Dar o cu – um dilema social masculino? Esse texto é para você, homem macho e que no seu grupo social jamais alguém desconfiaria que tenha desejos de se relacionar sexualmente com outro homem. Nas rodas de amigos, no seu ambiente de trabalho, sua família, para eles seu comportamento é totalmente hetero, macho. Até piadinhas de bichas você consegue contar com muita desenvoltura e todos se divertem. Você é realmente um hetero?
Sim, você parece ser hétero ou BI, gosta de mulher, mas tem a fantasia e desejos sexuais com outro homem e, preferentemente na condição de ser exclusivamente passivo, ou seja, sendo bem claro: você quer dar a bundinha, até sonha com isso. Alguma coisa errada nisso? Não, não há nada de errado. Esse preconceito surge porque vivemos em uma comunidade latina na qual o homem é classificado como garanhão que não permite que sua masculinidade seja posta em dúvida. As terminações nervosas do nosso corpo são muito parecidas, seja de que gênero for, então o que acontece com nós homens quando sentimos desejos sexuais por outros homens? A resposta é simples: o prazer, o tesão, às vezes o diferente. Todos sentimos prazer na região anal. O toque, a lambida nessa região nos deixa a todos loucos de prazer, podendo gerar um desejo em sermos penetrados nem que seja por uma pequena falange de um dedinho, o famoso fio-terra. Ahh, como isso é bom! Aconteceu comigo esses desejos e só me arrependo por ter-me permitido aproveitar esse prazer só depois dos 40. Quanto tempo perdi!
Depois tem o problema da dor. A dor só sentimos por não termos ainda a técnica de dar a bunda sem sentir a tão temida dor. Depois que adquirimos essa técnica, a penetração acontece normalmente, nos proporcionando um prazer incrível, intenso demais, posso definir sem medo de errar: chega a ser um prazer explosivo.
Quando me decidi a dar a bundinha, fiquei um pouco preocupado em não conseguir ser penetrado devido a possível dor, afinal estar com um parceiro em um quarto seria meio frustrante não conseguir dar e receber essa ainda desconhecida forma de prazer.
A grossura e o tamanho do pau podem ser determinantes nessa primeira experiência? Sim e não. Eu por exemplo, não aprecio muito as rolas muito grossas, tenho certa dificuldade com elas, mas acho que é por causa de uma operação de hemorroidas que deixou meu cuzinho muito apertado e um pouco sem a elasticidade normal, porém, não sinto nada com relação ao tamanho o que até prefiro, rolas mais compridas, mas grossura mediana.
O tesão é o primeiro passo para que tudo corra bem, pois sem tesão nada rola.
Minha primeira vez, dei a bunda com toda tranquilidade pois estava determinado a isso, aquele momento era o momento para acontecer: estava com puta tesão, estava decidido, estava com um bom parceiro, então por que não dar logo esse rabo? vamos que vamos... e fui, rss
Tentamos inicialmente eu me posicionando de 4 (esse é um erro a ser evitado na primeira vez). Pensa na seguinte cena: Uma cama redonda, suíte toda iluminada, paredes espelhadas e um macho deitado pelado com o pau duro apontando pra cima. Fui engatinhando para o meio da cama em direção daquele pau com o coração pulsando forte. Com a bundinha arrebitada de propósito para deixar o parceiro louco de tesão só no visual. Inicialmente agarrei o pau dele e fiquei admirando a cabeça lisa e brilhosa já escorrendo uma pequena gotinha do lubrificante natural que saía pela fenda. Eu estava literalmente em êxtase. Aproximei da minha boca e senti na língua a maciez da textura da cabeça lisinha e fui engolindo bem devagar aquela pica dura até onde pude alcançar. Minha língua lambia a cabeça lisa, sorvendo o líquido lubrificante que brotava em maior volume, sinal de que ele estava bastante excitado. O pau entrava na minha boca e passei a lamber a cabecinha, o saco e todo o tronco. Eu chupava olhando para ele. Nunca havia chupado um pau, mas sabia como fazê-lo. Em seguida ele então pediu pra eu continuar naquela posição de 4 com o cuzinho arrebitado enquanto ele dava a volta por trás se posicionando de joelhos. Fiquei naquela posição com o rosto colado no colchão observando sua movimentação. Acariciou minhas costas e desceu as mãos até minha bunda alisando todo o seu contorno e com os dois polegares abriu minha bundinha e logo senti a língua dele bem mole e melada lambendo meu rego, inicialmente de baixo para cima, pelos lados e no entorno do cu e depois forçando a entrada com a língua meio endurecida. Cada toque com a língua meu cuzinho respondia com uma contração, piscando involuntariamente. Um homem me tocando era uma experiência nova, o pau roçando depois na minha fenda e eu assistindo a tudo pelo espelho. Ele lambuzou meu cuzinho e encostou a cabeça do pau bem na minha entradinha. Estava chegando a hora. Minha cabeça era um turbilhão de pensamentos. Estava prestes a ser abatido por outro macho, perder a virgindade do cu. Nessa época, pouco se usava camisinha pois foi antes do advento da AIDS, então ele tentou sem capa mesmo, pele com pele.
Sem conhecer bem a técnica do relaxamento, o meu cu se contraia ao leve toque do pau. Ele tentava empurrar, mesmo devagar, mas o cu cerrava as portas e não deixava passar nada. Às vezes fico imaginando a dor que deve sentir a pessoa que passou por estupro do cu. Depois de algumas infrutíferas tentativas, resolvemos mudar de posição: ele deitou de costas com a pau apontado pra lua e eu sentaria nele, dessa forma eu passaria a ter o controle da penetração. Seria no meu tempo.
Com o parceiro já deitado, passei as pernas pelo corpo dele ficando de costas para que ele manipulasse minha bunda e também tivesse toda a visão da penetração.
Ele sabia que eu era cabaço e sei também que nós homens adoramos sermos o primeiro a tirar esse cabaço, seja do cu ou de uma bucetinha virgens, pois seremos sempre lembrados como o primeiro, principalmente se a experiência for positiva. Me preparei para montar. Ele deveria ficar quieto, paradinho, pois a partir de então eu estaria no comando. Estava com uma marquinha de sol onde deixava bem destacada a minha bundinha branca lisinha, virgem e, sem falsa modéstia, apetitosa.
Fiz questão de escolher um motel com suíte rodeada de espelhos, bem iluminada e com ampla cama (foi no motel Ele & Ela). Queria me ver dando a bunda de todos os ângulos possíveis. Nesse tempo era difícil e caro ter uma filmadora e por isso, infelizmente, não pude registrar esse meu importante momento: a perda do cabaço do meu ainda virgem cuzinho.
Para entendermos melhor o processo de penetração e a consequência de se sentir dor, o ânus tem dois anéis de músculos em volta dele: o esfíncter interno, um músculo involuntário, que fica sempre contraído, exceto quando você quer de fato evacuar, eliminar o que tem dentro. O outro anel é o esfíncter externo, que é um músculo voluntário, que você pode contrair e fechar (já ouviu falar em piscar o cuzinho? Pois é esse mesmo).
Feitas as explicações, continuemos a viagem ao prazer.
Encaixei a cabeça do pau bem na entradinha (sentir esse toque já me deixou todo arrepiado) e fui descendo meu corpo bem devagar, sentindo a cabeça do pau fazer pressão nas bordas para entrar. Como eu tinha anteriormente feito chuca, fiquei tranquilo no momento de fazer força contrária como se fosse evacuar (técnica do relaxamento). Isso fez com que o músculo interno do cu afrouxasse e permitisse que a cabeça bem lubrificada fosse vencendo a natural resistência. Eu sentia meu buraquinho esticando e alargando as bordas, a cabecinha me invadindo. Simplesmente incrível essa etapa da penetração!
Lembro que senti as pregas do meu cu cedendo, esticando, esticando, até a cabeça bem molhadinha e lisa escapulir para dentro, arrancando de mim um gemido e um movimento que me fez imediatamente contrair involuntariamente o anel, prendendo a cabeça: É, meus amigos, meu cu enforcou a cabecinha do pau. Meu parceiro me segurava pela cintura prendendo firmemente meu corpo para que eu não escapasse. Não entrava e nem saía. Senti um pouco de dor, mas era uma dorzinha suportável, digamos até prazerosa.
Ficamos ambos parados, sem nos mexermos e a cabecinha lá, presa, estrangulada. Era o momento em que os músculos do cu estavam se adaptando àquele intruso, relaxando e preparando-se para deixar aquele volume cilíndrico, reto e duro, mas de consistência macia, passar totalmente para dentro do meu corpo: É o momento em que um homem se subjuga a outro homem, dizendo a ele: toma meu corpo, faz de mim sua puta pois é assim que quero me sentir ao me possuíres nesta cama.
Fechei os olhos, já não sentia mais nada a não ser prazer e muito tesão. Meu pau, duro como uma rocha, na frente pingando era a prova da minha excitação plena. Então fui baixando meu corpo bem lentamente, agora sentindo aquele membro macio viajar para dentro de mim, arrastando-se suavemente pelas paredes do meu cu. Nossa! É indescritível o que senti quando a rola dele foi me penetrando, me rasgando, ocupando minhas entranhas, parecia até que o pau dele já conhecia o caminho. Era a dominação do meu corpo acontecendo. De repente parou de entrar: Eu estava totalmente sentado na pélvis do meu parceiro. Ainda meio atordoado pelo prazer da penetração, abri bem as pernas e passei minhas mãos pela frente e por baixo do meu saco e, tateando, pude sentir o que ficou de fora do pau do meu amigo: nada, absolutamente nada, só ficaram as bolas dele penduradas embaixo das minhas. Eu tinha ele todinho dentro de mim.
Agora a movimentação de nossos corpos começava pra valer: eu cavalgando alucinado, subindo e descendo e ele em movimento contrário fazendo com que minha bunda se chocasse contra seu quadril provocando um vai-e-vem delicioso do pau dele enfiado no meu rabo. Subia devagar com o corpo até o limite do pau sair e descia repetindo esse movimento várias vezes. Era uma louca cavalgada onde meus gemidos já fortes abafavam os leves ruídos da cama.
Ficamos nessa posição e em seguida ele foi virando meu corpo devagar para o lado e começou a me comer de ladinho, acariciando meu pau e beijando minha nuca. Pelo espelho do teto vi nossos corpos colados em forma de conchinha. Que deliciosa visão de um macho comendo outro deliciosamente!
As posições foram se alternando e com todo cuidado para não tirar o pau de dentro, me coloquei na posição de 4. Essa posição para mim até que não é a mais prazerosa, porém é a mais emblemática pois representa a verdadeira submissão de um macho a outro. Confesso que de 4 me sinto uma fêmea dominada se entregando totalmente a seu macho.
Ao me ver pelos espelhos naquela posição, com a bundinha bem arrebitada, as pernas abertas bem afastadas, os braços esticados na cama e a cabeça também colada no colchão com as costas arqueadas e um homem atrás de mim me comendo, socando o pau dele no meu cu, veio rapidamente em minha mente algumas dúvidas: esse sou eu mesmo? Essa pessoa que estou vendo pelos espelhos dando a bunda sou realmente eu? Senti por alguns momentos uma pequena confusão de sentimentos, afinal tive uma criação onde, desde pequeno, pegar na bunda de um homem era algo reprovável, imagina então dar o cu!
Com ele segurando minhas ancas, o pau ia bem fundo e voltava e nossos gemidos já se confundiam. Algumas vezes ele tirava o pau de dentro e enfiava de novo, me maltratando ainda mais de tanto prazer. Eu já não sentia nenhuma dor nesse entra-e-sai, acho até que meu cu nem tinha tempo de fechar pois ele já metia novamente não dando mais tempo do meu cuzinho se recompor e cerrar de novo. A porta já estava arrombada, deliciosamente rasgada. De repente ele acelerou os movimentos e senti que estava prestes a gozar. Não deu outra: Gemendo muito e estocando bem fundo e forte espirrou dentro de mim toda sua porra, inundando meu cu com seu esperma quente e gelatinoso. Os jatos de gala iam se sucedendo e imaginei aquele líquido entrando, fruto de uma gozada de um macho no meu rabo. O tesão do momento foi tão grande que tão logo ele gozou, eu, em seguida, também gozei sentindo o pau dele ainda duro latejando, pulsando, enfiado no meu cu. Gozar com um pau todinho dentro do rabo não tem como definir, aliás, literalmente gozei pelo cu. Durante a gozada o cu fica pulsando meio descontroladamente, mastigando o pau do parceiro e, aos poucos, vai desacelerando, diminuindo a força de pressão exercida no tronco da pica. Desabei com ele em cima de mim, continuei de bruços na cama com ele ainda agarrado no meu corpo, o pau dele e meu cuzinho ainda pulsando. Ficamos assim alguns momentos, a respiração já voltando ao normal, fui sentindo o pau dele amolecendo até que escapuliu espontaneamente de dentro de mim toda meladinha, trazendo consigo um pouco de leite que escorria de dentro de mim. Continuei deitado de bruços. Ele então saiu lentamente de cima e foi verificar meu cuzinho (adorei), afastou um pouco minhas pernas, senti seus dedos me abrindo e torneando o meu cu todo melado de porra e me falou que estava escorrendo de dentro do meu rabo um filete esbranquiçado de esperma.
Não sei quanto tempo ele comeu meu rabo, mas ao chegar em casa, com um espelhinho, pude observar em volta do meu cuzinho: estava bastante avermelhado, as bordas inchadas. As preguinhas que até então atestavam minha virgindade do cu não resistiram às bombadas.
Terminamos, vestimos nossas roupas em silêncio e, enquanto aguardávamos a conta, olhei para a cama, os lençóis sobre ela desarrumados, me vi ainda ali de 4 dando minha bunda, sendo uma fêmea para outro macho. Aquele dia certamente seria inesquecível.
Deixei o motel me sentindo muito bem, aliás, nunca tinha me sentido tão bem, tão realizado, sem culpa de nada, apenas feliz pela experiência que tive e pela descoberta que fiz: Dei a bunda, me entreguei a outro homem, mas principalmente me sentia tão homem, tão macho.
Não me arrependo de nada, aliás, só me arrependo de ter descoberto esse prazer tão tarde na minha vida. Sempre que puder, direi a todos os homens que experimentem esse prazer, que não se deixem levar por preconceitos sociais bobos, prazer não define nossa sexualidade e, afinal de contas, o cu é nosso, fazemos dele o que desejarmos, inclusive oferecer aos nossos amigos para desfrutarmos juntos uma das coisas que a vida tem de melhor: o prazer.
Esclareço que minhas aventuras com os homens se limitam tão somente a práticas sexuais pois jamais me relacionarei de forma afetiva tipo namorar ou coisa do gênero, ou seja, gosto apenas do prazer carnal, da pica do homem, de tocar no pau, de chupar e ser penetrado. O prazer não tem sexo.
Obs: o texto acima é um relato verídico de minha primeira experiência sexual com outro homem.