Mulheres Devassas - Parte 29 - A carta escondida na manga

Um conto erótico de Regina
Categoria: Heterossexual
Contém 5988 palavras
Data: 26/02/2023 17:28:08

É muito estranho tomar um porre, mas ao mesmo tempo libertador. É muito bom ter essa sensação de poder fazer o que quiser. As inibições acabam e parece que a gente ganha uma coragem para fazer qualquer coisa.

Eu estava me sentindo muito mal por causa da minha mãe, mas quando eu bebi, me senti a mulher mais foda e empoderada do mundo, mas agora que passou um pouco o efeito, eu voltei a ser aquela garota medrosa e insegura. Meu pai estava puto comigo e ainda mais puto com a Sara.

Sara - Regina, já escolheu a roupa?

Regina - Já sim. Estou indo pro banheiro.

Sara - Estou indo também.

Regina - Não precisa.

Mas antes que eu pudesse fechar a porta, minha irmã foi mais rápida e entrou no banheiro junto comigo.

Regina - Não sou mais bebê!

Sara - Eu sei disso! Somos irmãs e as irmãs se ajudam sempre pra vencer os pais. Se a gente ficar uma contra outra, a gente perde. Então, uma tem que apoiar a outra sempre! Entendeu?

Regina - Acho que sim.

Sara - Regina, o que você aprontou? Quem te deu bebida? Você sabe que não pode.

Regina - Posso sim! O papai deixou!

Sara - Ele deixou você tomar meia taça de vinho dentro de nossa casa. É bem diferente!

Regina - Não vem com essa, que eu sei que você bebe escondido.

Sara - Eu já sou quase de maior!

Regina - Você é hipócrita! Todos aqui são.

Sara - Regina, pare de enrolar. Quem te deu bebida?

Regina - O Abel me chamou pra ir na praia. Ele disse que pagaria um açaí e uma banana split pra mim. Eu disse que não queria, mas eu me senti tão sozinha aqui em casa, que eu pedi o uber e fui me encontrar com vocês.

Sara - Por que você não me avisou que iria?

Regina - Sei lá…

Sara - Regina, quem te deu bebida?

Regina - Seus amigos. Eles falaram que eram seus amigos e que você tinha saído com o Fael e o Abel pra comprar um lanche, e já estavam voltando, mas vocês demoraram muito.

Sara - PORRA, REGINA!

Regina - Não grita comigo!

Sara - Desculpa. Qual deles te deu bebida?

Regina - Foi o Luís e o Vinny. O Luís é tão bonito!

Sara - Ele fez alguma coisa contigo?

Regina - A gente deu uns amassos kkkkkk

Sara - Ai, meu Deus!

Regina - Eu beijei todos eles.

Sara - Por que? Puta que pariu, Regina!

Regina - A gente brincou de várias coisas. Verdade ou Consequência, e fizemos umas apostas também.

Sara - Regina, eu quero que você seja sincera comigo. Algum deles comeu você?

Regina - Nããão! Cruz credo! Eu só vou dar a minha xaninha pro Pedrinho! Ele é da minha sala, mas nem me dá bola, mas eu amo aquele menino!

Sara - Graças a Deus!

Regina - Só que eles me beijaram em outros lugares além da boca, mas foi só brincadeira.

Sara - Tira a roupa, Regina. Vamos tomar banho.

Tirei a roupa e só então eu percebi que tinha alguns roxos nos meus seios, e um deles bem próximo dos mamilos. Que mancada! Agora nem tenho mais como esconder…

Sara - Eu vou matar aqueles filhos da puta!

Armando - O que foi, filha?

Meu pai entrou no banheiro muito rápido e eu pensei que ele fosse me bater.

Regina - Pai, sai daqui! Estamos peladas!

Armando - Eu sou médico! Estou cansado de ver isso que vocês tem.

Regina - Não quero que você me veja!

Sara - Pai, relaxa! A gente vai conversar aqui e já resolve.

Armando - Regina, quem fez esses roxos em você? Eu vou ligar agora pra polícia.

Regina - Não! Eu deixei eles me chuparem! Eu bebi, mas eu sabia muito bem o que eu queria e eu ainda peguei no pau deles. Segurei e apertei.

Armando - Você vai ficar de castigo até os 40 anos!

Sara - Puta que pariu, Regina! Você só tem quinze anos! É de menor ainda! Você não acha que exagerou? E ainda mais fazer isso com vários. Isso é coisa de puta!

Regina - Você que é uma puta. Sua hipócrita!

Sara - Você perdeu o juízo?

Regina - Para de se fazer de santa! Você faz pior com o Fael e depois faz com o Abel!

Sara - Regina, cala essa boca!

Regina - Eu vi você chupando o pirocão do Abel! Você tem namorado e faz isso com outro. Você que é a puta aqui!

Ela ia me dar um tapa na cara, mas meu pai interviu.

Armando - Chega! Parou! Tá tudo errado! Eu errei… Eu errei com vocês!

Meu pai sentou na privada e começou a chorar. Eu e minha irmã nos olhamos e fomos abraçá-lo e choramos juntos.

Armando - Eu não sei o que fazer. Sua mãe não quer me receber na cadeia. Só aceita falar com advogado.

Sara - Por que ela faz isso?

Armando - Pra me proteger filha! Eu bati no safado até ele morrer e ela quer levar a culpa.

Sara - Ela te traiu com ele?

Armando - Quanto menos vocês saberem dessa história melhor.

Sara - Mas, pai…

Armando - Eu vou tomar um remédio pra dor de cabeça. Vou deixar vocês tomarem banho e depois a gente continua essa conversa.

Deu pena ver o meu pai assim, mas quando olhei pra Sara, eu logo vi que que o esporro iria continuar.

Sara - Caralho, Regina! Achei que você fosse minha amiga… Pra que falar aquilo pro pai? Ele já está cheio de problemas.

Regina - Você me chamou de puta.

Sara - Eu falei que a sua atitude foi de puta…

Regina - Mesma coisa…

Sara - Me desculpa! Vamos esquecer isso, mas toma cuidado irmãzinha. Aqueles caras não são meus amigos, são do Fael e a amizade deles é meio estranha. Eu não confio neles.

Regina - Mas eles pareciam tão legais. Foram muito atenciosos comigo.

Sara - Porque eles queriam te comer. Ainda bem que eles não fizeram o pior, mas se você quiser a gente pode acusar todos eles de estupro porque você estava bêbada e é menor de idade.

Regina - Melhor não… Pra falar a verdade, eu gostei. Agora estou me sentindo um pouco mal, mas na hora eu gostei.

Sara começou a me ensaboar e onde estava roxo eu sentia uma dorzinha, como se estivesse meio dolorido. Gemi um pouquinho e ela riu. Olhei pra ela que estava se segurando pra não rir.

Regina - O que foi?

Sara - Você está ficando excitada com o meu toque kkkkk

Regina - Não é isso… doeu um pouquinho.

Sara - Você está excitada sim. Olha pros seus seios…

Regina - Que vergonha!

Sara - Vou te falar uma coisa. Eu tenho uma invejinha de você.

Regina - Inveja?

Sara - Inveja desse seu peitão. São maiores que o meu, além de serem lindos e bem durinhos.

Regina - Queria ter igual ao da mamãe.

Sara - Acho meio exagerado e é silicone. O seu é muito mais bonito. Olha o meu! Além de ser menor, já tem um pouco de caimento. Muita sacanagem essa genética…

Regina - Hahahaha não fica assim, maninha. Eles são lindos também.

Sara - Você é toda linda! Sua bunda é mais arrebitada que a minha e até a sua xaninha é mais delicada.

Regina - Pára com isso, Sara! Tá me deixando sem graça…

Sara - Eu já peguei o Fael olhando pra sua bunda. Fiquei puta, mas me controlei.

Regina - Me desculpe, eu não tive culpa.

Sara - Claro que não! Homem é tudo safado. Não pode ver rabo de saia e decote.

Regina - Por que você trai o Fael? Você não o ama?

Sara - Eu amo o Fael, mas eu não confio nele. Já me avisaram que ele gosta de uma farra, mas pode ser inveja dessas pessoas também, porque ele é bonito, tem um corpo sarado e é inteligente.

Regina - E o Abel?

Sara - Aaah, Regina, vamos mudar de assunto…

Regina - Eu só queria entender…

Sara - Nem eu entendo! A gente tem uma atração, sei lá… Quando a gente tá junto, eu sinto um negócio que me deixa muito confusa, mas aí eu olho pra ele e me lembro da gente brincando quando era criança e penso que é como se fosse meu irmão. Entendeu?

Regina - Não entendi.

Sara - Um dia você vai entender. Quando você estiver namorando firme alguém e aparecer um outro que te deixa sem chão e com as pernas bambas.

Regina - Principalmente se ele tiver um pirocão hahahahaha

Sara - Pra que eu fui dar corda? Chega de pirocão saindo dessa boca ou entrando nela. Se comporte, viu?

Regina - Só mais uma pergunta.

Sara - Fala…

Regina - Como você conseguiu botar aquilo tudo na boca?

Sara - Sem comentários…

Regina - Será que aquilo machuca muito na hora que entra na gente?

Sara - Era só mais uma pergunta.

Regina - E você não respondeu nenhuma.

Sara - Regina, eu sou virgem ainda e você já chupou mais pau do que eu, sua putinha.

E saiu correndo pro quarto… e eu fui atrás dela.

Regina - Eu não chupei! Só segurei!

Eu já me sentia bem melhor, e quando cheguei no quarto vi que minha irmã estava meio triste e com lágrimas nos olhos.

Regina - O que aconteceu?

Sara - Eu nem te falei, mas aqueles caras que te embebedaram deram uma surra no Abel.

Regina - Meu Deus! Então era isso!

Sara - O que foi?

Regina - Eles estavam se gabando que meteram a porrada num neguinho folgado.

Sara - Hã?

Regina - Eu já estava meio bêbada, mas acho que escutei isso e também que ninguém mexe com a mulher de um amigo meu e se dá bem.

Sara - Filhos da puta! Cara, que ódio! Se o Fael estiver metido nisso, eu vou dar na cara dele.

Regina - Você acha que o Fael faria isso?

Sara - Não sei. Ele tem muito ciúme do Abel.

Armando - Filhas, quero conversar com vocês. Venham aqui na sala.

Sara - ESTAMOS NOS ARRUMANDO, PAI! JÁ VAMOS DAQUI A POUCO!

Minha irmã tem um jeito de valentona e brigona, mas é o jeito dela botar pra fora as emoções. Duvido que ela seja capaz de fazer o que eu fiz.

Sara - Anda, Regina! Parece que está sonhando acordada… Pode deixar que eu converso com o papai. Ele não vai te bater, nem gritar contigo. Eu não vou deixar!

Regina - Tudo bem, maninha! Não é sobre isso que estou pensando. Acho que estou com vergonha de encarar o papai depois do que eu fiz.

Sara - Isso se chama ressaca moral.

Regina - Hummm, então é isso?

Sara - Não fica assim! Geralmente bate aquele arrependimento depois de fazer coisas que a gente não faria, ainda mais quando a gente bebe.

Regina - Eu fui muito burra, mas eu queria tanto me distrair e parar de pensar em algumas coisas.

Sara - Por que você não veio conversar comigo? Nós somos irmãs e amigas. Uma tem que apoiar a outra.

Regina - E se eu te pedisse pra guardar um segredo? Você contaria aos nossos pais?

Sara - Claro! A não ser que isso colocasse em risco a vida de alguém.

Regina - Eu queria ver a mamãe. Estou com saudade dela.

Sara - Eu também, Regina. Eu, também.

Fomos as duas pra sala de mãos dadas e eu me mantive um pouco atrás com a cabeça baixa. Eu não tinha coragem de encarar o meu pai.

Armando - Filhas, vamos conversar. Eu estou muito chateado com vocês duas e a minha vontade era deixar vocês de castigo, mas antes de tudo eu só queria entender o que está acontecendo.

Sara - Pai, a Regina nunca bebeu assim e foi burrada, mas ela está arrependida. Não é, Regina?

Regina - Aham…

Armando - Filhas, eu estou tentando dar conta de tudo, mas não está fácil e sei que tenho negligenciado um pouco vocês. Essa parte da criação de vocês, acabou ficando mais pra sua mãe e eu hoje lamento por isso. Algumas coisas eu não concordava, mas deixei as coisas acontecerem, porque não queria que vocês tivessem uma criação antiquada e a mãe de vocês sempre deu liberdade a vocês falando sobre tudo.

Sara - Pai, eu…

Armando - Depois vocês falam. Eu e sua mãe sempre tivemos uma vida sexual ativa, e não escondemos isso de vocês. A gente não ia muito ao motel, e sempre fazíamos aqui em casa ou nas viagens. Nós nunca trancamos a porta do quarto. Eu pensei que a mãe de vocês tivesse passado os valores corretos em relação a essas coisas, mas então tudo isso explode de uma vez só…

Meu pai ficou com os olhos cheios marejados, mas se recompôs e continuou.

Armando - As coisas vão ter que mudar um pouco aqui. Eu vou estar mais presente, e eu não quero mais Abel, ou Fael aqui em casa sem a minha presença, aliás homem nenhum. E quando eles estiverem aqui, não quero vocês no quarto de porta trancada com eles…

Sara - Isso não é justo! Você nã…

Armando - Entenderam? Vocês duas são menores e enquanto estiverem sob o meu teto, terão que seguir as minhas regras. A mãe de vocês está presa e pelo visto vai continuar durante muito tempo.

Regina - Pai, eu queria fazer uma visita a ela.

Armando - Não vai dar filha. Eu já tentei várias vezes, e ela não quis me receber. Só aceita falar com o advogado e ele me disse que ela não aceita visita de ninguém.

Sara - Por quê ela está fazendo isso?

Armando - Eu não sei, filha. A mãe de vocês não é mais a mesma, mas ela não merece ficar lá presa sofrendo e apanh… ela não merece ficar lá, sendo que foi eu que bati naquele filho da puta até ele morrer. Era eu que deveria estar lá…

Meu pai começou a chorar e eu fiquei tentando segurar o choro, mas minha irmã tinha uma mente muito aguçada e costumava ter sei lá, um sexto sentido pra detectar coisas.

Sara - Pai, como assim? Ela está apanhando? De quem? Fala, pai!

Armando - Eu não sei, filha. O advogado me disse que ela ficou um tempo na enfermaria. E que não era a primeira vez.

Sara - A gente tem que tirar ela de lá.

Eu comecei a chorar e saí correndo para o quarto. Todos estavam sofrendo por minha causa e eu não sabia o que fazer. Deitei na minha cama e chorei muito. Nem vi quando Sara e meu pai entraram no quarto.

Armando - Regina, o que está acontecendo?

Fiquei calada e eu não sabia o que fazer. Estava com muito medo.

Sara - Se você não contar, eu conto.

Armando - O que vocês duas estão escondendo de mim?

Sara - Ela estava lá, Pai. Eu não sei como, mas sei que a Regina sabe de alguma coisa.

Armando - O que? Regina!

Sara - Ela tem pesadelo direto. Ela sonha com aquele traste falando pra largar ela. Não dá pra entender muito, mas é muito estranho.

Armando - Regina, pelo amor de Deus, o que você está escondendo?

Regina - Me desculpa, pai! Me desculpa! Eu não queria, mas ele não queria soltá-la. Achei que ele fosse matá-la. Eu tinha que fazer alguma coisa.

Armando - O Ricardo estava segurando a sua mãe? É isso?

Regina - Não!

Armando - Eu não estou entendendo. Quem então, Regina? Quem?

Regina - Eu não posso falar! Fiz uma promessa!

Sara - Regina, foi você que esfaqueou o safado?

Eu confirmei com a cabeça.

Armando - Minha filha, o que aconteceu? Olha, não precisa ficar com medo. A gente vai te ajudar, mas pra isso tem que contar pra gente tudo que aconteceu.

Regina - Tudo?

Armando - Sim, filha! Não pode haver mais segredos entre a gente. Eu juro que vamos sair dessa.

Regina - Eu vi tudo, Pai! Eu vi o que o Ricardo fez contigo! Eu estava lá!

Armando - Você estava na casa dele? O que você fazia na casa dele? O que aquele animal fez contigo?

Regina - Comigo, nada. Eu estava escondida lá.

Sara - Regina, pare de chorar. Começa do início. O que você foi fazer na casa daquele escroto?

Regina - Eu estava ajudando uma pessoa.

Armando - Quem?

Regina - A tia Nina.

Armando - A Nina? Mas ela sumiu. O Erick procurou ela em todos os lugares. Colocou até detetive atrás.

Regina - Ela estava mantendo contato comigo. Ela é minha madrinha e gosta muito de mim e eu gosto muito dela também.

Sara - Regina, que doideira. Mamãe sabia disso?

Regina - Não. Ninguém sabia. Ela teve um filho, que é lindo.

Armando - Então a pessoa que você estava se comunicando escondido pela internet era a Nina?

Regina - O senhor sabia disso?

Armando - Sua mãe descobriu que você falava com alguém, mas ela disse que era um homem e que parecia ser um homem mais velho.

Regina - Ela criou um perfil fake, com foto fake e tudo. Eu custei a acreditar que era ela. Só depois de uma chamada de vídeo que eu acreditei mesmo que era ela.

Sara - E como vocês entraram no apartamento do Ricardo? E pra que?

Regina - Eu não sei se posso contar. É muita coisa sobre muita gente.

Armando - Filha, você tem que contar!

Sara - Confia na gente! Somos a sua família!

Regina - O Ricardo era um psicopata. Ele estuprou várias mulheres aqui do condomínio. Ele tinha gravações de tudo. Sempre que ele descobria algo suspeito de algum morador, seja homem ou mulher, ele encurralava a mulher e a seduzia, chantageava ou em alguns casos, estuprava essas mulheres e as ameaçava, que se fizesse algo contra ele, iria denunciar o que fosse.

Armando - Como você soube disso?

Regina - Tia Nina. Tinha mulher que já traía o marido. Tinha homem que desviava dinheiro do condomínio quando foi síndico. Sempre tinha alguma sujeira que ele descobria, porque ele embebedava todo mundo nas festas ou em bares e acabavam falando com ele.

Sara - CARALHO!

Armando - Sara!

Sara - Desculpa, pai.

Regina - Ele tinha fetiche em causar dor e estuprar as mulheres.

Armando - E como vocês entraram lá?

Regina - A Tia Nina fez amizade com um chaveiro e ele a ensinou como abrir alguns tipos de fechadura. Eu tirei foto do modelo da porta dele e mandei pra ela. Combinamos que no dia da festa do condomínio, estaria todo mundo se divertindo, bebendo e seria a oportunidade perfeita pra entrar no apartamento dele e destruir os vídeos ou usar pra gente chantagear ele.

Sara - Então quando você sumiu, você estava com a Nina?

Regina - Eu coloquei ela pra dentro como se fosse manutenção da net aqui pra casa. Só que a gente foi pro apartamento dele e entramos sem muita dificuldade, mas nós não encontramos nada. Procuramos em todos os lugares e a única coisa que achamos foram algumas fotos de algumas pessoas na piscina do condomínio.

Armando - E como aconteceu a morte dele?

Regina - A gente já tinha desistido de encontrar os vídeos, mas ele chegou e tivemos que nos esconder. Por sorte, ele estava meio bêbado, parecia ansioso com alguma coisa e ficava falando que ia te dar uma lição. Fiquei com muito medo porque ele falou coisas pesadíssimas que iria fazer com a mamãe, comigo e minha irmã.

Sara - Que ódio! Ainda bem que esse traste morreu!

Armando - E quando eu cheguei lá?

Regina - Sim! Ficamos aliviadas, porque finalmente a gente ia conseguir sair, mas ele bateu em você e te amarrou. Desculpa, pai! Eu devia ter gritado, mas ele era forte e não sabíamos o que ele poderia fazer com a gente.

Armando - Eu te entendo, filha. Não fique assim.

Sara - Continua, Regina…

Regina - Ele obrigou o pai a assistir um vídeo da mamãe transando num lugar com outras pessoas e depois…

Armando - Depois eu me soltei e bati nele.

Regina - Isso. Bateu nele e foi embora. A gente pensou em sair, mas a Tia Nina ficou batendo nele, xingando ele e perguntando onde estavam os vídeos. Eu queria ir embora, mas ela ficou muito nervosa e deu tapas nele e chutes também. Começamos a discutir e ela disse que não iria embora sem os vídeos. Foi quando ele se levantou e agarrou a Tia Nina.

Comecei a chorar e não conseguia mais falar e minha respiração ficou descompassada.

Armando - Calma, filha! Sara, pega um pouco de água pra ela.

Meu pai me abraçou e beijou a minha testa, enquanto eu chorava de soluçar. Minha irmã voltou com a água e eu bebi tudo de uma vez só.

Regina - Ele estava machucando a Tia Nina, e batia nela também. Por fim, deu uma gravata nela, mas acho que a Nina agarrou o saco dele e apertou. Nesse instante eu peguei uma faca na cozinha e comecei a enfiar nele. Fiquei gritando pra ele soltar ela, pra ele largar ela, e continuei enfiando a faca e muito sangue saía dele, até que ele perdeu as forças e caiu no chão.

Sara - Puta que o pa…

Armando - Sara, contenha-se!

Sara - Desculpa.

Regina - Nós colocamos ele no sofá e tinha muito sangue no chão, no sofá, em mim e na Tia Nina. Nessa hora a mamãe chegou e vendo aquilo tudo, quase teve um treco. Elas mandaram eu me lavar e ouvi elas discutindo, mas quando voltei, minha mãe não deixou eu ver o Ricardo e me mandou embora pra casa. Depois ela me fez prometer que nunca falaria isso com ninguém. Pediu pra eu jurar inclusive.

Armando - Minha filha, sinto muito que você tenha passado por isso.

Regina - Fui eu, pai! Eu que matei ele! Eu matei ele!

Minha irmã me abraçou e eu desabei em choro.

Sara - Pai, isso foi legítima defesa, não foi? A gente pode resolver tudo.

Armando - Não sei, filha! Por que será que a mãe de vocês inventou de assumir a culpa? Isso está muito estranho.

Sara - Temos que fazer alguma coisa. Vamos contar isso ao advogado.

Armando - Filha, você ainda consegue se comunicar com a Nina?

Regina - Sim, pai! Eu consigo, mas ela não quer aparecer. Eu prometi a ela e a mamãe que não falaria nada e eu acabei falando demais.

Armando - Filha, você não tem que carregar isso sozinha. Isso foi um erro! Eu quero que você ligue pra Nina e eu falarei com ela. Faça uma chamada de vídeo agora.

Regina - Mas pai…

Armando - Filha, eu sei que você está se sentindo culpada, mas chegou a hora de enfrentar isso e eu estarei sempre ao seu lado.

Eu abracei meu pai, e peguei o celular pra ligar pra Tia Nina.

Regina - Oi, tia!

Nina - Oi, filhota! Só um instante, que eu vou colocar o Érico no berço. Pronto! Como você está? Conseguiu dormir essa noite?

Regina - Mais ou menos. Ainda tenho pesadelos.

Nina - Você está com uma carinha de choro e está com a cara inchada. Andou chorando?

Regina - Um pouco.

Nina - Sinto muito! Queria estar ao seu lado pra te ajudar.

Armando - Pega um uber, e vem pra cá então!

Nina - Armando!

Armando - Oi, Nina! Já estamos sabendo de tudo. Como você pôde envolver minha filha nisso?

Nina - Eu sei que não deveria, mas ela não aceitou ir. Era pra ela abrir o portão pra mim e ficar vigiando do lado de fora, mas ela não me obedeceu.

Armando - Acho que está na hora da gente resolver tudo.

Nina - Eu sei. Também estive pensando muito nisso, mas não conte ao Erick sobre mim ainda.

Armando - Assim que a gente começar a mexer no caso, ele vai saber da sua volta.

Nina - Chama ele então na sua casa, e me ajuda com ele. Sei que não estou merecendo muito, mas conforme as coisas se desenrolarem, meu filho pode acabar sem ninguém pra cuidar dele.

Armando - O que você vai fazer?

Nina - Amanhã eu passo aí. Chama o Erick.

Ela desligou e ficamos um olhando pro outro. De certa forma, meu coração estava um pouco mais aliviado. Eu agora posso desabafar com minha irmã e meu pai. O dia passou e meu pai combinou com o Tio Erick um lanche aqui em casa.

Eu e minha irmã fomos até a cozinha preparar o lanche e colocamos uns salgadinhos pra assar e botamos alguns na airfry pra fritar. Enquanto isso, meu pai esperava o Tio Erick e estava ansioso pra resolver as coisas. Todos nós estávamos ansiosos e sabíamos que tudo poderia dar errado.

Alguns minutos depois, a campainha toca e eu abro a porta pro Tio Erick. Meu pai ficou enrolando ele e o levou pra varanda. Levei uns salgadinhos e os dois conversavam sobre a mamãe e sobre outras coisas também.

Eu estava ansiosa e não via a hora da Tia Nina chegar. Minha irmã também estava aflita porque tinha muita coisa ali em jogo. Meia hora se passou e eu comecei a achar que ela não iria mais aparecer, até que o interfone toca e o porteiro avisa que uma tal de Georgina queria falar com Armando. Eu digo pra liberar a entrada.

Minutos depois, eu abro a porta já esperando ela abrir o elevador e eis que ela aparece linda como sempre e agora com um carrinho de bebê. Eu olho pra varanda e vejo que meu pai dá uma olhada pra ver as coisas, mas o Tio Erick ainda está meio de costas.

Eu dou um abraço nela como se fosse o último abraço da minha vida. Ela fica toda emocionada e chora um pouquinho. Eu e minha irmã também começamos a chorar. Os dois lá na varanda vendo o movimento voltam à sala pra ver o que aconteceu, mas as coisas nem sempre acontecem do jeito que a gente espera.

Erick - Nina! Armando, que palhaçada é essa?

Armando - Calma, meu amigo! Você precisa ser forte agora.

Erick - O que essa desgraçada está fazendo aqui? E ainda está com um bebê.

Nina - Erick, eu preciso te explic…

Erick - VAI PRA PUTA QUE TE PARIU!

Armando - Sei que você está puto com ela, deve estar puto comigo, e puto da vida, mas antes de qualquer coisa, lembre-se que todos nós já fomos felizes um dia.

Erick - Não fode! Achei que você era meu compadre! Eu sempre te apoiei! E tu me apronta uma dessa! Eu vou embora!

Ele estava se dirigindo pra porta, mas eu abracei ele com força.

Erick - Me solta, Regina! Eu tenho que sair daqui, antes que eu faça uma besteira!

Regina - Tio Erick, eu sinto tanto a sua falta! Por favor, eu preciso muito de você agora! Você é como se fosse o meu padrinho! Fica aqui comigo!

Erick - Pô, Regina! Isso é golpe baixo!

Armando - Não é não, irmão! A gente sente muito a sua falta. Sentimos a falta de vocês dois.

Erick - Eu vou ficar, pra ouvir o que essa filha da…quero ouvir o que ela tem a dizer e depois vou embora.

Sara - Olha só, nós temos um bebê aqui. Nada de gritos! Vamos nos acalmar!

Nina - Sara, você poderia levar o Érico lá pra dentro. Ele precisa dormir um pouco. Se ele começar a chorar muito, me chame, porque está quase na hora de dar o peito.

Sara - Vem, Regina! Vamos deixar eles conversarem!

Nina - Melhor ela ficar! Tudo bem?

Sara - Tudo bem! Eu cuido desse bebé lindo.

Minha irmã pegou o bebê no colo e levou pro meu quarto. O clima estava tenso e ninguém queria começar a falar, até que meu pai começou.

Armando - Nina, como é mesmo o nome do bebê?

Nina - Érico. Foi uma homenagem ao homem que eu amei e ainda amo.

Erick - Hahaha, era só o que faltava… É muita cara de pau, ou então conheceu um outro cara chamado Érico.

Nina - Eu ainda te amo.

Erick - Nunca me amou. Onde já se viu ir embora sem se despedir, sem dar explicações. Você fugiu!

Nina - Sim, eu fugi!

Erick - Com o pai do seu filho?

Nina - Ele não tem pai.

Erick - Não me diga que você nem sabe quem é o pai…Isso é putaria demais até pra você. Desculpa, Regina!

Eu me levantei e me sentei ao lado dele e me recostei em seu ombro e fiquei fazendo carinho em suas costas. Ele adorava isso. Uma vez, ele me deu 50 reais só pra coçar as costas dele. Continuaram a conversar sobre o bebê, e em poucos minutos ele estava mais relaxado.

Nina - E eu já estou aqui faz alguns meses. Fiquei me correspondendo secretamente com a Nina e eu sempre perguntei por você.

Erick - Sei… Bem, vamos deixar de enrolação. Eu quero saber a verdade, por mais dolorosa que seja.

Nina - OK. A verdade é que o motivo de eu ter fugido, está lá dentro.

Erick - Você já estava grávida? E quem é o pai? É você, Armando?

Armando - Lógico que não! Eu nunca dormi com a sua esposa!

Erick - Ex-esposa

Nina - O pai está morto. Esquece o pai do bebê, mas é isso. Eu fui embora, porque eu estava grávida, a barriga crescendo e eu não tinha mais como esconder de você.

Erick - Porra, Nina! Tu me traiu sem camisinha e deu mole? Ou você escolheu um cara só pra te engravidar? Olha só a merda que você fez! Eu sei que eu não podia te dar um filho, mas a gente poderia ter feito inseminação, até mesmo com o esperma do Armando, ou então podíamos ter adotado. Sabe quantos bebês e crianças são abandonadas por ano?

Nina - Eu sei meu amor, mas…

Erick - Amor, não. Sai pra lá! Você errou feio! E depois fez merda em cima do erro. Era melhor eu não saber de nada.

Tia Nina começou a chorar enquanto o Tio Erick despejava toda a sua raiva e desapontamento sobre ela.

Nina - EU FUI ESTUPRADA! Eu fui estuprada!

Ela se levantou da cadeira e foi chorando pro banheiro e fechou a porta. Tio Erick ficou mudo e uma lágrima rolou de seus olhos. Eu o abracei nessa hora e meu pai veio pelo outro lado e abraçou ele também.

Erick - Armando, é verdade isso?

Armando - Infelizmente sim, meu amigo. Sinto muito!

Erick - Por que ela não me disse na época? Eu teria dado todo meu apoio a ela. Não entendi porque ela fez isso.

Armando - Não é tão simples assim, amigo. Aquelas mensagens que ela trocava comigo, eram sobre isso e eu não podia falar contigo. Era sigilo profissional. No início, ela disse que tinha sido um vagabundo de rua e eu pedi vários exames de ISTs e por isso ela não estava fazendo aquilo contigo.

Regina - Fazendo sexo.

Armando - Filha, vai lá ajudar a Nina!

Regina - Ela já está voltando.

Armando - Eu insisti pra ela te contar, mas aí ela me disse que tinha sido estuprada pelo seu cunhado e isso ia dar muita merda.

Erick - Meu Deus, Nina!

Nina - Me desculpa! Eu errei feio, mas eu fiquei sem escolha.

Erick - Você escolheu errado. Eu iria te apoiar.

Nina - Tem mais coisa pra te contar.

Erick - Mais?

Nina - Eu te traí sim. Eu não sei onde estava com a cabeça e acabei me deixando seduzir por uma pessoa e essa pessoa me enganou.

Erick - Quem?

Nina - Não vem ao caso, mas o pior é que essa minha traição chegou aos ouvidos de outras pessoas e eu fui chantageada. E aí sim, fui estuprada.

Erick - Me fala quem foi, que eu vou acabar com a raça dele!

Armando - Então, meu amigo, você não vai precisar fazer isso. O cara já está morto e é por isso que a Nina está aqui.

Erick - Eu não estou entendendo mais nada. Quem te estuprou, Nina?

Nina - Foi o Ricardo!

Erick - Caralho! Então, foi por isso que…Caralho! Foi você que…caralho!

Armando - Tá com muito caralho na boca! Respeita a minha filha do seu lado, caralho!

Todos nós rimos com o comentário do meu pai. O clima estava muito pesado e isso aliviou um pouco.

Nina - Nós estávamos lá na hora, e foi a Regina que esfaqueou o Ricardo pra me salvar. Ele me deu uma gravata e parecia que ia quebrar meu pescoço.

Erick - Você foi fazer o que lá?

Nina - Tentar recuperar um vídeo de sexo que ele gravou.

Armando - Bem, o próximo passo é chamar o advogado e dizer que foi tudo em legítima defesa.

Nina - Erick, eu vim aqui te pedir uma coisa. Sei que eu não tenho esse direito, mas eu queria que você cuidasse do meu filho pra mim.

Erick - Hã?

Nina - Não é justo a Regina enfrentar essas acusações e passar por todo esse estresse. Ela está tendo pesadelos e o desempenho na escola caiu. Deveria até ir num psicólogo.

Erick - Não, Nina! Eu não vou aceitar você fazer isso!

Nina - Eu vou assumir a culpa! A Grazi não merece isso e nem a Regina. Se eu ficar presa, preciso que você cuide do meu filho como se fosse seu.

Erick - Não vou cuidar porra nenhuma! Não vou conseguir nem olhar pra esse bebê.

Nina - A criança é pura e inocente. Não tem culpa nenhuma. E a gente queria tanto uma criança…

Armando - Agradeço muito pela sua disposição Nina, mas acho que devemos falar antes com o advogado pra ver o que ele acha. Chega de tomar decisões erradas.

Sara - Ele começou a berrar. Acho que está com fome!

Nina - Estou indo!

Erick - O que você acha, Armando?

Armando - Sobre?

Erick - Tudo isso, ué!

Armando - Vocês sempre quiseram um filho e ela te ama muito,

Erick - Não sei se consigo criar aquele bebé do Ricardo! Ele está lá mamando o que era só meu!

Sara - Ai, Tio Erick! Que horrível!

Erick - Falei de brincadeira, mas sempre que eu olhar pra criança, vou me lembrar do pai e da traição e de tudo. É demais pra mim!

Armando - Chega, Erick! Você ainda ama a Nina. Para de pensar um pouco em você e pensa nela! Sua esposa sofreu com a culpa de ter te traído, depois sofreu a chantagem, sofreu um estupro, sofreu durante o tratamento contra as ISTs, carregou uma gestação sozinha sem o apoio de ninguém, e ela também tem que olhar todos os dias pro bebê e está lá alimentando ele. Você acha que foi fácil pra ela?

Meu tio Erick não esperava por essa porrada do meu pai e chorou que nem um bebê. Continuei a abraçá-lo, coçando suas costas e meu pai pediu desculpas pois sem querer, acabou quebrando ele.

Tia Nina voltou com o bebê no colo e ficou muito comovida com a situação.

Nina - Gente, esse aqui é o Érico. Ele é tudo pra mim, e eu espero que vocês cuidem dele, caso aconteça algo comigo.

Todos nos levantamos para ver melhor o bebê e ele era pretinho da cor da Tia Nina e do Tio Erick, mas infelizmente ele tinha alguns traços do pai. O nariz e o queixo lembravam um pouco o desgraçado. Tomara que durante o crescimento isso mude um pouco.

Todos fazíamos festa, e o Érico sorria pra todos nós. Tia Nina então foi com o bebê na direção do Tio Erick e sentou-se ao seu lado.

Nina - Olha pra ele! Eu queria tanto que você fosse o pai dele de verdade.

Armando - Pai é quem cria. Isso é mais importante que o sangue.

Nina - Você quer segurar ele?

Erick - Não sei se consigo! Estou com muita raiva e com muita mágoa. Acho melhor não.

Nina - Ele está sorrindo pra você. Acho que gostou de você!

Ele pega a criança no colo, meio sem jeito, e a Tia Nina derrama uma lágrima e enxuga rapidamente.

Nina - Érico, manda um beijinho pro papai!

Parece que Deus escreve certo por linhas tortas mesmo. Érico mandou um beijo muito fofo pro Tio Erick e seu coração foi nocauteado. Ele chorava emocionado e todos nós começamos a chorar juntos. Todos estávamos precisando fazer isso de certa forma. Desabafar. Extravasar. Botar tudo pra fora e acalmar o coração e a mente.

Horas se passaram e Nina foi embora, dessa vez deixando o telefone de contato e prometendo voltar. Erick disse que iria levá-la até em casa e ajudar com o carrinho e a bolsa. Quando abrimos a porta, alguns vizinhos estavam com as portas abertas, meio que aguardando alguma coisa.

Todos queriam saber o que estava acontecendo. Parece que alguém disse que a Nina tinha voltado e a fofoca se espalhou por todo o condomínio.

Nina - Tchau! Amanhã, eu volto. Liga pro advogado!

Algumas pessoas cumprimentaram a Nina, outras viraram a cara ou fizeram cara de deboche, até que eles entraram no elevador e foram embora.

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Comentários

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Muito emocionante 💖🥲🥲🥲 revelações primordiais, decisivas até! .....meu coração balançou agora, fiquei muito emocionado! ⭐⭐⭐💯

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Tá explicado pq o Armando é tão corno, se ele não tem nem o respeito das filhas, uma de 15 anos sai bebê e masturba três outros enquanto a outra fica chupando o "irmão" tendo namorado.

Claro que esses genes viriam da esposa vagabunda.

Se for pra apostar o Armando vai aceitar a Grazi de volta ele não é só um banana ele é o cacho todo.

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Acho que isso nao tem a ver com genes, mas nesse especifico caso foi a criação e os valores que foram passados. Talvez uma certa liberdade exagerada e por fim, elas foram negligenciadas/alienadas nos ultimos meses.

Uma série de fatores contribuiu pra isso acontecer.

Na HQ a Piada Mortal, o Coringa prova ao Batman, que todo mundo pode enlouquecer se a pessoa tiver um dia muito ruim. O ser humano é muito reativo e temos vários gatilhos prontos pra disparar dependendo da situação.

Obrigado pelo comentario Marcelomotta. Abraços.

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Crlho por essa eu não esperava, a Nina tá no meio nem me passou pela cabeça kkkkkkkk Mais ainda tem algo de errado em tudo isso, se foi legítima defesa pq a Grazy cortou o pau dele fora e assumiu a culpa? Não faz sentido, foi só pra não deixa a Regina passar pelo julgamento? Parece meio dramático demais se for só por isso, tem algo q não tá batendo!! E será q Regina contou tudo q aconteceu cm os amigos do Fael msm? Ele tava metido nisso, pra quem ele ligou no final do último capítulo? Tem muita coisa precisando ser esclarecida, mais admito q essa me pegou de surpresa kkkkk

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Obrigado pelo comentário AnjoNegro. Realmente a Nina era a carta escondida na manga. Acho que ninguem pensou nessa possibilidade, porque eu tirei o foco dela muito lá atrás.

Como diz fer.pratti, a grazi sempre toma decisões "burras" quando ela está sob pressão, mas nunca ficou claro quem cortou o pau fora. Toda a confissão dela está comprometida, mas cortando o pau seria muito mais difícil de se acreditar que uma adolescente de 15 anos tenha feito isso. Essa foi a intenção.

Não sou criminalista, e nem quis detalhar essa parte no conto, mas pela profundidade das estocadas da pra saber a força empregada no ato e isso poderia denunciar que foi uma pessoa mais fraca. Grazi e Nina malham, ou malhavam em academia e isso poderia não bater na investigação.

Algumas coisas serão esclarecidas sim, porém outras ficarao em aberto...

...Por enquanto

Abraços amigo

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Realmente eu nem lembrava da Nina veio kkkkkkk

E mano q onda, pelo visto tu pensou bem nessa cena né, não tinha pensado por esse ângulo sobre a força das facadas e tudo mais, realmente faz sentido se ela queria confessar era o jeito de não deixar dúvidas!!

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Eu cortei a parte da investigação, mas os motivos do delegado nao acreditar na Grazi eram vários. Um.dos motivos era esse entre várias inconsistências. O luminol iria mostrar várias marcas ocultas no ap dele. Impressoes digitais de muitas pessoas que transitavam ali. Então, essa parte mais chata eu decidi cortar, até porque eu não sou expert nisso e eu teria qur fazer uma pesquisa bem detalhada pra nao escrever besteira.

Ainda hoje tem a segunda parte e mais surpresinhas. Abraços.

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Pra variar a Grazi foi burra mais uma vez....

Em relação ao Erick, talvez o sonho de ser pai falou mais alto, mas como ele mesmo disse, não da pra olhar pra criança e não lembrar de tudo que a Nina fez, e digo em relação a atitude dela de fugir, muito difícil perdoar uma traição, mas ela fugir e depois querer voltar como nada tivesse acontecido é demais.

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A Grazi vai terminar assim hahahaha Não é que ela seja burra, mas é uma pessoa que quando se encontra sob pressão se enrola e toma decisões ruins.

Em relação à Nina, eu cortei bastante coisa dela, mas ela sofreu bastante ficando sozinha e tendo que se virar sem a ajuda de ninguém, tirando a ajuda inicial do Armando que deu um dinheiro a ela.

A volta dela se deu mais pela tentativa de ajudar a Grazi e a Regina.

Enfim, por enquanto é o que eu posso falar hahahaha

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Saudações a todos. Esse capítulo foi reescrito várias vezes e revisado varias vezes e mesmo assim ficou bem grande. Acabei tomando a decisão de dividir em duas partes. Essa primeira parte contada pela Regina e a segunda parte contada pela Sara.

Ainda hoje eu publico a segunda parte e aí teremos em breve a conclusão dessa saga. Abraços e boa leitura a todos.

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"Macho velho" não ligue para quantidade mas sim para qualidade! Se para ter um explendoroso capítulo como esse você tenha que dividi-lo em 10 partes que o faça!

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As vezes é necessário cortar. E talvez usar o corte num outro momento. Lembrando que meus personagens costumam aparecer em outros contos.

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Conclusão?? Mais já???

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Já está quase acabando, mas pode deixar que ja tem outro conto no forno e algumas pessoas desse podem acabar reaparecendo em algum momento.

Nao sou Marvel, mas meus contos se passam num mesmo universo. Diria até que na mesma cidade kkkkkk

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Crlho nem imagino cm isso vai acabar, só espero q a Grazy se foda kkkkkk tudo q eu peço!! Kkkk

Agora já tô ansioso pra ver oq vc vai aprontar no novo conto, e espero q a Sara e Regina voltem a aparecer já q são novas e podem ter mais aventuras ainda kkkkk

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Ah e quando ficar grande pode publicar veio, a gente ler sempre querendo mais, então manda bala!!!

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