Foram difíceis os primeiros dias longe daquele lugar onde eu me iniciara nos prazeres do sexo. Meus pais eram muito rígidos quanto às minhas saídas e companhias. De modo que nenhuma oportunidade aparecia para apaziguar meu fogo no rabo. Por isso eu contava os dias que faltavam para as férias de fim de ano. Sim, havia também as férias de julho, mas, como estas coincidiam com as férias laborais de meu pai, a programação era familiar.
Mas, enfim, o ano escolar terminou.
E lá estava eu, com Dilo, na “casa” (vocês lembram?). Segundo ele, nossos antigos parceiros estavam todos viajando. Assim como eu, ele sentia falta de todos.
— Sabe o seu Miguel, aquele da farmácia? — disse ele. — Ele andou me passando uma cantada.
— E então?
— Ah, eu acho ele muito velho e antipático.
Em seguida:
— Era legal quando a gente ficava todo mundo pelado, né?
Dizendo isso, ele tirou o calção; fiz o mesmo.
— O teu pau nunca fica duro? — disse ele, que exibia o pinto bem durinho, como sempre, com a novidade dos pelinhos no púbis.
Era verdade. E aquilo nunca me preocupara.
— Deixa eu chupar pra ver se endurece — propôs.
Deitei-me. E senti pela primeira o calor de uma boca em meu sexo. Era muito bom. Ele chupava fazendo movimentos de sucção que causavam arrepios. Aos poucos, meu bilau, sempre encolhido, foi adquirindo rigidez e alcançando um tamanho que eu não imaginava. Estava mais comprido do que o de Dilo, que já apresentava um incipiente bigode.
— É gostoso? — perguntou.
— Nossa! — exclamei. — Muito gostoso.
— Chupa o meu?
Após ter chupado o pau de Joca um ano antes, estranhei a diferença de tamanho. Mas logo aprendi que eles tinham algo em comum.
— Que gostoso... que gostoso... — dizia ele.
Gemendo, ele despejou seu esperma em minha boca, iniciando uma semana de boquetes recíprocos. Chegávamos, ficávamos nus, os dois paus já estavam duros. Aos poucos, fui aprendendo a engolir o esperma sem tirar o pau da boca. Mas eu queria algo mais.
Aconteceu então que, domingo, na igreja, percebi que o seu Miguel, a meu lado, encostava muito em mim. Ao mesmo tempo, ele transpirava abundantemente e parecia ter dificuldade para respirar.
— Tá quente hoje, né? — disse ele. E, ao final do culto: — Lá em casa tem piscina, não quer ir se refrescar lá?
Vovó não se opôs. Levando o calção de banho, bati palmas no portão da casa, nos fundos da farmácia. Molhado, uma toalha amarrada na cintura, ele veio abrir.
— Onde visto o calção? — perguntei ao lado da piscina.
— Aqui mesmo — disse ele. — Ou você tem vergonha?
Tirei a roupa (estava de camiseta e bermuda).
Quando ia vestir o calção:
— Por que não faz como eu? Eu sempre nado pelado.
Dizendo isso, ele se livrou da toalha, exibindo uma bela pica dura e branquinha, com a glande avermelhada totalmente exposta. Acima, o púbis depilado, contrastando com os pelos do restante do corpo. Como, desde o início não tive dúvidas quanto às suas intenções, fiquei num estado de alegre ansiedade.
Assim nus, passamos alguns minutos brincando na água, até que, em determinado momento, em pé na parte rasa da piscina, ele me encoxou.
Nem um pouco surpreso com sua atitude, aguardei seu próximo passo; que foi pegar no meu bilau, que estava durinho, depois bolinar minhas nádegas.
— Vamos lá pra dentro? — convidou.
Eu ignorava o que ele sabia a meu respeito. Por isso decidi não ir com sede ao pote. Fingindo hesitação, deitei na cama, onde seus olhos percorriam meu corpo; os meus se fixavam em seu pau.
Então, subindo na cama, ele pegou minha mão e a colocou em seu pau, que eu segurei e apertei, enquanto ele acariciava meu saquinho.
— Posso encostar na bundinha? — disse ele.
Mole, molenga, deixei que ele me virasse de bruços, as pernas abertas, bunda bem empinada. Duro, durão, seu pau roçou meu ânus.
Ai, que vontade!
Mas o pau se afastou, dando lugar à sua língua.
— Que gostoso... — murmurei.
Ele lambeu meu cuzinho, até considerá-lo suficientemente lubrificado. Só então voltou a encostar o pau, que, numa estocada vigorosa (ai!), entrou todo de uma só vez. Fazia um ano que eu não experimentava aquela sensação viciosa. O ânus dilatado, a pica indo e vindo, o macho gemendo de prazer, a ejaculação; a satisfação.
Depois, no chuveiro, ele me ensaboou e esfregou com uma esponja e me despachou para a piscina, onde logo ele veio se juntar a mim. E tudo recomeçou, as brincadeiras, os encoxamentos, as bolinações. Eu estava de pau duro; ele, não.
— Vamos tomar sol?
Deitei-me na larga esteira de vime que ele estendeu. Ele também, mas ao contrário. Então, virando-me de lado, ele se pôs a chupar meu bilau. Fiz o mesmo. A pica amolecida de seu Miguel, cresceu em minha boca.
E assim ficamos por longos minutos. Ele gozou, eu engoli. Eu prosseguiria, mas ele já estava satisfeito. Muito satisfeito.
— Hoje foi um dia de muita emoção — disse ele ao levar-me ao portão.
Aquela noite, entre sonhos confusos, senti um prazer diferente. Despertei. Eu havia ejaculado.
****
Após a primeira ejaculação, chamada polução noturna, Dilo me mostrou o outro lado da moeda. Um dia ele chupou meu pau, até eu gozar; outro dia, ele me pediu, eu o enrabei. Assim conheci o prazer que eu proporcionava aos machos. E que eu proporcionei novamente a seu Miguel dias depois.
— Bom dia, seu Miguel, tem remédio pra dor de cabeça? É pra vovó.
— Também estou com dor na cabeça — disse ele. — Você não teria um remédio?
Fiz caras e bocas de não haver entendido.
— É na cabeça do pau — “explicou”. — Tá doendo de tesão.
Era perto de meio-dia. Fechando a farmácia, ele me ofereceu a linda pica, que eu chupei sentado na cadeira de aplicar injeção. Em pé à minha frente, ele gemia. Conhecedor agora do prazer que eu proporcionava, eu me esmerei no boquete até ele encher minha boca de esperma.
Ao sair, encontrei Dilo.
— Vamos lá no Mário? — convidou ele. — Eles já voltaram de viagem.
Era hora do almoço. Alegando estar sem fome, falei pra vovó que comeria mais tarde. E, lépido e contente, fui com Dilo encontrar o trio que nos aguardava.
Todos nus, Dilo logo segurou a enorme pica de Mário, que o levou para o quarto. Então, enquanto, de quatro no piso da sala, eu dava o cu para o Joca, Paulão, à minha frente, me deu o pau para chupar.
Foi uma loucura! Uma pica no cu, outra na boca, comecei a ejacular em curtos fluxos intermitentes. Foram gozos deliciosos, que se repetiriam no dia seguinte, com os mesmos personagens.
Paulão só queria um boquete. Mas eu neguei.
— Ou você me come, ou eu nunca mais chupo — chantageei.
Ele acabou por concordar. Então, recebendo a pica dele em meu cuzinho, comecei a chupar a de Joca. Não demorou, gozei deliciosamente.
Eles, também.
— Então — disse Joca a Paulão —, gostou de comer um cuzinho?
— É muito bom! — exclamou.
Eu não cabia em mim de contentamento. Indo com os dois para o chuveiro, brinquei as duas picas, chupando ora uma, ora outra.
À noite, conheci mais uma.
Era uma época e um lugar em que não havia o medo de andar nas ruas após o anoitecer. Por isso eu estava sentado com Dilo num banquinho de madeira onde a rua terminava, dando início à orla da mata. Comentávamos nossas preferências e aventuras.
— Não dói quando o Mário te come com aquela pica enorme? — perguntei.
— Dói, mas é bom — respondeu.
Então um vulto se aproximou, que só reconheci quando estava bem perto. Era Arlindo, um rapaz muito bonito que eu via poucas vezes, pois era do tipo caseiro. Gostava de ficar em casa lendo os livros que pegava emprestados da biblioteca da escola.
— A tua mãe tá te chamando — disse ele.
O recado era para Dilo, que saiu apressado, enquanto Arlindo tomava seu lugar. Como disse acima, era um “banquinho”. De modo que ficávamos bem juntinhos.
Reclamando da mesmice daquele lugar pequeno, ele perguntou como era a vida na minha cidade de origem. Respondendo que eu gostava dali, pois era onde eu tinha mais liberdade, pus a mão em sua coxa esquerda. Em estado inicial de repouso, o pênis virgem começou a reagir, formando um volume que passei a estimular com leves apertões.
E o silêncio imperou. Antes conversador, Arlindo agora emitia apenas fluxos de respiração irregular que demonstravam seu estado de surpresa pela situação. Surpresa e nervosismo.
Então fui mais longe.
Deslizando a mão pelo elástico de seu calção, fui manuseando, apertando, acariciando a pica, que havia atingido o ápice de endurecimento. Adorei fazer aquilo. Mas eu queria mais.
— Deixa eu chupar? — pedi.
Quem nunca desejou um boquete? Até mesmo um leitor solitário como Arlindo fantasiava com aquilo. Mas ele não soube responder.
Então eu lhe disse que ficasse em pé à minha frente e baixasse o calção.
Meio relutante, ele fez o que pedi. E emitiu um profundo suspiro ao sentir o calor macio de minha boca envolver seu pau. Chupando com delicadeza, não demorei a receber na boca os jorros de seu orgasmo.
— Gostou? — perguntei.
— Eu nunca.... — mas se interrompeu, como se sentisse vergonha de confessar que não tinha nenhuma experiência sexual.
— Bom, tenho que ir.
E lá ficou ele, entregue às suas reflexões, que o levaram a me chamar quando eu passava diante de sua casa, no dia seguinte.
Entrei.
— Meu pessoal viajou — disse ele —, mas eu preferi ficar.
E, como se eu tivesse perguntado:
— Não adivinha por quê?
Recendendo a xampu e sabonete, ele me abraçou com nervosismo. E eu senti sua ereção através do short, única roupa que ele vestia.
— Se eu pedir uma coisa... — disse ele.
— Sim, sim, Arlindo.
— É que ontem — começou ele, falando lentamente —, foi a primeira vez que.... E hoje eu queria....
No quarto, fiquei nu. Ele, também. Era lindo o Arlindo.
E que pica bonita!
Deitando-me na cama, senti seu corpo sobre o meu, seu abraço à altura de meu pescoço, e a dureza entre minhas coxas. Levei a mão, orientei. Ele impulsionou a pica, que foi entrando deliciosamente em meu cuzinho acolhedor. “Ai, como é bom...”, dizia ele, mordiscando minha orelha. “Ai, como é bom.” Eu ronronava de bem-estar.
Movimentando a pica, Arlindo usufruiu pela primeira vez as sensações que somente um cuzinho proporciona. Quando seu gozo veio, acompanhado de um gemido rouco, ele deixou a pica ainda algum tempo dentro de mim, depois retirando-a com um profundo suspiro.
— Que pena que só agora descobri você — disse ele.
O restante daquelas férias, afastando-me dos demais, eu me revezei entre Arlindo e seu Miguel, as duas picas mais bonitas que eu conhecia.
Quando chegou, finalmente, o dia de ir embora, consolei Arlindo contando-lhe que poderia desafogar seu tesão com Dilo……………………………………………………………………………
Este relato foi revisado por L. Nobling. Conheça seus livros, seguindo este link: https://agbook.com.br/books/search?what=L.+Nobling&sort=&commit=BUSCA