Beleza GG: Viviane

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2837 palavras
Data: 04/02/2023 23:14:27

Viviane era uma linda gordinha de longos cabelos ruivos e olhos azuis cintilantes dotada de um corpo de formas exuberantes que estimulava os desejos masculinos mais lascivos e cheios de cobiça; todavia ela se conhecia muito bem e sempre nutrira o devaneio de submeter os homens às suas vontades e caprichos, jamais aceitando curvar-se diante deles ou servir à sua lascívia despudorada. Adotou esse comportamento após pesquisar a origem de seu nome que guardava mais que apenas nobreza histórica e descobrir sobre a lenda Arthuriana da feiticeira Viviane que com seu amor escravizou Lancelot que a serviu de todas as maneiras possíveis. Era exatamente isso que ela almejava na vida: um cavaleiro que sucumbisse ao seu amor e satisfizesse todos os seus desejos.

A partir disso, todos os homens que cruzavam seu caminho acabavam escravizados por sua sensualidade arrebatadora realizando todos os seus desejos e vontades, desde os mais simplórios até aquele que acabam consumindo-os por sua própria volúpia cega. Cada desejo realizado era premiado com uma sessão de sexo ardente na qual era ela quem comandava o espetáculo, adotando um ar dominador e submetendo o macho que sucumbia diante do prazer que ela lhes proporcionava desde que se mantivessem fiéis e servis. Esse devaneio insano desencadeou em Viviane uma lubricidade tal que algumas vezes bastava que o sujeito beijasse e lambesse seus pés para que ela experimentasse um cabedal de gozos que deixavam sua vulva vertendo copiosamente.

Ao final de tudo, tendo obtido o que queria, Viviane descartava o sujeito como algo sem valor que serviu ao seu propósito; isso lhe rendeu um séquito de machos revoltados com o tratamento recebido que aspiravam alguém que os vingasse e desse a Viviane o troco que ela merecia; para azar deles poucos eram os que se apresentavam para o desafio e ao perceberem e armadilha em que estavam por cair recuavam salvaguardando sua dignidade e integridade. Houve decerto um caso a parte que causou enorme burburinho ao vir a tona revelando do que aquela linda mulher jovem era capaz. Havia na cidade um certo Dom Vespasiano notoriamente conhecido por ser um exímio praticante das artes do BDSM, que significa “Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo”, uma prática restrita a um círculo de pessoas com estirpe e talento nessas artes no qual inseria-se ele como uma figura de acentuada proeminência.

Ao ser informado do comportamento abusivo de Viviane prontificou-se a domá-la para depois exibi-la publicamente como uma de suas escravas mais subservientes destruindo sua imagem de mulher fatal; para isso Dom Vespasiano começou a cortejá-la com flores e mimos que lhes eram entregues pelas mãos de empregados que o serviam com a ordem expressa de que ela não soubesse de onde provinham tantos agrados; Viviane logo encantou-se com os presentes que chegavam a todo momento e sempre acompanhados de um bilhete cheio de galanteios, porém sem indicação do remetente; mas mesmo arrebatada com tanta ênfase naquele cortejo insinuante, Viviane não escondia sua enorme curiosidade em descobrir a pessoa por trás de tudo aquilo.

Observando de uma distância estratégica, Dom Vespasiano aguardou até sentir que era o momento certo para sua investida final. Enviou um estafeta com a missão de entregar a ela um convite para jantar no restaurante mais sofisticado da localidade onde ela, finalmente, conheceria seu galanteador; devastada pela excitação que chegou a umedecer sua vulva Viviane aceitou o convite e preparou-se como o esmero necessário para a ocasião; tanto foi que no momento em que ela adentrou no salão do restaurante um silêncio quase sepulcral imperou no ambiente onde se percebia dezenas de olhares gulosos e embasbacados; Viviane estava com um vestido justo com alça romana e um decote cuja generosidade era exorbitante e todas as suas formas voluptuosas destacavam-se de uma maneira inquietante.

O próprio Dom Vespasiano engoliu em seco ao ver aquele exagero de mulher rebolando pelo salão e esperando que alguém viesse para conduzi-la ao seu encontro; o maitre veio ao seu encontro e indicou a mesa onde estava seu anfitrião; Dom Vespasiano levantou-se e foi ao seu encontro, curvando-se diante dela e tomando sua mão num cumprimento formal; um frisson percorreu a espinha de Viviane ao sentir o toque firme e quente da mão do Dom e pressentiu que a noite ainda era uma criança.

Desfrutaram de uma fausta refeição regada com vinhos de excelentes safras e trocaram frases para que se conhecessem melhor. Vespasiano estava realmente encantado não apenas com a beleza, mas também com a sagacidade de sua convidada e já imaginava que belíssima escrava ela seria ornamentando ainda mais seu harém repleto de beldades submissas e sempre disponíveis; ele também logo percebeu que ela não seria uma conquista fácil e muito menos que se renderia a ele logo no primeiro encontro; mesmo assim ele ousou prosseguir com seu plano. Ao término do jantar convidou-a para um cálice de vinho do porto em sua casa; Viviane brincou que não seria de bom alvitre aceitar o convite já que era a primeira vez em que se encontraram, porém a sutil insistência de Vespasiano a fez convencer-se do contrário.

Instalados na ampla sala da casa de Vespasiano apreciaram a bebida e depois de mais uma troca de palavras amenas, o sujeito decidiu dar o bote declarando seu interesse pela jovem predispondo-se a dar a ela o que quisesse apenas por uma noite de prazer. “Talvez eu queira tudo! E como ficaríamos?”, retrucou ela com tom irônico; Vespasiano mirou o rosto alvo, os lábios carnudos entreabertos sempre a espera de um beijo o os olhos azuis cuja cintilar era inquietante e ponderou que a jogada valia a pena.

-Não me oponho, desde que aceites conhecer minhas preferências um tanto incomuns – respondeu ele com firmeza encarando aquele rostinho que tinha um quê de endiabrado.

-Pois então, mostre-me essas tuas preferências! – respondeu ela com determinação.

Com gestos cavalheirescos, Vespasiano tomou a mão de Viviane e juntos rumaram para uma ala mais interna da residência. “Este é meu quarto rubro. Se entrares e não apreciar o que veres, peço apenas que guardes sigilo!”, asseverou eles quando se viram diante de uma porta de madeira nobre entalhada com símbolos de cunho sexual. Viviane concordou e assim que entraram ela se viu diante de um ambiente repleto de apetrechos destinados ao prazer sob todas as formas mais elaboradas de dominação e submissão. Depois de examinar detidamente todo o interior daquele quarto ela se voltou para Vespasiano e segurou seu queixo beijando seus lábios.

No mesmo momento o sujeito foi tomado por um estranho arrebatamento que pareceu turvar sua mente e também seu espírito. “Dispa-se, lacaio! Mostre-me o que tens para mim!”, ordenou Viviane cujo tom de voz ganhara uma expressiva conotação autoritária; vendo-se incapaz de controlar sua vontade tomado por algo além de sua compreensão, Dom Vespasiano cumpriu a ordem de sua convidada pondo-se nu em pelo diante dela. Com gestos e movimentos estudados, Viviane circundou o corpo do sujeito examinando-o detidamente até pôr-se frente a ele fazendo com que seu membro rijo pousasse na palma de sua mão. “Masturbe-se para mim, quero ver teu instrumento em ação!”, tornou ela a ordenar e Vespasiano segurou o próprio membro masturbando-se vigorosamente, algo que jamais fizera, pois sempre tivera uma escrava que o servisse para isso.

Enquanto a situação seguia seu curso insólito, Viviane lançou mão de uma chibata e passou a açoitar as nádegas de Vespasiano exigindo que ele imprimisse mais vigor em sua masturbação, o que ele atendia com cega obediência; os açoites ganharam ritmo deixando vergões nas nádegas de Vespasiano que prosseguia em seu ato solitário ao som dos comandos proferidos por Viviane cuja expressão de escárnio mesclava-se a outra de profundo êxtase como resultado do prazer que varria seu interior com orgasmos eclodindo sucessivamente vertendo copiosos de sua vulva enquanto seus mamilos intumescidos chegavam a doer tal era sua excitação com a cena que se desenrolava diante dela.

Repentinamente, Viviane ordenou que Vespasiano se aquietasse enquanto ela tomava uma tira de couro pondo-se a garrotear o membro e a bolas apertando até provocar intensa dor que o fez pôr-se de joelhos diante dela; valendo-se ainda de um dildo de proporções preocupantes ela ordenou que ele se pudesse de quatro no chão; assim que ele obedeceu ela untou o apetrecho com óleo mineral e em seguida passou a cutucar o selo anal do macho até conseguir meter o objeto impondo que o orifício se laceasse para receber o intruso que ela passou a introduzir aos poucos como se usufruísse de enorme prazer em fazê-lo. E nem mesmo os grunhidos e gritos roucos de Vespasiano impediram-na de prosseguir naquele sortilégio.

Decorrido um tempo que Vespasiano não conseguia discernir tal era seu estado de degradação viu-se tomado por um prazer indescritível que somava a masturbação com o empalamento a que era submetido por uma mulher cujas aptidões eram para ele um corolário de impressionantes e dolorosas surpresas; e foi nesse clima que o envolvia colocando-o incapaz de esboçar qualquer reação que Vespasiano experimentou um orgasmo de dimensões nunca antes experimentadas com seu corpo vibrando por longos arrepios, seus músculos contraindo-se e relaxando involuntariamente coroado por espasmos que logo resultaram em um gozo profuso que provocava êxtase e dor ao mesmo tempo. Exaurido, suado e ofegante ele desabou sobre o piso do quarto procurando recuperar-se de todo o esforço a que fora submetido, bem como compreender como chegara àquele ponto.

“Te concedi um prazer que nunca antes usufruíra, não é verdade? Na verdade, te dei mais do que merecias e, portanto, tudo que é teu agora me pertence …, mas, não os quero todos …, apenas alguns!”, disse ela altiva e com tom arrogante olhando o sujeito de cima para baixo exibindo um sorriso maledicente.

-Mas como? O que tu fizestes comigo? – perguntou ele ainda atônito esforçando-se em ficar de pé mesmo com as pernas bambeando e livrando-se da tira que couro em seu membro.

-Dei a ti o que merecias! E aliás, quero que liberte tuas escravas! – respondeu ela ainda com ironia na voz – elas não merecem um Dom que se submete!

Sem esperar por outra manifestação de Vespasiano, Viviane deu-lhe as costas retirando-se do recinto e também da casa. Nos dias que se seguiram ele viu-se obrigado a atender a todas as exigências que Viviane lhe enviou por escrito sob ameaça de tornar pública a sua humilhação; ainda irresignado ele atendeu a todos os pleitos e depois mudou-se sem deixar endereço onde pudesse ser localizado; sua casa foi fechada e mantida sob cuidados de seus empregados e as escravas libertas saíram afoitas a procura de novos donos. Em seu íntimo Viviane regozijava-se primeiro porque mostrou-se uma ótima aprendiz na arte da feitiçaria e depois porque desfrutou de um prazer único e especial.

Todavia, um acontecimento inusitado causou enorme reviravolta em sua vida quando ela foi apresentada a uma mulher chamada Morgana; logo no primeiro contato presencial, Viviane viu-se tomada por inexplicáveis sensações que a presença daquela mulher lhe despertavam deixando-a em estado de plena confusão; Morgana era uma lindíssima morena de pele bronzeada e formas esculpidas que lhe concediam um ar de superioridade tão intenso que chegava ao ponto de provocar frissons que Viviane jamais sentira em sua vida. O primeiro encontro deu-se por intermédio de uma amiga comum em uma boate badaladíssima da região e logo de saída Morgana levou-a para uma área reservada onde pudessem desfrutar de mais intimidade para se conhecerem melhor.

Entretanto, assim que se sentaram em um confortável sofá de couro, Morgana colou seu corpo ao de Viviane cuja reação foi de aquietamento quase submisso; ambas estavam elegantemente trajadas com vestes que salientavam suas formas contrastantes, mas Viviane tinha a sensação intrigante de sentir-se desnuda diante de Morgana cujo olhar incisivo era suficiente para que ela sentisse sua vulva abrasar e umedecer; e de repente viu aqueles lábios perfeitos virem ao encontro dos seus selando um longo e profundo beijo que causou-lhe enorme alvoroço interior desejando que ele jamais tivesse fim. “Venha comigo, pois hoje dar-te-ei um prazer que jamais desfrutastes antes em tua vida!”, sussurrou Morgana no ouvido de Viviane que experimentou um longo arrepio percorrendo sua pele.

Quando deu por si, Viviane estava em um carro com Morgana ao volante levando-a para um destino desconhecido, mas excitante; chegaram ao luxuoso apartamento de sua anfitriã que não perdeu tempo em segurar Viviane pelos braços para selar mais alguns demorados beijos. “Tire a roupa, minha linda cadelinha, quero apreciar essa tua nudez invulgar!”, ordenou Morgana afastando-se de sua conviva; Viviane hesitou por um instante, porém viu no olhar de Morgana algo intenso que a submetia de uma maneira incompreensível; lentamente ela tirou suas roupas mostrando-se nua para os olhos gulosos da anfitriã cuja cobiça parecia um feitiço.

Tomando-a pela mão Morgana caminhou por um corredor até um recinto onde abriu a porta adentrando em seu interior e revelando um universo cheio de apetrechos que remontavam aos mesmos existentes no quarto rubro de Dom Vespasiano. Viviane sentiu um espasmo quando Morgana já nua veio por trás colando seu corpo ao dela; as mãos musculosas tomaram os peitos fartos de Viviane sentindo suas dimensões e textura apertando-os com vigor controlado e espremendo os mamilos nas pontas dos dedos; toda essa manipulação redundou em um gozo veemente escorrendo de sua gruta e que fez Viviane tremelicar sentindo suas pernas bambearem vendo-se entregue aos devaneios de sua parceira.

Morgana levou Viviane para a cama onde a pôs de barriga para cima amarrando suas mãos e pés imobilizando-a por completo; deitada ao seu lado, Morgana passou a dedilhar a gruta de Viviane e não perdeu tempo em introduzir dois dedos em seu interior que logo eram quatro e depois cinco. “Isso é fisting, minha cadelinha! Gostas, não é? Eu sei que sim!”, tornou Morgana a sussurrar enquanto enfiava e sacava os dedos da greta laceada de sua parceira que contorcia-se sobre a cama desfrutando de uma sucessão de orgasmos tão veementes que provocavam estertores prolongados em suas entranhas. Por um bom tempo Morgana deliciou-se em meter seus dedos na vagina de Viviane que algumas vezes pressentia que perderia os sentidos tal era a magnitude do prazer que lhe era proporcionado.

Repentinamente ela sentiu algo duro roçar sua coxa, mas não ousou olhar já que o comando cabia apenas a Morgana; retirando os dedos da gruta de Viviane, Morgana subiu sobre ela revelando um membro rijo cujas dimensões eram impressionantes. “Chupa, minha vadiazinha! Chupa tua dona!”, ordenou Morgana com tom impaciente e ansioso conduzindo seu membro na direção da boquinha de Viviane que não regateou em abocanhá-lo, mesmo não conseguindo reter mais que um terço da peça ereta; Morgana segurou sua cabeça e passou a movimentar-se de tal modo que conseguia simular uma penetração na boca da parceira vindo a tornar tais movimentos ainda mais rápidos e profundos. Houve um momento em que Viviane implorou por sentir aquele membro descomunal dentro de si o que deixou Morgana em estado de êxtase exibindo um olhar de regozijo.

A cópula que se seguiu foi algo deliciosamente insólito com Morgana sobre Viviane movimentando sua pélvis com tal rompante que cada golpe desferido contra a gruta de sua parceira resultava de imediato em um gozo voraz que era celebrado com gritos e gemidos tresloucados; jamais em sua vida Viviane havia experimentado as sensações que Morgana naquele momento lhe proporcionava num clima de desejo desmedido e envolvente fazendo-a imaginar que encontrara a realização que homem algum jamais havia lhe dado em toda a sua vida. Incansável, Morgana prosseguia em seu assédio até o momento em que sua parceira implorou que mudassem de posição com ela ficando por cima; Morgana interrompeu seu ataque sensual, sorriu e em segundos Viviane estava a cavalgar a anfitriã ao mesmo tempo em que saboreava as mamas firmes de Morgana que por sua vez a segurava com força para que pudesse fazer o mesmo saboreando os peitos suculentos de Viviane.

Tomada por enorme expectativa, Viviane pôs-se quatro sobre a cama como lhe fora ordenado aguardando ansiosamente pelo que estava por vir; Morgana tomou posição de depois de entreabrir as nádegas roliças de sua parceira pincelou o rego por algum tempo para em seguida estocar com força fazendo a glande romper o pequeno orifício, avançando para seu interior impondo um laceamento que mesmo doloroso foi bravamente suportado pela parceira. Em breve, Morgana estava a socar seu membro vigorosamente contra o selinho arregaçado de Viviane que viu e sentiu a dor transformar-se em um prazer tão voluptuoso que resultou em mais orgasmos veementes. Muito tempo depois o grito rouco de Morgana pôs fim ao périplo sexual com ela despejando sua carga dentro de sua parceira que gemeu e suspirou arfante sentindo-se plena de prazer.

E foi a partir daquele encontro insólito, inesperado e surpreendente que Viviane viu-se plenamente realizada passando a conviver com Morgana pouco se importando com que os outros poderiam pensar e sem questionar quem Morgana era realmente; afinal para ela sua companheira era a única pessoa capaz de compreendê-la e fazê-la feliz. (Espero que apreciem essa narrativa que tanto pode ser ficcional como verdadeira, embora isso não tenha a menor importância!).

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