Todos aqueles que já leram algum dos meus contos sabe que na idade em que me encontro oportunidades são imperdíveis, porque o tempo é meu algoz; e por mais que eu me esforce a decrepitude caminha a passos largos e mais rápidos eu que consiga fugir dela; então acontecem algumas chances que se desperdiçadas me causarão mais arrependimento do que dor, então por conta disso eu estou sempre vigilante nesse aspecto. E foi assim que certa manhã de sábado fui a padaria como faço regularmente e lá me defrontei com uma linda mulher de uns trinta anos que me cativou logo de saída; tratava-se da nova atendente contratada cujo largo sorriso e olhar penetrante chamaram toda a minha atenção; através de meus informantes descobri que se chamava Janaína, mas que gostava de ser chamada apenas de Jana; era cearense de origem e viera para nossa cidade havia pouco mais de seis meses.
Não foi difícil para mim criar uma proximidade com ela que adorava me chamar de “Tio” e sempre se lembrava de tudo que eu costumava consumir; sem intimidades exageradas eu e Jana nos divertíamos com palavras de duplo sentido, sorrisos sorrateiros e piscadelas insinuantes; eu enxergava ali uma oportunidade de ouro e não tinha a intenção de perdê-la, porém também sabia que a paciência é uma virtude que precisa ser exercitada sempre que possível. E foi assim que uma brecha se abriu quando num domingo a tarde em que eu retornava para casa depois de deixar minha esposa na companhia de sua irmã enxerguei Jana em um ponto de ônibus a espera de sua condução.
Parei o carro e abri o vidro do passageiro chamando por ela; no início ela mostrou-se ressabiada e fingiu não me ouvir; como sou teimoso por natureza gritei mais alto até que ela se abaixou e ao me reconhecer abriu aquele sorriso lindo e cativante que era sua marca registrada. “Oi, Tio! Tá fazendo o que por essas bandas a essa hora, hein?”, perguntou ela entre risos e sorrisos; respondi que estava de bobeira e se ela queria uma carona. Jana me fitou desconfiada e olhou para os lados e logo depois para o relógio. “Se o senhor não se importar posso aceitar a carona, mas já lhe aviso que moro um tantinho longe, viu!”, respondeu ela enquanto eu já abria a porta do carro para que ela entrasse pedindo que ela indicasse o caminho. Olhei para Jana e vi como ela era ainda mais bonita sem o uniforme da padaria; ela usava uma bermuda jeans bem justa eu uma blusa de malha com um generoso decote que salientava sua pele alva.
Tinha cabelos pretos lisos na altura dos ombros emoldurando um rosto de tez bem clara com grandes olhos negros inquietantes e lábios finos; Jana era uma gordinha suave com aparência de quem gostava de se cuidar tanto externa como internamente. No caminho me contou que viera do Ceará em busca de oportunidades, coisa raríssima em sua terra onde, segundo ela, o destino da mulher era ser esposa ou rapariga, escolhas que ela jamais desejou para si; veio para cá a convite de uma tia materna que era auxiliar de limpeza em uma empresa terceirizada, sem promessa de trabalho, mas foi por conta dela que conseguiu o emprego na padaria, já que sua tia fora doméstica na casa de um dos proprietários; mantivemos uma conversa animada, mas eu não perdi o momento para saber algo mais sobre ela.
-Sou casada não, Tio! – respondeu ela quando lhe perguntei sobre sua vida afetiva – lá em casa tive uns rolos, nada muito sério, apenas diversão pra passar o tempo e também me amasiei com um sujeito por uns meses até que cada um seguiu seu destino …, hoje estou só!
-Mas como é que uma mulher jovem e bonita como tu não arrumou um homem pra cuidar de ti? – insisti em saber mais sobre o tema.
-Vixe, Tio! Preciso de homem pra cuidar de mim não! – respondeu ela com tom brincalhão.
-Nem pra uma brincadeira saudável de homem com mulher! – tornei a questionar evitando um tom maroto.
-Ah! Pra isso sim! Mas sem pressa! – devolveu ela ainda sorrindo – Tem muito homem lá no trabalho me chamando pra sair, mas quero não …, não gosto de macho novinho que não sabe fazer direito sabe!
-É mesmo? E que tipo de homem você prefere? – insisti no assunto esperando plantar um verde pra colher maduro. Jana me encarou com uma expressão marota e fez dengo para responder indicando que estávamos bem próximos de nosso destino.
A residência da tia de Jana ficava numa área próxima ao centro velho da cidade que escapara da degradação galopante que atingiu todo o resto tratando-se de um casa assobradada cercada por um muro alto e carecendo de uma boa reforma. Tão logo estacionei o carro, Jana me agradeceu, mas eu não deixei que fosse embora insistindo na pergunta não respondida. “Olha, Tio vou te dar a real; gosto de homens como tu! E agora preciso ir, tá bom!”, respondeu ela com tom enfático já saltando do veículo; tomado pela surpresa da resposta fui atrás dela perguntando se podíamos, pelo menos, trocar números de telefone; mesmo fazendo beicinho, ela pegou meu aparelho e discou para seu próprio número. “Pronto, Tio! Satisfeito!”, perguntou ela com tom brincalhão.
Estávamos ainda na despedida quando uma mulher surgiu no portão; era a tia de Jana e fiquei surpreso ao notar que ela parecia ter quase a mesma idade da sobrinha; Jana não perdeu tempo em nos apresentar dizendo que sua tia chamava-se Serena e pelo olhar de ambas eu parecia uma ameaça; olhei para Serena e vi uma linda mulher com cabelos negros curtos e lisos, tez alva, lábios finos e um corpo entre o mignon e o plus size; imediatamente me aproximei dela estendendo a mão para um cumprimento que ela retribuiu ainda com uma expressão ressabiada; conversamos um pouco e senti ter conseguido angariar uma confiança inicial da tia de Jana; sem mais delongas nos despedimos e eu fui embora desconfiando que tinha encontrado duas boas oportunidades de me dar bem.
Nos dias que se seguiram, eu e Jana trocamos mensagens quase que diariamente, sempre num tom entre o comportado e o safado, e ela quis saber se não havia problemas em nos comunicarmos com o possível risco de minha esposa desconfiar; assegurei-lhe que não e ela manifestou sua confiança em minha palavra; continuamos na troca de mensagens sendo que de minha parte sempre havia uma ponta de insinuação provocativa da qual Jana procurava desviar sempre que possível. Mesmo assim não desanimei e prossegui na minha caça ao tesouro que repentinamente surtiu o efeito desejado.
Numa tarde de domingo ela me enviou uma foto onde se podia ver os peitos desnudos; eram peitos bonitos entre médios para grandes com mamilos levemente achatados coroados por aureolas de tom mais escuro contrastando com a tez alva da cearense (exatamente o tipo de peito que me enlouquece!); postei dois emojis: um de coração e outro de diabinho, e ela respondeu com um emoji de beijinho. “Tá calor, né Tio! Vou tomar uma ducha pra ver se refresca!”, escreveu ela na mensagem seguinte. “Se quiser posso esfregar suas costas na banheira de um motel!”, escrevi em retorno. Jana emudeceu e eu recuei com medo de ter ido longe demais. Alguns dias depois, em uma tarde de domingo ela reapareceu no meio virtual. “Oi, Tio! Tô saindo do trabalho, será que rola uma carona? Tô tão cansadinha!”, escreveu ela com vários emojis suplicantes.
Era outra oportunidade imperdível já que tudo conspirava a meu favor; respondi que ela me esperasse no ponto e parti para encontrá-la. Como de hábito, Jana usava uma bermuda jeans bem justa e uma blusinha de malha com alças; assim que entrou no carro a sapequinha me puxou pela nuca beijando meus lábios causando uma ereção que já se encontrava em andamento pensando nela antes do encontro. “Puxa, Tio! Esse negócio aí tá durango mesmo, hein?”, comentou ela apontando para a braguilha da minha bermuda.
-E você é a culpada! – retruquei com tom brincalhão – Cê bem que podia me ajudar nisso, não acha?
Não dissemos mais nada durante o trajeto e assim que estacionei o carro em frente a casa da tia de Jana fitei seu rosto notando um ar de insegurança. “Tio, é o seguinte: também tô numa secura de dar dó, sabe? Minha tia não tá em casa …, a gente pode entrar pra uma brincadeira rápida! Topa?”, disse ela com tom hesitante fitando-me nos olhos. Em questão de minutos subimos a pequena escadaria que dava para a casa e Jana abriu a porta com a sua chave para que entrássemos.
-Vai, Tio! Tira a roupa porque não temos muito tempo! – pediu ela com tom esbaforido já arrancando suas vestes, pondo-se nua diante de mim.
Fiquei pelado no susto e quando ameacei partir para cima dela, Jana pôs a mão no meu peito impedindo que eu continuasse. “A gente vai fazer um meia nove rápido, tá?”, disse ela já me empurrando na direção do sofá para que me deitasse.
Ela veio por cima de mim colocando sua bucetinha que tinha apenas um bigodinho de pelos sobre meu rosto e já caindo de boca na piroca mamando com enorme voracidade. Ataquei aquela grutinha que já estava quente e muito molhada premiando-a com um banho de língua com direito também a um dedilhado, o que não demorou muito para surtir efeito com Jana gemendo abafada enquanto eu sentia seu néctar verter em minha boca. A safada estava mesmo carente porque gozou tantas vezes que eu perdi a conta, ao mesmo tempo em que eu saboreava sua mamada na minha piroca latejante. Estávamos em um clima realmente tórrido quando ouvimos o ruído de alguém abrindo o portão.
Jana deu um salto procurando por suas roupas e me despachando a fazer o mesmo. Esbaforidos corremos para a cozinha onde Jana começou a preparar um café; enquanto fazia isso, Serena, sua tia surgiu na soleira da porta nos encarando com um ar de desconfiança. “Oi, tia! Meu amigo aqui me deu uma carona porque tava cansada por demais e então decidi fazer um cafezinho pra ele!”, comentou Jana evitando encarar a tia de frente e eu fiz o mesmo! Depois de sorver umas boas goladas do café fresquinho me despedi de Serena e acompanhei Jana que me levou até o portão.
-Nossa! Dessa a gente escapou por pouco mesmo! – comentou ela baixinho exibindo um risinho sapeca – Mas, olhe, obrigado, viu? Foi bom demais!
Com essas palavras ela me enlaçou pelo pescoço e colou seus lábios nos meus para que nos beijássemos de língua; fui embora dizendo a ela que queria revanche porque ficara sem o meu quinhão de direito; Jana deu mais uma risadinha safada e fechou o portão me dando tchauzinho. Mais dias se passaram comigo fazendo diversas homenagens manuais para Jana ansiando pela oportunidade de estar com ela mais uma vez, mesmo que fosse a última. E foi numa tarde de segunda-feira, após muito tempo de ausência, que ela finalmente entrou em contato ligando para mim.
-Oi, Tio! Bom, é o seguinte minha folga é na quarta-feira – disse ela assim que atendi – Se estiver a fim, podemos terminar o que começou e não acabou como devia!
-Estou muito mais que a fim, sobrinha sapeca! – respondi com tom brincalhão – E a que horas podemos nos encontrar? De manhã, ou a tarde?
-Olha lá hein, Tio! Não sou de sair com homem casado! – disse ela com tom firme – Não quero mulher atrás de mim falando desaforos!
-Sem problemas, sobrinha, tudo na encolha – respondi com tranquilidade na voz – E então? De manhã ou de tarde?
Fechamos um encontro para as dez horas e eu a pegaria na esquina logo após o ponto de ônibus onde eu a vira anteriormente; fiquei contando os minutos até chegar o dia marcado e consegui até dar um chapéu no meu chefe informando que usaria um dia de folga que tinha direito. Cheio de expectativa cheguei ao lugar combinado quase meia hora antes, fumando vários cigarros e olhando para o celular de minuto em minuto torcendo para não receber uma mensagem dela cancelando nosso encontro. Faltavam dez minuto para a hora fatal quando Jana bateu a ponta dos dedos no vidro do carro exibindo seu sorriso radiante.
Assim que embarcou puxou-me próximo o suficiente para um primeiro beijo bem gostoso; olhei para ela e notei que usava uma espécie de vestido florido sem mangas com botões na parte da frente e um par de sandálias de salto baixo; achei aquela roupa um tanto incomum para o jeito jovial com que ela costumava se vestir, mas em questão de minutos estávamos a caminho de um hotelzinho que eu conhecia muito bem. No caminho a safada abriu os primeiros botões do vestido exibindo o colo desnudo comprovando que não usava mais nada por baixo dele e me deixando ensandecido de tesão.
Começamos uma agarração já no elevador e não resisti ao ímpeto de abrir todos os botões do vestido revelando a suculenta nudez de minha parceira. No interior o quarto a coisa pegou fogo a valer com ela quase rasgando minhas roupas enquanto ajudava e logo estava de joelhos diante de mim mamando minha piroca com a voracidade além do esperado.
Vez por outra ela sacava a pistola da boca e golpeava seu rosto com ela, mirando meu rosto com um olhar hipnotizado pelo tesão. Nos jogamos na cama realizando um meia nove com direito até a dedadas no cuzinho dela ouvindo seus gemidos roucos e abafados pela piroca dentro de sua boca gulosa; Jana gozou sem parar inundando minha boca com seu mel que vertia copiosamente; percebendo que eu não gozaria tão rápido quanto ela imaginava, Jana girou o corpo e quando dei por mim a danadinha estava sentada no meu ventre segurando a rola com a mão e gingando o corpo enquanto descia na direção do mastro que agasalhou permitindo que eu desfrutasse de sua buceta quente e um pouco apertadinha.
De cócoras sobre mim, Jana quicava com enorme vigor e algumas vezes inclinava-se sobre mim pedindo que eu sugasse seus mamilos intumescidos o que eu atendia com enorme prazer arrancando mais suspiros, gemidos e gritinhos estridentes da cearense boa de cama; por óbvio todo aquele esforço cobrou de mim um preço quando os espasmos e contrações musculares involuntárias anunciaram a chegada do meu clímax que explodiu sem que eu tivesse tempo de anunciar jateando esperma dentro da fêmea que quicava ainda mais rápido gritando enquanto anunciava mais orgasmos chacoalhando seu corpo.
Jana atirou-se sobre a cama ao meu lado suada e um pouco ofegante, mas logo voltou-se para mim selando mais alguns beijos; permanecemos algum tempo em repouso recuperando energias, até ela sugerir que tomássemos um banho; corremos para o banheiro, dispensando a jacuzzi em favor do chuveiro abundante. “Mas o que é isso, Tio? O bichão já tá de pé outra vez?”, comentou ela em tom exaltado ao notar minha pistola em franco processo de ereção; eu não disse nada optando por um sorriso safado. Com movimentos afoitos ela ajoelhou ali mesmo e tocou a piroca para dentro da boca em mais uma mamada deliciosa.
Após nos secarmos com Jana ainda eufórica com as possibilidades, corremos para a cama com ela pondo-se de quatro sobre ela. “Vem cá, Tio! Faz uma cearense feliz metendo rola no seu rabo!”, gritou ela enquanto balançava o lindo traseiro para mim; tomei posição e separei as nádegas salivando sobre o rego para depois pincelar a região com a glande espremendo-a sobre o buraquinho que já estava piscando de tesão. Soquei algumas vezes até obter o êxito almejado com minha chapeleta rompendo as preguinhas e arregaçando o selinho avançando para dentro da fêmea que gemia, suspirava e gritava doida de tesão; fui metendo aos poucos até enfiar a rola inteira dentro do orifício já bem laceado e em seguida passei a estocar com movimentos rápidos e profundos entremeado com outros mais cadenciados e demorados.
Jana não demorou a desfrutar de um gozo inédito que ela ampliou enterrando a cabeça em um travesseiro e levando uma das mãos até a grutinha que recebeu uma demorada e molhada siririca. Não dei qualquer trégua para a cearense fogosa que parecia nunca se contentar com pouco e soquei muita rola naquele cuzinho arretado, já sentindo o suor gotejar em minhas têmporas e também no meu corpo denunciando que mesmo com apoio químico, meu desempenho aproximava-se do fim. Fui para o tudo ou nada e encerrei com movimentos intensos até o gozo sobrevir encharcando as entranhas de minha cearense fogosa. Exaustos, suados e ofegantes nos desvencilhamos me permitindo um último êxtase com a visão do meu sêmen escorrendo do cuzinho arrombado da minha parceira.
Podíamos ter aproveitado mais da estadia no hotel, mas a verdade é que ambos estávamos satisfeitos pelo menos naquele momento; tomamos outro banho juntos e Jana surpreendeu-se novamente quando segurou minha rola e a sentiu crescendo em sua mão; ela não perdeu a oportunidade de me punhetar e também de dar uma boa mamada, mas eu lhe avisei que a fonte secara momentaneamente; ainda debaixo do chuveiro trocamos muitos beijos de língua e demoradas carícias antes de sairmos e nos secarmos. Levei Jana para casa e nos despedimos na porta com um longo e demorado beijo.
Algumas semanas depois ante o silêncio de Jana procurei investigar o que estava acontecendo e descobri por funcionários da padaria que ela estava de caso com um dos proprietários de um posto de gasolina que ficava nas imediações; não fiquei chateado com isso; pelo contrário, achei bom para ela e não enviei mais mensagens de celular. Todavia, fato curioso aconteceu semanas depois quando recebi um contato novo no whatsapp e vi que se tratava de Serena, a tia de Janaína; aceitei o contato e a mulher começou a enviar emojis de todos os tipos numa aparente insinuação. (continua ...)