Ano: 1887, Cidade: Londres.
Olá, pode me chamar de ESTRANHO.
Pobres mortais, também vão me chamar de arrogante, cretino, não vão ler o que está por vir? Sem problemas quem perde é você, porque eu, ah, eu sou imortal, lembrado em inúmeros livros, filmes, séries e ultimamente até em anime. E quem sou eu?
Vem, continue e preste atenção aos detalhes, e tente ser o melhor, porque nem mesmo o mais incrível investigador da história conseguiu a façanha de me descobrir.
Eu sou aquele que aterrorizou milhões de inocentes potenciais vítimas, e ainda me lembro quando pela primeira vez apreciava cada segundo da vida de minha presa se esvaindo em um imenso derramamento de sangue, com seu abdômen aberto, para morrer logo após o fatídico golpe em sua jugular. Esta cena para alguns míseros mortais seria, horripilante, aterrorizante e alguns até vomitariam, e a coisa pioraria quando descobrissem o que fiz com suas partes genitais, mas, no meu julgamento distorcido seria algo a se comparar à mais bela sinfonia de Ludwig Van Beethoven.
Meu senhor, minha senhora, sirvam-se de um chá e por favor apreciem.
Após a descoberta de minha suposta primeira vítima, a cidade ficou em polvorosa. Em toda esquina, ou conversa de bar, e principalmente nas tavernas do submundo, o incidente era comentado. No porto da cidade onde a incidência de mulheres da vida era farta, um pequeno alvoroço começava, mas o que chamava a atenção, não foi pela vítima em si, que para a maioria pouco importava, pois parecia se tratar de uma pobre e irrelevante prostituta. Lembro-me bem de seu rosto alegre ao sair de um imoral trabalho sexual, ao qual, com certeza, fora tocada, acariciada para finalmente ser invadida, possuída em troca de míseros trocados. Sim, ela deu sim, muito prazer, e recebeu também, seu rosto não negava, era de alguém que, minutos antes, experimentou o prazer absoluto que só quem experimentou sabe: um orgasmo prazeroso proporciona euforia e muita felicidade.
Ah, o ser humano sempre medindo as pessoas por sua situação financeira e comparando seus status sociais, quanta mesquinharia, deveriam queimar no fogo do inferno, porém, neste momento eu tenho uma missão mais relevante: Sherlock Holmes, me ache! Antes que as vítimas se amontoem!
ALGUNS DIAS DEPOIS...
Durante o dia o Sir Carl Stuts se apresenta para mais uma jornada de trabalho na biblioteca dessa já bem movimentada metrópole, cumprimenta seu companheiro de labuta, Sir Andrews, e se preparam para receber seus visitantes. O local tem uma grande movimentação diariamente e nesse dia não seria diferente a não ser por um detalhe, um policial que adentra o recinto solicitando de Sir Stuts um local para que seu chefe, o inspetor Lestrade receba alguns de seus amigos para uma reunião amistosa. Claro que o nosso amigo Carl prepararia um local bem adequado para a visita ilustre, e logo após o inspetor adentra o recinto acompanhado do já renomado detetive Sir Sherlock Holmes e também do seu amigo e companheiro, o Dr. Watson. Também a não menos importante senhorita Irene Adler e fechando a quadra, o renomado professor Moriarty.
A preocupação do serviçal do local era imensa pois tamanhas personalidades poderiam causar um alvoroço, no que foi acalmado pelo inspetor, que se antecipando, solicitou alguns oficiais para a segurança de todos. O assunto central a ser tratado deveria ser de domínio público para que todos soubessem que as autoridades estavam se movimentando para desvendar o misterioso caso de assassinato em um beco isolado e afastado da cidade de Londres.
Do lado de fora da biblioteca os transeuntes passavam e observavam a reunião dos ilustres senhores. Claro que chamava a atenção, afinal, ali estavam algumas das maiores autoridades do momento, em se tratando de crimes. Mas, uma pessoa no meio a tantos do lado de fora, destoa de todos, seu olhar é misterioso, em sua boca um sorriso malicioso, sua capa e chapéu escondem qualquer possibilidade de ser identificado. Este permanece alguns minutos no local para em seguida desaparecer em meio à multidão da rua.
Naquela mesma noite a senhorita Irene recebia o senhor Holmes para um provável encontro íntimo, claro, com a desculpa de discutir o caso, mas o par foi interrompido pela chegada do doutor Watson, que se juntou a ambos. Os pombinhos que ansiavam por sua intimidade se esforçam para que o amigo os deixe, o que não foi difícil, pois com sua perspicácia logo percebe em ambos muita ansiedade, deixando-os em seguida. De longe em um prédio, uma figura sinistra observa a movimentação daquele quarto de hotel, sem ser notado pelo casal, que dá prosseguimento aos seus desejos, trocando beijos ardentes e muitas caricias. Holmes, como gosta de ser chamado por sua companhia, sabe ser galanteador e rapidamente convence a ilustre dama a acariciar sua rola, para logo em seguida colocá-la em sua boca e fazer movimentos de sobe e desce, levando o homem a gemer de prazer e ansiar por retribuir o favor, o que não demora, pois o homem a pega no colo levando-a para a cama, despindo-a em seguida e com grande desejo cair de boca em sua pequena e vermelha boceta, arrancando gemidos de prazer da moça que se entrega por completo para uma noite de puro prazer. A penetração não demora, pois ambos anseiam em unir seus corpos, e, num abrupto movimento, Holmes posiciona seu membro em riste na entrada da racha de Irene, que suspira para ajudá-lo a posicionar a cabeça na entradinha e iniciar a penetração. Com a cabeça dentro da boceta a moça se agarra na cintura do companheiro e consegue uma penetração profunda atingindo seu útero, o que leva o detetive a iniciar um rápido vai e vem dentro dela, que perdendo a compostura, geme sem controle, chegando a ser ouvida nos corredores do estabelecimento. Ansiosa por ter um orgasmo a moça implora que Holmes não tenha pena e soque tudo com força dentro dela, fazendo o homem babar de tesão, e o inevitável acontece, ambos extasiados com o prazer do orgasmo em conjunto, trocam beijos e muitas caricias, para logo em seguida, saciado, o homem deixar o quarto.
Ainda nessa noite, mais um corpo é encontrado esfacelado, mais um assassinato, e as características são as mesmas da primeira vítima.
Holmes faz questão de ver o corpo onde fora encontrado, tendo ao seu lado do doutor Watson, para buscar encontrar qualquer vestígio do que possa ter se passado ali. E não demora muito, Watson repara no rosto do parceiro, um sorriso sarcástico e feliz, e o indaga se achou alguma evidência. A resposta foi apenas: “elementar meu caro Watson”, e deixaram o local.
Naquela tarde, nova reunião no mesmo local, e o que ficou resolvido é que tanto o inspetor quanto o professor, concordaram com os outros três que o plano poderia sim dar certo, e o assassino acabar sendo capturado.
À noite, em um quarto de hotel, a jovem e linda Irene recebe dessa vez um ansioso Dr. Watson, para mais uma vez aproveitar a noite de sexo e romance. E não demora muito, dois corpos nus estão sendo observados atentamente pela janela, de longe, por uma silhueta no mínimo estranha, que ao confirmar o que procurava, some na noite escura da cidade.
Ainda no quarto o Dr. se mostra muito inexperiente no trato com as damas, e seu ímpeto acaba por atropelar as etapas da busca por prazer, mas rapidamente é corrigido pela jovem, que exige ao menos uma chupada em sua vulva, e, meio sem jeito, o homem obedece a ordem da jovem enquanto arranca sua calça para logo a penetrar, dar algumas estocadas fortes em seu ventre, para em seguida despejar toda sua gala. Para a moça foi meio que rápido e constrangedor. Depois de ter tanto prazer com Holmes, ela esperava um pouco mais do Dr., então muito decepcionada pediu que ele saísse.
Naquela mesma noite, mais um corpo foi encontrado, mas algo diferente aconteceu, e o quinteto famoso foi chamado ao local. O primeiro a analisar a cena do crime o inspetor Lestrade, e ali mesmo já fez suas considerações. A senhorita Irene apenas concordou com ele, seguida do professor Moriarty.
Com a chegada um pouco atrasada do detetive Holmes e seu companheiro, Dr. Watson, todos concordaram que o que havia de diferente era mesmo um recado para os cinco, porque na parede onde a cabeça da vítima fora delicadamente colocada, havia cinco letras escritas em sangue, muito provavelmente da vítima: um S, um W, um I, um L e finalmente um M. As iniciais deles.
Mais uma noite, e outro encontro romântico mostrava uma senhorita Irene, insaciável, receber tanto o inspetor quanto o professor, e já com os dois tendo passado dos 50 anos, achou melhor receber ambos os dois senhores, que não perderam tempo, deixando-a totalmente nua para apreciação e satisfação carnal. Claro, com a menina totalmente despida seria impossível resistir e apenas apreciar com olhos, e ambos a atacaram com tamanho desejo que a moça praticamente sumiu em meio aos dois senhores. Enquanto isso, do lado de fora, no alto do mesmo edifício, onde já esteve antes, a mesma silhueta confirma o que foi ver, e some na noite.
Seria este um fã ou um perseguidor apaixonado?
Enquanto, no quarto, a moça é devorada por dois machos experientes e sedentos por prazer, quando um chupa o outro é chupado, e vice e versa, e assim a jovem vai realizando todas as suas fantasias e tendo orgasmos gloriosos, nas mãos de homens com imensa vontade sexual. E depois de ambos experimentarem cada orifício da mocinha, resolvem transformá-la em um sanduiche. Enquanto Lestrade penetra sua bocetinha com Irene o cavalgando, por trás, o professor Moriarty, numa estocada só e sem piedade, invade o cu moça que sem opção apenas geme e pede quase implorando que a façam gozar gostoso. E depois de experimentarem todas as posições e deixarem Irene quase desmaiada de tantos orgasmos que teve, os três desfalecem na cama caindo em sono profundo.
Porém nessa noite de luxúria e prazer, uma péssima notícia chega para nosso quinteto famoso. Mais duas vítimas foram encontradas com mais um provável recado do assassino misterioso. Além das letras encontradas no outro corpo, dessa vez mais uma letra, o J. Seria de Jack?
Uma semana se passa, e nada, nem mais um corpo nem assassino, apenas Irene que continua seu rodízio entre os amigos, dando e recebendo prazer.
Quando todos já haviam acreditado que a onda de assassinatos tinha acabado, no sábado, na cidade de Londres, uma suposta jovem e linda senhorita Irene Adler se prepara para talvez ter sua última noite de sono naquele quarto de hotel. E não pensem que ela espera por companhia, pois nesta noite especial a moça deseja apenas dormir. Apaga a luz e deita-se lindamente em sua cama, com lençóis macios e travesseiros de pena de ganso, e ao deixar o quarto na escuridão total, ouve-se o quebrar de vidros e o esfacelamento da janela. Instantaneamente, uma amedrontada moça cai em mãos do misterioso invasor, que traz em sua mão um punhal muito afiado, pronto para tirar a vida inocente da senhorita, quando, de repente, a porta se abre e a claridade retorna ao ambiente. Neste instante adentram ao local, Holmes, seu fiel amigo Dr. Watson e mais o inspetor Lestrade, e o professor Moriarty. Este chama a atenção do invasor indesejado para que olhe no rosto da sua suposta vítima e com isso, por último e não menos importante, entra a senhorita Irene Adler com um sorriso debochado no rosto, chama a atenção do bandido que não percebera que quem esteve em todas as noites naquele quarto era uma prostituta contratada para chamar atenção dele, que caiu na armadilha, e já não teria como escapar pois o inspetor já o mirava com sua arma de fogo. Nesse momento vemos um homem assustado por ter sido enganado de forma tão amadora e que por incrível que possa parecer funcionou. Mas nosso quinteto famoso, também não contou que o inimigo tinha um plano na manga e num movimento rápido deu um golpe certeiro na jugular da moça que desfalece. Ele se jogou pela janela contando que o cabo preso em sua cintura e no alto do prédio o sustentaria. Mas no mesmo momento o inspetor pensou rápido e disparou, acertando o estranho na barriga, que mesmo alvejado consegue descer pelo cabo para alcançar a rua e sumir nas escuras vielas da cidade sem ter sua identidade descoberta por nenhum deles. A decepção de Sherlock era visível pois havia desvendado tantos mistérios e variados criminosos foram presos, mas daquela vez o inimigo foi muito astuto em planejar uma bela fuga.
Infelizmente, a pobre moça prostituta sem nome veio a óbito. Com nenhuma pista o caso ficou aberto por muito tempo e seria lembrado por gerações, e para decepção de muitos, nem o detetive mais incrível do mundo conseguiu desvendar a identidade dele que todos passaram a chamar de...
E você já sabia que o nome que ganhei seria “ JACK O ESTRIPADOR”, Isso está: Elementar meu caro leitor.
Homenagem ao maior detetive da história, criado por Arthur Conan Doyle, que ganhou domínio público, podendo ser citado por todos, o amado: Sherlock Holmes.
meus sinceros agradecimentos ao amigo Leon Medrado pela colaboração na revisão.
FIM....
