Aconteceu comigo (3° parte)

Um conto erótico de Menestrel dos Prazeres
Categoria: Heterossexual
Contém 779 palavras
Data: 14/02/2023 12:56:42

(sequência)

O leitor pode se perguntar se não chegamos às vias de fato, se nunca tivemos um contato mais íntimo, se não chegamos a fazer sexo. Bem, eu havia pensado em usar essa minha história como pano de fundo para escrever algum conto, mas achei melhor não. Preferi contar só o que realmente aconteceu. Houve, sim, um episódio que foi o máximo que chegamos mais perto de uma cópula. Eu não me lembro em que época foi, mas era uma tarde de muito sol e calor. Era um dia de semana. Vanessa pegou o tempo de seu intervalo para o café da tarde e foi até onde eu estava para nossa troca diária de carinhos. Ela usava uma calça jeans normal e camiseta. Quando chegou, fui ao encontro dela, no centro da sala onde eu trabalho e nos beijamos como de costume.

Beijávamos como namorados adolescentes. Vanessa fechava os olhos e se entregava aos meus lábios. Eu também gostava do contato com aquela boca pequena e macia. Há tempos que já nos beijávamos de língua e, falando por mim, eu ficava em ponto de bala. Pressionava meu membro ereto contra o corpo dela e, muitas vezes, ela mesma se pressionava contra mim para sentir minha ereção. Eu buscava tocar seus seios. No começo ela impedia, mas depois passou a permitir. Lembro-me dela perguntar o que nós homens achamos de tão especial em seios? Parece que as mulheres não entendem isso.

Depois de uns minutos nos satisfazendo de beijos, eu sentei num banco comprido e estofado que havia na sala e achei que ela ia se sentar também, ao meu lado, pra gente conversar. Mas ela se posicionou frente a mim, de pé e abriu o zíper de seu jeans. Pude ver sua calcinha branca. Ela fez um sinal me chamando para ela de novo. Me levantei e nos atracamos em beijos novamente, mas dessa vez levei a mão direita para tocar seu sexo pela primeira vez. Já pelo tecido da peça íntima notei que estava ensopada! Ah, meu orgulho de homem foi parar nas alturas! Eu realmente conseguia excitar aquela garota!

Consegui afastar a calcinha com os dedos e logo toquei em seu púbis totalmente depilado. Meu pênis queria explodir! Toquei sua fenda e imediatamente meu dedo foi tragado pra dentro de sua vagina, igualmente úmida e quente. Meu dedo passou reto, então recuei-o um pouco para tocar seu clitóris e massageá-lo. Quando o encontrei, tive a sensação de estar tocando o clitóris da minha namorada. Pareciam idênticos no tamanho e textura. Brinquei com ele enquanto a beijava, com nossas línguas se entrelaçando e ela com os olhinhos fechados, abraçada em mim.

Eu fazia de tudo um pouco. Dedilhava, apertava e massageava seu clitóris, abria os lábios da vagina e enfiava o dedo médio direito dentro dela, fazendo movimentos vai-vem. Depois tirava o dedo todo molhado e chupava, sorvendo sua lubrificação vaginal. Éramos dois loucos entregues ao desejo de nos satisfazermos sexualmente. Podia chegar alguém ali a qualquer momento e nos flagrar a um passo do ato sexual em si, sendo que ela estava presa em minha boca e eu com a mão dentro de sua calça, manipulando seus órgãos íntimos.

Acabei ficando com as costas na parede e aí foi a vez dela me atacar. Abriu meu zíper e buscou meu pênis rijo, colocando-o pra fora. Com ele na mão tendo espasmos de êxtase, pôs-se a masturbá-lo encarando-o, como se admirasse um brinquedo que acabara de conseguir. Eu só conseguia pensar que tinha que arrumar um jeito de comer aquela mulher. Tinha que encontrar um lugar para irmos e ficarmos em paz para descarregar nossa energia contida. Mas onde? Como, sem levantar suspeita? E o que fazer caso descobrissem? Entendi que eram questões que eu tinha que encontrar as respostas sozinho, sem falar com ela para não dar-lhe expectativas que pudessem não se concretizar.

Ouvimos barulho e decidimos parar. Guardei meu pênis ainda duro e ela fechou o zíper da calça. Me olhou toda sem-vergonha, sorriu e disse que precisava ir embora. Ela saiu e eu fiquei tentando entender aquela loucura, encontrar um jeito de ficarmos mais à vontade e relembrando cada segundo daquilo que acabara de passar.

Não escondo que queria muito ter relações com Vanessa. Nossa diferença de idade, de pensamento, o fato dela ser gordinha, nada disso diminuía meu tesão por ela. Eu a quis, a desejei. Mas devo confessar também que não tomei nenhuma iniciativa para realizar nosso desejo. Deixei por conta do destino, como se a solução fosse cair pronta do céu. Não caiu.

As perguntas sobre este texto serão respondidas, caso eu julgue que possa respondê-las, somente pelo e-mail menestrel2prazeres@proton.me

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