Tudo aconteceu naquela noite
- Já está na hora de irmos embora, Suely. Vou chamar a Ritinha lá dentro. Lembre-se que mamãe só me deixou vir com vocês duas porque prometeram a ela que voltaríamos no máximo as onze horas e já são quase isso.
- Não seja chata, Aninha, uma horinha a mais não vai tirar pedaço de ninguém e nem adianta ir falar com a Ritinha; ela está num tremendo ”agarramento” com o Miguel e não vai nos levar no carro dela e nem eu quero ir agora.
Puta merda, como fui babaca em vir com essas duas amigas da onça! Tenho de dar um jeito e ir para casa por conta própria, sei me virar sozinha).
*****
- Olá Aninha! Que está fazendo aqui embaixo sozinha? Acho melhor você voltar para o apartamento da Luiza.... não é seguro ficar na calçada a esta hora da noite!
- Vá a merda Luiz! Eu sei o que faço, estou esperando um taxi para ir pra casa.
- Você já chamou o taxi?
– Chamei sim. Ele deve estar chegando. Pode subir, estou bem.
Lógico que não chamei taxi nenhum. Luiz é um garoto muito chato, que vive pegando no meu pé, só porque mora perto de mim. Vou pegar qualquer taxi que passar. É uma rua movimentada e logo deve aparecer um. Um automóvel parou junto a calçada e escutei alguém me chamar. Era um carinha que estudou comigo no ano passado. Simpático, ele desceu e veio conversar comigo.
- Aninha, quanto tempo! Você ainda estuda no meu antigo colégio?
- Sim, ainda e você onde estudas agora?
Fiquei um pouco encabulada, ele sábia o meu nome eu não me lembrava do dele, apesar de frequentarmos o mesmo colégio por um ano inteiro. Esquecimento imperdoável. Ficamos batendo papo e ele perguntou o que eu estava fazendo ali, tão tarde da noite e sozinha. Disse que estava esperando um táxi, pois as amigas que me trouxeram me deram o bolo e eu queria chegar em cada na hora marcada por minha mãe.
- Se você não morar longe, eu posso te levar, pois eu e meu amigo estamos indo para uma balada e não queremos nos atrasar.
Como eu não morava perto, noutro bairro, agradeci a oferta. Mas ele assim mesmo disse que poderia me levar. Aceitei a carona, que chegou na hora exata.
No carro, fiquei no meio dele e do amigo e lhe informei o caminho para minha casa. Me apresentou o amigo, Tonhão, um moreno escuro grandão e bonitão e muito falante. Mas não gostei muito do seu olhar para minhas coxas, pois ao sentar, minha saía curta, acima dos joelhos, subiu mais um pouco, mostrando metade das coxas.
– Então você é a Aninha, que o Zezo tanto fala? Ele disse que você era a garotinha mais gostosa da escola e que tinha uma queda por você.
Não gostei do papo dele. Mas fiquei sabendo que o cara se chamava Zezo, que devia ser o apelido de José, mas assim mesmo não me lembrava de nenhum Zezo ou José, que tenha estudado comigo, mas tinha lembrança do seu rosto.
- Aninha, porque você não vem para a balada com a gente?
- Tá maluco, cara! Eu expliquei para Zezo que tenho de ir pra casa e além do mais tenho somente quatorze anos, sem idade pra balada nenhuma.
Fiquei muito assustada quando Zezo, retrucou:
- Que nada garota, para onde vamos, você poderá entrar. São todos amigos e tenho certeza que vais gostar da noitada com a gente.
O sangue gelou em minhas veias, pois percebi que eles estavam indo em direção contrário ao meu bairro, me levando para a tal balada. Tremendo de medo, implorei que me levassem para casa. Mas os dois apenas riram e disseram que eu só voltaria para casa na manhã seguinte, que esta noite, ficaria com eles.
Em desespero principiei a chorar e quase me mijei quando Tonhão encostou a ponta de um canivete no meu pescoço e mandou que eu ficasse quieta senão iria me furar.
- Você necessita se acalmar Aninha. Tonhão pegue ai no porta-luvas, um daqueles comprimidos e faça ela engolir.
- Eu não quero merda de comprimido nenhum, só quero ir para minha casa!
Tonhão me deu uma gravata e com a outra mão forçou duas drágeas em minha boca e quando tentei cuspir, mas tapou minha boca e senti os comprimidos irem se dissolvendo com minha saliva. Ficou com a mão espalmada por quase um minuto e sufoquei, ele também tapou minhas narinas, acho que involuntariamente. Me debati em busca de ar e ele pensando que fosse apenas para me livrar. Então vi tudo turvo e apaguei.
Senti que estava sendo levada no colo por alguém e, depois muitas vozes ao meu redor. Parecia que estava embriagada e quando me colocaram em pé, amparada por braços, pude escutar, como que em câmera lenta,
- Turma, esta é a Aninha e ela vai ser a nossa diversão por esta noite ela é uma adolescente muito gostosa.... vocês topam nos divertimos com esta belezinha?
Escutei música muito alta e estava dançando com um homem, que me segurava para não cair e logo estava nos braços de um outro e outro e outro. A tonteira ainda me dominava e parecia que estava flutuando. Senti muito calor por todo o corpo e nem percebi que estava totalmente nua, indo dos braços de um para outro. Todos bebiam e também me deram bebidas, verdade que bebi um pouco a força. Mas mesmo no embalo, pude ouvir alguém falar que era para dissolverem mais daqueles comprimidos na minha bebida.
Acho que deviam ser aproximadamente doze caras e eu era jogada de um para outro, sempre ao ritmo de uma música louca. Meu corpo era bulido por mãos atrevidas a todo instante. Não sei o que deu em mim, estava uma pilha, totalmente eufórica e comecei a rebolar no meio do salão, fazendo poses sensuais, com a rapaziada em volta, rindo e batendo palmas.
Esta festa sim, estava bem mais divertida do que a do apartamento de Luiza. Que delícia deixar minha timidez de lado e ser o centro de atenção de todo mundo e todos pelados. Pedi e me deram mais uma taça de champanhe bem geladinha. Com voz alterada em frases entrecortadas, falei para a divertida turma:
– Se mamãe sabe que estou ingerindo bebida alcoólica, vai me matar... que se foda ela, nesta noite tá valendo tudo... não é rapaziada?
Vi Zezo rindo e me agarrei a ele, rebolando. Senti o seu pau no meio de minhas coxas e o segurei firme passando meus braços em seu pescoço e lhe disse, ao pé do ouvido, que é uma delícia o roçar do negócio dele nas minhas coxas. Fiquei louquinha quando senti alguém me abraçar por trás, e o pau roçar minha bunda. Estava tão agradável que logo fiquei excitada.
Senti que mãos apalpavam meus seios e dedos apertavam e torciam meus mamilos. Não resisti e gemi com o prazer que estava sentindo. A algazarra dos rapazes aumentou e achei engraçado eles colocarem no meio da sala um colchão de cama de casal. Aquilo estava fora do lugar, mas me divertindo como nunca, pulei em cima do colchão e comecei a dar cambalhotas. Mas interessante ficou quando carinhas vieram e me derrubaram e começaram a me beijar e me lamber toda. Acho que eram três pois senti lambidas no rosto e nos seios, mas o mais gostoso de tudo foi quando senti lambidas na minha xoxota. Aquela boca fazia a língua entrar em minha xoxota; aquilo era diabolicamente agradável.
Puta que pariu! Nunca pensei que poderia sentir prazer tão intenso. Gemendo, empurrei meus quadris para cima, para melhor sentir a boca que me devorava. Uma coisa gostosa tomou conta de meu corpo, parecia que um choque percorria cada pedaço de mim e berrei alto com a intensidade do prazer que varreu meu corpo.
Logo depois alguém se deitou por cima de mim e percebi o pinto roçar minha xoxota que estava toda melada. Cravei as unhas nas costas do rapaz quando foi invadindo minhas carnes, senti um pouco de dor, porem o prazer era maior e beijei sua boca com língua e tudo. Doeu um pouco mais quando senti que meu portãozinho se rompeu com o pênis entrando em minha xoxota, foi coisinha à toa e quando iniciou a entrar e sair, cruzei as pernas em sua cintura e comecei a “miar como se fosse uma gatinha. Um minutinho depois ele “mijou”, enterrado em mim e senti outro choque e retesei todo o corpo, explodindo em outro intenso gozo.
Gostei muito mais quando outro subiu em mim e logo me penetrou e me fez gozar novamente, enquanto dava leves mordidas nos meus mamilos. Outro, porcalhão, ficou só lambendo o meu rabinho, colocando a língua onde eu faço cocô e depois todo um dedo. me assustei quando me virou de costas e se deitou por cima e senti a cabeça do pau cutucar o anel do cuzinho. Senti pouca dor, acho que o negócio dele deve ser bem pequeno e eu não senti nada com ele todo dentro do meu reto.
Eu sabia que outros viriam me foder, mas com sede pedi mais um pouco da deliciosa bebida e Tonhão, exibido que só ele, trouxe a taça de champanhe e ainda a segurando, fez questão de mostrar que estava colocando três drágeas na taca. Eu apenas ri para ele e tratei de a pegar, antes que outros a apanhassem. De um só gole, bebi tudo e depois dei um baita arroto e todos riram de mim.
Puta merda! Agora vieram dois para cima de mim, o Zezo e um outro. Fiquei admirada, não sabia que isso era possível, dois dentro de mim ao mesmo tempo. O pau que estava entrando no meu cu era maior que o primeiro, mais ele foi delicado e lambuzou meu rabo, acho que com um tipo de creme, mas depois fiquei sabendo que era manteiga. Zezo, também tinha uma piroca de respeito e ficaram os dois se movendo num ritmo de entre e sai bem gostoso e ficaram assim por muito tempo. Inicialmente não gostei desse negócio de dois ao mesmo tempo, mas depois me esbaldei e gozei novamente.
Outros vieram e me foderam, mas eu estava tão, tão, tão cansada, exausta demais e bastante sonolenta e fiquei ali, inerte, deixando os rapazes se divertirem comigo, afinal eles me deram uma festinha bem divertida e senti prazeres que nunca pensei pudesse existir.... eles tinham todo direito de se comigo também.
Eram tantos que vieram em mim, que tenho certeza, estavam se revezando, os primeiros retornavam novamente a me foder e assim por diante. Só que detestei e até chorei e pedi que não fizessem, quando começaram a colocar os pênis em minha boca e muito mais nojento quando esporravam e tive de engolir muita porcaria e o pior de tudo, sujaram meu rosto e cabelos de porra de muitos pênis. Não sei porque fizeram isso, eu fui tão boazinha com eles.
Depois disso, três ou quatro me levaram para um outro cômodo e lá me amarram numa pequena cama e foram embora. Fiquei uma fera, não deviam fazer isso comigo! Vi pela janela, a luz do dia invadindo o quarto. Gritei muito, pedindo que viessem me soltar. Apurei os ouvidos e toda bagunça que faziam sumiu e agora tudo estava em silencio. Se eles foram embora, eu estava fodida; amarrada à cama com pés e mão, não tinha como me soltar e fiquei com muito medo. Mas o pior de tudo era que depois de tanto sexo e ser entupida de porra pelo meus três buracos, estava com vontade de urinar, de fazer cocô e também de vomitar. Me aguentei o quanto pude, mas no fim, mijei muito, muito mesmo e encharquei o colchão.
Quando estava a ponto de me borrar toda, escutei o som de passos se aproximando e gritei por ajuda. Dois homens, um negro e um mulato entraram no quarto e quando me viram, caíram na risada, vendo a enorme mancha de mijo no colchão e um pouco vazando no chão.
- Por favor, me soltem....eu necessito ir correndo pro banheiro, senão vou fazer porcaria aqui mesmo.
Os dois, gargalhando, libertaram meus braços e pernas e livre, saí em desesperada corrida e ouvi quando falaram alto.... “e no fim do corredor”;
Minha nossa! Botei até a alma pra fora, pelo bumbum e pela boca. Fiquei uma enormidade de tempo sentada no vaso sanitário, me contorcendo em cólicas violentas. Quase não me aguentando em pé, entrei no box e deixei a agua fria cair em meu corpo. Não encontrei nem um paninho pra me secar. Pelo espelho acima da pia, me vi e fiquei muito abalada; pela ação da bebida e das drogas, não percebi e nem senti, mas estava muito machucada, com mordidas espalhadas em meu corpo que mostravam as marcas de dentes em minha pele, assim como a vermelhidão de dezenas de chupões.
Minha cabeça parecia estar enorme, tudo rodava a minha volta e piorava a cada momento. Imaginei que era uma espécie de ataque e que estava morrendo. Sem conseguir me equilibrar, saí do banheiro, me apoiando nas paredes e no corredor, nua e molhada, tudo girava à minha volta, caí no chão ladrilhado e não consegui me levantar e fui perdendo a consciência e tudo ficou escuro e desfaleci.
*****
Aninha apesar de adolescente, nunca tinha bebido nada que contivesse álcool e nas quase treze horas que ficou retida naquele lugar, foi drogada e embriagada e neste estado, compelida a fazer sexo com todo um grupo de homens, que a estupraram de modo vil e covarde.
Os dois “caseiros” da mansão, a viram caída no corredor e, por ordens dos proprietários, vestiram a desfalecida jovem com o que sobrou de suas roupas e a conduziram para a cidade ondem residia e na escuridão da noite a deixaram deitada num banco de praça algumas quadras de sua residência.
*****
Aninha estava desaparecido a quase dois dias. Seus amigos afirmaram que ela saiu do apartamento de Luiza, antes das 23 horas, dizendo que iria para casa. Luiz a encontrou na entrada do prédio, esperando um táxi que pediu, e subiu e que não viu quando embarcou no táxi. Naquela mesma madrugada, foi feito BO do sumiço da menor. Entretanto a polícia esperou por 24 horas para sair à campo e iniciar os procedimentos investigativos e de buscas da adolescente.
Em frente ao prédio onde Aninha reside, amigos, colegas e voluntários que tinham saído à campo, fazendo buscas por toda região, se reuniam desalentados por não conseguirem nenhuma pista do paradeiro de Aninha. Já passava das 2 horas, entretanto fieis, eles ainda debatiam os próximos passos e desta vez, com a ajuda das autoridades, interessadas em interrogar a todos que estavam na reunião do apartamento da anfitriã.
Luiz, ao lado de Suely e Ritinha, foram os primeiros a verem o vulto de uma mulher, que ao longe, caminhava pelo meio da avenida, caindo e se levantando do asfalto a todo momento.
- Minha nossa, exclamou Luiz, vejam aquela dona, deve estar chapada, a coitada.
Suely, com a aproximação da mulher, arregalou os olhos e deu um grito e saiu em disparada ao seu encontro, exclamando....é Aninha ...é Aninha.
Suely tinha razão, era realmente a adolescente.
Ela voltou a si, deitada num banco de praça. Olhou ao seu redor e disse para si mesma. “Acho que a mãe vai ralhar comigo, estou atrasada e ela não gosta que volte depois da hora que pediu. Saiu pela noite e com tudo muito confuso em sua mente, foi caminhando em direção de sua casa, apesar de cair a todo momento.
Viu muita gente vindo em sua direção e uma garota chorando e rindo, a abraçando mesmo caída no asfalto sujo. Depois se viu cercada por gente jovem que a levantaram e a cobriram de abraços e beijos. “Que coisa! Porque será tudo isso? Quem serão?
Entretanto Aninha estava feliz por ser acolhida assim e rindo feliz, fechou os olhos e só os abriu sete meses mais tarde, deitada num leito hospitalar, com o rosto feliz da mãe, segurando sua mãe carinhosamente.
Ela riu feliz, pois sempre gostou que a mãe segurasse sua mão, se sentia segura com isso e então perguntou pra ela:
- Mãezinha, tá na hora da senhora me levar para a ecolinha?
- Que escolinha, querida?
- Ora, mamãe , pru jardim onde eu estudo!
*****
Fisicamente tudo bem com Aninha, conforme ficou demonstrado em exaustivos exames, só que agora ela não era mais a linda adolescente , mas sim. Uma bebezinha muito esperta e falante de apenas 2 anos de idade.
FIM