O que é o Amor! (4a Temporada - CAPITULO 13) - O Fim de uma Saga

Um conto erótico de IDA (Autorizada por Nassau)
Categoria: Heterossexual
Contém 10858 palavras
Data: 13/02/2023 11:46:46
Última revisão: 13/02/2023 19:40:12
Assuntos: Heterossexual

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Sylvia já estava quase conseguindo acalmar a sua filha quando o ambiente no hospital se transformou. Em um simples piscar de olhos, as enfermeiras que transitavam pelo corredor cumprimentavam a todos sorrindo, de repente, começaram a correr de um lado para outro, falando alto. As vozes altas e nervosas chamaram a atenção de Bruna no exato momento em que uma das enfermeiras veio correndo pelo corredor e, ao ver o médico que havia conversão com Bruna vindo em sua direção, falou sem esconder seu nervosismo:

-(Enfermeira) Doutor, a moça na emergência sofreu uma parada cardíaca.

Sem responder, o médico saiu correndo e Bruna escapou do abraço que sua mão lhe dava e correu atrás, só não entrando na emergência porque foi impedida por um enfermeiro quando já ia entrar. Ficou sem saber o que fazer até que sua mãe veio até ela e colocou a mão em seu ombro enquanto pedia em voz baixa para que ela se acalmasse. Sylvia, ainda tentou levar Bruna para a sala de espera, porém, no exato momento em que parecia que ia conseguir, uma enfermeira já avançada na idade sai chorando pela porta da enfermeira e Bruna conseguiu entender o que ela falava entre seus soluços:

-(Enfermeira) Pobre moça. Tão novinha e morrer desse jeito!

Para alívio de Sylvia, Renato que havia sido avisado do ocorrido por Cassandra, apareceu no final de corredor e veio apressado até elas e abraçou Bruna que, com voz embargada por um pranto realmente sentido, disse sem se importar que todos ouvissem:

-(Bruna) Renato, nós perdemos a Elisa!!!

Sem resistir ao impacto emocional ao proferir essa frase, Bruna desmaiou, sendo amparada por Renato.

Continua ...

Capítulo 13 – O Fim de uma Saga

Aquela foi a noite mais longa na vida de Renato. Conseguindo a duras penas controlar o choro, porém, não as lágrimas que escorriam por seu rosto, conseguiu amparar Bruna que, diante da forte comoção perdeu os sentidos, só não caindo no piso frio daquele corredor do hospital porque estava abraçada a ele que a sustentou enquanto pedia por ajuda para o funcionário do hospital mais próximo.

Bruna foi levada até um quarto e quando voltou a si estava desesperada a ponto de o médico não ter opção que não fosse a de ordenar para que ela fosse sedada. Renato permaneceu ao lado dela assistindo seu sono agitado onde, por diversas vezes, pronunciava o nome de Elisa e depois frases desconexas que ele não conseguia entender.

Além de ter que administrar o paradoxo que a dor pela perda de Elisa e a preocupação pelo estado de saúde de Bruna provocava, se viu desamparado naquele quarto de hospital, pois Sylvia, depois de informar a ele que tinha um assunto importante a tratar, sumiu de vista. Apesar de ficar sentido com a frieza de Sylvia em deixar a filha naquele estado e ir, Deus sabe para onde, não estava a par do que a mulher faria. Sylvia saiu do hospital e se deparou, ainda no estacionamento, com Cassandra que, em uma postura calma a aguardava. Estranhando esse fato, perguntou:

–(Sylvia) O que você está fazendo aqui numa hora dessas? – Sylvia acabara de consultar a hora em seu relógio de pulso e verificou que passava das duas horas da madrugada.

–(Cassandra) Achei que você ia precisar de mim, então vim para cá de carro para o caso de você querer ir a algum lugar. – Respondeu Cassandra com sua voz grave, mas suave e calma.

–(Sylvia) E por que você não entrou?

–(Cassandra) Não entrei porque sei que não tem nada lá em que eu possa ser útil. Nessas horas, quanto menos gente, menos confusão, e melhor fica.

“Essa é a Cassandra de sempre”. Pensou Sylvia se lembrando de que, independente da hora, local e situação, ela nunca perdia a calma. Apenas uma vez, em uma festa em que as duas estavam, Sylvia foi assediada por um homem que a conhecia de várias orgias em que já haviam participado e, ao perceber que estava sendo dispensado, tornou-se inconveniente e começou a insistir a ponto de, ao ver que não estava tendo nenhum sucesso, perdeu a calma e se dirigiu a ela com palavras ofensivas.

Porém, um segundo depois da ofensa, o homem estava estatelado no chão e só não recebeu um castigo maior porque Sylvia interferiu e pediu para que Cassandra se controlasse. Quanto ao homem, a velocidade da reação de Cas, somada à sua habilidade em dominá-lo, causou efeito suficiente e ele se levantou e sumiu, não apenas da frente dela, mas do recinto onde se realizava o evento.

Aceitando a oferta de ajuda de Cassandra, Sylvia pediu para que ela a levasse de volta à mansão pois tinha tomado uma decisão que mudaria a vida de todos.

Lá chegando, desceu por um elevador disfarçado em armário que existia na sua suíte e foi até o cofre secreto, entrando pela mesma porta que usara anteriormente. Parou no meio cofre sem olhar para os dois corpos que jaziam no piso, balançou a cabeça como se fosse uma negativa e depois andou até a porta que era conhecida por Bruna.

Abrindo um painel oculto atrás de um quadro, acionou alguns botões enquanto examinava o efeito que sua ação causava no painel luminoso que informava o status daquela porta, notando que, um a um, os mostradores iam se apagando. Voltou então até o meio da sala, abriu a última gaveta da mesa e de lá retirou duas máscaras de proteção contra gases, entregando uma para Cassandra que a acompanhava enquanto colocava a outra em seu rosto. Protegida, voltou até o painel e, olhando para sua amante para ver se ela estava protegida, puxou uma pequena alavanca.

O efeito não foi imediato. Primeiro se ouviu um click e o som de vidro se partindo e alguns segundos depois uma fumaça apareceu pelo vão da porta e um líquido transparente começou a escorrer. O aço da porta resistiu a princípio, mas não demorou muito para começar a derreter provocando uma espuma amarela. A operação durou mais de quinze minutos e nesse tempo, nem Sylvia e nem Cassandra moveram um músculo sequer. Quando a espuma começou a se solidificar, foi possível notar que a parte derretida da porta se juntara àquela oriunda do batente, e a aparência era que as duas partes estavam agora soldadas. Ao se afastarem, com a voz prejudicada pelo uso da máscara, Cassandra perguntou:

–(Cassandra) E como você vai explicar a existência dessa porta quando alguém entrar na adega e descobrir sobre a existência dela?

–(Sylvia) Não vai ser tão fácil isso acontecer, – explicou Sylvia e continuou: – Ao acionar o dispositivo de destruição, quatro aros de aço envolveram o armário que é usado para disfarçar a existência da porta pelo lado da adega e somente com a destruição desse armário a porta poderá ser descoberta.

Em seguida, dirigiram-se a outra saída e, quando a Cassandra fez menção de retirar a máscara, Sylvia segurou sua mão e balançou a cabeça negativamente em uma ordem muda para que ela não fizesse isso. Ato seguinte repetiu toda a operação que fizera na outra porta, pois lá também havia um painel idêntico ao outro.

Entretanto, dessa vez o efeito não foi tão ameno, pois estando em um espaço muito pequeno, a fumaça ácida envolveu o corpo das duas que, apesar de estarem usando a máscara, não se protegeram quanto a isso. Isso fez com que, sem esperar pelo final do processo de destruição da porta, a própria Cassandra apertasse o botão e o elevador começasse a subir.

Chegando ao quarto, ambas começaram a se despir e correram para a ducha onde entraram juntas. Cassandra, se preocupando mais com sua amante do que com ela própria, fez um exame por todo seu corpo e constatou que apenas a mão dela apresentava uma irritação na pele, porém, nada de tão grave em virtude de terem agido rápido em se afastar do local.

Ao saírem da ducha, Sylvia, ainda enrolada na toalha, voltou para o elevador disfarçado de armário e removeu um quadro que ali havia, deixando a mostra outro painel. Apertou um botão e o aparelho de TV de seu quarto se ligou imediatamente, dividindo a tela em várias partes sendo que, em cada uma delas, uma parte do interior do cofre forte aparecia. Depois disso, apertou outro botão, foi para perto da TV e ficou, com CAS ao seu lado, assistindo o que se desenrolava nas várias imagens.

Primeiro viram várias aberturas aparecerem na parede e um líquido incolor começou a ser despejado, provocando uma fumaça densa assim que atingia a superfície do ambiente.

–(Cassandra) Mais ácido? – Perguntou Cassandra mesmo já sabendo a resposta.

Sylvia apenas confirmou com um aceno de cabeça e voltou a olhar para as imagens que, a cada segundo, mostravam a densa fumaça de um tom cinza se expandindo. Ainda conseguiram ver que outras aberturas, das quais não saia nada, começar a despejar um pó de tom escarlate e foi necessário que Sylvia explicasse:

–(Sylvia) O ácido vai destruir os documentos e o que restar também vai desaparecer ao longo do tempo, pois o que você vê caindo lá é uma mistura de areia e ácido. Pode demorar um pouco, mas como ninguém vai conseguir entrar ali, pois para isso seria necessário o uso de máquinas pesadas, então não tem problema.

–(Cassandra) Sylvia, mas e os corpos daqueles dois homens?

–(Sylvia) Pelo que sei, são dois homens que desapareceram no ar sem deixar vestígios de seus paradeiros.

-(Cassandra) E por que você fez isto? Você realmente quer destruir a sua Organização?

-(Sylvia) Sim e não.

-(Cassandra) Como assim? Não entendi.

-(Sylvia) Cas, eu estou fazendo isto pois era o desejo da Bruna e principalmente da Elisa. Mas pode ficar tranquila, pois a Organização não será totalmente eliminada. Somente as pessoas que quiserem continuar nela o farão. Todos os que estão na organização porque foram coagidos a isto, poderão ficar livres.

Depois disso, foram para a cama e Cassandra usou um creme para amenizar o efeito da fumaça ácida nas mãos de Sylvia e nas suas e depois pediu para que ela se deitasse e começou a fazer uma massagem relaxante nela, dessa vez usando um creme perfumado. Como era de se esperar, a massagem carinhosa a que ela se dedicava logo causou o efeito esperado e ela começou a usar sua boca dando beijinhos por todo o corpo de Sylvia, porém, quando estava para atingir a buceta dela com sua língua, a outra empurrou sua cabeça enquanto falava:

–(Sylvia) Não Cas. Acho que não há clima para isso, neste momento.

–(Cassandra) O que foi? Você está angustiada por causa da morte da Elisa? – Perguntou Cassandra sem demonstrar nenhuma irritação por causa da recusa da outra.

–(Sylvia) Sim. Eu acho que é isso mesmo. – Um breve intervalo se passou em que as duas permaneceram em silêncio, até que Sylvia continuou: – Não sei nem explicar isso direito. Eu nunca fui de me apegar a ninguém e agora, além de me sentir muito apegada à minha filha, estou sentindo muito a perda daquela garota. Engraçado que eu nem a conhecia e, na primeira vez que a vi, tive ganas de matá-la por achar que ela estava roubando o marido de minha filha. Com o tempo isso foi mudando e hoje eu me sinto como se ela fizesse parte de nossa família. Não como uma filha, lógico, mas como alguém que é muito querida pela minha filha. Dá para entender isso?

–(Cassandra) Dá sim. – A resposta de Cassandra causou estranheza em Sylvia que a olhou com os olhos arregalados, mas voltou ao normal quando a ouviu completar a frase. – Aquela menina era o tipo de pessoa que despertava esses sentimentos em todo mundo. Até mesmo na grande e implacável Sylvia!

Sylvia apenas sorriu e balançou a cabeça assinalando que entendia e concordava com o argumento da Cassandra e depois se lamentou:

–(Sylvia) Nossa! Vai ser uma barra consolar a Bruna e o Renato por essa perda. A Bruna sente uma amizade muito grande por ela e o Renato! Bom, não é preciso ser nenhum especialista para ver o tanto que ele amava a Elisa.

–(Cassandra) É. Ele amava mesmo. Só que você está errada ao classificar o sentimento de Bruna como uma simples amizade. Eu até estranho você não reparar que aquilo extrapola a amizade em muito. Aquilo para mim era amor.

–(Sylvia) Amor? Pare com isso Cas. Minha filha gosta de variar de vez em quando. Mas nunca chegaria ao ponto de amar uma mulher.

–(Cassandra) Pois é! Quem diria não? Mas as mães costumam acreditar apenas no que querem para os seus filhos. Mas pode ter certeza Sylvia, eu acho que, não fosse essa tragédia que aconteceu, elas ainda iam acabar juntas.

–(Sylvia) Pare de falar bobagem.

–(Cassandra) Quem pode garantir que não se trata de uma daquelas coisas raras, mas que sempre acontecem, de três pessoas se amarem simultaneamente.

–(Sylvia) Credo. Isso não existe, Cas. – Depois de falar isso, Sylvia parou de falar, ficou com expressão de reflexão e depois falou: – Mas isso agora não importa. O que importa é consolar Bruna e dar toda a assistência que ela e o Renato vão precisar. A garota está morta. Meu Deus! Que tragédia!

Como se fosse um eco às palavras de Sylvia, o celular dela que repousava na mesinha da cabeceira tocou e a imagem de Renato, dez anos mais novo, apareceu na tela. Sylvia levou o aparelho ao ouvido depois de aceitar a ligação e, apesar disso, Renato gritava de tal forma que ela entendeu nitidamente cada palavra que ele dizia:

–(Renato) NÃO ERA ELA. FOI OUTRA MOÇA. A ELISA ESTÁ VIVA. ELA ESTÁ SENDO SUBMETIDA A UMA CIRURGIA AGORA.

Não foi preciso dizer mais nada. Sylvia apenas jogou o celular na cama enquanto Renato continuava a gritar informações aos quais as duas não prestavam atenção e começaram a se vestir. Sylvia cedeu um de seus vestidos para Cassandra que, por ser de estatura maior que a dela, o comprimento ficou um palmo acima do joelho, exibindo suas lindas pernas longas e roliças, fazendo até que Sylvia lhe dirigisse um olhar de cobiça, agora que seu estado de espírito tinha se modificado completamente.

Quando estavam vestidas e se dirigiam à saída, Sylvia teve sua trajetória interrompida por Cassandra que, puxando-a para si, começou a puxar sua blusa para cima, em uma tentativa de arrancá-la pela cabeça. Sylvia protestou:

–(Sylvia) Agora não, Cas. Temos que ir para o hospital. Depois a gente faz isso.

–(Cassandra) Deixe de ser tarada, Sylvia. Você vestiu a blusa do avesso.

A cena era cômica e ambas riram disso.

No hospital, a primeira coisa que Sylvia quis saber foi o motivo que fez com que todos acreditassem que Elisa tinha morrido. Renato então explicou que, alguns minutos antes de Elisa chegar ao hospital, uma menina de dezessete anos havia sido trazida por uma ambulância, vítima de um acidente de moto em que ela estava na garupa. O estado dessa menina era desesperador e, apesar dos esforços dos médicos em salvar a sua vida, ela não resistiu. Era a essa garota que a enfermeira se referia e isso fez com que todos eles entendessem que se tratava de Elisa.

Depois contou que ela reagiu bem ao tratamento e que logo seus sinais vitais estavam estabilizados, o que permitiu que iniciassem a cirurgia ainda durante a madrugada. Quando questionado a respeito do estado de Bruna, informou que ela estava sedada e que, solicitou para que ela fosse instalada em um quarto particular, no que foi atendido. Disse também que, segundo lhe disseram, Bruna permaneceria dormindo por, pelo menos, mais seis horas. Sylvia então disse que, como a alternativa deles era aguardarem foram todos para o apartamento onde Bruna se encontrava e, mesmo sob os protestos de uma enfermeira dizendo que era permitida a entrada de apenas um acompanhante e que os outros deveriam retornar nos horários de visita, entraram no quarto depois de dirigirem à enfermeira um olhar repleto de censura.

O relógio que existia no quarto de hospital onde se encontravam parecia andar para trás. O tempo não passava quando, a cada minuto, era consultado por um dos três. Somente quando seus ponteiros marcavam que eram cinco horas e trinta e seis minutos a porta foi aberta e o médico que atendia à Elisa entrou e foi logo informando:

–(Médico) A operação correu bem. Por um milagre, não houve perfuração no intestino, pois o projétil a atingiu na lateral e o único problema é que ela perdeu muito sangue e depois foi constatada uma hemorragia interna. Ela está estável, não há perigo de morte e já se encontra na sala de observação onde está sendo monitorada. Posso prever que, ainda durante o dia de hoje, ela poderá ser encaminhada para um quarto onde poderá receber visitas.

Então aconteceu algo que ninguém conseguiu explicar como. Mesmo tendo sido colocada para dormir a custas de medicamentos, Bruna se agitou em sua cama, abriu os olhos e perguntou com uma voz fraca:

–(Bruna) Quem está bem?

Renato, que estava mais próximo dela, foi o primeiro a dizer:

–(Renato) A Elisa. Não foi ela que morreu. Ela foi operada e está bem. Hoje mesmo vamos poder falar com ela.

Aquela informação agitou Bruna que, mesmo diante da grande quantidade de drogas que ainda circulava em seu sangue, tentou erguer seu dorso e ficar sentada, porém, ela não teve forças para isso e deixou-se ficar deitada na cama, olhando para o Renato com dois filetes de lágrimas escorrendo por seu rosto. Então, tendo sua mão segura firmemente por ele, ela esboçou um sorriso e lentamente seus olhos foram se fechando. Logo voltou a dormir profundamente e, o que mais chamou a atenção de todos foi que, mesmo dormindo, o sorriso de antes ainda emoldurava seus lindos lábios.

...

A recuperação de Elisa foi até que rápida. O único problema foi que, ainda na tarde daquele dia, ao visitá-la em seu quarto, Bruna informou a todos que ficaria fazendo companhia a ela e que dormiria no hospital. Não houve quem a convencesse de que ela não estava no melhor de sua saúde e no final, Renato teve que concordar em ir para casa, o que na verdade ele não fez. Lembrando-se que Bruna não havia recebido alta, o que significava que o quarto que ela ocupava ainda estava disponível, permaneceu junto com as duas até ser expulso do quarto por uma enfermeira, dirigiu-se para o outro, onde passou a noite. Não foi uma noite tranquila, pois foram várias às vezes em que ele, acordando de um sono agitado, levantava-se e ia até o quarto onde Elisa e Bruna estavam e as encontrava dormindo tranquilamente.

Bruna recebeu alta no dia seguinte, logo pela manhã, mas a única providência que ela tomou foi a de pagar a conta do hospital, pegar suas coisas pessoais e se transferir para o quarto onde estava Elisa e lá permaneceu por mais três dias, até que a garota também pudesse voltar para casa. Menos de quinze dias depois, Elisa já voltava às suas atividades normais, mesmo sob o protesto de Bruna e Renato que achavam que ela deveria permanecer em repouso por mais tempo.

Esse episódio também causou uma mudança significativa. Bruna, em sua ânsia de permanecer ao lado de Elisa o maior tempo possível, ficava mais tempo na fortaleza de Renato do que na mansão de sua mãe. Até mesmo grande parte de suas roupas tinham sido levadas para lá. Dessa forma, a proximidade dela com Renato foi fazendo com que os sentimentos de antes do incidente com Elisa retornassem, porém, por respeito a Elisa, eles evitavam até mesmo ficarem sozinhos.

Até que um dia aconteceu, e não foi por acaso. Elisa, arrumando uma desculpa qualquer praticamente evaporou e deixou os dois sozinhos. Estavam no escritório e Renato foi tirar uma dúvida sobre um processo cuja operação que deu origem a causa tinha ramificações com empresas no exterior. Bruna foi solícita em tirar as dúvidas que ele tinha e ele já ia se retirando quando parou próximo à porta e, virando-se para a Bruna, perguntou:

–(Renato) Bruna, mata a minha curiosidade. Por que você tem evitado ficar sozinho comigo ultimamente?

–(Bruna) Oras, Renato. Por motivos óbvios. – Renato não moveu um músculo e aguardou, dando a entender que aquela resposta não o satisfazia e Bruna se viu obrigada a continuar: – Por mais que eu deseje, por mais que eu queira, não posso deixar essas coisas acontecerem de novo. A Elisa não merece e me sinto até mal em estar quebrando uma promessa. – Ao ver o olhar de interrogação dele indicando que não entendera, ela explicou: – Está lembrado de quando eu prometi que, por nada nesse mundo eu magoaria Elisa? Então. Acabei magoando e não é justo isso que aconteceu.

–(Renato) Posso até entender e fico aliviado ...

Bruna conhecia muito bem Renato para saber que, por trás daquela afirmativa, havia outra mensagem que ele queria passar e não deixou barato, abreviando o assunto e indo direto ao ponto.

–(Bruna) Para com isso, Renato. Fala logo o que você está querendo me dizer.

–(Renato) É! Estou vendo que você não se esqueceu de como eu sou.

–(Bruna) Nunca esqueci e nunca vou esquecer. Mas não enrole e fale logo.

¬

–(Renato) Tudo bem. Se você não quiser falar sobre isso, vou entender. Mas veja bem. Há vários meses que você está sempre próximo da gente. Ninguém tem visto ou falado nada a seu respeito. Aí, como também te conheço muito bem, fico imaginando o motivo de você estar tão mudada assim.

–(Bruna) Mudada como? Continuo sendo a mesma.

–(Renato) Não é não, e eu estou falando a respeito de sexo. Estou tentando te dizer que tenho te observado e notado que você anda mais calma. Já vi até mesmo homens se aproximarem de você com a intenção de te levarem para a cama e você se esquivar deles. Nós dois sabemos muito bem que você não é assim. Cadê aquela compulsão que você sentia quando sabia que estava sendo desejada e que causou tantos problemas entre a gente?

–(Bruna) As pessoas aprendem Renato, E neste aprendizado, mudam. Hoje estou alguns anos mais velha.

–(Renato) Sua mãe é muito mais velha que você e não mudou em nada. Bom, não estou considerando as revelações que tivemos a respeito dela ultimamente, mas no quesito sexo ela continua agindo como sempre.

–(Bruna) Eu não sou a minha mãe. – Essa afirmação soou falsa e ambos sabiam disso. Afinal de contas, Bruna usou a genética mais de uma vez para justificar suas ações com relação à facilidade com que se deixava seduzir. Lembrou-se disso e decidiu que, uma vez que o Renato havia iniciado a conversa, ela deveria ir “no embalo” e se abrir com ele, afinal, não havia mais necessidade de justificativas por seus atos passados. Então, falou: – Tudo bem. Que se dane. Você sabe que parte disso é verdade, mas também sabe que não serve como justificativa. Por mais compulsão que a pessoa sinta, ela tem que se manter no controle. Foi isso que eu não soube fazer, manter o controle.

–(Renato) Se estou entendendo bem, você está me dizendo que sabe onde, quando e como errou e, se não for muita presunção minha, acho que deu para sentir uma pontinha de arrependimento. – Disse Renato evitando deixar transparecer qualquer tom de censura em sua fala.

–(Bruna) Arrependimento sempre houve. – Bruna vacilou achando que o que diria em seguida poderia soar muito forte, mas mais uma vez ela resolveu encarar aquela conversa como uma definitiva “DR”, mesmo seu casamento já tendo sido desfeito. Então escancarou de vez: – Mas olhe Renato. Quando digo que há o arrependimento, não foi exatamente pelo que fiz, mas sim pela forma como fiz e também pela forma como reagi depois. Quando aconteceu com seu tio eu fiquei muito abalada. Mas depois, com a Ester e o que veio depois, eu fui covarde eu fugi da minha responsabilidade indo me refugiar no exterior só para continuar me ferrando. Se bem que, foi me ferrando e não podendo culpar ninguém pelos meus próprios atos, que comecei a pensar melhor sobre isso. Depois disso fiz até algumas besteiras, mas agora, definitivamente, estou aprendendo a valorizar aquilo que realmente importa.

–(Renato) Com isso você está querendo dizer que não se arrepende por ter transado, mas sim pela forma que agiu depois?

–(Bruna) Exato. É claro que eu me arrependo de ter transado com o seu tio. Até hoje eu não consigo entender o motivo que me fez entrar naquele carro e fazer o que eu fiz e principalmente pelo que aconteceu durante a madrugada. Eu até poderia dizer que a culpa era da minha compulsão por sexo. Mas isto não seria justo com você pois até aquele momento eu não tinha consciência desta minha condição. Contudo, naquela madrugada eu cometi o maior erro da minha vida.

–(Renato) E que erro foi este?

–(Bruna) Renato, antes de eu responder sobre o meu erro, você poderia me responder à pergunta que eu te fiz quando voltamos da praia e você rompeu o nosso relacionamento? – Bruna redirecionou o enfoque da conversa.

–(Renato) Você quer dizer por que eu não interferi e fiquei lá, só olhando, certo? Bruna assentiu com um movimento de cabeça e Renato continuou: - Bruna, eu me faço esta mesma pergunta há quase 10 anos e não encontro uma resposta. O sentimento de perda que eu tive vendo você se entregando àquele filho da puta de uma forma que nunca tinha se entregue a mim me fez congelar. Eu fiquei sem reação. Eu não sabia o que fazer. Por pouco você não entra no quarto antes que eu conseguisse chegar lá. - Renato tentou aliviar um pouco a conversa, mas não surtiu o efeito desejado e ele continuou: - Eu não consegui dormir. A raiva me consumiu a noite toda e romper com o nosso relacionamento foi a única solução que eu encontrei para aplacar o sentimento de perda e a angústia que eu estava sentindo. Agora posso eu te fazer uma pergunta?

–(Bruna) Faça.

–(Renato) Por que você nunca me disse que tinha me visto durante a transa?

–(Bruna) Por conta do meu erro.

–(Renato) Não entendi.

–(Bruna) Renato, quando nós voltamos e terminamos o nosso namoro, eu fui pega de surpresa. E este foi o meu erro. Para mim era uma fantasia sua. Que você queria me ver com outro homem.

–(Renato) E por que motivo você chegou a esta conclusão? Só pelo fato de eu não ter interferido?

–(Bruna) Este foi o fator decisivo. Mas, eu não achava ser possível você não ver como o seu tio agia comigo antes do que aconteceu. Para mim, você via e deixava acontecer para ver até onde aquilo iria.

–(Renato) É uma forma estranha de chegar a uma conclusão. Principalmente pelo fato de eu nunca ter dado a entender este fetiche. Muito estranha mesmo.

–(Bruna) É verdade. Estranho, mas a pura verdade. Entretanto, se você acha tão estranho assim, então me diga uma coisa. Você se arrependeu de ter fodido a Aline naquela viagem que vocês fizeram?

Renato foi pego de surpresa. O fato de Bruna ter conhecimento daquela sua aventura não era nenhuma novidade. A Aline fizera questão de contar e ele não negou depois. Porém, se a Aline tinha contado isso, provavelmente tinha contado também a respeito de sua negativa de participar da suruba na praia de nudismo. Então, já que Bruna estava sendo sincera, não lhe cabia fazer diferente e também foi franco ao dizer:

–(Renato) Não. Não me arrependi. Quer saber a verdade, talvez eu tenha um pouco de arrependimento de não ter aceitado transar com ela e o outro cara na praia. É certo que se o fizesse, nossa viagem teria continuado, muitas outras poderiam acontecer e ...

–(Bruna) E as coisas teriam sido diferentes. Você não voltaria mais para mim, não teríamos casados e outros problemas que aconteceram depois também teriam sido evitados. Mas não foi assim que aconteceu. Agora, me explica uma coisa que até hoje eu não entendo. Por que você não aceitou participar?

–(Renato) Porque no exato momento em que ela começou a se pegar com o cara, eu não via a Aline ali. Eu via você e a dor que senti foi intensa. Eu não poderia continuar. Não tinha como seguir em frente com a Aline. Não seria honesto com ela, já que não a amava, não seria justo com você, mesmo estando com muita raiva de você e não seria justo comigo. Na verdade, o único que iria ganhar com aquilo era um cara que eu nem sei o nome e, pensando bem, ele ganhou, pois a Aline continuou lá e transou muito com ele.

–(Bruna) Ah Renato! Você não muda mesmo. Quando é que você vai aprender a dissociar o prazer do amor?

–(Renato) Nunca. O que aconteceu entre mim e a Aline, mesmo antes daquele episódio da praia, já foi o suficiente para entender que isso não é possível. – Ele viu que Bruna o olhou de uma forma que deixava claro que ela entendia aquilo como uma acusação contra ela e se apressou em desfazer essa impressão: – Comigo não é possível, Bruna. Hoje eu entendo que as pessoas são diferentes, por mais que tenham coisas em comum, são diferentes em muitas outras. Passei todo esse tempo aprendendo sobre isso e hoje penso diferente. Mas, mesmo assim, isso não serve para mim. O sexo sem o amor pode ser muito bom na hora, mas depois fica aquela sensação de vazio.

Bruna então fez uma pergunta que representou uma guinada naquela conversa, alterando totalmente o rumo:

–(Bruna) Então. Você quer dizer com isso que quando transou comigo nesses últimos dias, depois você se sentiu mal e com essa sensação de vazio?

Renato demorou muito para responder e um silêncio pesado dominou o ambiente até que ele confessasse:

–(Renato) Não. Não ficou essa sensação. Se for para falar das sensações pós transa, posso te dizer com certeza que a única sensação que me domina é um remorso muito grande. Remorso por achar que estou te usando e um remorso maior ainda por estarmos fazendo isso com a Elisa. Eu a amo, Bruna. Eu amo demais aquela garota e por nada desse mundo vou perdê-la. O difícil é perceber que é ela que fica nos jogando um nos braços do outro e fico sem entender o motivo. Tem horas que quase entro em parafuso por pensar que ela está agindo assim porque não me ama e quer terminar nosso relacionamento de uma forma que eu não sofra.

–(Bruna) Renato, Renato. Você não existe, homem. Esse seu caráter e a bondade que você carrega no coração muitas vezes até atrapalha, sabia? Você é tão inteligente para muitas coisas e para outras, talvez exatamente por ser muito honrado e puro, deixa de enxergar detalhes. Será que você não percebeu ainda os motivos da Elisa?

–(Renato) O único que consigo enxergar é esse que te falei. Ela não me ama tanto assim.

–(Bruna) Pois você está errado. Errado demais. A Elisa está sim manobrando para sair de cena, mas o joguinho dela com relação a nós dois não tem como objetivo você não sofrer. O joguinho dela só está acontecendo porque ela acha que nós dois nos amamos e, por te amar demais, ela prefere abrir mão e te deixar voar do que viver ao seu lado te vendo sofrer. Eu só acho que ela está errada com relação a esse seu sentimento por mim.

–(Renato) Talvez você esteja certa. Mas, se formos por esse caminho, também teremos que considerar o sentimento dela com relação a você. – Bruna fez menção de querer falar, mas Renato a impediu: - Não. Preste atenção. A Elisa é gentil e educada com todo mundo e está sempre querendo ajudar e até mesmo a cuidar dos outros, mas contigo é diferente. Muitas vezes vejo que ela deixa até de pensar nela para cuidar de você. Ah! E tem outra coisa. A recíproca é verdadeira e, no seu caso, é ainda mais fácil de perceber. Você nunca foi de se preocupar muito com os outros e nunca cuidou de ninguém, ninguém mesmo, como cuida dela. Olha, devo te confessar que já cheguei até a sentir ciúmes dessa coisa entre vocês duas.

Bruna ficou ruborizada ao se ver despida de seus sentimentos daquela forma. Renato atingira em cheio o alvo e ela não precisava nem fazer um exame de consciência abalizado no que ele acabara de dizer para saber que ele estava falando a verdade. Ela amava a Elisa com a mesma intensidade que amava Renato. Então, diante do silêncio dela, Renato concluiu:

–(Renato) Se acrescentarmos esse fator no que foi dito do sentimento dela com relação a mim, então pode ser possível que ela está renunciando a mim por causa do amor que sente por você. O problema aqui é saber se o amor dela por você é correspondido. É? Você ama a Elisa da mesma forma que ela te ama?

Bruna apenas balançou a cabeça afirmando e depois a abaixou e então se deu conta que quando os sentimentos envolviam Elisa, ela se sentia envergonhada e até mesmo um pouco tímida e isso era a única coisa que provocava essa reação nela. Só que ela sabia que aquela era a hora. Sabia que, se deixasse passar, jamais teria outra oportunidade, e então disparou:

–(Bruna) Amo, Renato. Amo e a desejo. E só tem uma coisa que eu desejo tanto quanto ela que é você. Sei que você vai ficar puto, que vai começar a brigar, mas, já que estamos lavando toda a roupa suja aqui, então não posso negar isso. Dizem que é impossível amar a duas pessoas. Eu até já acreditei nisso. Mas hoje sei que é sim e não me peça para explicar, pois quando se trada de você, ou da Elisa, eu esqueço tudo o que aprendi e só quero vocês dois juntos comigo.

Renato a olhava admirado. Admirado pela revelação e também pela coragem de Bruna de o fazer. Também admirado ao constatar que o mesmo acontecia com ele. Mas ele não revelou, porque Bruna continuou a falar:

–(Bruna) Não é uma merda isso tudo? Eu poderia simplesmente estar sofrendo por aí por te amar e não te ter, ou então estar lutando para te reconquistar, mas não posso fazer isso. Não posso tirar você da Elisa e não posso afastar ela de você. Eu sei que você a ama e até entendo isso. Afinal de contas, amar a Elisa é a coisa mais fácil de fazer nesse mundo. Ela é muito mais que especial.

Depois, como Renato não se pronunciou, falou como se terminasse a conversa:

–(Bruna) Bom. Parece que é nossa sina esse negócio de nos aproximarmos apenas para ter que nos despedirmos depois. - Mas Bruna ainda não tinha terminado. Já que era para ser a conversa derradeira, ela perguntou alegando ser uma curiosidade sua: Renato. Fale-me uma coisa. Aliás, essa é a única coisa que até hoje não consegui entender em você. – Fez uma pausa como se estivesse tomando coragem e depois disparou: - Por qual motivo você, sendo tão carinhoso, perde totalmente o controle quando sai do seu normal e, em vez de ter mais pegada, se torna violento?

–(Renato) Andei pensando nisso. Não sei a resposta, mas sei que tenho que melhorar com relação a isso. Sabe que você reclamou muitas vezes que eu sou excessivamente carinhoso na hora do sexo e não consigo perceber quando a mulher quer uma pegada mais forte. Isso não é verdade. Eu percebo sim, porém, nas duas únicas vezes que eu tentei ter essa pegada, a primeira por estar com um pouco de raiva de você e a outra porque a Elisa me provocou ao extremo, eu machuquei vocês duas. Você não imagina o sofrimento que me causa saber que fiz isso. É horrível. Então, mesmo sabendo que é isso que você muitas vezes queria, e a Elisa também, eu faço o maior esforço para me controlar.

–(Bruna) Nossa! Eu nunca imaginaria que fosse isso. Achei que fosse só raiva mesmo. Mas se é só isso, então fica fácil. Se você é capaz de se controlar e se manter carinhoso, então é só você deixar um pouco do carinho de lado e se controlar para não ser muito violento.

–(Renato) A minha conclusão é a mesma. Acredito até que pode funcionar.

Então Bruna fez algo que surpreendeu até ela mesma. Levantou-se de sua cadeira, deu a volta na mesa, ficou em pé diante de Renato e falou com voz melosa:

–(Bruna) Vamos experimentar pra ver se dá certo. Bate!

–(Renato) Bruna. Não. Isso pode sair do controle e estamos na empresa.

–(Bruna) Um motivo a mais para você se controlar. Vamos lá. Bate.

Renato se rendeu e desferiu um tapa no rosto de Bruna que apenas olhou para ele e disse:

–(Bruna) Pode ser um pouco mais forte.

–(Renato) Ah Bruna! Pare com isso. A gente não está no clima para isso.

–(Bruna) Não? E por quê?

–(Renato) Porque agora, nesse exato momento, estou morrendo de tesão por você, mas eu não estou querendo sexo, estou querendo fazer amor.

–(Bruna) Verdade! E por que você quer fazer amor comigo agora?

–(Renato) Porque eu te amo, Bruna. É difícil para mim dizer isso porque soa muito estranho, mas te amo com a mesma intensidade que eu amo a Elisa.

–(Bruna) Como é que é? Não entendi.

–(Renato) Eu amo você Bruna. Eu te amo muito.

Bruna se jogou no colo de Renato e ofereceu sua boca para um beijo apaixonado. Enquanto se beijavam, suas roupas foram sendo arrancadas e logo estavam nus e Bruna atacou o pau de Renato com sua boquinha ávida, pois já fazia um bom tempo que ela não transava, mas Renato evitou gozar na boca dela, puxou-a para cima e, se esquecendo de que havia pedido para fazer amor, lhe deu um tapa um pouco mais forte no rosto, dessa fez deixando-o vermelho e ao ver que Bruna apenas o encarou e riu, ele a virou de costas, fez com que ela se debruçasse sobre a mesa e passou a foder sua buceta enquanto lhe desferia tapas e mais tapas na buda.

Fodeu e bateu até despejar toda sua porra dentro daquela buceta que tanto conhecia e tanto desejava, sem em nenhum momento extrapolar, ao ponto de, apesar de deixar a bundinha de Bruna toda vermelha, não havia passado do ponto e logo ela voltaria ao normal. Quando Bruna que, também havia gozado, se aprumou e virou de frente para ele, ele lhe disse com um sorriso matreiro nos olhos:

–(Renato) Não é que funciona mesmo?

–(Bruna) Eu amo você, meu machão. – Disse Bruna antes de se entregar a mais um beijo apaixonado.

A transa na sala de Bruna, em pleno expediente, não deixou de ser percebida por algumas pessoas que se aproximaram da porta e, ainda naquele mesmo dia, já era o assunto preferido nas rodinhas que se formavam. Por sorte, o Renato se apercebeu disso e foi ao encontro de Elisa e lhe contou o que tinha acontecido, porém, depois de contar, quando começou as justificativas, Elisa disse com voz tranquila:

–(Elisa) Que bom que vocês conversaram e se acertaram, Renato. Eu fico muito feliz por vocês dois.

Renato sentiu um calafrio ao ouvir sua noiva dizer aquilo e parte da insegurança que confessara para Bruna a respeito de Elisa não amar a ele e estar se afastando voltou imediatamente. Contudo, ele não estava totalmente errado. Só não sabia que Elisa já tinha tomado sua decisão. Uma decisão que impactaria aos três.

Depois da conversa com Bruna, Renato não conseguia mais disfarçar o seu sentimento para com ela e estes se transformaram em um caleidoscópio de emoções, pois ao mesmo tempo em que ele se realizava, não apenas com relação ao sexo, mas em todas as atividades comuns a um casal, surgindo inclusive, uma cumplicidade que nunca existira antes, ele sofria com o afastamento que Elisa, conscientemente, impunha entre eles.

Elisa se afastou do casal gradativamente e não demorou em que ela ficasse mais no antigo apartamento deles, para onde, inclusive, levou sua mãe, enquanto ele e Bruna continuavam a ocupar a fortaleza e, o fato de ocuparem aquele local nem se justificava mais, pois depois do desaparecimento de Jürgen, a paz voltou a reinar.

Mas era uma paz apenas na superfície. Renato e Bruna, assim como Elisa, sabiam que, atendendo ao pedido deles, Sylvia começou a agir de forma que a Organização fosse se esfacelando. Ela começou a dar autonomia àqueles a quem mais confiava, inclusive, vendendo imóveis usados em algumas operações e que pertenciam a ela, sempre facilitando as negociações para a concretização rápida e tranquila dessas transações. Mas isso ocasionou dois problemas. O primeiro é que, para fazer isso, ela teve finalmente que sair das sombras e mostrar a cara, deixando que todos soubessem quem realmente comandava aquela Organização e a segunda é que, por mais que ela tentasse agir de forma que não houvesse ressentimentos, acabou que alguns, por se sentirem preteridos na escolha de assumirem o comando de algumas operações, começaram a fazer ameaças.

Isso não representou nenhum problema enquanto as ameaças eram feitas a ela que, prevendo que poderiam surgir problemas, manteve intacta a força de segurança de Bruna e ainda juntou a essa, àquela que prestou esse serviço a Renato, conseguindo sucesso nessa união ao elevar Ademir como seu braço direito, já que não desejava usar Cassandra envolvida nas operações, muito embora deixasse sua amada a par de tudo o que fazia, o que se revelou útil, pois com a experiência não só de guarda costas, mas também aquela adquirida quando atuou como agente secreto do governo, foi de muita utilidade e os conselhos dela sempre facilitavam as operações.

Mas, se de um lado Sylvia estava segura, tudo mudou quando, através de informantes infiltrados nos grupos rivais, ela descobriu que eles entendiam que os culpados das coisas terem chegado ao ponto da dissolução da Organização eram Renato e Bruna e traçaram um plano de vingança onde ambos seriam sequestrados e assassinados de uma forma tão cruel, que serviria de exemplo para qualquer um que agisse contra a Organização que eles pretendiam ressuscitar, enquanto para Sylvia que, perdendo a filha e Renato que era considerado o principal aliado dela, seria obrigada a se render diante do forte golpe sofrido.

Sylvia, convocou uma reunião com Bruna e Renato que já viviam como se fossem um casal e o divórcio entre os dois não era nada mais que uma formalidade que se tornara inútil. Nesta reunião informou aos dois que foram feitas ameaças a eles, lembrando-lhes que, quando tiveram a primeira reunião, eles foram avisados que um dia ainda se arrependeriam de terem pedido para que ela desse um fim à Organização. Mas, no final os tranquilizou com a informação de que o problema já estava resolvido.

Bruna quis saber como o problema havia sido solucionado e Sylvia com a frieza de sempre explicou que os responsáveis pelas ameaças já haviam sido exemplarmente punidos, e por “punidos”, quis dizer expurgados, até como um exemplo para que outros não trilhassem o mesmo caminho.

Mesmo com a situação resolvida, Sylvia sugeriu para sua filha e Renato que eles se afastassem do Brasil e fossem viver no exterior. Para deixar sua ideia mais atraente, mostrou aos dois vários imóveis que ela possuía no exterior. Sul da França, Costa Leste da Itália ou Ilha de Capri, dois locais na Grécia e até mesmo uma pequena ilha no Pacífico Sul, no arquipélago das Ilhas Salomão na Oceania, onde os únicos outros habitantes além deles seriam os nativos contratados para trabalharem no local.

Cada um dos locais parecia ter mais atrativos que o outro e, considerando que, para aquela viagem, não havia prazo para retorno, eles poderiam se dar ao luxo de ficarem mudando de um para o outro ao seu bel prazer pois dinheiro nunca foi, e não seria agora, um problema.

Já de volta ao escritório, ao saber da ideia da viagem, Elisa sentindo-se indisposta pela tristeza que se apoderou dela ao ver Bruna e Renato começarem a planejar passeios incríveis e aventuras mais incríveis ainda, ela deu uma desculpa de que seu celular estava recebendo uma chamada e se afastou da mesa onde eles estavam com o aparelho no ouvido. Quando retornou, disse que tinha um assunto urgente para resolver e saiu. Foi para o apartamento onde se fechou em seu quarto e chorou durante todo o resto daquele dia e a noite toda.

No dia seguinte, ao chegar ao seu local de trabalho, a primeira coisa que notou foi que a notícia do afastamento do casal Bruna e Renato já fora noticiado. Eles, inclusive, já haviam escolhidos os advogados que deveriam assumir seus lugares, sempre sob a direção de Edna. Elisa ficou aborrecida por se sentir excluída, achando que aquilo era uma demonstração de falta de confiança e foi confrontar Bruna, encontrando-a no seu escritório. Entrou e foi logo dizendo:

–(Elisa) Pensei que você confiasse mais em mim, Bruna.

–(Bruna) Eu confiaria minha vida a você Elisa, Então não sei o motivo de você estar falando isso. – Disse Bruna sem esconder sua surpresa.

–(Elisa) Sabe sim. Você e o Renato passaram todas as suas responsabilidades para a Edna. Pensei que eu fosse considerada mais útil para vocês.

Bruna riu da preocupação de Elisa e depois declarou:

–(Bruna) E como você vai assumir mais responsabilidades aqui se você vai com a gente?

–(Elisa) Nem fodendo! – Quase gritou Elisa diante da surpresa. – Eu acho que você perdeu totalmente o seu senso de realidade. Onde já se viu isso?

Dizendo isso, Elisa saiu da sala batendo a porta atrás de si, porém, não havia ainda atingido metade da sala de recepção quando a porta se abriu e Bruna gritou para ela, sem se importar que todos ouvissem:

–(Bruna) Você vai sim. Já está tudo decidido. E pode dar um jeito de passar tudo para quem for te substituir que devemos partir em uma semana.

Elisa parou, olhou para a secretária que fingia ser aquela uma conversa totalmente rotineira. Então, depois de pensar por quase um minuto, respondeu:

–(Elisa) Não tem como isso acontecer. Primeiro que eu sou necessária aqui, principalmente com você e o Renato se ausentando.

–(Bruna) Então você vai por outro motivo. – E antes que Elisa perguntasse qual, ele disparou: – Você vai porque eu estou mandando.

Elisa até sorriu diante da presunção de Bruna e a única reação que teve foi em levantar a mão direita com o dedo médio levantado, em uma típica expressão de “foda-se”, virou as costas e saiu andando firme com direção ao seu escritório.

Naquela mesma tarde, ela estava explicando para a Carol sobre esse acontecimento, pois todos no escritório já sabiam da discussão e o seu gesto ao encerrar a conversa era motivo de sonoras gargalhadas da parte de todos, quando a amiga sem nenhum aviso prévio, mudou de assunto e perguntou:

–(Carol) Eu não te entendo Elisa. Nunca ouvi falar de alguém que abrisse mão de um amor assim tão facilmente. E olha que você está abrindo a mão de dois amores.

Elisa, em um momento de fraqueza, confessara para Carolina aquilo que ela já estava careca de saber, revelando seu amor por Bruna. Diante do comentário da sua amiga e conselheira, explicou:

–(Elisa) Quem me dera que fosse fácil. Está sendo a pior decisão de minha vida. Mas se é algo que tenho que fazer para a felicidade dos dois, então eu tenho que aguentar. Eu sei que é difícil para você entender isso.

Carolina, olhando seriamente para Elisa, lhe disse:

–(Carol) Sabe que conhecendo você como conheço, não fica tão difícil de entender não. Só mesmo você para se doar tanto assim pelos outros. Mas, se você está fazendo por amar tanto assim ao Renato e à Bruna, então, só me resta ficar admirada e dizer: O QUE É O AMOR!

Elisa, emocionada, abraçou a amiga e encostou seu rosto no ombro dela, permanecendo em silencio. Silencio esse que só foi quebrado por Carol que, talvez desejando melhorar o ânimo dela, brincou:

–(Carol) E você vai deixar a Bruna ir embora sem nunca ter se pegado com ela. Oh desperdício.

–(Elisa) Para Carol. Onde já se viu isso! Você já imaginou como vai ficar o Renato ao descobrir isso? Eu nunca faria isso. Uma coisa assim magoaria o Renato e ele nunca mais vai querer olhar na minha cara. Além de encarar como mais uma traição da Bruna.

–(Carol) Nossa! Agora você deu uma de “Renato” de antigamente. – Elisa encarou a amiga sem entender, mas ela continuou: – Acorda Elisa. Você não tem mais nada a perder. Você já doou tudo pra eles, então, pelo menos não deixe que a Bruna vá embora sem matar essa sua vontade de transar com ela. Ela te deve isso. O Renato te deve isso. Deixa de ser boba.

–(Elisa) Sua depravada. – Disse Elisa dando um leve tapa no ombro de Carol enquanto sorria timidamente.

Aquela conversa, embora fosse para Elisa um verdadeiro absurdo, não lhe saía da cabeça e piorou ainda mais quando, naquela noite o casal apareceu no apartamento para, mais uma vez, tentar convencê-la de viajar junto com eles. Mais uma vez ela negou, porém, dessa vez conseguiu manter a dignidade e não apontou o dedo pra ninguém. Sua mãe tinha saído para ir até a casa de seu irmão, que tinha se casado e a esposa estava grávida e informara ao sair que só regressaria no dia seguinte e, por esse motivo, ela atendeu ao casal vestida apenas com uma camiseta velha de Renato que deixara por ali e embaixo apenas uma calcinha de renda normal.

Durante a conversa, enquanto Bruna e Renato insistiam com ela, Elisa viajava se imaginando em uma aventura com os dois, aventuras essas vividas em locais exóticos que eles visitariam. As cenas que vieram à sua cabeça a deixaram excitada e o bico de seus seios logo estavam marcando o tecido leve da camiseta. Ao ver isso, Bruna, talvez tentando aliviar o nervosismo de Renato e dela própria com as negativas da garota, falou em tom de brincadeira:

–(Bruna) Você fica aí se negando a nos acompanhar, mas seu corpo está doidinho para ir junto.

–(Elisa) Do que você está falando? – Disse Elisa que realmente não entendeu o motivo da observação de Bruna.

Bruna então se levantou, olhou para o Renato que apenas sorriu para ela, foi até a poltrona que Elisa ocupava, sentou-se no encosto lateral e puxou o queixo dela para cima obrigando que Elisa a encarasse e falou. E quando falou, sua voz saiu rouca, revelando que o que iria dizer não era apenas uma brincadeira ou provocação:

–(Bruna) Estou falando disso aqui.

Falando isso, levou a mão até a marca da camiseta, tateou até encontrar o mamilo e apertou levemente. Elisa, apesar de desejar protestar, não conseguiu e emitiu um leve gemido. Então, olhou para Bruna e falou como se implorasse:

–(Elisa) Ai Bruna! Por favor! Não faça isso comigo.

–(Bruna) O que eu não devo fazer com você? Isso?

Abaixando seu rosto, Bruna levou sua boca até a boca de Elisa e deu um leve selinho. Porém, não se afastou e permaneceu com seu rosto próximo ao dela, quase se encostando. Bruna viu quando Elisa entreabriu sua boca e puxou o ar como se estivesse sentido dificuldade em respirar e começou a imaginar o que deveria fazer em seguida. Mas ela não teve tempo de imaginar nada, pois levando as duas mãos em sua nuca, Elisa a puxou para si e começou a beijar sua boca de forma apaixonada, fazendo com que Bruna caísse sobre seu colo. O que provocou essa reação nela foi que, ao receber o selinho de Bruna, lhe veio à mente o que a Carolina havia lhe dito naquela tarde.

Foi um beijo longo e apaixonado que durou mais de um minuto. Quando finalmente se desgrudaram, ambas olharam para Renato que, impassível na outra poltrona, apenas olhava as duas com um sorriso no rosto. Ele viu que o olhar de Bruna continha um pedido de autorização, enquanto o de Elisa era de desafio, como se estivesse querendo dele uma reação contrária. Mas a reação desejada por Elisa não veio e ele apenas fez um aceno de consentimento para Bruna que, depois de um sorriso luminoso, voltou a beijar aquela boca que tanto desejava.

Depois de mais esse beijo, Bruna se levantou, pegou na mão de Elisa e puxou, sendo que a loirinha atendeu ao apelo daquele chamado. Então elas começaram a caminhar de mãos dadas em direção ao quarto e quando estavam atingindo o corredor, pararam e olharam para Renato e Bruna perguntou:

–(Bruna) Você vem?

–(Renato) Agora não. Vocês duas merecem um momento só de meninas. Depois eu apareço por lá.

O sorriso de Bruna e Elisa para Renato foi a mais pura demonstração de gratidão. Elas reconheceram que ele, naquele momento, estava fazendo exatamente o que elas mais queriam.

Ao chegarem ao quarto, ainda de mãos dadas e sem se darem ao trabalho de fecharem a porta, pararam ao lado da cama. Bruna usava um vestido com estampa de flores amarelas em fundo marrom. Era um vestido folgado e ela mesma, soltando a mão de Elisa, se encarregou de arrancá-lo pela cabeça, revelando seu corpo coberto por uma minúscula calcinha e os seios médios com os bicos enrugados e duros. Elisa brincou:

–(Elisa) Parece que não é só o meu corpo que está revelando coisas hoje.

Bruna não respondeu, apenas sorriu e, abaixando-se um pouco, segurou a barra da camiseta que Elisa usava e fez o mesmo movimento, deixando-a em igualdade de condições com ela. Ambas, com calcinhas brancas, sendo a de Elisa de renda e a de Bruna de seda, encostaram seus corpos. Elisa, nas pontas dos pés, entregava-se a mais um beijo apaixonado que Bruna, com a cabeça para baixo, dava em sua boca.

Sem desgrudarem suas bocas, foram se movimentando até se encostarem à cama e, como se tivessem combinado, ambas deixaram-se cair, com Bruna ficando por cima de Elisa e, enquanto a beijava, foi deslizando sua mão direita, passando pelos dois seios que foram acariciados, alisaram a barriga sem um grama de gordura, lisa e dura até chegar ao elástico da calcinha. Com um leve movimento, conseguiu enfiar seus dedos sob o elástico e continuou sua viagem rumo ao paraíso dos prazeres, tocando aquele grelinho que, só em tocar, descobriu que tinha a exata forma que ela tantas vezes imaginara, só não ficando mais tempo perdida nesse pensamento porque, ao tocar o grelinho de Elisa, ela não resistiu e mordeu seu lábio inferior, desfazendo a ligação daquele beijo que parecia ter iniciado para ser eterno.

Preocupada com a reação de Elisa, pois sabia ser sua primeira vez, Bruna procurou se garantir e perguntou:

–(Bruna) Você quer? Você tem certeza de que quer isso?

–(Elisa) Lógico que eu quero, Renato. – Disse Elisa para surpresa de Bruna que olhou para ela e, ao ver seu sorriso de troça, logo entendeu ao que ela estava se referindo e começou a rir, quebrando todo o clima de tesão que até então dominara o quarto.

Quando parou de rir, Bruna disse:

–(Bruna) Você nem imagina como o Renato está mudado.

–(Elisa) Mudado como? – Quis saber Elisa.

–(Bruna) Ah! Depois de umas conversas que tivemos, ele resolveu se soltar mais. – Fez uma pausa e depois continuou: – Engraçado é que, da mesma forma que ele se solta, ele consegue ser mais controlado. Para você ver, ele tem me dado verdadeiras surras de cacete e outras coisinhas, porém, não deixa nenhuma marca visível em mim.

–(Elisa) E é bom?

–(Bruna) Nossa se é. Tem horas que eu fico me perguntando por que não tive essa conversa com ele antes.

–(Elisa) E você vai bater em mim também? – Perguntou Elisa com uma carinha safada.

–(Bruna) Não, minha querida. Hoje eu só quero fazer amor com você. Quero me dedicar a dar todo o prazer que sempre quis te dar e ficava me controlando na sua frente.

–(Elisa) E o que você está esperando? – Provocou Elisa.

Nada mais foi dito, pois a boca de Bruna se ocupou apenas em beijar cada pedacinho da pele clarinha de Elisa. Depois de beijar sua boca, deslizou até as orelhas que, ao explorar com sua língua ávida, sentiu o pequeno corpo de sua amada arquear sobre a cama. Desceu para o pescoço enquanto as mãos acariciavam os seios e depois beijou e sugou os dois mamilos enquanto sua mão acariciava o abdômen.

Quando sua língua explorava o umbigo da garota, sua mão direta puxava a calcinha para baixo, sendo ajudado por ela que, com movimentos de perna, logo se livrou da pequena peça e a mão de Bruna encontrou espaço suficiente para primeiro explorar o seu grelinho que vibrava a cada toque e depois experimentar a abertura de sua xoxotinha, patinando na enorme quantidade de mel que escorria.

Bruna se preocupou em coordenar sempre os movimentos que sua boca e mãos faziam. Desceu com sua língua pelo corpo esbelto de Elisa, desviando-se pela coxa enquanto a mão se dirigia a um de seus pés. Enquanto chupava cada um dos dedos do pé esquerdo dela, as pontas dos dedos corriam pela sola do outro pé provocando frêmitos de prazer em sua amada que apenas gemia sem parar, mesmo quando ela inverteu os movimentos, indo com a boca explorar o pé direito enquanto a mão acariciava o esquerdo.

Ao voltar em direção ao seu objetivo final, inverteu a ordem e a boca seguia subindo enquanto a mão fazia carinhos no que ia deixando para trás. Forçou as pernas dela para que se abrissem quando chegou à metade da coxa e começou a beijar a parte interna enquanto as mãos acariciavam a panturrilha. Continuou subindo até que sua língua atingiu aquela xoxotinha bem depilada, com apenas um filete de pelos loiros e bem aparados acima do grelinho, e sorveu o mel que dali saia, degustando com prazer o mel que tantas vezes povoou seus sonhos e, finalmente, atingiu o pequeno grelinho que, apesar do diminuto tamanho, se destacava entre os grandes lábios. Sentiu quando Elisa voltou a arquear o corpo e, dessa vez, esse movimento só serviu para que a pressão daquela bucetinha deliciosa em sua boca aumentasse. Nessa altura, sua mão alcançou a entrada da bucetinha e com um movimento hábil, separou os grandes lábios e um dedo começou a explorar a entrada e depois foi sendo introduzido.

Bruna não chegou à metade do dedo enfiado naquela xoxotinha e Elisa gritava e seu corpo todo tremia, revelando seu primeiro orgasmo na boca de uma mulher. Da mulher que ela, sem conseguir explicar o motivo, aprendera a amar.

Depois de se refazer do intenso orgasmo que acabara de ter, Elisa começou a beijar Bruna e começou a imitar cada um dos carinhos que recebera dela. Bruna ficou maravilhada ao perceber que ela, apesar do estado de tesão que se encontrava, conseguira gravar cada gesto, cada toque e cada beijo que recebera e procurava retribuir da mesma forma. Fez o mesmo trajeto e, quando retornou dos pés que acabara de beijar e lamber e já se preparava para lamber a buceta totalmente depilada de Bruna, de onde já escorria o suco de seu prazer, ouviu sua amante dizer:

–(Bruna) Você não precisa fazer isso Elisa. Você já me deu todo o prazer que eu tanto desejava.

–(Elisa) Nem pensar, sua egoísta. – Ouviu Elisa responder.

Imediatamente, após ouvir o que Elisa disse, sentiu a língua macia e vibrante dela deslizar por seus grandes lábios e teve que se controlar para não gozar ainda, porém, por mais que tentasse, bastou a boquinha de Elisa envolver o seu grelo, um pouco maior do que o dela, para Bruna começar a tremer a seu corpo se agitou na cama como se estivesse ligada a uma tomada de voltagem acima de quinhentos volts.

Depois de gozar, Bruna ficou inerte, chegando até mesmo a deixar Elisa preocupada, porém, logo ela readquiriu suas forças e voltaram a se beijar e, nesse beijo, foram se ajeitando até ficarem em uma posição de sessenta e nove. Dessa vez a língua de cada uma explorou com volúpia a buceta da outra, bebendo do mel de seus prazeres e gozando ao mesmo tempo, com gritos que poderiam ser ouvidos até por outros moradores.

Renato, ao ouvir os gritos provocados pelos orgasmos das duas, não resistiu e foi até o quarto, ficando parado na porta. Quando elas finalmente se recuperaram, ele ainda permanecia ali e ambas sorriram para ele. Então a Elisa o chamou:

–(Elisa) Vem Renato. Vem se juntar a nós duas.

–(Renato) Hoje não Elisa. Como eu te disse, hoje a noite é de vocês duas. Talvez tenhamos outras oportunidades, nós três juntos. Então, vou me sentar aqui nessa poltrona e me deliciar com a cena mais bonita que já assisti em toda a minha vida, que é ver duas mulheres que eu amo se amar.

Renato não devia ter dito aquela frase. Duas gotas de lágrimas brotaram dos olhos de Elisa e Bruna, ciente do que se passava, disfarçou para que ele não percebesse isso e começou a beijá-la. Logo o tesão prevaleceu a as duas votaram a transar, dessa vez tendo Renato como testemunha.

Depois de saciadas, as duas dormiram abraçadas sobre aquela cama. Renato, cumprindo sua promessa de não interferir, apenas as cobriu com um lençol e foi dormir no quarto de hóspedes. Ele estava feliz e acreditando que seu problema atual estava resolvido. Elisa iria viajar com eles.

Mais uma vez ele estava errado. Depois daquela noite, Elisa voltou ao comportamento de antes, fazendo todos os movimentos necessários para evitar aos dois. Para Elisa, aquele momento com Bruna havia sido uma despedida.

Alguns dias antes da viagem, Bruna tentou sair furtivamente do escritório, mas Renato percebeu e temendo que ela corresse algum perigo, a seguiu a distância e ficou surpreso quando a viu entrando no cemitério onde ele sabia que Clara estava enterrada. Bruna comprou flores e depositou no túmulo de Clara, ficou algum tempo e saiu. Entretanto não voltou para o escritório. Ela se dirigiu para outro cemitério. Este Renato não conhecia. Bruna foi até outros dois túmulos e também depositou flores. Depois que Bruna se retirou do cemitério, Renato foi verificar de quem eram os jazigos e se surpreendeu. Um deles era do seu tio e no outro estava enterrada Aline. Como os túmulos estavam bem cuidados, inclusive, ela substituiu as flores que levou por outras que estavam ressequidas, concluiu que aquela não era a primeira vez que Bruna fazia isso.

Quando Renato confessou, envergonhado, que seguiu Bruna e descobriu esse seu segredo, ela contou a ele que começou a visitar o túmulo de Aline e Arnaldo logo depois que prometeu a Renato que não tocaria em Elisa. Depois esclareceu também que, a sensação que se apoderou dela depois de ter perdoado aos dois foi o que deu forças para que ela cumprisse sua promessa.

Depois da noite que passou com Bruna, Elisa não teve mais nenhuma intimidade com nenhum dos dois. O único momento em que tiveram algum contato mais íntimo foi quando se despediam no aeroporto. Bruna, com lágrimas nos olhos, não resistiu ao seu impulso e deu um beijo apaixonado em Elisa em frente à sala de embarque, no que foi imitada por Renato. Elisa se aguentou enquanto pode e permaneceu no terraço do aeroporto até que o avião que ambos ocupavam levantasse voo. Eles tinham embarcado em um avião da Air France que os levariam até Paris. Quando as luzes do avião sumiram na escuridão da noite, Elisa desabou e começou a chorar. Seu pranto era sentido. Ela cobria seu rosto com as duas mãos e teria ficado ali por horas sem fim, não fosse a Carolina que, vindo de um local de onde não podia ser vista antes, a abraçou carinhosamente e andou com ela em direção ao estacionamento, levando-a para casa.

A viagem para Paris aconteceu a pedido de Bruna que, antes de visitar os locais disponíveis para morar, queria visitar Nantes, onde vivera e estudara enquanto vivia na Europa e depois o levaria até Portugal. Sem que ele soubesse, ela entrara em contato com sua amiga Ida e marcara com ela de se encontrarem na mesma praia onde se conheceram.

Bruna ficou muito triste ao ser informada por sua amiga e conselheira que ela perdera o marido em virtude de um ataque cardíaco. Porém, essa tristeza veio se juntar a outra que, a cada minuto, fazia seu coração sangrar. Ela não conseguia imaginar sua vida sem ter Elisa ao seu lado. E, para piorar, Renato não podia ajudá-la em nada, pois sofria do mesmo mal.

Dessa forma, ocorreu a separação de três corações que, parecendo terem nascidos para pertencerem uns aos outros, se viram obrigados a se separarem por causa das circunstâncias que a vida e as convicções de cada um lhes impuseram, sem se importar com o sofrimento que possam causar. O amor de Bruna e Renato, que tinha tudo para ter um final feliz, acabou com eles, embora juntos, vivessem a sombra de uma saudade que provocava, a cada lembrança, um buraco em seus peitos.

F?M

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Comentários

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Ida boa tarde! Desculpa deixar um comentário que não tem a ver com o conto..O motivo do meu contato é a respeito de um conto que se chama : Ensina me a viver. Autora Larissa Oliveira. Ela ainda não deu sequência a história aqui que está no capítulo 1 mas em outro site está no capítulo 4 ,só que também parado. Eu conversei com ela por email e déi a sugestão de oferecer para que outra autora desse sequência ou até fizesse uma versão nova. Ela prontamente aceitou ,só que a autora que eu ofereci não me deu resposta, então eu falei com o Leon ,ele por enquanto não tem interesse pois está ocupado com um roteiro e após isso vai dar sequência aos contos inacabados. Aí eu pensei em você! Se quiser me dê uma resposta.

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Caro Kratos116, agradeço a lembrança do meu nome. Infelizmente, como já deixei claro, não sou escritora. O máximo que eu consigo é ajudar os/as escritores/as roteirizando (mais comumente chamado de "pitacos") suas histórias e fazendo a revisão do texto. Mesmo assim, muito grata por se lembrar de mim.

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Puta que pariu ID@!!! Essa de Elisa morrer quase dei um troço! Mas.....que bom que tudo desenrolou e ficou claro. A mudança de comportamento de Sylvia com ajuda de Cassandra, Renato abrindo sua mente em relação a Bruna e Elisa...em fim , O que é o amor? Com definições diferentes em cada relacionamento. Há marido que aceita ser corno por amar demais! Há mulheres que dão liberdade essessiva a seus maridos por amar demais! Mas neste sucesso de trama, drama, suspense, o amo soou de forma diferente deixando o preconceito e a ignorância de lado. Teve até um amor exemplar de Edna para com Bruna e Renato e depois com Elisa (amor filhos) gerando um amor (Eros ) entre os três com uma sutileza expressiva !!! Só tenho que dar os parabéns a Nassau e ID@ por uma história de amor com tantas reviravoltas fazendo nossas emoções mudar nosso batimento cardiaco e nossa respiração! ⭐⭐⭐💯

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Caro Cigarra, muita grata pelos seus comentários e por acompanhar a saga da Bruna, da Elisa e do Renato. Este trabalho foi feito com muito carinho e dedicação.

PS: mas ainda não acabou …

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Sem palavras!!!!!

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Ainda bem que eu ainda tenho algumas … na verdade muitas … um capítulo inteiro !!!!

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Eu vi, e comentei!

Mas não entenda como algo de ruim, fique sem palavras pelo brilhantissimo capítulo!

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Minha querida Ida e meu querido Escritor Misterioso, obrigado. Vocês pegaram uma história fascinante e transformaram em um folhetim digno da tradição dos jornais do século XIX, vou mais longe, uma saga digna de uma boa série da Netflix ou da HBO. Contar uma história em capítulos, mantendo o interesse do público leitor, não é fácil, vocês conseguiram com honras.

O último capítulo fechou a saga com chave de ouro ao não ceder ao desejo de boa parte dos leitores, no qual me incluo, de um final de "conto de fada".

A personalidade dos personagens foi respeitada.

Eu, particularmente, sempre tive um carinho especial por Elisa. Algumas de suas características fazem parte do meu imaginário, características que sempre observei nas mulheres que partilharam minha cama e minha vida, a inteligência, a empatia, a capacidade de antever cenários, o cheiro natural arrebatador e a meiguice ao expressar seu desejo.

Mesmo querendo um happy end para Elisa, eu sabia que, apesar de todos os problemas, o amor de Bruna e Renato era o grande arco da história. O amor de Renato e Bruna por Elisa, na minha leitura, foi fruto da projeção do seus desejos. Renato queria uma mulher centrada, racional que, ao contrário de Bruna, não cedesse aos seus instintos. Já Bruna via Elisa como a mulher que ela poderia ter sido. Quando admitiram que se amavam, rapidamente se tornaram um casal, aceitando com naturalidade o afastamento de Elisa. Apesar de, por conta da viagem, tentarem incluir Elisa, Renato não se sentiu a vontade em dividir a cama com as duas mulheres. Por mais prazeroso que tenha sido a transa com Bruna, Elisa é inteligente, "está sempre a frente das outras pessoas", ela percebeu que, caso aceitasse viajar com eles, sempre seria o acessório, nunca o principal.

Por fim, Elisa merece uma história só dela, onde Renato e Bruna sejam uma lembrança.

Que tal a idéia? Já estou esperando o primeiro capítulo!

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Meu caro Himerus, eu sinto muito decepciona-lo !!! Leia o capítulo 14 e você verá o porquê !!!!

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Imagina, não estou decepcionado. Como escrevi no comentário do capítulo 14:

"Meu coração prefere esse final, no entanto, acredito que o final do capítulo 13 é mais condizente com a história dos personagens. Vocês agradaram gregos e troianos!"

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Já te respondi no 14 !!!!

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Foi um FIM enganoso. Tipo pegadinha.

Leia o Capítulo 14.

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Gente !!! Cadê minhas estrelinhas ?????

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Não teve jeito, né Ida? Acabou "matando" a Elisa, mas ficou "menos pior". Agora, conta aí, qual é a sua opinião? Quem está te ajudando? Quem você acha que pode ser esse fantasma? Só você não votou ainda. Qual a sua aposta? Como diz o Almafer, nota mil para toda a trama. Bão dimais da conta!

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Ainda não acabou !!!! Tem mais um !!!

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Oba!!!!! Agora falando sério: quem? Quem? QUEM? Raimundo Nonato?

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Tá lá no último !!!

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É alguém já mencionado ou vai deixar os leitores de queixo caído?

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Acho que não vai ser muita surpresa, não !!!

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Nossa.

Bom nem sei o que dizer, minha cabeça não para de pensar, quando a Elisa morreu eu fiquei indignado, fiquei puto mas depois pensando com calma eu torço e juro que é verdade eu torço pra que a moça morta no hospital seria outra e ainda bem que que foi assim.

No decorrer dessas quatro temporadas eu só tive mais raiva da Renata do neto e a Renata do Lael (quem não leu essas histórias não sabem o que estão perdendo)

Mas meu ódio pela Bruna aos poucos foram diminuindo e terminando de ler agora só sinto compaixão por ela (acho engraçado sentir compaixão por um personagem mas como eu me apego com algumas histórias é o que é)

Vocês construíram uma temporada perfeita, foram construindo o amor dos três aos poucos, gota por gota capítulo por capítulo, não foi nada correndo e tenho certeza que foi esse motivo que no fim das contas eu torci pro trisal acontecer, mas nem sempre conseguimos o que queremos não é mesmo.

Eu acho que se fosse uma história real esse casal Renato/Bruna sofreria muito sem a Elisa e acho que não demoraria muito pra ambos voltarem pro Brasil ou se separarem novamente pq acho que os três precisam um do outro, eles são incompletos separados.

Não sei se esse F?M escrito dessa forma foi proposital mas espero que tenhamos outra temporada talvez ano que vem quem sabe kkkk. Parabéns id@ e autor desconhecido.

Vi também que o Nassau voltou a comentar aqui no site e te dou os parabéns também pq mesmo que você não seja o autor desconhecido você faz parte dessa obra e mesmo que você não volte a escrever você poderia deixar suas outras obras no site (o clube e Carla) são lindas história, sinto falta de lê-las e lê-las.

Acho que é isso.

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Eu só tenho elogios a fazer, nada a pedir ou dizer que falta alguma coisa. Pelo perfil do Renato, acho que era um caminho óbvio, independente de ser Bruna ou Elisa. Ele não tem a "tendência" liberal.

Temporada intensa, explosiva e digna de aplausos.

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Gostaria muito de dizer que espero um “pós créditos” a lá “esposa amorosa”, com um final feliz para o trisal, porém acho que, pelo jeito, não vai acontecer……😓

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Parabéns Ida, pela trama, pela vontade em realizar um desejo, pelas semanas que “passamos juntos”, ansiando e sentindo toda sorte de sentimentos ao ler os capítulos! Foi muito bom! ⭐️⭐️⭐️

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Gente, peço mil desculpas mas hoje estou me abstendo de responder os comentários. Mas, é por um bom motivo !!! Estou de ressaca por conta do fim da saga !!! Rsrsrsrs

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A harmonia de toda a obra é tanta, que desconfio que o mesmo se deu por vencido a voltar e terminar a obra. A não ser pelo desejo de IDA a um final 99% feliz. Eu que já desconfiava, mudo o meu voto para o autor inical, o próprio Nassau.

⭐⭐⭐

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Eu acho que foi tanto spoiler afirmando que tudo acabava em um trisal que os autores resolveram mudar o final.

Spoilers provoca isso mesmo.

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Aquele tipo de história que fica 99% feliz pelo desfecho porém aquele 1% que não deu certo te deixa com um sorriso amarelo.

Obrigado por "resgatar" o Renato e dar um tratamento mais humano a ele, sempre considerei ele muito injustiçado a história toda.

Espero que esse gancho faça com que venha mais uma temporada e que finalmente a história termine 100% com o trisal agora mais amado do CDC.

Observação: eu sabia que não era a Elisa a morrer 🫣

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Ah sim, concordo com as meninas do Menáge, Elisa merece uma parte só dela.

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Id@ Id@. Como eu disse nos comentários do capitulo anterior, respeito vc e seu escritor oculto e te respeito e parabenizo por dar um final ao conto. Sei que escrever não é fácil, nem vai agradar a todos.

Não entendi por que os 3 não ficaram juntos, nem sequer fizeram umm menage rsrsrsrs (oh dó)

Preferia a Elisa e o Renato, e não Bruna/Renato. Enfim, respeito tua decisão.

E daí, quando vai dizer pra todos que eu ganhei a aposta????...rss

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Sensacional o final, finalmente Bruna e Eliza tiveram sua noite de amor, Renato mudou o jeito de pensar e foi cavalheiro e companheiro deixando as duas as sos,só não entendi o porquê de Elisa não ter ido com eles, pois os amava e era amada por eles,final surpreendente,Ida está de parabéns e como falei antes este conto merece ser publicado por alguma editora,pense nisto minha querida,e volte a escrever,vou aguardar,bjs amiga

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nossa que final heinn, mas olha só IDA, tenho uma coisa pra falar!

Meu amigo MAX sempre me chamou de sádico, eu achava graça quando ela falava isso, mas você se superou, você foi sádica demais em fazer esse suspense todo com os leitores, como eu comentei, depois de ler mais de uma vez eu estava acreditando que poderia acontecer isso (a esperança é a ultima que morre) e o nome da Elisa também era Esperança, essa saga foi espetacular, acho que uma das melhores do site e você soube conduzir essas ultima temporada de uma forma especial e com muito empenho, parabéns e faço minhas as palavras das meninas, não pare você é uma autora excepcional e é verdade também que acostumamos a lhe acompanhar. um beijo enorme e um grande abraço no seu cumplice.

MUITO OBRIGADO

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EU é que agradeço Neto. Você mora no meu coração. E tem mais .... eu não sou sádica !!!! Rsrsrs

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Listas em que este conto está presente

O QUE É O AMOR!
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