— Peraí, então não era para eu achar aquele caderno na minha mesa?
— Ele morre de medo de outra pessoa encontrar, mas ficou tão arrasado que só se preocupou com o caderno no dia seguinte, quando você já tinha pego
— Porra, eu achando que era convidada para essa suruba aqui. Quer dizer que sou uma penetra?
— Uma penetra muito bem-vinda. Se você não conversasse com ele por e-mails, não sei como a gente conseguiria animá-lo.
— Ele ficou péssimo, tadinho.
— Me dá muita pena dele.
— Você podia dar uma ideia para ajudar ele.
— Tenho cara de mecânica de rola?
— Não precisa ser grossa. Você adora o pau dele também.
— Gosto de sexo! Não gosto de homem machista, preso em uma fantasia de ser um macho alfa, dono de harém. Se ele não consegue realizar a fantasia dele, que vá transar de outro jeito. Ou fique sozinho.
Apesar da rispidez de sua fala, Denise se desculpou com suas novas amigas. Tinha empatia por elas e, apesar de não assumir, por Roberto. Sentia pena de todos eles. Delas por encontrarem uma satisfação em uma fantasia limitada e dele por ser um escravo dos próprios textos. Saiu daquela sala oculta com uma sensação ruim. Não tinha vontade de reaparecer lá. Todo aquele jogo era extremamente excitante, mas falar a verdade para elas quebrou o clima.
O tratamento com elas e com Roberto nos dias seguintes era estritamente profissional, sem demonstrar a menor intimidade com nenhum deles. Percebia no olhar deles a vontade de tê-la com eles, mas não queria aquele tipo de situação para ela. Às vezes, ao passar pelo depósito, imaginava se estaria acontecendo algo por lá, mas logo enterrava sua curiosidade.
Denise seguiu. Sua vida sexual só era parada quando queria, ou escolhia demais. Se permitiu conhecer novas pessoas sem tanto critério, pois para ela, nada seria pior do que Roberto. Teve encontros interessantes, mas sentia falta de algo. Pensando no encontro com Amanda, Sandra e Rebeca, tentou coisas novas. Ménages e casas de swing se tornaram programas frequentes. Mesmo assim, pareciam vazios.
Apesar de se afastar do grupo, Denise guardava alguns momentos para ler os textos publicados por Roberto. O sexo grupal havia sido um tema recorrente e ela se divertia não apenas se masturbando, mas também identificando quem era quem em cada conto. Havia um ou outro conto com quatro mulheres, onde podia perceber referências a ela. Esses ela lia e relia, se masturbando e gozando vezes seguidas enquanto lia. Sentia como se ele lhe mandasse uma mensagem, dizendo não esquecê-la apesar de tudo.
Além do gesto discreto, havia algo mais chamando a sua atenção. Os textos estavam evoluindo. Surgiam histórias vividas apenas entre mulheres, muito excitantes para ela. Mesmo histórias em grupos, com um home e várias mulheres, o tema da submissão se tornava menos comum. Aos seus olhos, o autor parecia amadurecer pelos próprios textos, criando narrativas mais diversas, com papéis diferentes para homens e mulheres. Os novos textos a inspiraram a se imaginar naquelas histórias mais uma vez. Ela, suas amigas e Roberto.
Amanda sentia uma agonia profunda, da qual não compartilhava com ninguém. Seu relacionamento com Roberto era limitado àquela sala, sendo insuficiente para ela. Adorava tanto Sandra quando Rebeca, principalmente por ajudarem com seu namorado, mas não compartilhava seus sentimentos com elas com medo delas desistirem, como fez Denise. A rotina continuava, com as corridas pela manhã e o banho compartilhado, assim como os vários momentos na sala oculta. Nada daquilo bastava para um relacionamento. A alimentação de Roberto já estava melhor a dias, assim como seu corpo já apresentava mudanças com os exercícios e mesmo assim, ele era dominado pelo menos.
Se perguntava se valia à pena tanto esforço para manter um relacionamento tão deficiente e se sentia envergonhada por pensar nisso. Com medo de compartilhar com as amigas, se sentia sozinha em suportar o peso pelas angústias dos dois. Na frente dele, mantinha a alegria e o sorriso charmoso, porém chorava sozinha. Em seus momentos ociosos no trabalho, pensava em meios de reverter os medos de Roberto. Sem sucessos. Em um momento assim, foi convocada para uma reunião.
Naquela empresa havia diversas salas de reuniões. Uma delas, em especial, era chamada de auditório, pois parecia um cinema em miniatura. Havia sido desenhada para apresentações para grandes grupos. Sem janelas ou visores, era totalmente opaca. O isolamento acústico permitia a exibição de apresentações com vídeos sem perturbar os trabalhadores nas demais salas. Por algum motivo, Roberto, Amanda, Sandra e Rebeca haviam sido convocados para uma reunião ali. No fundo da sala, estava Denise. Com os braços cruzados, sua camisa social branca tinha alguns botões abertos, revelando discretamente seus seios. As pernas cruzadas eram exibidas por uma saia mais curta. A sensualidade do visual era complementado por uma expressão séria, intimidado os demais.
— Preciso conversar com vocês, porque tem coisas acontecendo nesse escritório…
— Não pode falar mais baixo, por favor? — pediu Sandra
— Essa sala é isolada, ninguém vai ouvir.
Denise se levanta e caminha de um lado a outro da sala enquanto fala.
— Como eu ia dizendo, tem coisas acontecendo aqui. Como gerente, eu não posso ignorar certas condutas. Essa sala oculta onde vocês brincam se tornou algo inadmissível e eu não posso fingir não saber de nada.
Rebeca olhava para Denise com raiva. Sandra também não escondia a indignação em seu rosto. Roberto se sentia apavorado em perder seu único lugar e Amanda tinha seus olhos lacrimejando.
— Me desculpa, Denise. — disse Amanda ao se levantar. — comecei isso tudo e…
Antes de Amanda terminar a frase, Denise se aproxima e a abraça, surpreendendo a todos ali.
— Calma, meu amor, você não em culpa de nada.
Denise dá um carinhoso selinho em Amanda, deixando os demais ainda mais confusos. Acaricia o seu rosto e lhe dá um longo beijo de língua. A língua invasiva invade a boca de Amanda intensamente. Roberto, Sandra e Rebeca olham espantados, mas se excitam com a lasciva do beijo. Denise não se importa de apertar a bunda de amanda na frente dos demais, e sente o carinho correspondido.
Com um sinal do dedo ela chama Roberto. Boquiaberto, ele levanta como se estivesse hipnotizado e recebe um beijo de Denise.
— Me dá tua língua. — pede Denise. Roberto olha para ela incrédulo. O medo toma conta de si. As frustrações das outras vezes o deixaram muito mal e tinha certeza de tudo terminar da mesma forma.
— Esquece o teu pau e me beija. — Sussurrou Denise.
Assim, a língua de Roberto invade Denise enquanto suas mãos apalpam o corpo dela. Lhe apertava a bunda, junto a Amanda. As mãos subiram pela cintura, chegando ao seio.
— Você quer? É todo seu.
Roberto abriu os botões da blusa de Denise enquanto ela beijava Amanda. Pôs o seio ara fora e o lambeu. O apertou, chupou e mordiscou os bicos várias vezes. Alternativa de um seio a outro, provocando gemidos em Denise, abafados por Amanda.
— Pelos textos dele sei que ele está aprendendo. Dá uma chance para ele. — Disse Denise a Amanda.
Rebeca e Sandra se negaram estar de fora e foram até Roberto. Enquanto ele chupava o seio de Denise, elas lhe tiraram a camisa. Quatro mãos deslizavam pelo corpo dele enquanto as línguas se concentraram no pescoço e nas orelhas, provocando arrepios.
Denise terminou de tirar a camisa e o sutiã, enquanto chupada por ele. Amanda se ajoelhou, abriu a calça e um sorriso ao ver o membro duro. Lambeu-o inteiro antes de engolir.
Rebeca e Sandra alternavam beijos entre Denise Roberto. As mãos tomavam conta dos dois corpos. Roberto desabotoou a camisa de Sandra e Denise tirou a blusa de Rebeca. As três o empurraram até se sentar. Amanda engatinhou e continuou a chupar seu namorado, agora sentado. Sandra e Rebeca pediram a sua vez e dividiram a rola de Roberto entre elas duas. Denise e Amanda tiraram o resto das roupas delas e as tocaram por trás. Seguindo a Loira, Amanda socou os dedos em Sandra para elas gozarem chupando o pau de Roberto.
Amanda ofereceu o pau de Roberto a Denise. A loira engatinhou até ele e o engoliu de uma vez só. Fazia um lento vai e vem com o pau na boca enquanto Sandra e Rebeca lhe tiravam a saia e a calcinha. Ao perceber a respiração acelerada de Roberto, ela parou.
— Não vai gozar agora não.
Denise se levantou e montou sobre a coxa dele. Com a boceta melada, ela rebolava, esfregando seu grelo na perna dele. Abraçava a cabeça dele, oferecendo o seio para ser chupado mais uma vez. Apertando-o cada vez mais forte, Denise gozou, tremendo sobre a perna dele e lhe beijando mais uma vez.
Mal, Denise saiu e Sandra foi até ele. De pé, se pôs de costas para ele e puxou o seu rosto pelos cabelos até entrar o máximo possível em sua bunda. A língua macia de Roberto lhe dividiu os lábios, lhe arrancando gemidos manhosos. Rebeca se pôs de pé, segurando seu rosto enquanto lhe dava beijos.
— Ele tá te chupando gostoso?
— Muito… que delícia.
Amanda e Denise alisam e apertam o corpo de Sandra.
— Caralho, que delícia.
— O que foi?
— Entrou na minha boceta.
Sandra ensaiou um discreto rebolado na boca de Roberto.
— Meu Deus, que língua é essa?
Rebeca e Amanda olhara para Sandra.
— O safado entrou no meu cuzinho
Sandra continuou seu rebolado até gozar na cara de Roberto. Rebeca precisou segurá-la para não cair.
Denise tirou Roberto da cadeira e o fez se deitar no chão e sentou-se sobre seu rosto. Rebolou lentamente e, olhando o pau ainda rígido, chamou Amanda.
— Chupa ele comigo.
Amanda se pôs de quatro e lambeu o pau com Denise. Roberto sentia as duas línguas lhe acariciando e apertava a bunda em cima do seu rosto, explorando a intimidade dela. Denise quase não conseguia chupar o pau de tanto gemer e gozou na boca de Roberto.
Quando Roberto se levantou, foi até Rebeca, a levando e colocando-a contra a divisória. Enquanto ela empinava o quadril, se esfregando nele, ele a segurava pelo cabelo, levando a mão para entre suas pernas. Dois dedos abraçavam o grelo duro da ruiva executando um delicado vai e vem. Rebeca levou a mão para trás e achou o pau, ainda duro, de Roberto.
— Me come aqui.
Rebeca direcionou aquela rola para ao seu cu e Roberto entrou lentamente. A ruiva gemia manhosa com os dedos e o pau de Roberto. Apensar da penetração, mexe o quadril discretamente, dando mais atenção ao movimento dos dedos, por onde controlava os gemidos dela. Com um pouco mais de intensidade, Rebeca gozou nos dedos de Roberto, enquanto preenchida no cu.
Ao sair de dentro da ruiva, viu Denise e Sandra distribuírem beijos em Amanda e a colocarem de quatro no chão. Uma fazia um gesto com o dedo para ele se aproximar enquanto a outra dava tapinhas na bunda da namorada.
Roberto se aproximou em um instante, mas pincelou a rola na boceta dela lentamente antes de penetra-lá. Amanda reagia à provocação rebolando seu quadril. Segurando ela pela cintura, deslizou para dentro lentamente e começou seus movimentos. Comia ela devagar, esfregando sua piroca lentamente dentro dela. Denise, Sandra e Rebeca lhe beijavam e alisavam tanto o seu corpo quanto o dela.
— Come bem gostoso a sua mulher, ta bom?
— Ela tá de quatro, do jeitinho que você gosta.
— A Amandinha merece ser bem comida.
Roberto e Amanda mexiam seus quadris no mesmo ritmo. Ele arranhava as costas dela com as pontas dos dedos enquanto seu corpo era acariciado pelas demais.
— Isso querido, sem pressa. Come ela gostoso, no seu ritmo — Sussurrou Denise antes de lhe beijar na boca.
— A bunda da Amanda é tão gostosa. — provocou Rebeca
— Queria ter um pau para comer ela de quatro, tão gostosa assim — Brincou Sandra.
As carícias em seu corpo e os elogios faziam brotar no rosto de Amanda um sorriso sapeca com suas covinhas charmosas.
— Amor, me come daquele jeito. — disse Amanda, olhando sobre o ombro.
Nada mais precisava ser dito. Roberto entendeu na mesma hora e puxou o cabelo da namorada e lhe acertou um tapa firme na bunda. Os movimentos do quadril aceleram, tornando-se violentos. O som do choque dos quadris ecoava pela sala assim como os gemidos dos dois. Denise sentiu a mudança de pegada e incentivou.
— Isso, come essa puta do jeito que ela quer.
— Isso amor, como a sua putinha. Me fode gostoso.
Nessa altura do campeonato, Roberto não sentia pressão alguma. Seu desejo fluía com as demais e o incentivo era realmente incentivo. Quanto mais fodia Amanda, mais vontade de meter ele tinha. Assim ele fodeu gostoso com ela, sob os olhos admirados das demais, alcançando um orgasmo simultâneo dos dois. O casal tremia em sintonia. Os gemidos de extravasão ecoavam pela sala até serem absorvidos pelo isolamento acústico. Enfim, Roberto se libertou da prisão de suas fantasias secretas. Abraçou Amanda por trás e a beijou, assim como Denise, Sandra e Rebeca.
Depois de tudo isso, os cinco se lembraram de precisar voltar a trabalhar. Roberto e Amanda abraçaram Denise emocionados, agradecendo pela ideia de finalmente tirar Roberto da dependência da sala oculta. Mesmo assim, Denise deixou claro não fechara sala. Pelo contrário, queria voltar a fazer parte do grupo. A pesar disso, Roberto as convidou para irem em sua casa, comemorar.
Denise, assim como os demais, voltou ao seu trabalho, feliz por conseguir resolver o problema de seus amigos, apesar de entrar sem querer naquele grupo. Porém, enquanto retomava seu trabalho, outra questão surgia em seus pensamentos. Se incomodava com o fato daquela sala, oculta e misteriosa, existir sem ninguém saber sobre ela. Se haviam móveis e carpetes revestindo, é porque alguém quis assim. Então quem criou aquela sala?