido! Primeiro que minha mãe vai me obrigar a passar no Pronto Socorro para descobrir que doença é essa; segundo, que é capaz que deixe de ir ao casamento só para me entupir de chás, comprimidos e todo tipo de conselho que as comadres vão lhe passar. – argumentei.

- É justamente aí que eu entro, me prontificando a cuidar de você enquanto eles vão ao casamento. Todos não vivem me cobrando para mudar, pois então, essa é a oportunidade para eu mostrar arrependimento e me redimir, acabo saindo como herói. – deu para perceber que se eu lhe apontasse cem motivos para aquilo não dar certo, ele teria cento e uma soluções para me provar o contrário.

- Tudo bem então! Vou ter um mal súbito algumas poucas horas antes de eles saírem para o casamento, me enfio na cama e conforme o desenrolar dos acontecimentos fazemos você entrar na história. – a cara do safado se iluminou com um sorriso que ia de orelha a orelha.

- Beleza! Sabia que podia contar com você, priminho! Te devo essa! – exclamou eufórico.

- Só me esclarece uma coisa, por que está precisando da minha ajuda? O que tem por trás dessa história que você ainda não me contou? – questionei. Eu podia ser um adolescente ingênuo, mas não era burro, ou pensava que não era.

- Nada, ora! Só achei que você preferiria estar na festa do clube com seus amigos ao invés de num casamento chato para cacete! – respondeu ele.

- É, nisso você tem razão! – alguém atento já teria notado que ao vir me procurar ele não sabia nem do casamento da minha prima pelo outro lado da família, nem que meus colegas de escola estariam na festa do clube, pois essas informações eu tinha acabado de lhe dar. Preciso dizer porque tinha fama de ingênuo?

A cidade onde o casamento da minha prima ia acontecer ficava a uns 350 quilômetros de distância, devido a isso, meus pais pernoitariam por lá após a festa, só regressando no final do dia seguinte. Mais ou menos duas horas antes de eles pegarem a estrada, eu tive um mal súbito. Os sintomas generalizados não guardavam nenhuma lógica entre si, o que não era de se estranhar, visto que uma mentira raramente detém alguma lógica. Em todo caso, a coisa funcionou. Alarmados, meus pais cogitaram não ir ao casório como eu havia previsto, particularmente minha mãe que não podia ver um dos filhos um pouco descorado que já achava tratar-se de uma anemia, quando não lhe vinham à mente doenças bem mais sérias. Tomaram a minha temperatura, estava alta e eu suava, o que seria o esperado para qualquer um que tivesse se enfiado por uma hora debaixo de um edredom em pleno verão. Um antitérmico e um analgésico foram os primeiros comprimidos que me fizeram engolir, junto com a recomendação de me deitar por um tempo para ver se os sintomas desapareciam. Não desapareceram, pois tão logo fiquei sozinho no quarto, voltei a me enfiar sob o edredom. Seria necessário ir ao médico, concluíram, quando o horário em que tinham planejado viajar estava à porta.

- Talvez o primo Kadu pudesse ir comigo ao médico, assim vocês não perderiam a viagem! – sugeri.

- O Kadu? Nem pensar! Aquele irresponsável não é capaz de cuidar de duas tartarugas sem que uma lhe escape das mãos. – respondeu minha mãe, o que só confirmava a fama do meu primo no seio familiar.

- Vocês todos sempre reclamam dele, mas também nunca lhe dão uma chance de provar do que é capaz! – argumentei. Meu pai era mais maleável e acabou aceitando a sugestão.

Despedi-me deles com o olhar e feições mais murchas que consegui imprimir, e uma voz rouca com direito a duas tossidas. O diagnóstico, um resfriado estava por me pegar; portanto, nada preocupante, e a viagem podia ser feita conquanto eu ficasse ao lado do celular, pois estariam me ligando de duas em duas horas para ver como eu estava. Devo admitir que reconheci em mim um certo talento para o teatro, dada a minha atuação convincente.

- E aí, deu tudo certo? – questionou meu primo, pouco depois dos meus pais partirem.

- Tudo tranquilo!

- Beleza! Passo aí no começo da noite e te levo à festa no clube. – afirmou o Kadu

Por volta das 20:00 horas ele apareceu acompanhado de dois colegas da idade dele. Ambos me encararam como quem pergunta – Por que levar esse pirralho, quando estamos a fim de azarar algumas garotas? – mas logo tiveram sua resposta.

- Então Alex, tive um probleminha lá em casa e não me liberaram o carro, teremos que ir ao clube no carro da sua mãe. – só então a minha ficha caiu, o motivo do convite era mais um de seus atos escusos.

- Mas eu ainda não tenho carteira de habilitação! Sei dirigir porque meu pai vem me ensinando, porém, ir até o clube significa cruzar a cidade e eu não me arriscara a tanto. – retruquei

- Isso não é problema, eu dirijo!

- Não sei não, Kadu! Eu vou me ferrar se alguma coisa der errado. Tem a viagem no final do ano para os Estados Unidos na Disney, e meu pai deixou sacramentado que ela só vai acontecer se meu irmão e eu nos comportarmos bem e obtivermos boas notas no colégio. Eu posso não ir se me meter numa encrenca. – ponderei

- Fica tranquilo, nada vai dar errado! O que pode dar errado num simples trajeto até o clube? Sua viagem à Disney está garantida! – respondeu ele, tentando parecer convincente, mas eu tinha lá minhas dúvidas.

Uma vez que já tinha perdido o casamento e estava fadado a passar todo final de semana sozinho em casa, por que não aceitar a proposta da festa no clube? Concordei, pois se algum talento o Kadu tinha, era o de arrastar os outros consigo para uma boa encrenca.

Logo que chegamos ao clube fui cercado pelos meus amigos do colégio que nem contavam com a minha presença, pois eu lhes tinha dito que não estaria na cidade. A noite transcorreu melhor do que eu esperava, nos divertimos muito e de quando em quando eu saía procurando pelo Kadu para me certificar de que tudo estava em ordem. Ele e os dois colegas estavam dando uns chavecos numa rodinha de garotas onde eles eram a atração principal, o que me deixou sossegado. O baile da primavera se encerrou de madrugada, foi quando voltei a me juntar ao Kadu, e notei que ele havia bebido além da conta e estava discreta e ligeiramente alterado.

- Acho melhor você não dirigir nesse estado, Kadu! Algum de vocês pode fazer isso para irmos para casa? – perguntei aos dois colegas dele, que não estavam muito mais sóbrios do que o Kadu.

- Não sei dirigir e não tenho carteira de habilitação. – responderam quase simultaneamente.

Àquela hora seria muito arriscado eu pegar no volante, uma vez que a polícia costumava intensificar as rondas e fazer bloqueios em pontos estratégicos da cidade nas madrugadas dos finais de semana, justamente para flagrar quem tinha bebido a mais da conta. Um garoto ao volante com três marmanjões no carro seria um alvo fácil. Fazendo centenas de recomendações e mesmo ainda hesitante, dei as chaves do carro nas mãos do Kadu. Não faltavam nem dois quilômetros para chegarmos em casa quando, trafegando por uma avenida larga, outro bando de irresponsáveis trafegava em sentido contrário ao nosso fazendo zigue-zague pela pista. Os faróis de ambos os carros produziram um ponto cego e a batida começou pelos para-lamas dianteiros e chegou até a porta do motorista de ambos veículos, danificando a lataria como se fosse um esmagamento. Antes mesmo de descermos dos veículos, um carro da polícia, que já deveria estar nos seguindo, acionou brevemente as sirenes. Dois policias vieram ao nosso encontro e solicitaram os documentos. Tão logo constaram que os ambos motoristas estavam alcoolizados, fizeram o teste do etilômetro, o Kadu registrou 0,03 miligramas de álcool por litro de ar, enquanto o motorista dou outro veículo registrou 0,15 mg, sendo imediatamente levado a uma delegacia, enquanto os policias nos liberavam.

- E agora? Estou fodido! – reclamei, assim que tornamos a entrar no carro todo detonado. – Como vou explicar isso para o meu pai? – questionava amedrontado.

- Vamos dar um jeito! Para tudo tem um jeito! Eu vou encontrar uma solução! – retrucou o Kadu

- É por você dar os teus jeitos que eu estou nessa enrascada! Meu pai vai me matar! – era só no que eu conseguia pensar.

- Deixa de ser dramático! Você não está sozinho nessa, fica tranquilo. – devolveu ele, o que não me adiantou de nada.

Na garagem de casa consegui verificar a extensão dos danos no carro da minha mãe, do qual ela dependia para ir ao trabalho todos os dias. Estou fodido, foi a conclusão à que cheguei. Se o conserto fosse pago às custas da minha mesada eu estaria com uns noventa anos antes de quitar a dívida. A viagem à Disney só no dia em que eu mesmo a custeasse. Nos demais castigos possíveis eu nem queria pensar, pois já estavam me dando dor de barriga.

- Eu vou assumir a culpa! – exclamei convicto, dado que contar a verdade sempre era a melhor escolha. – Vão me trucidar, mas não há como escapar. – admiti, quase chorando.

- Beleza, Alex! É assim mesmo que age um homem corajoso! – exclamou o Kadu

- É só isso que você tem para me dizer? Disso eu mesmo sei, não precisava você falar.

- Estou te encorajando, só isso!

- Se você fosse esse homem corajoso, ia contar toda a história para os meus pais para ajudar, ao menos um pouco, a aliviar a minha barra. Eu fiz tudo por você e agora você me larga na mão sozinho! – revidei choroso.

- Quem disse que eu te abandonei? Sossega garoto, vai acabar tudo bem!

- Já não acredito numa palavra sua! Dá para entender o porquê de toda família ter o pé atrás com você. – afirmei.

- É o seguinte! Eu assumo toda a responsabilidade, digo que te forcei a me emprestar o carro e vou dar um jeito de pagar o conserto. Você sai no máximo com uma bronca leve dessa história. – sentenciou ele, me fazendo enxergar uma luz no fim do túnel de agonia no qual me encontrava.

- Ok! Fazemos assim então. Ainda posso me ferrar, mas já será bem menos. – afirmei animado.

- Só que isso não vai sair de graça para você! Já que vou me danar sozinho, e muito, eu quero uma compensação de sua parte. – eu não estava acreditando no que entrava nos meus ouvidos.

- Como é? Você quer uma contrapartida? Ficou doido, Kadu? Você provocou toda essa situação, eu sou só uma vítima. – retruquei exasperado

- Olha você outra vez aí fazendo drama! Isso não é uma novela mexicana para você fazer toda essa balburdia.

- E que contrapartida seria essa? – perguntei, apesar do receio da resposta. Certamente eu entraria em outra confusão.

- A noitada no clube não rendeu aquilo que eu esperava com as garotas. Não consegui pegar nenhuma delas. Fiquei na mesma secura que já está me aporrinhando há dias. Mas, você pode quebrar esse galho para mim. – não sei porque comecei a tremer, mas aquelas frases fizeram minha mente criar uma situação bizarra que eu não queria que se tornasse real.

- E daí?

- E daí que você tem essa bunda carnuda, roliça e gostosa tudo que eu preciso para resolver o meu problema. – o sem-vergonha era mais abusado do que eu podia imaginar.

- Como assim, não estou entendendo? – eu até estava, mas precisava de uma confirmação.

- Você me deixa enrabar essa bunda e eu assumo toda a responsabilidade pelos danos no carro da sua mãe.

- Você é o diabo em pessoa, Kadu! Cara, eu não sou gay! Eu nunca pensei em dar o cu! Sou seu primo, Kadu, jura que é isso que quer fazer comigo?

- Ninguém vai ficar sabendo! Será um segredinho só nosso! Eu sei que você gosta de mim, pelo menos um pouco. É uma proposta justa, pense bem! Eu me dano e você sai ileso!

- Ileso? Ileso como, se você vai foder o meu cu?

- Quebra essa, primo! Você sabe que eu te adoro, não sabe Alex?

- Ô se sei! Imagina se não me adorasse! – exclamei, pensando se aceitava ou não aquele absurdo. – Quem me garante que você vai cumprir sua palavra, que a essa altura não tem credibilidade alguma?

- Eu juro! Pelo que você quiser!

- Só depois de você assumir a culpa! – impus

- Isso só vai ser amanhã no final do dia, quando seus pais voltarem de viagem, até lá meu saco já vai ter estourado de tão abarrotado que estou. – revelou ele. – Hoje, agora! Estamos sozinhos e pode rolar sem ninguém nos atrapalhar. – propôs ele.

Deixei-o na sala, na expectativa de um aceite favorável, e fui para o meu quarto. Parecia que lá eu raciocinava melhor, e essa questão precisava de muita meditação antes de ser tomada. Fazia mais de meia hora que tinha me abrigado no meu quarto quando ele apareceu entre o batente da porta, ficando a me observar à espera de uma resposta a sua proposta indecente.

Desabotoei a minha calça e comecei a tirá-la devagar, ainda em dúvida se aquilo era mesmo o certo a se fazer. Imediatamente vi surgir o esboço de um sorriso que o Kadu tentou disfarçar, eu tinha cedido, me enrabar era uma questão de minutos. Ele continuava ali parado, olhos arregalados acompanhando todos os meus movimentos. Tirei a camisa e fiquei apenas com a cueca, era tudo que me protegia da tara do meu primo, cujo tamanho eu podia calcular pela ereção que se formou dentro da calça dele. Assim que ele deu o primeiro passo na minha direção, achei que meu coração ia sair pela boca, pois ele batia ligeiro na altura da minha garganta; como, não sei explicar.

- Caralho, Alex! Tu é um tesão! – murmurou ele, praticamente se desfazendo das roupas como eu havia feito, exceto que mais apressadamente.

- Me promete que vai assumir a culpa, e não me enganar de novo. – eu estava quase a suplicar.

- Prometo! Pode confiar em mim! – eu com certeza já não confiava. Mas, era isso ou enfrentar meus pais.

O Kadu se despiu todo, eu nunca o tinha visto completamente nu, e nem tinha visto um pau como aquele que estava entre suas coxas peludas, grande, grosso, reto, cabeçudo, duro, intimidador. Esse era o lado, digamos assim, realístico daquele cacetão. Contudo, havia um lado mais imaginativo, ele inspirava masculinidade, força, poder, dominação, curiosidade. Um tipo de curiosidade que eu nunca havia sentido até me deparar com aquele pintão e o saco sobre o qual estava apoiado, tão colossal quanto.

Ele se postou a centímetros do meu corpo, dava para sentir o calor que o dele emanava. Lentamente, como se não quisesse me assustar, ele colocou ambas mãos na minha cintura. Minha primeira reação foi de me afastar, como se tivesse tocado um ferro em brasa, mas não fui longe, ele me puxou de volta antes que me pudesse desvencilhar. Foi sua primeira demonstração de força e determinação. Sem parar de me encarar, talvez para avaliar minhas reações, ele foi descendo as mãos, escorregando sobre as minhas nádegas ao mesmo tempo em baixava minha cueca. Foi quando senti um frenesi que me pôs a tremer. Suas mãos vasculharam minha bunda sem pressa, deslizando devagar sobre a pele lisinha e arrepiada, apalpando os glúteos consistentes e firmes, amassando as nádegas carnudas e quentes. Nem respirar direito eu conseguia, tudo parecia estar travado.

- Estou com medo, Kadu! – as palavras escaparam da minha boca por vontade própria, por força daquele reboliço que estava acontecendo dentro de mim.

- Não precisa ter medo! Eu estou aqui, nós estamos sozinhos, e eu vou fazer tudo bem devagarinho. – disse ele, com a boca salivando como se estivesse diante de seu prato favorito.

- Tudo o quê? – balbuciei com aquela voz tremula

- Apenas deixe acontecer, não fique enchendo essa sua cabecinha com o que não tem a menor importância agora. – como é que dar o cu pode ser algo sem importância, perguntei-me.

Ele me fez deitar na cama, parte das minhas pernas pendia para fora da peseira. Ele as ergueu pelos joelhos e as fletiu até quase a altura dos meus ombros. Do pau duro pingavam gotas longas de um líquido translúcido que espalhava um cheiro instigante pelo ar. Com o olhar completamente arregalado ele olhava fixamente para o meu cuzinho exposto no fundo do rego liso e aberto. Ele passou a língua pelos lábios para que a salivação não lhe gotejasse da boca. Me senti a própria chapeuzinho-vermelho do conto dos irmãos Grimm, à mercê do lobo mau. O Kadu se ajoelhou e enfiou a cabeça entre as minhas pernas, a barba que ele não fazia há pelo menos dois dias espetava meu rego e me fazia contorcer, até eu sentir algo úmido passando sobre a portinha do meu cu, a língua devassa dele. Soltei um gemidinho, pois aquilo era de ensandecer qualquer criatura. Enquanto ele lambia minha rosquinha, eu podia sentir os espasmos fazendo meu cu piscar. Não era eu quem controlava esses movimentos. Comecei a respirar curto e acelerado, como um cachorrinho apavorado. O Kadu voltou a ficar em pé, colocou minhas pernas sobre seus ombros e veio se inclinando lentamente sobre mim. Eu o encarava como se tivesse um grande ponto de interrogação pintado na testa. Com uma das mãos ele começou a pincelar o cacetão melado no meu reguinho; cada vez que eu sentia a cabeçorra passando sobre minha fendinha anal eu suspirava e segurava o ar, pressentindo o perigo que estava correndo. Meu rego já estava todo melado quando o senti forçando a entrada do meu cu. Ele empurrava a pica e as pregas se abriam, mas não o bastante para deixar aquela coisa entrar em mim. Uma contração abrupta fechava o buraquinho e o pauzão escorregava para o lado. Foi preciso ele ser mais agressivo, pressionar a fenda até ela se distender, me fazendo sentir dor e medo. Na quarta tentativa, meio sem paciência, ele forçou tanto que o cacetão deslizou para dentro do meu rabo. Gritei agoniado e me agarrei ao lençol quase o rasgando. O olhar do Kadu brilhava, o ar que ele expirava roçava meu rosto. Outro impulso, tão obstinado e forte quanto o primeiro, enfiou mais um tanto daquele cacetão no meu cu. Tornei a gritar e dessa vez desloquei minhas mãos para os ombros largos dele cravando os dedos naquela solidez. Tremendo feito uma vara verde, eu me contorcia debaixo dele, o que fazia nossos corpos roçarem um no outro. Ele só parou de forçar quando todo caralhão tinha entrado em mim, aprisionando o sacão dele no reguinho estreito.

- Vai devagar, Kadu, está doendo! – consegui sussurrar, quando voltei a respirar.

- Já estou todo dentro de você, fica calmo e relaxa! – quisera eu saber como se consegue isso, quando parece haver um bicho enorme e agitado dentro do seu cu.

Quando a afobação inicial passou, e o cacetão do Kadu entrava e saía do meu cuzinho num ritmo compassado, indo até lá no fundo, como se quisesse encontrar minha alma, e voltava até ficar engatado na saliência da cabeçorra, eu comecei a sentir algo esquisito. Estava gostando daquela sensação dos meus esfíncteres estarem mastigando aquela tora de carne latejante. Já não se tratava mais de eu estar dando o cu para que ele cumprisse o prometido. Eu estava dando o cu por prazer. Fiquei tão chocado com essa constatação que queria tirá-la da minha cabeça, porém, quanto mais o Kadu bombava, mais prazer eu sentia. Meu cuzinho estava ardendo, em alguns momentos, conforme ele estocava, eu sentia dor; uma dor lancinante e gostosa, algo que parecia ser incompatível. Minhas mãos espalmadas passeavam sobre as omoplatas dele, acariciando os músculos rijos que se moviam sob a pele. Algo estranho estava acontecendo, uma espécie de conexão estava se formando entre nós, essa sensação não era apenas minha, ele também a estava sentindo; pois, a pegada dele foi mudando à medida em que minha carne acolhia a dele. Por aquilo nem um dois esperava, tanto que ambos estavam estarrecidos com o que estavam sentindo, e nenhum tinha coragem de admitir. Eu nunca tinha gozado sem me punhetar, mas gozei sem ao menos ter encostado no meu pinto, tão maravilhosa era aquela sensação de ter o cu preenchido. Esporrei todo meu ventre, e fiquei encabulado quando o Kadu percebeu e sorriu. De repente, a boca dele foi se aproximando da minha, tão vagarosamente que ele parecia estar lutando para evitar que se tocassem. No entanto, elas foram se juntando como imãs se atraindo. Os lábios dele estavam quentes, os meus úmidos, e assim eles se tocaram trêmulos e indecisos. Ficaram se resvalando sutilmente antes de um ímpeto os levar a se encaixarem com força, fazendo com que fossem se abrindo até a língua dele os atravessar e vir parar dentro da minha boca. Meu primo tinha sabor, um sabor que eu nunca havia provado, um sabor de homem. Assim que o Kadu sentiu que eu sorvia sua língua, eclodiu um urro rouco do peito dele que me assustou, até porque junto com o urro, ele se estremeceu todo. Quando notei que estava ficando molhado, soube o que aquele urro tinha trazido consigo, jatos de esperma cremoso e morno que inundaram meu cuzinho. Ele me encarava atônito, arfando e com o corpo todo suado; segurava meu rosto entre as mãos e parecia não acreditar no que tinha acontecido.

- Caralho, Alex! Que porra foi essa, moleque? – indagou, com o cacetão trepidando no meu cuzinho. Eu que sei?

Ele estava sem pressa de tirar o pau do meu cu, até porque eu tinha me esquecido de parar de acariciar suas costas, tão gostoso era sentir aquele tronco maciço. Com uma lentidão incomensurável, o cacete foi escorregando para fora à medida que ia amolecendo, deixando meu cuzinho ir se fechando enquanto porra e sangue escorriam dele.

- Você arregaçou meu cu! – murmurei ao ver o sangue sobre o lençol. Não era uma crítica, apenas uma constatação.

- É acho que arregacei! Nunca tinha enfiado minha pica numa fenda tão apertada! – disse ele. Também era uma constatação.

Ficou um clima estranho pairando no ar depois que terminamos e eu fui me enfiar debaixo da ducha, ninguém se atrevia a falar nada. Ele havia me pedido para passar o restante da noite comigo, chegando mesmo a atender o celular quando estive na ducha e assegurar à minha mãe que estava tudo bem comigo.

- Graças a Deus, Kadu, que ele melhorou. Nem sei como te agradecer por ter cuidado dele. – ouviu minha mãe expressar, sem conseguir articular uma resposta, uma vez que do pior ela nem desconfiava.

Não dei o cu em vão. Assim que meus pais voltaram da viagem o Kadu estava ao meu lado, assumindo a culpa pelo acidente e procurando negociar uma maneira de pagar pelo prejuízo.

- O que eu não estou entendendo, Alex, é como você estando doente e com febre pode ir parar na festa do clube. – começou meu pai, tão logo o Kadu tinha voltado para a casa dele.

- Então, os colegas do Kadu passaram por aqui para chamá-lo e ele não quis me deixar sozinho em casa naquele estado. Se bem, pai, que eu estava bem melhor quando saímos. – quando se começa a mentir, vão surgindo cada vez mais mentiras para acobertar a primeira, numa cascata sem fim.

- Essa estória está muito mal contada, Alex! O que não falta nela são brechas que não consigo preencher, e que estão me dando fortes indícios de que você e seu primo andaram tramando toda essa farsa. – meu pai era perspicaz, não seria eu um adolescente a engambelá-lo, muito menos o Kadu, em quem pouco se podia confiar.

- Mas foi exatamente como a gente contou, pai! – exclamei, tentando a todo custo manter a versão que me salvaria do castigo.

- De qualquer forma, seu celular, seu notebook e suas saídas, seja lá para onde for, exceto à escola, estão confiscados e suspensas. Talvez, você refletindo um pouco melhor, consiga me contar o que realmente aconteceu para você sair de casa sem permissão e voltar de madrugada com o carro da sua mãe todo arrebentado.

Restou-me fazer aquela cara de adolescente aborrecido, que sai praguejando e blefando e me enfiar no meu quarto para não voltar a ser encurralado contra a parede como se fosse um criminoso do qual se extrai uma confissão por meios pouco ortodoxos.

Para o Kadu sobrou mais do que ele esperava. Seus antecedentes pesaram na decisão do pai dele, de quem ainda dependia para custear a faculdade e o teto que o abrigava. Ele precisou conseguir um emprego para devolver o dinheiro do conserto do carro para o pai dele, que financiou as despesas; teve sua carteira de sócio do clube confiscada, ficando impossibilitado de frequentá-lo e onde os colegas dele costumavam passar os finais de semana nas quadras de esportes, ou correndo atrás das garotas nas piscinas; e não viu mais um centavo dos pais para bancar o que quer que fosse.

- Como é que você está, moleque? – perguntou-me uns quatro dias depois quando o encontrei por acaso com a mãe no supermercado.

- Estou bem! E você? Eles foram muito duros com você? – indaguei, observando-o de uma maneira como nunca o tinha observado antes.

- Me fodi, se te interessa saber! Mas, na vida as coisas são assim mesmo, uma hora se ganha, outra se perde.

- Eu também me fodi, no sentindo amplo da palavra! – retruquei, o que o fez rir.

- Você está legal? Digo, lá naquele lugar? – os olhos dele voltaram a ganhar aquele mesmo brilho que tinham quando entrou em mim.

- Agora sim! Os dois primeiros dias foram os piores. – esclareci

- Desculpe ter judiado de você! – devolveu compungido.

- Está de boa, não esquenta! Não foi ruim! – atrevi-me a confessar.

- Não foi mesmo! Foi é muito bom! – retrucou ligeiro, com um sorriso matreiro. – Podia rolar de novo, não acha?

- Acho que pode! – afirmei acanhado. – Estou meio confuso! Talvez eu seja gay.

- Você é muito tesudo, moleque! Tesudo para cacete! Que esporrada foi aquela, Alex! A maior que já dei, cara! – confessou ele. – Gay ou não, você me deu muito prazer!

A afirmação dele, somada ao modo como ele ficou depois de ter enchido meu cuzinho de porra, me fizeram descobrir que meu corpo e, particularmente, minha bunda eram armas das quais eu podia me valer para abalar as estruturas de um homem. Restava saber se funcionariam com todos, ou se só obtiveram esse resultado por ser o Kadu o tarado que era, o sujeito que não conseguia manter o pinto dentro das calças.

Uns colegas trouxeram umas revistas pornográficas que foram entusiasticamente folheadas durante os intervalos entre as aulas. As imagens, belíssimas fotografias em ângulos privilegiados, percorriam toda a gama de posições de um casal durante o coito; bem como, explorava as preliminares da maneira mais erótica possível. A cópula heterossexual não despertava um mínimo de interesse em mim, enquanto deixava todos os meus colegas de pau duro. De todas aquelas fotografias, apenas uma mexeu comigo, a da garota que segurava dentro dos dedos com unhas exageradamente compridas e pintadas com um esmalte vermelho vivo, e que mais se pareciam com garras, um enorme cacetão cheio de veias saltadas, enquanto seus lábios cobertos de um batom vermelho brilhante chupavam a glande estufada do homem, por sinal, um gato. Imediatamente me lembrei do pauzão do Kadu e me perguntei que sabor teria a cabeçorra estufada dele. Passei dias com essa cena voltando repetidas vezes à minha mente. Muito provavelmente saber agradar um homem dessa maneira podia ser proveitoso a depender da situação. Armas nem sempre precisam ser agressivas, e vi nessa prática uma arma poderosa para ser usada oportunamente. Chupar uma rola não devia ser muito diferente de chupar um picolé, as eventuais diferenças, se houvessem, poderiam ser contornadas com algum treino para desenvolver a habilidade. Quem melhor do que meu primo para servir de cobaia, uma vez que pintou aquele clima estranho quando eu estava pagando a minha parte do nosso acordo?

Apareci na casa dos meus tios pouco depois do almoço, era um horário no qual o Kadu possivelmente estaria em casa e sozinho, pois meus tios já teriam seguido para o comércio que mantinham na cidade, só regressando ao anoitecer.

- O que você quer aqui, moleque? Estou cheio de trabalhos da faculdade e não posso perder tempo com você! – sentenciou ao atender a porta, metido apenas num short, uma vez que fazia uma tarde bastante quente.

- Nada! Só quis sair um pouco de casa para espairecer! – respondi, examinando-o da cabeça aos pés e me dando conta de que o Kadu também era um tremendo gato.

Aproveitei para dar uma espiada sorrateira no volumão solto dentro short dele. Propositalmente não fui muito discreto, para as minhas intenções, ele precisava notar no que eu estava interessado. A isca foi eficaz.

- Querendo matar as saudades? – perguntou malicioso, dando uma pegada no pinto.

- Eu já cumpri a minha parte do acordo, não te devo mais nada. – respondi de forma sensual com uma voz baixinha e em falsete quando passei por ele roçando levemente em seu braço.

- Também cumpri com a minha! Acabei me fodendo, mas não havia outra opção. – disse ele.

- Eu não quis te prejudicar, mas também não podia levar a culpa sozinho. Afinal, quem inventou tudo aquilo foi você. – retruquei.

- Eu sei! Na verdade, você foi muito legal e generoso! Eu não hesitaria em pagar tudo novamente se nessa troca voltasse a rolar o que rolou entre nós naquele dia. Valeu super à pena! – afirmou.

- Também não tenho do que reclamar! – ele me sorriu quando fiz a afirmação, e se aproximou de mim, que no mesmo instante fingi me interessar pelo que ele estava digitando no computador, ficando de costas para ele. – O que é isso?

- É um trabalho da faculdade sobre a distribuição de forças no tramado de estruturas metálicas embutidas no concreto. – respondeu ele, tão próximo da minha nuca que eu podia sentir o roçar do hálito morno dele.

- Parece difícil! Você deve ser muito bom no cálculo desses vetores todos! Eu detesto física e matemática, nunca conseguiria ser engenheiro. – afirmei.

- Talvez você não tenha tido tempo de notar, mas sou bom em outras coisas também! – exclamou, me dando uma encoxada bem sutil para não me espantar e perder a chance de continuar com aquele joguinho de sedução.

- No que, por exemplo? – perguntei como se estivesse distraído, dando uma ligeira empinada na bunda que se encaixou na virilha dele.

- Puxe um pouco pela memória, quando eu estava te cobrando a sua parte no nosso acordo. – respondeu, já todo excitado, após farejar a pele do meu pescoço.

- Ah, aquilo! – fingi surpresa. – Para aquilo não tenho parâmetros para opinar, estava tão assustado que não conseguia pensar ou prestar atenção em nada.

- É, assustado você estava mesmo, e com medo também, o que te deixou deliciosamente tesudo. – ele estava no papo, a lembrança de nós dois transando na minha cama estava mais viva do que nunca na cabeça dele, todos seus sentidos estavam alertas e prontos para repetir a façanha.

- O que você queria? Esse bagulhão que você tem aí no meio das pernas deixa qualquer um inseguro e apavorado, isso sem mencionar o estado em que a gente fica depois do que você fez comigo. – eu falava devagar, sem rodeios, com uma voz inocente e isso o estava deixando maluco.

- Eu já te pedi desculpas por ter te machucado!

- E eu já te desculpei!

- Você é muito meigo, Alex! Nunca tive a intenção de te fazer mal, acredite!

- Eu sei, Kadu! Eu gosto demais de você para me zangar. – fiz minha afirmação abraçando-o e passando minha mão sobre seu rosto. Ele a beijou assim que me aproximei de sua boca.

Como continuei parado diante dele, aos poucos ele me puxou para junto de si, me apertou contra o tronco nu e colou sua boca na minha. Eu não fugi do beijo, o retribuí com carinho e suavidade, ao mesmo tempo que espalmei uma mão sobre seu peitoral peludo e comecei a afagá-lo. O short dele parecia uma barraca armada, e lentamente fui guiando minha mão sobre a barriga trincada dele até conseguir entrar dentro do short e pegar seu mastro pulsante. Ele parecia não acreditar no que estava acontecendo. Com ambas as mãos ele tirou minha camiseta pela cabeça, a primeira coisa que lhe chamou a atenção foram os biquinhos salientes e rijos dos mamilos. Sem pestanejar, caiu de boca sobre eles, lambendo-os e chupando-os numa avidez delirante. Eu me contorcia, enquanto suas mãos entravam pelo cós da minha bermuda e seguiam sedentas para as minhas nádegas. Deixei-o bolinar com elas por um tempo, até ter a certeza de que ele as teria no momento em que quisesse. Depois, fui me ajoelhando diante dele, tudo que vi ao erguer meu olhar na direção dele, foi um par de olhos arregalados com a possibilidade que começava a vislumbrar. Assim que peguei o caralhão pesado na mão ele arfou profundamente. Meus dedos logo ficaram melados do pré-gozo abundante que escorria do meato uretral largo. Eu o amparei com a ponta da língua junto à saída com movimentos circulares ao redor da cabeçorra. O Kadu rugia feito um leão. Ele não desgrudava o olhar atônito da minha boca, vendo-a trabalhar tão devotamente em seu cacete, sorvendo seus fluidos, lambendo e chupando-o todo, ao mesmo tempo em que o esfregava pelo meu rosto. Retraí o restante do prepúcio que cobria parcialmente a cabeçorra e a coloquei inteira na boca, uma vez que era tudo que cabia dentro dela. Comecei a chupar devagar com receio dos meus dentes machucarem a glande sensível e insuflada, ele percebeu esse cuidado e afagou meu rosto antes de deslizar seus dedos pelos meus cabelos e prender minha cabeça. Com um impulso ele meteu o caralhão na minha garganta, ao mesmo tempo em que afundava meu rosto nos pelos pubianos. O ar que me entrava pelo nariz se mostrou insuficiente, comecei a ficar com o rosto vermelho e afogueado, lágrimas escorriam dos meus olhos, me obrigando a empurrar suas coxas na tentativa de me libertar, o que se mostrou inócuo diante da solidez delas. Quando ele puxou o cacete um pouco para fora, eu precisei tossir para não me engasgar. Tão logo voltei a respirar direito, continuei mamando aquela verga, chupando os testículos peludos e abarrotados, extraindo dela todos os sabores e aromas másculos que eles ensejavam, até o Kadu não conseguir mais segurar o gozo e se ejacular todo na minha boca. Com o olhar devoto e fixo no semblante dele, fui engolindo uma esporrada atrás da outra, enquanto o Kadu gemia maravilhado com o meu empenho.

- Ah, moleque! O que você pensa que está fazendo comigo? Primeiro me entrega esse cuzinho virgem, depois mama minha rola como um bezerro faminto. Você está me deixando doido! – grunhia ele entredentes, enquanto eu terminava de lamber a porra ao redor da cabeçorra dele.

- Você é tão saboroso, Kadu! – balbuciei, passando a língua pelos lábios para recolher a porra que estava aderida neles.

Foi o que bastou para o Kadu perder de vez o autocontrole e partir para cima de mim feito um lobo atacando um cordeiro, terminando de arrancar minhas roupas, me inclinando de bruços sobre a mesa de estudos e enfiando num só golpe o caralhão no meu cuzinho quente e úmido. Meu grito ecoou pela casa toda, agoniado e carregado de prazer. Durante alguns anos o Kadu foi minha cobaia, na qual eu testava todas as armas que possuía para ver que resultados obtinha, e como podia aprimorar minha técnica no emprego delas. Também já não tinha mais a menor dúvida de que era gay, que sempre seria uma presa dos machos predadores. Portanto, aprender a lidar com eles tornou-se minha missão.

Eu poderia ter tentado com muitos outros, oportunidades não faltaram, mas eu não estava disposto a me prostituir para alcançar meus objetivos. Quando a certeza de ser gay se implantou em mim, e de que apenas assumiria a posição de passivo, me imaginei encontrando futuramente um homem especial, por quem me apaixonaria e lhe dedicaria todo amor que carregava dentro de mim. No dia em esse homem fosse encontrado eu queria estar o mais preservado possível, não obviamente como uma virgem imaculada, mas tendo passado pelas mãos e cacetes do menor número de machos possível, deixando ao encargo dele terminar minha doutrinação sexual e amorosa.

Esse foi o motivo de ficar restrito ao Kadu e, nesses anos todos, mesmo quando estava de namorico com alguma garota, ele nunca deixou de sucumbir às minhas armas e fazer o que eu queria. Nessa época eu já tinha plena consciência do poder das minhas armas, quando cheguei a fazê-lo rodar quase quatrocentos quilômetros só para vir me resgatar de uma viagem que fiz com algumas pessoas conhecidas que acabou virando um verdadeiro fiasco e, sem ter como voltar para casa sozinho, apelei para a ajuda dele, que deixou a namorada a ver navios enquanto vinha ao meu encalço. Só para deixar claro, recompensei-o regia e ardorosamente pela dedicação. Contudo, se eu quisesse continuar me aprimorando, teria que testar minhas armas e estratégias com outros homens.

A oportunidade surgiu quando eu já estava no primeiro ano da faculdade. Os veteranos tinham nos avisado sobre um professor que era tido como o terror dos estudantes. Suas provas eram dificílimas, sua inclinação para atribuir boas notas às provas era quase nula e a disciplina que ele lecionava a que mais reprovava alunos. Sempre fui bom aluno, sentava na primeira fileira, anotava meticulosamente tudo que os professores diziam e dedicava horas de estudo para cada disciplina. Na faculdade mantive o mesmo padrão. Havia chegado o tão esperado dia de conhecer o tal professor, o silêncio na sala podia ser comparado ao de um velório. O sujeito entrou sem cumprimentar ninguém, como se fossemos todos cidadãos de segunda classe, começou a ditar as regras para seguir sua disciplina, ameaçou previamente todos aqueles que não as seguissem, e jurou reprovar sem a menor comiseração aqueles que não tivessem um desempenho satisfatório.

Enquanto ele proclamava seu discurso, fiquei a estudá-lo. Era um homem alto, atlético, bronzeado, com sotaque carioca, que devia estar na faixa dos cinquenta anos. Um macho no mais amplo significado da palavra. Só o porte e a voz grave e sonora já eram suficientes para intimidar muita gente. Não havia nenhuma aliança em seus dedos grossos, e sob o tecido da calça dele, junto a sua perna esquerda destacava-se o contorno de um cacetão do qual até a cabeçorra podia ser identificada, provavelmente porque ele não usava cueca. A simples visão daquilo provocou espasmos no meu cuzinho. Ele usava quase todo o espaço diante dos dois quadros eletrônicos afixados na parede, caminhando agitado de uma ponta a outra, como um animal selvagem irrequieto quando dava aulas. Quando seus olhos se fixavam em alguém parecia que estava a fuzilar a pessoa, que automaticamente se recolhia atemorizada. Sentado na primeira fileira, não escapei de virar seu alvo enquanto falava, só que estava prestando atenção às suas explicações e não ao seu olhar castrador. Ele tentou por diversas vezes causar em mim aquele temor que havia causado nos outros, mas não conseguiu, nem naquela primeira aula, nem nas subsequentes. Eu havia dedicado o triplo de tempo que dediquei às outras disciplinas para estudar para a prova do bimestre na disciplina dele. Sabia explicar o conteúdo que nos passou com completo entendimento dos assuntos, e fiz a prova confiante. Poucos dias depois as notas foram afixadas no quadro de aviso; alunos saíram chorando, outros xingando até a quinta geração dos ancestrais dele, outros se descabelando e pensando em desistir daquele curso tão baixas foram as notas que ele aplicou. Ao passar o dedo pela lista quando a maioria já tinha se afastado, me deparo com um 3,5 diante do meu nome. Aquilo não podia estar certo; eu respondi a todas as perguntas constantes na prova (ele só aplicava questões dissertativas em suas provas) baseado em minhas anotações de aula, proferidas por ele, no que havia lido nos livros de referência que nos passou e numa apostila compilada por ele. Como poderia ter errado tanto? Inconformado fui a procurá-lo no gabinete dele, decidido a esclarecer e tirar as dúvidas quantos às respostas erradas.

- Ficou doido? Se pretende se suicidar use outro método! – me aconselhou uma aluna veterana. – Os poucos que tentaram acabaram desistindo dos cursos ou pedindo transferência para outras faculdades, pois com ele jamais se formariam. – continuou ela. – A primeira coisa que ele vai fazer quando você entrar lá, vai ser te ameaçar de baixar a nota caso peça a revisão da correção e, vai fazer isso aos berros. Desista Alex, tente na próxima prova estudar mais. – concluiu

- Eu estudei muito, conheço o conteúdo como conheço a palma da minha mão e não vou aceitar essa nota ridícula, pois sei que fui bem na prova. – devolvi convicto.

Bati à porta dele sem acanhamento, golpes firmes na madeira que ecoaram pelo corredor e com certeza dentro da sala. Não obtive resposta. Repeti o gesto, com mais vigor, esperei alguns instantes, e novamente não obtive resposta. Fui até a secretaria e perguntei por ele. A garota que me atendeu tremeu só de ouvir no nome dele e me aconselhou a não insistir, mas que ele estava no gabinete onde costumava ficar trancado sem atender ninguém. Decidido, voltei a bater na porta, não mais com os nós dos dedos, mas esmurrando-a com dois golpes secos e girei a maçaneta abrindo-a sem esperar pela resposta.

- Boa tarde professor! Eu vim procurá-lo por conta .... – um grito repentino me interrompeu.

- Só ser for para você! Quem lhe deu permissão para entrar na minha sala dessa maneira? Quem é você? Nome! – até as paredes entraram em ressonância com o grito dele.

- É sobre a nota da minha prova, não concordo com ela e gostaria que o senhor me apontasse as questões que respondi erradas. – falei sem prestar atenção ao destempero dele.

- Ah! O senhor não concorda, ora, ora, vejam só, estou diante de um catedrático que conhece profundamente a disciplina. Me pergunto o que faz aqui, passe na secretaria e pegue o seu diploma, para que se submeter às aulas se o senhor se acha tão sabido? – ironizou ele, chegando quase a encostar a cara dele na minha numa real tentativa de intimidação.

- Estou aqui porque quero absorver todos os conhecimentos que um mestre brilhante como o senhor tem a nos ensinar, a começar pelos erros que cometi na prova. – sentenciei baixando submissamente o olhar para que ele se sentisse mais poderoso.

No mesmo instante ouvi ele inspirar para recuperar o ritmo da respiração que havia interrompido para se colocar no ataque. Lá estava a sua presa, temerosa, reconhecendo sua supremacia de macho alfa, rendendo-se a sua sabedoria por meio de um elogio que elevou seu ego, e com esse corpo estonteante e promissor.

- Como é mesmo o seu nome, eu não o gravei? – perguntou ele, num tom de voz ameno, como se seu rosnado inicial já tivesse sido suficiente para me colocar no meu devido lugar.

- Eu não tive oportunidade de mencionar, professor, é Alex! – respondi me fazendo de tímido.

- Pois bem, Alex! Deixe-me esclarecer uma coisa antes de prosseguirmos com a nossa conversa; eu não costumo revisar a correção das provas e, se porventura for necessário revisá-las o faço com um critério bem mais rígido do que o inicial, o que pode significar que sua nota pode baixar ainda mais. – ele me rondava tão próximo que podia sentir meu perfume, apreciar como minha jugular pulsava acelerada sob a pele alva do pescoço esguio.

- Não é a nota que me interessa, professor! – exclamei de pronto, frisando bem a palavra ‘professor’ num tom sensual. – Vim a sua procura pelo conhecimento, gostaria que o senhor me explicasse no que eu falhei. – prossegui, já com a total atenção dele voltada para mim, como se fosse um leão apreciando a gazela que comporia sua próxima refeição.

- Então vamos revisar a sua prova! Sente-se aqui ao meu lado. – juntei tanto as cadeiras que nossos braços e ombros se tocavam a todo instante. – Você poderia ler em voz alta o que escreveu nessa primeira questão? – o toque quente da minha pele em seu braço peludo começava a desencadear a primeira reação dele, ajeitar a caceta dentro da calça.

Fiz conforme ele mandou, li cada uma das respostas e, ao fim delas, sempre pedia com uma humildade quase submissa, a sua orientação. Como as respostas estavam certas, e ele não podia abdicar de seu status, começou a considerar outras respostas que poderiam ter sido dadas, e a cada refutação minha, acabava me concedendo o crédito como se fosse um presente dado por sua magnanimidade. Ele se divertia tendo praticamente como certo que eu estava em suas mãos, que depois de me seduzir, conseguiria todos os meus favores. Ao passo que eu já o via dentro da minha rede, concedendo qualquer mínimo pedido meu, conquanto recebesse sua recompensa, como um cachorrinho bem adestrado.

Confiante de que havia me encurralado e de que estava no domínio do jogo, determinando as regras, ele começou a ficar ousado. Se eu não quisesse sair dali com uma nota menor do que tinha recebido, eu teria que fazer o jogo dele. Como não sabia do que aquele homem era capaz, fingi aceitar as regras dele. Era a minha vez de conquistar sua confiança irrestrita. A mesma mão com a qual ele ajeitava o cacete sob a calça, ele passava no meu braço, acariciando-o de forma libidinosa. Eu mal olhava na cara dele, enquanto ele me falava sobre as respostas das questões, nem era preciso, eu quase podia sentir seu olhar de cobiça quando inclinei ligeiramente a cabeça exibindo-lhe a pele desnuda do pescoço. Ele estava tenso como todo predador ante a presa a ser capturada, parecia que ia saltar sobre mim a qualquer momento, num bote certeiro. A confiança no sucesso era tanta que ele acabou cobrindo a minha mão com a dele e a levando lentamente até o volume que se enrijecia em sua calça. Eu não a retraí, deixei-o pousá-la sobre o cacete que latejava e o afaguei discretamente. Ele precisou respirar fundo, ruidosamente, tomado pelo tesão. Ele continuava me dando as explicações e eu não parava de acariciar seu membro, até ele adquirir proporções que já não cabiam dentro da calça.

- Você é um aluno muito promissor, Alex, e um garotão muito lindo e meigo! – afirmou ele, não escondendo mais suas intenções.

- Obrigado, mestre! Nunca tive um professor tão dedicado! – devolvi, numa timidez fingida, o que bastou para ele perder de vez a compostura.

- Vou te ensinar tudo o que você precisa saber! Você é um tesão, e como você deve estar percebendo, essa sua bundinha está me deixando maluco. – ele havia abandonado as precauções e explicitava seu desejo.

- Fico lisonjeado de ouvir um elogio desses vindo de um homem como o senhor! – balbuciei acanhado, aumentando ligeiramente a pressão que estava exercendo sobre seu membro.

- Que tipo de homem você acha que eu sou, Alex?

- O tipo com que qualquer mulher ou .... , - titubeei antes de continuar a fraserapaz como eu sonha! – completei, fazendo surgir um sorriso lascivo em seu semblante dominado pela volúpia.

- Você não precisa mais sonhar, pode ter tudo o que quiser de mim, a começar pelo que está acariciando. E, como dá para notar, ele também está te querendo. – havia chegado o momento de lhe dar o golpe de misericórdia.

- Confesso que estou um pouco assustado e temeroso, ele me parece tão grande, não é para alguém inexperiente como eu. – proferi, erguendo meu olhar para ele só para me deliciar com o efeito do golpe. Ter seu dote reconhecido e elogiado era o que o ego dele precisava.

- Como seu mestre vou lhe ensinar tudo, não precisa ficar temeroso. – retrucou ele

- Então me ensine, mestre! – exclamei, só faltou ele babar de tanto tesão, quando me arrancou da cadeira na qual estava sentado e me colocou em seu colo.

Passei meus braços ao redor do pescoço dele enquanto ele me beijava alucinadamente, enfiando a mão debaixo da minha camiseta e seguindo direto para meus mamilos que apertou com força assim que os encontrou. Muito sutilmente, comecei a rebolar sobre a jeba o que terminou por endurecê-la de vez, causando-lhe um incomodo incontrolável. Ele tirou minha camiseta e começou a chupar meus mamilos, que eu lhe entregava recatado ao mesmo tempo que afagava sua nuca, deixando sua pele arrepiada. Desesperado, ele começou a abrir o meu jeans, puxou-o junto com a cueca até os meus joelhos e finalmente conseguiu o que queria, apalpar despudoramente minhas nádegas carnudas e quentes. Deixei-o deliciar-se com elas, apenas ronronando junto ao rosto dele o que o levava a me beijar repetidas vezes. Terminei de tirar o jeans e a cueca, bem como os sapatos e me postei em pé diante do olhar embasbacado de sequioso dele.

Ah, Alex! Você é tão lindo, garotão! – suspirou ele, livrando-se afobado da calça, e confirmando minha suspeita – ele não usava cueca. O caralhão cabeçudo saltou para fora duro e babando.

Ele abriu bem as pernas para se exibir, para que eu o reconhecesse como macho predador. Muito secretamente, preciso admitir que aquele dote avantajado me deixou excitado. Nenhum gay é imune a um macho com o pauzão duro e babando de tesão por sua bunda. Ajoelhei-me entre suas pernas, me aproximei do caralhão que exalava um forte odor másculo e almiscarado, e ergui meu olhar na direção do dele, como se estivesse a pedir permissão para tocar nele. Ele fechou ambas mãos ao redor do meu rosto, me puxou para sua virilha e me fez mergulhar naqueles pelos negros e densos que virilizavam ainda mais a sua virilha. Peguei no pauzão babado, esfreguei-o no meu rosto e abocanhei a cabeçorra, fazendo-o contorcer-se na cadeira e soltar um gemido longo e rouco. Fui lambendo e chupando o pré-gozo salgado e viscoso que fluía diluvial. Diversas vezes ele me mandava parar para não gozar na minha boca, eu o encarava por alguns segundos e voltava a colocar a pica na boca e mamar com total devoção. Em dado momento ele se levantou, me puxou para junto de si e, deslizando a mão pelas minhas costas até a bunda, a enfiou lenta e devassamente no meu reguinho, sempre me encarando com uma expressão intimidadora. Soltei um gemidinho, semelhante a um miado de gata no cio, quando senti seu dedo se insinuando na minha rosquinha anal. Ele a sentiu piscando e num movimento depravado, enfiou o dedo no meu cuzinho. Agarrei-me em seus ombros, cravando os dedos na pele, e gemi como um animal ferido. Ele quase perdeu a sanidade.

- Ai, mestre! – sussurrei, como se aquele dedo devasso fosse a coisa mais sublime que já senti.

Ele passou o braço rente a sua escrivaninha, abrindo espaço ao afastar e até derrubar o que estava espalhado sobre o tampo e me debruçou sobre ela, ajoelhando-se, em seguida, diante da minha bunda, que foi abrindo com as mãos espalmadas sobre cada uma das nádegas. Ouvi-o soltar um arquejo profundo quando viu meu ânus rosado se contraindo no fundo do reguinho liso e alvo. Ele afundou a cara entre os glúteos e lambeu meu cuzinho. Dessa vez soltei um gemido não simulado, mas espontâneo, pois quase explodi de tanto tesão. Ele foi intercalando as lambidas e mordidas na minha rosquinha, com enfiadas de dedo, que iam cada vez mais profundamente vasculhar meu cu. Quando ele se postou em pé atrás de mim, eu soube que havia chegado a hora, inspirei fundo, segurei o ar e empinei a bunda; o caralhão entrou em mim rasgando as preguinhas anais e distendendo meus esfíncteres, me obrigando a gritar. Ele tapou minha boca com a mão, puxou minha cabeça para trás, meteu dois dedos na minha boca e deu nova estocada enfiando metade daquele caralhão grosso no meu cuzinho. Me estremeci todo, não esperava sentir tanta dor.

- Ai! – gani, antes de chupar seus dedos. Dava para notar que ele estava se sentindo glorioso, o macho subjugando a presa.

Por mais que me esforçasse para relaxar os esfíncteres, deixando aquela monstruosidade entrar em mim, a abertura que eles permitiam não era bastante para o pauzão os atravessar sem lanhá-los. Esse sujeito vai precisar comer na minha mão para esse sacrifício valer à pena, pensei comigo, como forma de manter minha coragem. A posição de quatro o favorecia, era uma das que mais permite ao macho penetrar profundamente o parceiro ou parceira, e talvez a mais dolorosa para esses últimos. Por conta disso, meus ganidos não eram simulados, porém estavam obtendo os resultados que eu esperava, deixar aquele homem ainda mais fissurado em mim. Ele metia sem dó, num ritmo frenético, fazendo meu corpo todo estremecer enquanto socava minha próstata contra o púbis. Eu estava desesperado para aquilo acabar logo, pois já não me aguentava. Contudo, ele parecia disposto e firmar sua dominância e chegava a me foder com brutalidade, talvez até raiva, por tê-lo desafiado. Mesmo assim, comecei a sentir minha pelve se retesar e o gozo vir como uma onda avassaladora rumando para o meu pau, até ele começar a esporrar.

- Deu tesão sentir minha pica no cuzinho, foi? – grunhiu ele, chupando meu pescoço, sem parar de me estocar com aquele cacetão faminto.

- Ai, mestre! – soltei num gemido longo, concomitante aos jatos de porra que saiam do meu pinto.

Meu gemido pungente foi o último estimulo que conseguiu suportar; o gozo lhe sobreveio como a erupção de um vulcão, fazendo-o derramar-se no meu casulo anal e encharcá-lo com sua porra espessa e tépida. Ele urrou feito um touro bravio e deixou-se cair sobre as minhas costas, sentindo como meu corpo tremia debaixo dele, subjugado e submisso, recebendo sua virilidade enquanto espasmos do meu ânus ordenhavam seu cacetão atolado nele.

Passei pouco mais de duas horas na sala dele, um recorde para qualquer outra criatura que já tinha pisado naquele gabinete, e que também tinha deixado as secretárias preocupadas com o meu destino. Quando saí, com um sorriso doce a encará-lo, e a mão tocando levemente seu braço, eu tinha um 8,75 estampado na primeira página da minha prova, e um par de olhos acompanhando o movimento da minha bunda carnuda até eu desaparecer no corredor. Passei dois dias com o cu parecendo ter uma brasa enfiada nele, e jurei que aquele homem atenderia todo e qualquer capricho meu, até o findar daquele ano letivo.

Continuei assistindo as aulas dele da primeira fileira como se nada tivesse acontecido, mas ele já não conseguia mais me encarar com a indiferença. Ele se aproximava de mim nas aulas, seu olhar brilhava lembrando-se da luxúria que lhe proporcionei, e chegava a se perder no que estava dizendo, toda vez eu recatadamente lhe esboçava um sorriso e lambia meus lábios. Passei a me dedicar a disciplina dele até mais relaxadamente do que as demais, pois sabia como obter uma boa nota apenas fazendo uma visita ao seu gabinete. Contudo, ele havia me intrigado. Fiquei curioso quanto ao passado daquele homem e resolvi investigar.

Um amigo de infância do meu irmão, tinha se formado em direito e estava trabalhando numa empresa no Rio de Janeiro. Entrei em contato com ele e pedi que investigasse meu professor, pois a mudança de Estado talvez não estivesse atrelada apenas a uma oferta melhor de trabalho. O que esse amigo do meu irmão descobriu, tendo fácil acesso aos processos que corriam no judiciário, foi que meu professor havia se divorciado litigiosamente há cerca de dois anos, que havia sido condenado em primeira instância por ter se envolvido sexualmente com duas estudantes e um estudante na universidade onde lecionava, e que esse último processo corria em segredo de justiça. Eu, a presa, tinha meu predador em minhas mãos, não apenas por ele estar de quatro pelo meu corpo e meus favores, mas com um trunfo que mantive sob a manga para uma eventual necessidade futura, caso algo não corresse como eu planejei.

Percebi que eu não era o único aluno a padecer nas mãos dele, afora toda a turma, em especial uma garota e outro rapaz assumidamente gay, estavam sofrendo e se angustiando com sequência de notas baixas que recebiam. Sem revelar meu segredo, estimulei-os a continuar no curso e a estudar normalmente, insinuando que tinha meios de fazer o professor não os reprovar no final do ano. Foi com o segredo que guardei na manga que, na última semana de provas, obtive a aprovação de ambos colegas, sem nenhuma contestação por parte do professor.

Com essa experiência aprendi que minhas armas funcionavam, bastava usá-las com critério e no momento certo. Também aprendi que machos predadores precisam sentir que são eles que estão caçando e não o contrário, uma presa muito fácil logo os faz perder o interesse, ao menos no campo sexual; obviamente quando se trata de saciar a fome para sobreviver na selva as coisas mudam de figura. Eles sentem a necessidade de determinar sua dominância, por isso em dados momentos eles fodem o passivo com força chegando a causar dor, que a depender da dotação do macho pode ser bastante angustiante, mas é preciso aguentar firme, gemer com pungência para que tenham a certeza de que a submissão é total e irrestrita, que se reconhece a supremacia deles.

Meu chefe na primeira empresa em que trabalhei depois de formado era a prova viva disso. Por termos praticamente a mesma idade, porém uma enorme diferença quanto a capacidade intelectual, pois ele havia chegado ao cargo por meio de indicações, enquanto eu precisei vencer a disputa entre nove outros candidatos à vaga, ele se achava no direito de esculachar os subordinados, até aqueles com bem mais anos de casa e experiência. Eu não tinha muita experiência, era meu primeiro emprego, tudo que sabia tinha aprendido enquanto trainee, mas minha formação era bem mais substanciosa do que a dele, o que logo o fez perceber que dependia de meus conhecimentos para as situações que se apresentavam. Ele era o típico machão, tinha um corpão parrudo, cara máscula, voz determinante e achava que com isso podia brincar de macho alfa em qualquer situação.

Todos no setor, inclusive eu, com muito tato e respeito o alertamos quanto a uma decisão que ele havia tomado em relação a uma questão crucial para a empresa e que envolvia uma substancial quantia em dinheiro. Na privacidade de sua sala, ele me questionou quem eu era para lhe dar qualquer tipo de conselho, sendo o mais novo contratado. Fez isso num tom de voz alto e repreensivo, pois eu era o mais vulnerável de seus subordinados e que menos ousaria lhe retrucar. Machos como ele farejam um gay com a mesma habilidade que um elefante fareja água a 19 quilômetros de distância, e esse odor lhes é tão sedutor quanto o de uma fêmea. Eu sentia isso através da maneira como ele olhava para mim, e como seus sentidos sexuais se apuravam quando ficava próximo do meu corpo. Havia um desejo velado de me subjugar como um ser inferior, e simultaneamente um tesão em se acoplar em mim. Eu reafirmei meu ponto de vista quanto ao problema que estava ocorrendo e repeti minha sugestão para contorná-lo.

- Você chegou praticamente ontem na empresa, e já acha que está em condições de dar conselhos! Vou me lembrar disso quando chegar a hora de fazer promoções no setor, Alex! Pode ter certeza que seu nome estará na minha cabeça nesse dia. – ameaçou veladamente.

- Desculpe, chefe, não dei nenhum conselho, eu apenas sugeri, como fizeram os outros colegas, que você repensasse antes de concluir a questão. – respondi, calma e passivamente.

- Caras como você não deveriam nem ousar fazer sugestões a quem quer que seja, principalmente aos homens. – na cabeça dele, um gay não era digno de falar de igual para igual com um homem, quanto mais um do tipo que ele julgava ser, o alfa entre eles.

- Ok! Retiro o que falei e te peço desculpas, talvez tenha sido a minha empolgação com o caso que me tenha feito extrapolar. – devolvi, o que o deixou com a sensação de triunfo.

Dois dias depois, bem passado do final do expediente, encontrei-o sozinho e cabisbaixo em sua sala, a ação que ele havia tomado deu um prejuízo enorme a empresa e sua cabeça estava a prêmio. Ele ainda não havia se refeito da reunião que tivera com a diretoria que o ameaçou de demissão que, se realmente efetivada, o deixaria numa situação complicada diante de um financiamento para um apartamento recém comprado, além da necessidade de ajudar nos custos com uma doença do pai.

- Tudo bem, chefe? – perguntei ao passar pela porta parcialmente aberta da sala dele. Ele fingiu não me ouvir, ou estava tão atolado em suas preocupações que nem se deu conta de não estar sozinho ali.

Bati de leve na porta e entrei, repetindo a minha pergunta. Ele ergueu o rosto derrotado e me encarou por uns instantes sem conseguir falar.

- Posso te ajudar com alguma coisa? – perguntei gentil.

- Agora é tarde! Eu devia ter ouvido vocês, deu merda como você previu e devo ser demitido amanhã ou depois. – sentenciou, sem toda aquela arrogância costumeira.

- Talvez possamos contornar a situação! Os colegas e eu, estávamos pensando num plano B caso você fosse realmente apresentar a sua solução, e acho que ainda dá para reverter boa parte do prejuízo. – afirmei, o que o fez olhar para mim pela primeira vez com alguma afeição e um sorriso débil.

- Por que você se disporia a me ajudar depois de tudo que te falei? – questionou incrédulo.

- Porque até o lobo alfa precisa da ajuda da sua alcateia para ser bem-sucedido na caçada. – respondi. Ele riu

- Sou um lobo alfa para você? – indagou, esperando o elogio e o reconhecimento

- De certa forma, sim! – ele compreendeu na hora ao que eu estava me referindo, enquanto eu me aproximei dele e fechei ambas mãos sobre seus ombros largos massageando-os com força como que para animá-lo.

- Uma massagem sua é tudo do que preciso agora! – disse ele, entregando-se às minhas mãos.

Eu o massageei por um tempo, antes de ele me propor um drinque ou um jantar para se esquecer daquele dia tumultuado. Eu aceitei, minha massagem não tinha trazido apenas benefícios para seus ombros tensos, mas para seu ego também. Compartilhamos uma massa numa cantina pequena e familiar, onde ele voltou a me pedir desculpas pela forma como me tratava e me pediu para jamais esconder meus conselhos quando os tivesse que dar. Terminei a noite no apartamento dele, terminando de massagear seu ego de macho e aconchegando sua pica no meu cuzinho.

Machos alfa no topo da cadeia necessitam que sejam reconhecidos e até bajulados como tal, isso lhes infla o ego, e é exatamente onde residem seus pontos fracos, que uma presa astuta logo consegue identificar e neutralizar em seu benefício. Homens nessa categoria não demonstram seus sentimentos, pois é essa sua maior fraqueza. Por isso, é preciso fazê-los acreditar que são invulneráveis a eles. Quando uma presa ou um passivo submisso geme de dor ao ser atacado e possuído pelo macho predador, ele sabe e gosta de estar causando esse sofrimento ao mesmo tempo em que fica mexido por estar judiando da presa, porque isso demonstra seu poder. Contudo é fácil neutralizar o sentimento de compaixão que ele camufla para não perder seu status. Basta, após o coito, a presa passiva se mostrar grata por ter sido possuída, por ter sido escolhida pelo macho predador, cobrindo-o de carícias, às quais ele vai disfarçar estar imune e insensível, mas que vão lhe fazer cuidar e proteger sua presa frágil e submissa; não admitindo o que fez, mas recompensando-a com mimos, presentes, vontades que quer suprir. Em um ano, fui promovido duas vezes, e ele já não fazia mais questão de ser meu chefe, mas um grande amigo com alguns benefícios, o que não lhe neguei, porque era um tesão de parceiro na cama. Na empresa era eu quem dava as cartas e geria as decisões, embora o fizesse de tal modo que, perante a equipe, parecia ser ele a determiná-las. Enquanto eu permanecesse na empresa o emprego e a posição dele estavam assegurados; sem mim, não duraria um mês no cargo.

Sempre gostei de fotografia como hobby, o que me levou a ingressar num curso de fotografia que frequentava duas noites por semana para conhecer as técnicas e aprimorar o resultado do que fotografava. Eram pouco mais de 21h30 quando, terminada a aula, caminhei em direção onde tinha estacionado o carro, pela calçada molhada pelo chuvisco forte que caía. A poucos passos do carro, fui abordado por dois assaltantes que saíram da escuridão sob uma marquise. Com a arma em punho a menos de um palmo do meu rosto, eu pude enxergar o brilho dourado dos projéteis no tambor do revólver. Com o coração disparado, contrastando com a total paralisia do restante do meu corpo, ouvi a ordem do sujeito que me encarava.

- Passa as chaves e a porra da mochila! Qualquer gracinha e tu morre! – sentenciou o meliante. Como nos filmes de bangue-bangue, ergui as mãos em sinal de rendição, sem ter ideia do porquê de o estar fazendo. Talvez porque fosse o que estava cravado na minha memória como sendo a cena clássica da rendição.

- Abaixa esses braços, seu babaca! Quer chamar a atenção de todo mundo? – ordenou ele exasperado, embora eu não visse ninguém nas proximidades.

O sujeito tinha a minha altura, porém era mais espadaúdo, mestiço cafuçu, trajava bermuda e camiseta sem mangas que deixavam os bíceps avantajados expostos, fácies típica de malandro forjado nas ruas e becos de favelas, a arma lhe conferia o status que não tinha. O parceiro, com características muito parecidas, à exceção do cabelo encarapinhado e oxigenado, e de uma compleição ligeiramente menos robusta, foi o que me arrancou a mochila das costas quase me derrubando ao fazê-lo.

- Passa tudo o que tem nos bolsos, carteira, celular, qualquer outra porra! Anda, caralho! – voltou a ordenar o que segurava a arma. – obedeci como um menino ajuizado faria.

- Posso ficar com os documentos? – balbuciei, com a voz tão tremula quanto todo meu corpo, que mais se parecia um amontoado de gelatina.

- Cala a boca, seu merda! – voltou a ordenar furioso, antes de se dirigir ao parceiro que examinava o conteúdo da minha mochila. – Destrava o carro, vamos ver se tem mais alguma coisa de valor lá dentro. – determinou, enquanto me fazia apoiar ambas mãos sobre o teto do carro.

Eu já calculava o prejuízo; o celular de última geração de uma marca famosa adquirido há poucas semanas, o notebook potente e o caro equipamento fotográfico lhes renderiam um bom lucro, mesmo sendo negociados no mercado paralelo. Dentro do carro chamou-lhes a atenção uma jaqueta de couro e um par de óculos de sol que logo foram incorporados ao restante do butim.

- Saca só o tesão de bunda desse viado, bro! – exclamou o armado. – Cacete de bundão carnudo e firme, sente só, mano! – exclamou, enchendo a mão nas minhas nádegas salientes na calça justa, e instigando o parceiro a fazer o mesmo.

- Já rendeu o que tinha que render, mano, vamos dar o fora! – sugeriu o parceiro, que apalpou minha bunda, mas sem a mesma pegada firme do outro, que não a soltava, excitado pelo contorno generoso.

- Pode render bem mais, cara! Eu vou foder esse viado cheirosinho! Sente o perfume da bicha, coisa boa, cara, coisa de mauricinho! – proclamava o sujeito no qual a ereção crescia sob a bermuda.

- Por favor, não faça nada comigo! – implorei, me vitimizando para que ele se sentisse mais confiante do que já estava. Ele precisava estar seguro de que sua presa havia se rendido ao predador.

- Vamos dar o fora, cara! – o parceiro era o homem beta daquela cumplicidade criminosa, o que o fazia ter uma visão menos egocêntrica devido a sua posição hierárquica na dupla.

- Eu fodo ele primeiro, depois é a tua vez, bro! Aposto que nenhuma daquelas piriquetes da favela tem uma bunda tão apertada quanto esse viado! Eu preciso foder, cara, estou há dias na secura, e esse rabo vai me tirar dela, mano! – sentenciava, já completamente excitado.

- Não, por favor, não! Eu já dei tudo que vocês queriam, me deixem ir, por favor! - supliquei

- Mas vai dar o cu também, viado do caralho! Dá uma olhada no que tenho aqui para você! – proferiu o líder, baixando a bermuda e liberando o pinto duro, enquanto passava o cano metálico gelado do revólver no meu reguinho. – Como é que inclina o encosto desse banco, viado? – perguntou, me obrigando a reclinar o banco do passageiro; o que quase não consegui de tão apavorado que estava.

- Eu imploro, não faz isso comigo, me deixe ir embora! Você é enorme, e vai me machucar! – exclamei, olhando para o cacete como se estivesse atemorizado.

Essa tática, como já haviam me provado as situações anteriores, era infalível. Elogiar o dote de um macho mexia com seus brios, insuflava o ego e levava a autoconfiança às alturas, num macho alfa então, fazia com que priorizasse o reconhecimento em detrimento da prudência. Foi exatamente o que aquele meliante fez, passando a arma para o comparsa com a ordem de não me tirar da mira dela e me mandando baixar as calças e deitar de bruços no banco do carro. Meu elogio não passava de uma falácia, um meio de fazê-lo perder o foco e se deixar levar pelo tesão, uma vez que a proporção entre seu corpo parrudo e aquele pinto chegava a ser hilária. Duro e distendido ao extremo, o pau dele não tinha absolutamente nada de fenomenal, era um pinto dos mais comuns mal chegando a uns quinze centímetros que se parecia até mais acanhado pela finura. O meu que estava dentro dos padrões tanto no comprimento quanto na espessura era visivelmente maior do que o dele. Porém, fazê-lo pensar que era o suprassumo dos machos podia me ser vantajoso naquele momento crítico.

- Deita aí e cala a boca, viado! Se tu der um grito e te cubro de porrada, bicha! – ameaçou ele, quando se preparava para me enrabar.

- Sem camisinha não, eu imploro! Tem algumas na minha mochila! – exclamei, o que o fez mandar o parceiro procurá-las nos bolsos da mochila e encapar o pinto afoitamente.

O sujeito babava de tanto tesão sem desviar o olhar nas minhas nádegas brancas e lisas destacadas pelo bronzeado das coxas roliças. O parceiro aparvalhado, não sabia se vigiava a rua ou se aproveitava a chance de se deleitar com aquela cópula bizarra. Apesar da pouca espessura e da lubrificação proporcionada pela camisinha, a penetração completa e violenta, com meus esfíncteres completamente travados pelo pavor da situação, me causou bastante dor e acabei soltando um ganido alto.

- Não mandei calar a boca, viado? – questionou ele, despachando uma bordoada certeira no meu rosto.

- Está doendo! – exclamei, num gemido contido e longo, o que o deixou ainda mais excitado.

- Tu vai sentir o que é uma macho, viado do caralho! – afirmou cheio de si, achando que eu realmente devia estar sentindo muita dor pela maneira teatral com que me expressei.

- Manda ver logo, mano! Apressa aí! – disse o parceiro parado na calçada, impaciente e com a pica formando uma tenda sob a bermuda.

- Que foi que eu disse, bro? O viado é mais apertado que a bucetinha da Laura peituda! Que cu, mano! Que puta cu tesudo do caralho! – murmurava o sujeito, bombando alucinadamente meu cuzinho.

- Vai devagar, por favor! – supliquei, completamente submisso, o que lhe aumentou o prazer. Ele estava no comando, ele estava empoderado, ele era o machão dizia seu consciente, ao mesmo tempo que seu corpo era inundado pelo prazer. Afora meu cuzinho rendido à sua tara, ele não prestava mais atenção em nada. – Me deixe ao menos ficar com os documentos, por favor e, você sendo um homem tão tesudo, podia me deixar ficar com o equipamento fotográfico também. – voltei a implorar.

- Separa aí os documentos e a câmera, e deixa para o viado! Ele é tão gostoso que não custa atender um pedido dele. – sentenciou para o parceiro, que imediatamente começou a vasculhar a mochila onde tinha lançado a carteira e se pôs a separar os documentos, deixando de vigiar a rua.

De repente, sinto o sujeito sendo arrancado de cima de mim enquanto ainda me fodia, simultaneamente a porta do lado do motorista sendo subitamente aberta, vozes ordenando um – parado aí – em alto e bom som, seguidas do eco de um disparo. Em fração de segundos estavam acontecendo diversas cenas numa sequência alucinante que mal dava para processá-las. Até que uma me fez interromper a captação de todas as demais. Um par de olhos expressivos, escuros que a pouca iluminação da rua não deixava saber se negros ou castanhos escuros; mas, de qualquer forma, tão sedutores e compenetrados em mim que até me fizeram esquecer do que se passava comigo. Eles compunham um rosto que foi ganhando forma à medida em que me concentrava nele; lindo, másculo, anguloso, onde a boca se movia me perguntado alguma coisa que não captei de tão distraído com aquela expressão confiante que carregava. Ao articular as palavras, às quais não consegui prestar atenção de tão deslumbrado que estava com o que meus olhos viam, notei que o lábio superior, ao se mover, o fazia entortando-se levemente na direção de um pequeno triângulo incrustado nele, de cujo vértice partia a linha de uma cicatriz do reparo cirúrgico de um lábio leporino, dando-lhe graça e sensualidade como eu jamais havia visto. Romântico inveterado e tão sonhador quanto uma donzela, vi naquele rosto o meu príncipe encantado, o cavaleiro lindo, destemido e apaixonado que veio me resgatar. Cheguei a me esquecer de que estava com as calças arriadas e emboladas nos tornozelos com a bunda completamente nua e exposta, de onde pendia a camisinha que ficou aprisionada na minha rosquinha anal apertada quando o pau melado de porra do meliante amoleceu tão rápido que acabou escorregando para fora da camisinha que tinha ficado folgada nele.

À medida em que o susto passava, eu distinguia que aquele rosto viril pertencia a um tenente conforme identificavam as insígnias sobre os ombros de seu uniforme. O homem que o vestia entrou no carro, o que me deu a oportunidade de avaliar o tamanho de seu corpo e, ao suspender o encosto do banco, a força daqueles braços musculosos. A realidade voltava a se infiltrar em minha mente, não havia um cavaleiro, muito menos apaixonado por mim e, tão somente, um policial cumprindo seu dever de combater a criminalidade da qual estava sendo vítima. Eu não podia estar em situação mais vexatória do que aquela, flagrado sendo enrabado. Na calçada, acontecia um reboliço, policiais continham e davam socos no sujeito que tinha me enrabado, com sua bermuda empolada nos pés e o cacete, antes duro, restrito a um rabicho insignificante e murcho.

- Você está machucado? – perguntou gentil o tenente, ao mesmo tempo que cobria a minha nudez com a jaqueta de couro.

- Um pouco! – respondi com a voz tremula. Percebi que ele estava prestes a me perguntar onde, mas quando olhei para trás para ver se conseguia alcançar minha calça, ele soube onde.

Ele saiu do carro, deu a volta e me ajudou a aprumar no assento enquanto eu puxava a calça até a cintura, após me livrar da camisinha esporrada.

- Está tudo bem agora, vamos te ajudar! – afirmou ele com segurança. – Pode me contar como o assalto começou? Eram apenas esses dois, ou havia mais algum? – continuou, enquanto eu ainda procurava assimilar aquela abordagem providencial. – Você consegue me responder?

- Sim, consigo! – devolvi, acanhado por aquele bando de homens ter me visto naquela situação vexatória sendo enrabado por um bandido em pleno coito. – Eu só vi esses dois, foi tudo muito rápido, só vi os projéteis no cano da arma e fiquei confuso e perdido, enquanto eles me arrancavam as coisas e invadiam o carro. Depois .... depois .... depois veio a ordem com a arma em punho para eu .... eu .... nem sei explicar, eu só fiz o que ele me mandou fazer. – revelei, sentindo que escorriam lágrimas pelo rosto.

- Fique calmo, já passou! Nada de ruim vai te acontecer, eu garanto! – tive vontade de me atirar nos braços dele, pois aquela foi a primeira vez na vida em que senti um desamparo daquelas proporções. Contudo, foi ele quem se antecipou e me trouxe para junto de si. Talvez ele fosse mesmo o cavaleiro destemido dos meus sonhos.

- Eu preciso ir a uma delegacia! – balbuciei atordoado e começando a ter meu raciocínio de volta.

- Seria o correto! No entanto, o roubo não foi concretizado, todos os teus pertences estão aqui. O delegado vai fazer o registro da ocorrência, mas não tem como reter o meliante por muito tempo. Quanto ao que o sujeito fez com você, ele vai tipificar como violência sexual, uma vez que o estupro masculino é bastante estigmatizado e o sistema jurídico é mal equipado para lidar com esse tipo de crime, muito provavelmente também sairá impune dele. Não posso te impedir de registrar o assalto, é seu direito, mas eu gostaria que avaliasse bem os prós e contras de se expor num ambiente como uma delegacia. Nosso país tem muito a evoluir nesse campo, e no final das contas são as vítimas as únicas prejudicadas.

- O que devo fazer então? – perguntei, pois ele me inspirava mais do confiança, estava tentando me preservar.

- Meus homens e eu vamos cuidar para que o sujeito não saia ileso, não se preocupe! O que estava com arma e tentou revidar foi baleado e está morto. Quanto a esse aqui, daremos um jeito! – cheguei a me arrepiar quando mencionou – vamos dar um jeito – pois me parecia o tipo de homem que não se fiava na justiça deturpada desse país.

- Obrigado, tenente Roriz! – devolvi agradecido, com um sorriso tímido. – Posso lhe pedir mais um favor, se lhe for possível?

- É nosso dever! Claro que pode, em que posso ajudá-lo? – devolveu ele solícito

- Estou tão nervoso que não sei se consigo dirigir, não moro muito longe daqui, seria possível me levar para casa? – pedi, sem conseguir deixar de admirar aquele rosto e, principalmente aquela cicatriz que lhe dava um charme sexy.

- Claro! Meu turno termina dentro em breve, eu mesmo te deixo em sua casa. Sabe onde estão as chaves do carro? – prontificou-se.

Ele assumiu o volante após dar algumas ordens aos demais policiais e, antes mesmo de o carro ser manobrado para fora da vaga, ouvi um disparo seco dado a poucos passos de onde estávamos, num espaço entre duas colunas da fachada do edifício comercial em frente ao qual estacionei. Engoli em seco, e nem me atrevi a perguntar que tiro foi aquele, com receio de me ver comprometido com algo escuso.

- Seu algoz nunca mais vai fazer com quem quer que seja o que fez com você! Não precisa ficar apavorado, ele vai continuar vivo, terá que responder algumas perguntas numa delegacia, mas provavelmente vai inventar uma estória bem diferente dos fatos verídicos. – revelou o Roriz, embora eu não tenha compreendido a completa extensão de suas palavras naquele momento.

Na verdade, a mim pouco importava se continuava vivo ou não. Diante de tanta injustiça, de criminosos cometendo barbaridades com pessoas honestas e inocentes sem que a justiça os puna, o destino de sujeitos como aqueles não me abalava.

- Tem certeza de que vai ficar bem? – perguntou-me quando chegamos à minha casa, enquanto suas vistas examinavam cautelosa e rapidamente a sala de casa, num gesto que parecia fazer parte de sua rotina. – Mora aqui sozinho?

- Moro. Vou ficar bem, obrigado por me acompanhar e, por tudo; não sei o que seria de mim se vocês não aparecessem. – agradeci

- O que não entendi até agora, foi o motivo daquele sujeito ter tido relação sexual com você em plena rua quando seria muito menos perigoso apenas roubarem seus pertences e fugir o quanto antes. Em outra circunstância, que envolvesse menos risco para eles, eu até posso compreender que tinham motivos de sobra para fazer o que fizeram; afinal, seu corpo é muito sedutor e você é lindo. – eu corei diante do comentário dele, e não me atrevi a confirmar que talvez meu joguinho frustrado de seduzir aquele meliante que, apesar do pinto pequeno, tinha todas as características de um macho alfa, tenha feito com que as coisas chegassem aonde chegaram.

O fato é que dessa vez eu me dei mal; avaliei erroneamente a situação, achando que ao empoderar o criminoso conseguiria que me poupasse do roubo, esquecendo-me de que existem pessoas para as quais os prazeres sexuais esporádicos vêm depois de muitas outras prioridades, o que foi o caso. O máximo que conseguiria deles seria a devolução dos documentos, como realmente aconteceu; porém, dos valiosos bens eles não abririam mão com facilidade. Não foram as minhas táticas que falharam, mas o juízo de valor. No entanto, aquele homem que continuava meio desajeitado na minha frente, sem saber bem como se despedir e me deixar, não precisava dessa informação; até porque sua opinião a meu respeito poderia se alterar drasticamente se soubesse da verdade e, isso era a última coisa que eu queria.

- Bem! Acho que vou indo! Vai ficar bem mesmo, não precisa de mais nada, Alex? – questionou, verbalizando pela primeira vez o meu nome, que adquiriu uma sonoridade ímpar em sua voz.

- Vou sim, obrigado! Não preciso de mais nada, você já fez muito além do seu dever, e eu lhe sou profundamente grato por isso, Roriz! – respondi, embora minha vontade fosse a de lhe confessar que o queria só para mim, por todo sempre como meu homem; o único homem até então com o qual eu não queria testar nem provar nada sobre predadores e presas, machos dominadores e submissos. Eu queria apenas amar e ser amado por ele, tão impactante foi o que o destino promoveu ao nos colocar frente a frente. – É bastante tarde, como vai para casa agora? – perguntei preocupado com ele.

- Não se preocupe com isso, dou meu jeito! – respondeu ele prontamente, embora eu estivesse percebendo que seria um transtorno para ele.

- Tome, leve o meu carro, amanhã nos falamos e combinamos a devolução. Não quero que tenha problemas por minha causa. – disse, ao lhe estender as chaves do carro.

- É muita gentileza da sua parte, mas não será preciso! – devolveu ele

- Faço questão, Roriz! Aceite! Ou não quer mais olhar para minha cara? – eu estava voltando ao meu estado normal, o medo havia passado e aquele homem tesudo metido naquele uniforme tinha tudo para ser o cavaleiro dos meus sonhos românticos.

- Me perdoe pela ousadia e não me leve a mal, mas eu já me questiono se algum dia vou me esquecer do seu rosto, pois não o desejo fazer jamais! – sentenciou, com um leve sorriso que produziu aquele desvio do lábio superior devido a cicatriz. – Tenho um compromisso pela manhã e talvez só consiga te devolver o carro no meio da tarde. – continuou, o que me deixou feliz com a chance de revê-lo.

- Amanhã é sábado, não vou precisar do carro, qualquer hora que o devolver estará boa para mim.

- Você sai sempre por aí entregando o carro nas mãos de desconhecidos? Precisa tomar mais cuidado em quem confia! – retrucou ele

- Para ser sincero, nunca deixei que alguém sequer dirigisse meu carro; porém, tenho razões mais que suficientes para fazer isso com você. – devolvi, fazendo aquele sorriso cativante dele se acentuar. Eu podia beijar aquela boca por horas e todos os dias da minha vida.

- Talvez uma hora dessas você me releve o que me faz digno desse privilégio! – brincou ele.

- Para resumir tudo a poucas palavras, porque você é especial! Muito especial! – exclamei, indo até ele e o abraçando. Senti como ele me puxou para junto de si e me apertou com força em seus braços, hesitando se deveria ou não dar vazão ao desejo que o inquietava.

- Ligo para você amanhã para combinarmos o horário da devolução, ok? Durma bem! – disse ele, me soltando.

- Combinado! Durma bem, Roriz! – devolvi. Eu quase podia jurar que aquele pacotão entre as pernas dele tinha se avolumado com aquele abraço. Ele, felizmente, não tinha como constatar os espasmos do meu cuzinho.

Não preguei o olho a madrugada toda. As cenas do assalto se repetiam em minha mente, fazendo voltar aquele medo que me fazia tremer da cabeça aos pés. Eu nunca havia sido assaltado, mas agora me sentia inseguro, com receio de enfrentar as ruas novamente e, particularmente, sujeitos com as características físicas dos que me abordaram. Também a imagem do Roriz não me abandonava, contudo, ela me trazia paz e segurança misturadas a um tesão que queria se manifestar, mas parecia impedido por alguma razão desconhecida.

- Estou te ligando porque talvez atrase um pouco a devolução do carro, creio que só vou conseguir mais para o final da tarde, tudo bem para você? – disse ele ao me ligar no início da tarde do sábado.

- Tudo bem, Roriz! Qualquer horário está perfeito para mim.

- Torno a te ligar quando estiver a caminho da sua casa! Me desculpe! Estou louco para te reencontrar! – retrucou ele. Estaria eu colocando caraminholas na cabeça, achando que ele pudesse estar afim de mim?

Voltei a pensar nele, dessa vez completamente acordado. Ao me recordar de como agiu durante a abordagem da noite anterior, não me restava dúvida de que ele é um homem de personalidade alfa, um líder de equipe como pude comprovar pela maneira como instruía e delegava funções aos seus subordinados; bem como um macho fogoso que sentia atração por corpos bonitos e sedutores, mesmo que fossem os de um gay, como pude atestar por seu abraço amistoso, protetor, porém lascivo. O Roriz era um macho sem problemas de identidade, era sua natureza máscula que o regia, não a opinião de outros. A personalidade era forte, o caráter parecia seguir a mesma tendência, o senso de justiça estava acima das leis escritas e mal aplicadas, pois tinha sido isso que norteou aquele último disparo que até o momento eu não sabia o que significou.

Perto do final da tarde me pus a preparar um jantar descompromissado, mas que o fizesse perceber que era para agradá-lo e trazê-lo para mais próximo de mim, uma vez que meu interesse por sua pessoa só aumentava à medida em que as horas passavam. Eu estava certo de que aquela primeira troca de olhares entre nós tinha um significado muito mais profundo do que um mero encontro movido pelas circunstâncias. Ambos havíamos sido impactados por ela; até que ponto, eu queria descobrir.

O uniforme o deixava charmoso e viril, mas o jeans despojado e camiseta polo com a qual apareceu diante da porta lhe dava um ar descontraído e másculo, com todos aqueles músculos desenhados sob a roupa bem ajustada.

- Perdão pelo atraso! Eis suas chaves, pode conferir o carro, intacto como me entregou. – disse ele, ao que mal prestei atenção, pois aquela boca ligeiramente torta estava ocupando todos os meus sentidos.

- Entre! Preparei um jantar para nós dois, nada de muito especial, apenas uma forma de te agradecer mais uma vez pelo que fez por mim. – fui despejando, à medida em que o puxava para dentro. – Espero que não tenha outro compromisso, perdoe-me por não perguntar antes.

- Não, não tenho! Não precisava se incomodar! Fico feliz por ter mais esse tempinho com você, Alex! – admitiu ele, lançando seu charme. – E como passou o dia, ainda traumatizado?

- Bastante! Creio que não vou voltar ao normal tão cedo, nunca sofri um assalto antes. – revelei. – O bom nisso tudo foi ter te conhecido! Acho que até me arriscaria a passar por tudo aquilo novamente se fosse para te conhecer. – confessei, movido pelo tesão que o olhar dele sobre mim estava me causando.

- Também não consegui deixar de pensar em você desde que nos separamos ontem de madrugada. Não pense mal de mim, ou que esteja me aproveitando do que presenciei ontem dentro do seu carro, mas tenho que te confessar que sinto uma forte atração por você, Alex! É muito tesão, porém, é muito mais que só tesão; e eu ainda não sei explicar exatamente o que sinto por você, além dessa vontade de ficar o tempo todo ao seu lado. – confessou, tomando uma das minhas mãos e acariciando o contorno do meu rosto com a outra. Um impulso me levou a me atirar contra o tórax sólido dele e colar minha boca na dele, só para poder sentir aquele lábio cicatrizado que tanto estava mexendo comigo.

Ele apreendeu meu lábio inferior entre os dele, apertou sua boca com força sobre a minha, meteu a língua dentro dela e procurou vorazmente pela minha, até que ambas se entrelaçaram e se moveram com sensualidade e tesão. Suas mãos entraram debaixo da minha camiseta e deslizavam ávidas sobre as minhas costas, incendiando a pele que tocavam. Ele me empurrou contra a primeira parede que encontrou, sem parar de me beijar e tirando minha camiseta até se deparar com os mamilos acastanhados com seus biquinhos enrijecidos pelo tesão. Ele brincou com eles por um tempo, prensando-os entre os dedos grossos, esmagando e simultaneamente tracionando os biquinhos que iam ficando cada vez mais sensíveis. Depois, começou a circundar um deles com a ponta da língua, o que me levou a soltar um gemidinho; aprisionou-o com os dentes e o chupou com força, intercalando mordidas e chupões até deixá-lo saliente como uma teta e com o formato de sua boca. Eu afagava e segurava a cabeça dele junto ao peito como se o estivesse amamentando, enquanto minhas entranhas se revolviam e o cuzinho piscava intermitente. Durante esse tempo eu desabotoei a camisa dele, espalmei a mão sobre o peitoral peludo e o acariciei, o que o fez tirar a camisa e me exibir seu tronco másculo e vigoroso. Quando ele parou de mamar meus peitinhos, começou a arriar lentamente minha bermuda, enquanto eu descia meus beijos pela borda da mandíbula dele, pescoço e peito, detendo-me com lambidinhas sobre seus mamilos e continuando pela trilha de pelos que rumava até seus genitais. Ao notar onde eu queria chegar, ele foi abrindo o jeans, eu enfiei a mão pela abertura e acariciei a ereção dentro da cueca, terminando de puxar o jeans até seus pés. Cheirei e beijei o contorno da cacetão moldado dentro da cueca; aos poucos, vi que se formava uma rodela úmida no tecido e comecei a sentir um tentador aroma almiscarado que me fez tirar o caralhão pesado e melado para fora, onde pude admirar todo seu esplendor. Era um cacetão imenso, o maior que já tinha visto, com mais de um palmo de comprimento, extremamente grosso, reto e com uma cabeçorra taurina se destacando na ponta dele, arroxeada e macia como pude constatar ao fechar os lábios ao redor. Ao retrair o restante do prepúcio que ainda a cobria parcialmente, o fluxo do pré-gozo aumentou evidenciando o tesão que estava a incitar o Roriz. Eu lambia e sugava com delicadeza o sumo viscoso e translúcido que saía do meato uretral calibroso, fazendo o Roriz grunhir, emitindo sons guturais que iam me deixando cada vez mais excitado, enquanto meus dedos tateavam pelo sacão peludo e massageavam os testículos maçudos e ingurgitados. Eu chupava devotamente a cabeçorra, pois não cabia nada além dela na minha boca, embora o Roriz tentasse enfiar o caralho na minha garganta, mas eu logo me sufoquei e ele pode perceber que, já ali, meus orifícios eram estreitos.

Os corpos de ambos, abrasados e extasiados, já não se continham procurando pelo contato, pela fusão. As mãos dele amassavam freneticamente minhas nádegas carnudas e firmes, aumentando o desejo desenfreado dele. O dedo circundando minhas pregas e roçando o cuzinho me levou a soltar um gritinho quando uma contração abrupta e vigorosa travou meus esfíncteres, num prenúncio do que viria a acontecer quando algo se interpusesse entre elas. A partir dessa constatação, o Roriz não pensava noutra coisa que não colocar sua verga no meu cuzinho, prevendo a volúpia com a qual ele seria recebido.

- Onde é o quarto? – grunhiu ele, com a boca colada na minha numa afobação desmedida. Eu o guiei sem que nos soltássemos.

Tão logo viu a cama, lançou-me sobre ela cobrindo-me com o peso de seu corpo, que esfregava afoito na minha nudez quente. Em menos de 24 horas eu estava novamente debaixo de um homem à mercê de sua tara, o que me deu uma noção do fascínio que meu corpo exercia, o que eu já havia constatado desde que me entregava ao meu primo Kadu. No entanto, agora esse poder de sedução me dava a real dimensão dessa arma que usei com os homens sem conhecer totalmente sua força persuasiva.

Parecia mais uma tortura o que o Roriz estava fazendo comigo, chupando a pele do meu pescoço, ronronando que me queria, me perguntando se eu queria sentir seu falo, me pedindo para o deixar entrar em mim; ao que eu apenas conseguia balbuciar afirmativamente, enquanto ele beijava minhas omoplatas, descia pela minha coluna completamente arrepiada, beijava e mordiscava meus glúteos que ia apartando progressivamente até enfiar seu rosto hirsuto no meu reguinho apertado.

- Ai Roriz! – gemi, quase implorando para ele me foder.

- Breno! Para você, a partir de agora, é Breno! Apenas Breno! Esse é meu primeiro nome, o nome que quero ouvir saindo dos teus lábios quando eu estiver dentro de você. – sussurrou ele, enfático e consumido pelo tesão.

- Breno! – exclamei lasciva e suplicantemente.

- Isso mesmo, é assim que quero te ouvir pronunciando meu nome. – afirmou ele, segundos antes de lamber minhas preguinhas anais.

Sucumbi de vez me entregando a ele enquanto meu corpo parecia convulsionar de tanto tesão. Ele tentava enfiar a ponta da língua na minha fenda anal, mordia as nádegas deixando as marcas dos dentes gravadas na pele imaculadamente lisa. Eu empinava a bunda me oferecendo como uma cadela no cio oferece sua vulva ao macho, fazendo-o constatar que eu estava pronto para recebê-lo.

- Você me quer? – voltou a sussurrar junto à minha orelha quando me cobriu novamente com seu corpo.

- É o que mais quero, Breno! – respondi gemendo. – Por favor, seja gentil, você é enorme! – acrescentei, pressentindo que aquele seria um coito bastante dolorido.

Meu grito pungente ecoou pelo quarto assim que a cabeçorra estufada atravessou meus esfíncteres distendendo-os e dilacerando-os. O anel do meu ânus estrangulou o caralhão enfiado nele, e eu comecei a ganir alto, me agarrando como podia a travesseiros, lençol e borda do colchão procurando por um amparo. O Breno continuou a meter e eu comecei a perder o controle sobre mim mesmo, pois os ganidos pareciam insuficientes para aplacar a dor que me agoniava. Eu tinha a nítida sensação de que, a qualquer momento, a jeba grossa ia aflorar na minha boca, me empalando. Ele parou de forçar por um tempo, me permitindo restabelecer a respiração que suspendi quando senti o cacetão arregaçando meu cuzinho. Quando ele voltou a enfiar eu já estava descontrolado, gemendo e me contorcendo, o que o fez parar mais uma vez para não me machucar muito. Transbordando de êxtase e parado, ele me observava contorcer em agonia parecendo querer explodir de tanto prazer.

- É uma delícia sentir o quanto você me quer! – ronronou libidinoso. Eu já não tinha forças para falar, atordoado, o anelzinho do meu ânus mastigava o caralhão atolado nele, redobrando o prazer que o Breno estava sentindo.

Preso entre os braços dele que envolviam meu tronco, ele se ajeitou sobre mim, uma das mãos acariciando minha tetinha e os quadris dele começando a se movimentar, fazendo o caralhão deslizar até o fundo do meu cu. Ele entrou tão profundamente em mim como nenhum outro havia entrado, alcançando o que parecia ser a minha alma. Os movimentos cadenciados dele foram ganhando força arrancando ganidos e gritos da minha boca, onde ele enfiou dois dedos que eu chupava com avidez. Por um longo tempo, esses eram os únicos sons que reverberavam pelo quarto, guiados pelo estalar dos nossos corpos fundidos como se fossem um único ser; até o ritmo dos nossos arfares estava em completa sincronia. Minhas entranhas convulsionavam, toda a minha energia, que havia migrado para o cuzinho, começava retesar meu pinto prensado contra o colchão e, num rompante, tudo explodiu num gozo delirante, me fazendo esporrar o lençol, enquanto rebolava e gania envolto numa nuvem de prazer indescritível. O Breno não parava de meter, disposto a alcançar os mais recônditos redutos do meu ânus; suas estocadas iam encurtando, seu corpo todo se retesava, a força com a qual se agarrava a mim estava quase a me quebrar o esqueleto e duas poderosas estocadas me fizeram gritar novamente, antes de ele despejar toda sua virilidade no meu rabo, enquanto seu urro gutural se juntava aos meus ganidos numa sinfonia compassada pela luxúria. A cada jato impulsivo meu cuzinho ia se encharcando de porra, trazendo alento para a mucosa esfolada e ardente à medida que escorria espessa como um bálsamo sobre ela. Ele se deixou cair pesadamente sobre mim, enlaçou os dedos de ambas as mãos aos meus, terminando de selar a união dos nossos corpos exaustos e mergulhados no prazer. Demorou um longo tempo até o cacetão dele adormecer por completo dentro do meu cuzinho, nesse período reinou um silêncio de cumplicidade entre nós, parecia não haver necessidade de palavras, bastava aquele contato íntimo das nossas peles. O Breno foi tirando o caralhão devagar, o sangue que aflorava das minhas preguinhas rasgadas sinalizava o quanto eu estava machucado, quando o deslizamento alcançou a saliência entre a pica e a cabeçorra bem mais volumosa, a jeba entalou; ele então a sacou de uma vez, eu gritei, pois parecia que estava a me arrancar os órgãos do ventre. Contrações involuntárias iam fechando meu cu arreganhado, enquanto um filete de sangue escorria no meu reguinho. Ele saiu de cima de mim e, antes de lançar-se de costas ao meu lado, examinou embevecido e orgulhoso, as preguinhas rotas vertendo sangue, o testemunho de sua virilidade e supremacia sobre mim, como se ali houvesse sido estabelecida a hierarquia entre nós. Depois, inspirou forte e me puxou para cima de seu tronco, envolvendo-me em seus braços e me cobrindo com seus beijos ternos e quentes. Eu afaguei o rosto dele, deslizando suavemente as pontas dos dedos sobre cada uma das estruturas e depois pousando um beijo úmido sobre cada uma delas. Ele sorriu, aquele sorrisinho encantador que entortava ligeiramente seu lábio superior. Eu passei os dedos sobre a cicatriz embevecido por sua singularidade.

- É feia, não é! – exclamou ele

- É a marca mais linda que já vi, ela dá um contorno sexy e charmoso ao seu lábio e eu sou apaixonado por esse lábio desde o primeiro instante que te vi. – respondi sincero, fazendo-o ampliar o sorriso.

- Só mesmo você para me dizer uma coisa dessas! Você é tão doce e meigo Alex, que consegue achar uma cicatriz bonita. É só pelo lábio que está apaixonado? – indagou com malícia.

- Depois do que acaba de acontecer, acho que vai ser fácil me apaixonar todo o resto. – respondi.

Tomamos uma ducha juntos e ele quase voltou a me enrabar quando ensaboei e lavei o caralhão dele que endureceu estimulado pela maciez das minhas mãos trabalhando carinhosamente nele; mas se deteve para não ferir ainda mais minhas pregas sensíveis. O Breno apenas me observava com um sorriso felicidade iluminando seu rosto.

- Nunca conheci alguém tão carinhoso quanto você! – revelou, tocando meu rosto e me beijando.

Jantamos, conversamos longamente procurando nos conhecer melhor, abraçados no sofá da sala, como se já fossemos namorados. No meio da conversa hesitei um pouco antes de lhe fazer uma perguntava que ainda me atormentava desde a noite anterior.

- Se você não quiser me responder, eu vou entender. – comecei, procurando seu olhar com o meu. – Aquele último disparo, quando você e eu já estávamos deixando o local do assalto, vocês ... – percebi que não ia ter coragem de pronunciar o restante da frase, mas ele soube o que estava me intrigando.

- Não! Não matamos o sujeito. – respondeu ele, ao mesmo tempo em que minha expressão se desanuviou. – Não sei como você consegue ficar preocupado com o destino de um criminoso como aquele, que fez o que fez com você e, que tem dois latrocínios pesando sobre suas costas, conforme apuramos ao consultar o sistema de dados da polícia com o documento de identidade que ele portava. Até então ele não respondia a nenhum de seus crimes na justiça que, conforme te falei, é bastante lerda para punir os criminosos, tendo-o liberado por total descontrole de informações.

- Eu sei disso tudo, mas não consigo ver as pessoas fazendo justiça com as próprias mãos, que pode levar a falhas tão graves quanto às da própria justiça. – respondi.

- Por não viver nesse meio, e ser essa criatura doce que é, eu entendo que tudo lhe pareça injusto. Mas, não se pode esperar passivamente que a justiça seja feita, muitas das vezes é preciso dar uma forcinha nesse sentido. E, foi isso que foi feito ontem à noite. Aquele disparo que você ouviu, arrancou o saco e a pica daquele meliante, por que todos nós ficamos indignados com o que ele estava fazendo com você. Ele foi levado a um Pronto Socorro, deve sobreviver, mas sem o que mais vale para um macho; depois será preso e a partir daí é só torcer para que seja condenado e levado a uma prisão, onde provavelmente os outros detentos vão fazer a festa com um cara sem pau e colhões. – eu cheguei a sentir um arrepio nas bolas enquanto ele explicava o que havia sido feito do bandido. – Mas, é sobre isso que você quer falar? Eu tenho milhares de outros assuntos, mais interessantes, que gostaria de conversar com você. – afirmou, voltando a colocar aquele sorriso tentador em seu rosto másculo.

- Ah, é! E que assuntos seriam esses? – questionei, libidinoso, voltando a cobrir sua boca com meus beijos. – Não vá embora, fique aqui comigo essa noite. – sugeri, convencendo-o com meus beijos e carícias, e aliciando-o com a oportunidade de mais um coito, apesar das minhas pregas ainda estarem padecendo do anterior.

Passamos o final de semana juntos, acordando tarde no domingo e nos dedicando a conhecer um ao outro. Recebi-o mais duas vezes em meu corpo, sua voracidade parecia não conhecer limites. Antes de se despedir de mim no início da noite, combinou novo encontro para um dia da semana que começava, como forma de não perdermos o tênue vínculo que havia se estabelecido. Daquele encontro decorreu outro e dos subsequentes toda vez outro. Gostávamos de ficar juntos, gostávamos de conversar e parecia nunca haver falta de assunto e, fazíamos amor até nossos corpos estarem saciados. Pela primeira vez eu me senti vinculado a um homem, era cedo para dizer no que aquilo ia dar, mas ambos estavam investindo nessa relação com toda energia. Algumas vezes, principalmente depois de termos feito amor, eu pensei em lhe perguntar se aquilo era um namoro, se aquele relacionamento ia ter um futuro ou ainda, se estávamos numa relação assumida. Eu o amava, estava verdadeiramente apaixonado por ele, o que tornava a necessidade de ouvir expressamente de sua boca que aquilo que estávamos vivendo era um compromisso amoroso. Contudo, sempre me calava, com receio de que ele entendesse meu questionamento como uma maneira de pressioná-lo, o que poderia me levar a perdê-lo para sempre. Machos como o Breno não gostam de ser pressionados, de serem levados a assumirem compromissos por forças externas, isso eu aprendi com os que me foderam antes. Eram eles que saíam à caça, eram eles que escolhiam suas presas e o que fazer com elas. Para esses homens uma foda, ou fodas eventuais, não significam um compromisso. Eles só assumem um relacionamento quando outras questões os levam a desejá-la. Embora estivesse cheio de esperança disso vir a acontecer algum dia, decidi por me manter calado, apenas expressando repetidas vezes todo o amor que sentia por ele. E, em dado dia, sem que eu o esperasse, o que eu tanto queria se materializou.

- Estamos nos encontrando há meses, não tem nada que eu mais goste do que enrabar esse seu cuzinho apertado, e te ouvir dizer que me ama quando me cobre de afagos; isso me levou a pensar se você não quer morar comigo, digo, na mesma casa, todos os dias, como maridos. – disse ele, como se estivesse divagando comigo recostado em seu ombro quando assistíamos a um filme na televisão. Quase explodi de felicidade, e não consegui evitar de ficar com os olhos marejados.

- Como um casal? Isso quer dizer que você me .... – precisei interromper a frase para amparar a primeira lágrima que rolou pelo meu rosto.

- Que eu te amo? É isso que você estava perguntando? É claro que eu te amo, Alex! Eu te amo tanto que já não consigo mais viver dessa maneira, eu preciso de você todos os dias, todas as horas, é por isso que quero que moremos na mesma casa, como um casal. – confessou ele. – Eu espero que essas lágrimas não sejam por eu estar te cobrando um posicionamento. – emendou, amparando com o polegar outra lágrima que descia quente sobre a minha face.

- Você não faz ideia do quanto esperei por esse dia! Tudo o que eu quero é você na minha vida! – Te amo tanto, tenente Breno Roriz, que você não tem noção! – exclamei, procurando por sua boca.

- E por que nunca me disse nada?

- Eu disse! Nem sei quantas vezes te disse que te amo, e sempre pensei que você só estava afim de sexo. – afirmei.

- É, pensando bem, disse mesmo! Eu tinha por tão certo que você já era meu que devo não ter entendido suas declarações como um pedido para assumirmos nosso relacionamento. – retrucou ele.

O Breno se mudou para o meu apartamento na semana seguinte àquela conversa. Deixou a Polícia Militar meses depois, e conseguiu novo emprego ao concluir a faculdade, atendendo meus reiterados pedidos onde expressava minha preocupação e meu receio de que algo de ruim lhe acontecesse como policial militar. Estamos empenhados na construção de uma casa para onde vamos nos mudar assim que estiver concluída, o que deve acontecer dentro de três ou quatro meses, pois já estamos terminando a fase de acabamentos. Após a pequena cerimonia entre nossos familiares e alguns poucos amigos que oficializou a nossa união, os dois irmãos dele e o meu nos presentearam com um cruzeiro pelo Mediterrâneo a zarpar no próximo verão do hemisfério norte, coincidindo com o término da casa.

Toda vez, durante uma conversa com alguém, em que me refiro ao Breno como – meu marido – ainda sinto a mesma emoção que mexeu comigo da primeira vez que me deparei com aqueles olhos expressivos e rendidos, e com aquele lindo lábio torto me encarando quando ele me salvou daquele bandido engatado no meu cu. Essa emoção se explica por que foi ali que nasceu o nosso amor, e eu pressinto que jamais vou deixar de senti-la.

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Comentários

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Que conto maravilhoso.

A tempos que não leio um conto assim,está muito bem escrito e muito emocionante.

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Fico muito agradecido, Bielzinho! Abraço!

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O conto acima difere um pouco da maioria de seus contos, ao apresentar várias tramas embutidas no mesmo texto, o que deu uma movimentada bem interessante. Mas a marca registrada está aí, o Romantismo, o sonho do encontro perfeito...rsrsrs...Fico imaginando se a pessoa por trás do pseudônimo Kherr já encontrou esse amor tão professado nos contos....rsrs. Eu li a cena do resgate policial, o tempo todo com a imagem de um ator americano de serie policial lindo demais, não lembro o nome, que tem essa cicatriz.. Lembrei também do Joaquin Phoenix claro...rsrs... Mais um texto delicioso. Adorei! Abraços e boa Semana!

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Obrigado pelo comentário TitoJC! E sim, o Kherr já encontrou e vive há alguns anos com esse amor que é a minha maior fonte de inspiração para os contos. Abração!

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Oi Kherr!!!!!

Que conto!!!!

De Kadu a Breno você me prendeu em seu texto maravilhoso com toda a riqueza de detalhes e todo seu tom excitante que me envolve quando leio seus textos...

Essa sua forma de incluir nos seus textos coisas do nosso dia a dia, é fabulosa, encantadora!!!!

Obrigado por mais este presente!!!!

Forte abraço!!!!!!

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Obrigado Grilo falante! Super abração para você também, meu querido.

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Só você mesmo pra me fazer voltar a comentar algum conto nesse site haha. É sempre um prazer ler suas estórias ricas em enredo, boa gramática e principalmente pela forma que nos prendem, sinto que sou teletransportado pro ambiente que é citado. Obg por isso!

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Quem te agradece sou eu, Monster! grato pelo elogio e, principalmente, por ler minhas estórias. Forte abraço!

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Que delícia. Todo detalhado. Fã antigo já estou acostumado com suas pérolas que você nos presenteia. Do primo a Breno fiquei excitado todo o tempo embora um pouco nervoso durante o assalto, pra mim é dificil ler um conto seu e não gozar uma vez que vou ficando tão babado que só em me tocar acabo explodindo mas nada se compara a esses finais felizes de contos de fadas que no fundo é o que todo mundo deseja. Não encontro mais adjetivos para te elogiar e parabenizar, muito obrigado, forte abraço.

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Valeu Roberto! Pelo visto meus contos fazem jus à categoria de eróticos, uma vez que, pelo seu comentário, você fica todo babado à medida que o enredo progride. Você não faz ideia do quanto isso me lisonjeia, saber que consigo despertar essas emoções nos leitores. Abração, meu querido, e mais uma vez muito obrigado por ler meus contos.

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Conto encantador. Mas o que mais admirámos foi o nível superior da sua cultura, bem patente na reconstituição, histórica, social e romântica de uma época e ambiente muito delimitados e específicos: a Inglaterra rural, aristocrática e ambiental do século XIX reportada até à revolução industrial e na fuga para a África do Sul colonial. Tudo numa coerência excecional. Parabéns e abraço.

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Olá Favo! Creio que este comentário se refere ao conto A volta do gay às origens, cuja história se passa exatamente na Inglaterra rural do século XIX marcada por fortes contrastes entre a aristocracia em decadência e a plebe. De qualquer forma, fico contente e grato por seu comentário sempre bem explicitado! Abração carinhoso!

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Narrador problemático. Narrativa 100% envolvente. Você está evoluindo bastante nos seus últimos contos. É uma delícia acompanhar

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Grato pelo comentário MJJ! fico feliz que esteja curtindo minhas histórias! Abração!

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Creio que é a primara vez que leio um conto seu, e com toda certeza, ainda irei ler muitos outros. Ótima narrativa, gosto de contos longos, que proporcione um bom momento de leitura aproveitando o tesão que é proporcionado em seu conto. Conto com uma ótima conclusão, gostei bastante. Parabéns!!!

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Muito obrigado matteuzyn! É uma satisfação saber que gostou do conto e que se interessa pela leitura dos dos demais. Abração!

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Parabéns, mais um conto maravilhoso. Sonho encontrar um macho como o Breno ou Kadu. abraços Kherr

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Obrigado nego@! Fique de olhos bem abertos e com as anteninhas ligadas há de haver um Breno ou um Kadu por aí na medida certa para você dando sopa. Fisgue-o! Beijão!

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Muito bem escrito, mas não consegui bater punheta. Contos menores são melhores.

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Oi rudylong! Estou rindo até agora com seu comentário. Você lê contos eróticos para se masturbar e não para curtir o tesão, que até pode levar a uma punheta, como você diz. Só espero que vc também não seja tão imediatista durante as tuas transas, pois não existe nada mais brochante para um parceiro do que um homem que dá uma metida rápida e fim de papo. Sexo é como provar uma iguaria, deve ser degustada devagar, sentir todas as especiarias, o sabor de cada ingrediente, e isso demanda tempo e atenção. A leitura de um conto erótico não foge muito dessa abordagem, é preciso curtir as emoções dos personagens, colocar-se no lugar deles, desfrutar do que os está excitando. Abração carinhoso, e procure trocar a punheta por um parceiro, te garanto que é mil vezes mais gostoso.

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Vendo aqui que esse foi o seu conto de número 200 a ser publicado, parabéns Kherr, muito obrigado por compartilhar conosco seu grande talento. Espero que venham muitos mais!

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Quem só tem a agradecer sou eu Gilberto! Se cheguei ao ducentésimo conto foi graças aos meus leitores, o estímulo que me inspira a continuar escrevendo. Abração, querido!

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