Nos dias que se seguiram, notei um distanciamento de Joel que sempre que possível procurava me evitar mesmo quando eu o interpelava com algum comentário; por um momento me passou pela cabeça que ele pudesse ter ficado com ciúmes pelo meu envolvimento com Solano, mas achei que isso era pueril demais para ser crível, até mesmo porque eu não tinha nenhuma forma de contato com Solano, pois não tivemos tempo sequer de uma troca de números de telefone. De qualquer maneira desencanei daquela situação e dei tempo ao tempo para que Joel tomasse tento de que fora ele próprio que me aproximara de seu amigo e torci para que em algum momento voltássemos às boas.
Certo dia, saindo da academia fui interpelado por uma voz feminina; ao voltar-me para ver de quem se tratava deparei-me com uma mulher sorridente que aparentava idade entre sessenta e cinco e setenta anos muito bem conservada usando uma calça jeans que parecia ser um número menor e uma camiseta com mangas justíssimas cujo decote abissal travava um embate visível para evitar que os peitos volumosos saltassem para fora; respondi ao seu chamado e a mulher sorriu ainda mais aproximando-se de mim e estendendo sua mão para um cumprimento.
-Oi, querido! Meu nome é Dolores, sou tia do Solano! – disse ela em tom efusivo enquanto apertávamos as mãos – Ele me disse que você frequentava essa academia e como estou a procura de uma mais próxima de minha casa gostaria que você me mostrasse as instalações.
Enquanto eu a ouvia observava seu rosto quase sem marcas com maquiagem discreta que lhe concediam uma beleza clássica; Dolores tinha cabelos encaracolados, loiros tingidos na altura dos ombros que emolduravam um par de olhos espevitados, lábios finos e uma tez alva; era uma mulher atraente capaz de aflorar tesão em qualquer macho (inclusive eu que sou bissexual!); expliquei a ela então que não era proprietário da academia, mas que podia sim acompanhá-la em uma visita; ela mostrou-se esfuziante enquanto segurava meu braço esperando que eu a conduzisse. Procurei por um dos proprietários que eu conhecia e fiz as apresentações e falando sobre o interesse dela em matricular-se.
Beto, o proprietário mostrou-se atencioso mostrando as instalações, aparelhos, banheiros, sauna seca e outras dependências; ao final Dolores ficou ainda mais estimulada e pediu logo a ficha de inscrição; permaneci ao lado dela durante todo o processo e ao término dele saímos de braços dados; como eu estava de carro ofereci a ela uma carona que foi aceita prontamente; no caminho conversamos amenidades e assim que chegamos ao destino descobri que ela realmente morava bem próximo de mim.
-Olha, meu querido, muito obrigado por tudo, viu! – disse ela assim que eu estacionei o carro – Ah! E antes que eu me esqueça, tome esse é o número do celular do meu sobrinho que ele pediu para te entregar. Espero que possamos nos ver na academia!
Depois de me entregar um cartão com os dados de Solano, Dolores segurou minha nuca e puxou-me para que nos beijássemos na boca e eu fiquei estupefato quando ela deixou claro que não era apenas um beijinho amável, mas um delicioso embate de línguas; esperei até que ela entrasse na portaria do prédio e depois fui para casa. Naquela mesma tarde adicionei Solano ao meu whatsapp e já enviei um emoji sorridente e no momento seguinte meu aparelho vibrou.
Era Solano dizendo de sua felicidade pelo meu contato e já querendo saber sobre sua tia. “Pois é, amigo, ela é mesmo bem safadinha e não perde uma oportunidade; então fica esperto, viu?”, comentou ele quando eu lhe disse que ela era bem atirada sem revelar o beijo de despedida. Seguimos conversando sobre assuntos variados até o momento em que ele enveredou por um caminho mais insinuante e promissor.
-Quando é que vamos nos ver novamente? – perguntou ele sem esconder sua ansiedade – Tô morrendo de vontade de estar com você!
-Isso depende mais de você do que de mim – respondi com tom amável – Só preciso que me avise com antecedência para que eu possa me organizar.
-Ah! Beleza! Essa semana estou de viagem marcada para Vila Velha e devo ficar por lá uns quinze dias ou um pouco mais – explicou ele sem que eu perguntasse – A não ser que você queira viajar comigo! O que acha da ideia?
Confesso que naquele momento fui tomado por uma certa empolgação pelo convite, mas ponderei que não seria possível aceitar uma viagem inesperada sem o devido preparo; expliquei a Solano que não poderia acompanhá-lo arrumando uma desculpa cheia de sutileza. “Ok, querido! Sem problemas, eu te entendo; então quando voltar posso te procurar?”, devolveu ele com uma ponta de ansiedade na voz, o que me deixou feliz e também empolgado; respondi que ficaria triste se ele não fizesse isso e depois conversamos mais um pouco antes de nos despedirmos. Naquela semana me diverti com a companhia da Tia Dolores e seu jeito despachado e sapeca sempre examinando os frequentadores da academia e sussurrando comentários safados em meus ouvidos chegando a dar nota para cada um deles.
No fim do circuito no último dia da semana convidei Dolores para tomarmos um café e não contive uma gargalhada com a sua resposta. “Meu querido, em primeiro lugar, não estou na idade de recusar convite de um homem gentil e charmoso; e em segundo, poderia ser uma cerveja, mas café já está bom!”, disse ela com tom animado. Fomos então para a cafeteria que ficava próxima da academia e logo depois que nos trouxeram a bebida, a danada da Dolores abriu sua bolsa tirando de seu interior um pequeno cantil de alumínio típico para conter bebida alcoólica; ela derramou um pouco dentro da xícara e mexeu com a colher, me fitando com uma expressão marota; bebericamos nossos cafés em meio a conversas sobre todos os assuntos, até que Dolores fez um questionamento que me constrangeu não apenas pelo seu teor, mas principalmente pelo tom de sua voz.
-Me explique uma coisa, por favor – perguntou ela já elevando o tom de voz – porque os homens não sabem como saborear uma buceta? Será que precisam de manual de instruções?
Num primeiro momento minha reação foi olhar para os lados examinando a reação das pessoas que muito provavelmente ouviram as palavras de Dolores e em seguida tive ímpeto de cair na gargalhada, o que não fiz por uma questão mais que lógica. Quando mirei o rosto dela novamente percebi algo inquietante: Dolores estava muito a fim de uma boa foda e eu era o seu alvo! “Porque não? Ela até que dá um caldo!”, pensei comigo antes de responder sua pergunta.
-Isso eu não sei responder, Dolores – retruquei com tom cheio de safadeza – Mas uma coisa eu te asseguro: sei saborear muito bem uma buceta …, quer uma prova?
Agora foi a vez dela mostrar-se surpresa com a minha afirmação seguida de um convite bastante provocador permanecendo muda por alguns minutos até abrir um sorriso sapeca. “Quero! Vamos para o meu apartamento e resolvemos isso agora mesmo!”, respondeu ela já se levantando da mesa. Como ambos estávamos com nossos carros, Dolores sugeriu que fossemos no dela e depois ela me traria de volta, caso eu quisesse é claro! Mal havíamos entrado no elevador social do edifício e a tia safada me empurrou contra a parede colando sua boca na minha; foi uma avalanche de beijos lascivos e apalpações indômitas até a porta se abrir no andar indicado.
Dolores puxou-me pela mão e assim que irrompemos para o interior de seu amplo apartamento ela pediu que eu fechasse a porta enquanto ela sem qualquer cerimônia livrava-se das roupas pondo-se nua diante de mim; todas as minhas suspeitas sobre ela comprovaram-se naquele momento em que a vi pelada; mesmo com formas angulosas e generosas, Dolores tinha tudo no lugar principalmente um belo par de mamas que mesmo um pouco caídas ainda mantinham uma alucinante e eloquente dignidade exultante. “Então, querido! Vamos ficar nesse um a zero, ou você vai mostrar o que tem debaixo dessa roupa?”, perguntou ela com tom provocativo.
Sem demora fiquei nu ante o olhar guloso de minha parceira que apontou o dedo indicador na minha direção gesticulando para que eu a seguisse; entramos em seu quarto e Dolores deitou-se sobre a cama “King Size”, abrindo as pernas e acariciando sua linda xoxotinha depilada; eu compreendi a mensagem e me atirei entre suas pernas premiando-a com um banho de língua com direito a um dedilhado açodado e algumas dedadas em seu cuzinho provocando uma onda quase infindável de orgasmos que faziam seu corpo tremelicar involuntariamente enquanto ela gemia como uma cadela no cio ansiando por mais prazer.
Dolores estava dominada pelo prazer que minha boca e minha língua proporcionavam em seu corpo que vibrava no ritmo das linguadas e dedadas e não demorou para que ela implorasse por uma boa trepada; imediatamente subi sobre ela e deixei que ela se incumbisse de conduzir minha piroca para dentro de sua xerequinha impulsionando minha pélvis na mesma direção; foi uma penetração alucinante experimentando meu membro ser enluvado por aquela bucetinha quente e um pouco apertadinha causando um delirante êxtase que provocou vários arrepios percorrendo meu corpo de cima a baixo.
Engendramos uma cópula alucinante salpicada de longos beijos de língua e sugadas vigorosas nos mamilos durinhos que se erguiam clamando por minha boca; confesso que nos perdemos em tanto tesão e Dolores já não sabia mais quantos orgasmos haviam sacudido seu corpo tomada por uma respiração arfante e um olhar cheio de ansiedade esforçando-se para reunir forças a fim de angariar todo o prazer que eu pudesse lhe oferecer; o suor irrompeu por nossos poros e eu notei que Dolores estava chegando ao seu limite com uma respiração mais acentuada e um olhar lânguido; decidi que era o momento para um esforço final antes que fosse eu capitulado por um clímax desavisado, o que infelizmente se sucedeu quando uma sequência de contrações musculares involuntárias acompanhada de espasmos varrendo meu corpo puseram fim nosso périplo com volumosa ejaculação inundando as entranhas de Dolores que ao recebê-la, usufruiu de um último e eloquente gozo que a fez contorcer e gritar tomada por insano delírio.
Com nossos corpos lavados pelo suor e nossas respirações entrecortadas nos deitamos um ao lado do outro procurando uma recuperação que exigiria um certo tempo, porém sem dispensar beijos e carícias. “Nossa! Você é mesmo bom na cama, meu querido! Que sorte teve meu sobrinho ao te conhecer!”, comentou Dolores em um tom afável mas salpicado de uma maledicente safadeza. Ela deu uma risadinha quando a encarei com uma expressão hesitante esboçando um fingimento quase alheio ao que ela insinuara com suas palavras; Dolores tornou a sorrir e me beijou para depois apoiar a cabeça sobre uma das mãos do braço flexionado possibilitando que ela me encarasse olhos nos olhos.
-Depois do falecimento dos pais eu me tornei uma espécie de figura materna para o Solano - começou ela a falar com tom amável – Temos uma intimidade tal que eu sei o que ele sente por você sem precisar de palavras para isso! Então, não se preocupe comigo …, estaremos sempre bem, desde que você não magoe meu sobrinho, OK?
Aquelas palavras calaram fundo em minha mente e o olhar de Dolores me provocava uma sensação de cumplicidade e confiança que eu jamais teria coragem de exorbitar; acenei com a cabeça e nada mais precisou ser dito exceto mais alguns beijos quentes e molhados antes que optássemos por uma ducha morna e revigorante. Dolores me levou de volta para a academia onde peguei meu carro e fui para casa pensando no que ela havia me dito e também pensando em Solano. Passados os quinze dias, Solano me ligou avisando que retornara de viagem e que queria muito se encontrar comigo; sugeri a cafeteria próximo da academia na manhã do dia seguinte e ele aquiesceu prontamente. Solano estava sorridente vestindo roupas bem casuais quando nos encontramos no lugar marcado; pedimos café e ficamos conversando com ele me contado sobre sua viagem de negócios bem-sucedida; ouvi tudo atentamente, até ele parar de falar e por-se a fitar o meu rosto.
-Ficou mudo porque? O que está pensando? – perguntei com tom carinhoso exibindo um sorriso franco e uma expressão que tentava disfarçar a minha ansiedade.
-Tô pensando em você e em nós – ele respondeu com um tom hesitante – Vamos pro meu apartamento?
Eu sorri ainda mais e acenei com a cabeça aquiescendo com o convite; fomos em seu carro porque eu não sabia onde Solano residia e em questão de minutos estávamos no interior do elevador social subindo para seu apartamento; tomei um susto quando ele tomado por um arroubo momentâneo me encostou contra a parede do elevador e colou seus lábios aos meus; senti todo meu corpo vibrar sentindo nossas línguas se digladiando ao mesmo tempo que uma onda de calor parecia incendiar minhas entranhas; nos abraçamos com força firmando um beijo prolongado.
Para nossa sorte quando a porta do elevador se abriu no andar não havia ninguém que nos surpreendesse naquele idílio. Já no interior do apartamento de Solano corremos para o quarto onde nos despimos indo para a cama; por um bom tempo ficamos abraçados nos beijando e acariciando mutuamente. “Me cansar disso? Jamais!”, respondi quando ele perguntou se eu poderia ficar entediado com aquele idílio. Nos beijamos mais algumas vezes antes de eu pô-lo de barriga para cima e cair de boca na sua piroca linda e suculenta que mamei matando minhas saudades dela. Eu me regozijava ouvindo Solano gemer e suspirar acariciando minha cabeça demonstrando enorme carinho.
Percebendo minha insaciedade Solano gentilmente puxou minha cabeça e veio me beijar para sentir o seu sabor; depois fez com que girássemos nossos corpos sobre a cama para realizarmos um meia nove magistral com ele sobre mim, mamando minha rola e dedando meu cuzinho ao mesmo tempo em que eu retribuía da mesma forma. Ensandecido pelo tesão que o assolava, Solano me pôs na posição de frango assado cuidando de colocar um travesseiro para elevar meu corpo e veio tomando posição pincelando a chapeleta no meu rego antes de arremeter com precisão. Eu estava tão excitado que mesmo a dor incômoda não me abalou e procurei relaxar ao máximo para receber aquela piroca deliciosa dentro do meu rabinho.
A animação de Solano era tanta que ele socou umas poucas vezes antes de despejar sua carga quente e viscosa dentro de mim, exibindo uma expressão frustrada enquanto sua pistola murchava; ele a sacou lentamente e deliciou-se em ver o filete de sêmen escorrendo do meu buraquinho arregaçado. Preocupado com ele eu fiz com que se deitasse e o abracei selando sua boca com a minha. “Me desculpa! Acho que foi a ansiedade! Quero tanto te dar o que merece!”, comentou ele com voz embargada quando nos desvencilhamos. Achei aquilo tão singelo e sincero que tive que me conter. Sugeri que tomássemos uma ducha ao que ele aquiesceu e debaixo da água morna do chuveiro comecei a roçar minha piroca na dele até que eu as segurei em minha mão punhetando ambas ao mesmo tempo.
Não demorou para que ele se visse rijo mais uma vez e eu me pus de costas empinando meu traseiro de um modo convidativo; Solano abriu um enorme sorriso vindo ao meu encontro entreabrindo minhas nádegas e roçando meu selo com sua espada que logo arremeteu para dentro de mim cheia de entusiasmo; o desempenho do meu parceiro mostrou-se renovado e suas estocadas pélvicas causavam-me prazer e não dor; o safado aproveitou-se para pegar na minha ferramenta que também estava duríssima aplicando uma vigorosa punheta. E foi nesse clima que prolongamos ao máximo nosso deleite até que o gozo mútuo sobreveio nos deixando ofegantes, porém plenos de satisfação.
Mais tarde deitado ao seu lado na cama lhe disse que precisava ir embora; Solano implorou para que eu ficasse para dormir com ele. “Meu querido, sabes que não posso, pois sou casado e vivo essa vida dupla. Minha esposa jamais compreenderia se eu passasse a noite fora de casa!”, respondi carinhosamente enquanto acarinhava seu rosto. Solano conformou-se e eu arrematei afirmando que pensaria em um jeito de passarmos a noite juntos. Ele fez questão que eu me comprometesse com isso e eu me limitei ao silêncio. Fui para casa ansiando por uma chance de realizar essa noite com ele.