Férias escolares. Hospedado com minha avó, procurei fazer amizade com os garotos que brincavam na rua. Região norte, clima quente a ameno todo o ano, todos usavam apenas calção. Eu, também. Eles me aceitaram nas brincadeiras, mas logo três deles se afastaram, tomando a direção da mata. Pedi para acompanhá-los; aceitaram com reservas.
Após curta caminhada, chegamos a uma casa abandonada, escondida entre árvores e arbustos vários. Vamos chamá-la apenas “casa”.
Entramos, todos se livraram dos calções e disseram que, se quisesse brincar, eu devia fazer o mesmo.
E ali estávamos, sem roupas, sem pentelhos, comparando o tamanho dos pintos, todos durinhos. Menos o meu.
Éramos, por ordem decrescente de idade, Jorginho, Mauro, eu, Dilo. Este, numa espécie de ritual, logo se pôs de quatro no piso, oferecendo a bunda a quem se interessasse. Quem se interessou foi Mauro.
Eu observava a cena, que era, na verdade, apenas um arremedo de coito anal, quando Jorginho me instou a imitar Dilo. Então, ajoelhando-se atrás de mim, ele me segurou pela cintura, eu senti o contato de seu pinto em meu ânus, que, em seguida, se abriu como quando se defeca. Mas o movimento era para dentro: uma coisa dura que entrava. E era tão bom...
— Entrou! — exultou-se Jorginho.
Era a primeira vez que a "brincadeira" resultava em real penetração. E, como ainda não ejaculava, Jorginho ficou longo tempo com a pica enfiada em meu cuzinho, movimentando-a para sentir o aperto de meu esfíncter. Como era bom!
Nesse meio tempo, tendo encerrado seu faz de conta, Dilo e Mauro observavam com interesse minha real conjunção carnal com Jorginho.
— Isto é muito gostoso! — comentou Jorginho.
— Eu também quero! — pediu Mauro.
E chegou a vez dele. Apesar de mais grosso, o pau de Mauro entrou sem dificuldade, trilhando o caminho já aberto, para me proporcionar sensações ainda mais intensas, enquanto Dilo se deitava de bunda pra cima e Jorginho ia por cima dele. Dessa vez, não seria faz de conta.
Tendo provado o prazer de enrabar, Jorginho se fez surdo aos gritos desesperados de “tira, tira, tá doendo!” e, segurando Dilo com um vigoroso amplexo à altura dos ombros, meteu tudo.
Depois disso, alguns esparsos lamentos indicavam que o macho havia vencido a batalha.
***
Após a descoberta do prazer anal, eu não pensava em outra coisa. Por isso aceitei prontamente o convite de Mauro e Jorginho para voltar à “casa”. Uma vez lá, eles jogaram par ou ímpar para decidir quem me comeria primeiro.
Ganhou Jorginho, que me preferiu na posição deitado.
Pernas bem abertas, a bunda empinada, suspirei fundo quando a glande alargou meu cuzinho. Em seguida, ele se deitou sobre mim, e a pica terminou de entrar, maciamente, preenchendo o vazio que eu sentia desde a primeira vez.
— Tá gostando? — perguntava ele repetidamente.
Eu dizia que sim.
Foi então que Dilo entrou, e, sem saber como agir, dava passos irrequietos, que faziam ranger o velho assoalho.
— Vem aqui — disse Mauro em tom exigente.
Ele se aproximou, meio ressabiado, mas não impediu Mauro de lhe baixar o calção. Ao contrário, terminou de tirá-lo.
— Quer dar deitado, ou de quatro? — perguntou Mauro.
— Eu não quero — lamuriou-se. — Dói muito.
— A gente só vai fazer como antes, sem enfiar — tranquilizou-o Mauro.
— Então, tá.
Mas como voltar à prática antiga, depois de conhecer o prazer do verdadeiro sexo anal? Além do mais, o cuzinho que ele exibiu, ao se pôr de quatro, não era mais virgem. Atrás dele, Mauro colocou o pau em posição e, devagarinho, indo e voltando, foi metendo, metendo, até concretizar a completa penetração.
— Então — perguntou Mauro —, tá doendo?
— Um pouco.
Um pouco menos na primeira troca de parceiros; menos ainda na segunda troca. Mas voltou a doer (um pouco) alguns dias depois.
Num banco da pracinha, Dilo me contava que tinha chupado o pau de Paulão, quando o próprio passou, juntamente com Joca e Mário. Eram três rapazes crescidos e atrevidos. Mais crescido e mais atrevido ainda era Mário, um negão grande e forte que treinava num clube de futebol da região.
— Vamos fazer uma festinha todos nós? — propôs.
E lá fomos nós para a de Mário, que morava sozinho.
— Eu quero só uma chupadinha — disse Paulão.
Dilo não se fez de rogado. Sentado numa cadeira, mal Paulão baixou o calção, mostrando pentelhos e um pau bem desenvolvido, ele se pôs a chupar.
Fascinado pela cena, não percebi Joca e Mário tirarem o calção, o que só chamou minha atenção quando eles começaram a se masturbar. Então olhei. A pica de Joca era grande; mas a de Mário era enorme.
— Você não chupa? — perguntaram-me.
— Eu só dou o cu — respondi com naturalidade.
Desnudando-me eu me coloquei em posição num tapete, e, sem tirar os olhos do boquete que se desenrolava à minha frente, percebi a diferença do calibre que forçava meu cuzinho. Era Joca, que teve dificuldade para fazer entrar a pica, só o conseguindo após lubrificar meu ânus com muita saliva. Dessa vez, senti um dorzinha; mas só quando a glande passou.
Usufruindo a pica de Joca, vi o esperma (que eu ainda não conhecia) escorrer da boca de Dilo e, em seguida, Paulão ir embora.
— Agora você vai dar o cu pra mim — disse Mário, limpando a boca e o queixo de Dino com uma toalhinha.
— Não sei não... — hesitou Dilo. — O teu pau é muito grande.
— Com jeitinho, vai — garantiu Mário.
Nesse momento, Joca começou a dizer “vou gozar... vou gozar...”, senti a pica inchar mais e, pela primeira vez, recebi esperma no cu. (Vocês se lembram: os que tinham me comido antes, Mauro e Jorginho, ainda não ejaculavam.)
Eu queria mais, porém aprendi que, depois da ejaculação, o pênis perde a rigidez. E, na maioria das vezes, só se revigora com o tipo de estimulação que concordei em fazer pouco depois.
Enquanto Joca se refrescava e se asseava no banheiro, entrei no quarto, onde, na cama, Mário enfiava a grossa pica em Dilo. Era fascinante ver aquela pica negra entre as nádegas brancas.
— Ai, como dói... ai, como dói... — reclamava Dilo.
E a pica ia entrando.
Então, retornando, Joca me convence a chupar seu pau, com o argumento de que precisava dele duro para me enrabar de novo. Meio a contragosto, chupei a pica amolecida, que cheirava a sabonete.
Num instante, o pau estava novamente rígido.
E ele me comeu de novo. E foi maravilhoso. Como dessa vez ele demorou a gozar, eu usufruí longamente a massagem que o cilindro de carne dura fazia em minhas carnes macias.
No dia seguinte, Joca me chamou ao portão.
Não preciso dizer para quê, né?
— Vovó, vou jogar bola!
Na verdade eram bolas. Duas bolinhas, para ser mais exato, que eu mordisquei, seguindo os ensinamentos que Joca ia me passando de como fazer um boquete bem gostoso.
Por que aceitei chupar de novo?
Porque foi sua condição para depois me comer.
Mário lhe havia emprestado a casa, desde que não usasse a cama. Por isso, ele estava deitado no chão; eu, entre suas pernas.
“Lambe a cabecinha”, dizia ele; eu lambia. “Agora engole todo o pau”; eu quase engasgava. Então ele começou a gemer cada vez mais alto, e minha boca se encheu daquele creme de sabor estranho, porém não repugnante. Uma parte eu engoli, outra escorreu para os pentelhos, exalando um cheiro tão agradável, que recomecei a chupar. Em vias de amolecer, a pica imediatamente recobrou vida, e eu tive o prazer de recebê-la em meu cuzinho.
— Gosta do meu pau, Manelito? — perguntou Joca.
Claro que gostava, mas não apenas o dele. Também apreciava os que eu encontrava na “casa” (lembram?). E até o fim daquelas férias eu me revezei entre Jorginho, Mauro e Joca.
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Este relato foi revisado por L. Nobling. Conheça seus livros, seguindo este link:
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